A Mágica da Arrumação - Resenha crítica - Marie Kondo
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A Mágica da Arrumação - resenha crítica

A Mágica da Arrumação Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Produtividade & Gestão do Tempo

Este microbook é uma resenha crítica da obra: A Mágica da Arrumação - A Arte Japonesa de Colocar Ordem na Sua Casa e na Sua Vida

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 9788543102092

Editora: Editora Sextante

Resenha crítica

Organizada desde pequena

Enquanto as outras crianças corriam pela escola ou na rua, a brincadeira favorita de Marie Kondo desde os 5 anos era arrumar. Livros na estante, roupas no seu quarto, os cômodos da casa. Quase uma obsessão, que a levou a começar a levar a sério o tema a partir de seus 15 anos, o que a faz ter dedicado mais de 80% da vida ao assunto, de forma mais séria do que se pode imaginar. KonMari é seu apelido e também o nome para o método criado por essa japonesa de 32 anos, que já fez seus clientes se desfazerem de mais de 1 milhão de itens desnecessários, que não os dava alegria, em tantos anos de consultorias e palestras ao redor do mundo. Seu método é baseado em descartar e organizar tudo de uma só vez, sem adiar o trabalho ou fragmentar em vários dias de uma semana, como é costume de todos nós ao realizarmos aquela organização tão necessária na tentativa de encontrar algum objeto perdido, por exemplo. Afinal, para Marie Kondo, arrumar é transformador. Não só do cômodo ou do móvel envolvido, mas da vida de quem se dedica a se organizar mais, pois é a partir dessa atitude que os sonhos se clareiam melhor na vida de quem estava na bagunça.

Quem nunca aprendeu a organizar não tem como fazê-lo

Um dos principais fatores que levam as pessoas a terem os cômodos e a vida desorganizada é a falta de mudança de atitudes e aprendizado do tema. Apenas 0,5% das pessoas estudou formalmente o que é e como deve ser feita uma organização adequada. Ainda assim, há quem imagine que sem uma mudança de atitudes é possível se reinventar e deixar a bagunça de lado. Ledo engano. Uma reeducação nesse sentido é necessária para a mudança por completo.

Arrume direito e de uma só vez

Marie Kondo é a filha do meio de três irmãos e desde nova ouviu falar em arrumar a casa por partes, o que sempre a intrigou. Desde criança lia revistas para donas de casa, de decoração e outras com o tema organização sendo destrinchado. Ao longo dos anos de consultoria, chegou à conclusão que arrumar por partes leva ao que ela chama de efeito rebote: a bagunça volta com força total em pouco tempo, apenas dá a impressão de ter sumido, especialmente quando as pessoas só guardam os objetos, mas imaginam que está tudo arrumado. Portanto, arrume tudo de uma só vez e não precisará ficar reorganizando a casa diversas vezes.

Arrume um pouco a cada dia e acabará fazendo isso para sempre

O primeiro passo para se render a uma arrumação completa é mudar a forma de pensarmos. É importantíssimo, primeiramente, descartar coisas. Tudo o que é desnecessário e só ocupa espaço deve ir embora. Marie Kondo tomou essa atitude pela primeira vez ainda no Ensino Fundamental e notou que deu outra cara para seu quarto. Quando mudamos nossa maneira de pensar, isso se reflete em nossas emoções. E isso não é diferente quando falamos de organização: ao vermos um cômodo completamente organizado, tendemos a ficar mais felizes do que na bagunça. Tudo isso precisa de uma atitude crucial, que é a de optar pela arrumação por completa, de uma só vez. Caso contrário, a frustração será grande quando o efeito rebote aparecer e obrigar ao retrabalho, nos deixando infelizes.

Busque a perfeição, sim!

Uma das principais causas para o efeito rebote é a de que, ao organizarmos um cômodo ou a casa por partes, não damos conta de acompanhar nosso ritmo de compras moderno. Com isso, o descarte acaba não sendo o suficiente para desocupar espaço de tantas compras que fazemos. Por mais utópico que pareça, ao falarmos de organização, a busca pela perfeição e melhor organização nos mínimos detalhes é sim necessária.

Assim que começar, sua vida vai mudar

Quando começamos a nos organizar, vemos uma nítida mudança de atitude dentro de nós. Um local organizado acalma nossa mente. Portanto, descubra o que te incomoda e analise o que você sente ao ver um local organizado e outro sem arrumação. Evite arrumar sob pressão: em suas consultorias, Marie Kondo notou que há muitas pessoas que buscam a arrumação de seus locais preferidos às vésperas de grandes provas ou decisões. Mas a organização deve ser uma ferramenta para melhorar sua vida, não um objetivo final em si mesma.

Especialistas em arrumação são acumuladores

Note o quanto aqueles que dizem arrumar e reorganizar seus cômodos são acumuladores de objetos, por vezes desnecessários. Não adianta organizar sem descartar. Quando isso acontece, não estamos arrumando nada, apenas guardando aquilo que já não nos tem serventia e nos iludindo que ali existe algum tipo de organização.

Um dos erros mais graves na arrumação é se organizar por localização. Marie Kondo percebeu isso quando se impôs a missão de arrumar um cômodo de sua casa por dia, ainda no Ensino Médio. As pessoas não guardam as coisas organizadamente em um único local, por isso a separação por categorias sempre vai se mostrar mais eficaz do que a divisão por locais. Além disso, é importante nunca mudar o método de acordo com sua personalidade, pois bagunça é bagunça em todo lugar, sem variar de pessoa para pessoa. Afinal, as ações causam desarrumação, não a personalidade. Os grupos de bagunceiros são três: os “não consigo jogar fora”, os “não consigo colocar de volta no lugar” e os que combinam ambas as características. 90% das pessoas se encontram na mistura dos grupos. Portanto, o início de toda tarefa de organização deve se dar pelo descarte do que não é mais necessário por ali.

Faça da organização um acontecimento especial

Quanto mais rápida for uma organização, feito uma maratona, mais felizes ficaremos e menor será o cansaço por essa tarefa tão importante. Toda arrumação deve ser vista como um momento especial, o que vai fazer dessa tarefa algo divertido para quem se incumbir dela. Toda organização será um fracasso se não enxergarmos ali uma oportunidade de sermos felizes. E não existe nada como “Sou assim mesmo, bagunceiro”. É possível acabar com toda bagunça, feita por qualquer um.

Em primeiro lugar, descarte

A primeira e necessária etapa para começar uma completa organização é o descarte de tudo aquilo que não for mais necessário para aquele local. Itens não utilizados, danificados, sem serventia: tudo deve ir embora. Visualize o objetivo que você almeja, como aquele quarto completamente limpo e com um novo visual. Só assim será possível começar bem sem desistir da meta.

Comece descartando e faça tudo de uma só vez

Não adianta começar o descarte com pena ou dividindo-o em várias etapas: é dar chance para o efeito rebote. Começar o descarte é definir um novo estilo de vida, tendo apenas o que é necessário. A organização basicamente é composta de duas etapas: descartar e guardar. Mas não adianta começar a guardar objetos sem antes descartar tudo aquilo que for desnecessário.

Como escolher: isto deixa você feliz?

O descarte não pode ser o foco, pois ele é sempre da organização. Guarde tudo aquilo que lhe traz alegria. O que deixou de ser útil, o que não tem conserto ou está desatualizado deve ir embora. Evite sempre começar o descarte por meio de itens de recordação ou que tenham valor sentimental, pois eles sempre vão nos chantagear emocionalmente, dificultando seu descarte, ainda que não sejam mais úteis. Nunca se deixe cair nos lugares-comuns “é desperdício” ou “posso precisar”. Mantenha o que é necessário, pois desperdício é manter objetos dos quais não se usa.

Organizar é uma forma de autodiálogo

Organizar é como entrar em transe. Marie Kondo compara essa tarefa com os momentos em que vamos a uma cachoeira e ficamos parados, apenas ouvindo o som da água. Isso traz paz, não é? Pois a arrumação pode ter o mesmo papel quando reconhecemos nela uma importância de quem põe em ordem muito mais do que nossos cômodos, mas nossas vidas. É conversar com nosso interior e ver o que, de fato, interessa e merece ser levado adiante.

Ordem correta de arrumação

Para se ter sucesso na organização, Marie Kondo recomenda seguir esta ordem: roupas, livros, papelada, itens variados, itens de apego emocional. Ela chegou a essa conclusão depois de tantos anos de consultorias, após perceber que os objetos de apego emocional devem sempre ser os últimos devido àsua apelação óbvia por nosso íntimo. Roupas e livros encabeçam a lista pelo fato de serem mais numerosos. O restante das coisas vai ter boa parcela indo para o descarte, mesmo que a princípio não demos atenção à falta de necessidade em manter certos itens guardados.

Como arrumar suas roupas

As roupas também necessitam de uma ordem correta para arrumação. No caso, deve-se arrumar blusas, partes de baixo, roupas de pendurar, meias, roupas íntimas, bolsas, acessórios, roupas para ocasiões específicas e por último os sapatos. Espalhe todas as roupas no chão e no mesmo lugar. Deve-se conferir se todas as roupas estão ali, pois nenhuma delas deve ser deixada para trás. Marie Kondo diz que quando um de seus clientes esquece uma roupa para trás, é como se isso fosse um descarte natural, pois ele lembraria caso aquela roupa fosse de fato importante e o fizesse feliz. Depois de espalhadas, veja se as roupas lhe trazem alegria, começando pelas roupas da próxima estação. É isso: as boas lembranças e recordações, o conforto e o bem-estar em usar determinada vestimenta são os critérios para saber se as peças serão descartadas ou não. Nunca pense que uma roupa que não lhe causa alegria por estar velha, por exemplo, deve ser guardada para usar em casa. Nossos momentos em casa são preciosos e não podemos desperdiçá-los usando roupas das quais tivemos pena de descartar. Além disso, usar roupas velhas em nossos aposentos traz um impacto ruim para a auto-imagem. O normal é que, após o descarte, fiquemos com 1/4 a 1/3 de nosso estoque de roupas. Esse foi o primeiro passo.

Camisas

Descartadas as roupas que não nos fazem felizes, precisamos imaginar o fundo da gaveta ao fim do trabalho completamente limpo e preparado para arrumarmos as roupas na vertical e não na horizontal. A forma correta de arrumar as roupas não é quadrada como nas lojas, pois aquilo só serve para a demonstração temporária aos clientes. Por incrível que pareça, quanto mais dobras melhor: não são as dobras que amassam as roupas, senão a pressão acumulada nelas. As camisas devem ser dobradas com os dois lados para dentro no sentido de comprimento. Dobre as mangas. Em seguida, dobre o retângulo ao meio, juntando uma ponta a outra e então dobre ao meio novamente. Tudo isso vai deixar a camisa de uma forma que ela possa ficar em pé na gaveta, o chamado ponto ideal e secreto que faz da sua gaveta algo organizado.

Organizando peças

Coloque em cabides apenas as roupas que possam ficar felizes dessa forma, como aquelas de tecido fino. Pendure peças pesadas do lado esquerdo e as mais leves do lado direito, pois assim há mais bem-estar no visual de seu guarda-roupas, com elas apontando uma seta para a direita. Com isso, não vai demorar mais do que 10 minutos para encontrar a peça procurada.

Meias

Quem nos carrega pelos pés todos os dias deve ser tratado com respeito. Não as dobre em formato de bolotas, pois isso é o primeiro passo para perdê-las no meio do caminho, algo tão comum na vida de quem é desorganizado.

Roupas fora de estação

Para elas, crie categorias simples na gaveta como “roupas de algodão”, colocando o material como critério para melhor organização: assim ficará mais fácil na hora em que elas forem requisitadas no momento adequado.

Como guardar livros

Tal qual as roupas, os livros devem ser todos colocados no chão e separados pelas seguintes categorias: geral, prática, visual, revistas. O descarte dos livros desnecessários é o primeiro passo, como são em todas as etapas de uma organização. Não se pode pensar em um possível interesse pela leitura dos livros desnecessários, uma mania comum entre leitores que acumulam livros inúteis. Marie Kondo conta que copiou alguns trechos inspiradores de seus livros do hall da fama, que é a lista daqueles difíceis de descartar. Com isso, ela diminuiu para no máximo 30 volumes em casa, quando antes tinha mais de 100. Tal estratégia pode ser usada por todos aqueles com dificuldades grandes para descartar os livros do qual têm maior apego, mas sabem que se tornaram obsoletos, desnecessários e com um descarte inadiável.

Itens diversos

Os outros objetos devem ser guardados porque se gosta deles e não simplesmente “porque sim”, uma das principais causas para a acumulação desnecessária. A melhor ordem de arrumação é: CDs/DVDs, produtos de beleza e de pele, maquiagem, acessórios, documentos, eletroeletrônicos, utilidades, provisões, utensílios de cozinha, outros. Os hobbies são uma categoria à parte para se arrumar no final. Dinheiro deve sempre ficar na carteira, pois criar cofrinhos e outros tipos de locais especiais só fazem acumular mais objetos e gerar mais bagunça, bem como caixas e fios, que devem ser descartadas o mais brevemente possível.

Escolha um lugar para cada coisa

Todo objeto em sua casa deve ter um lugar específico, um lugar seu. Eles devem ser tratados bem, da mesma forma como tratamos as pessoas. Marie Kondo agradece a cada objeto que esteve com ela durante um dia de trabalho ao chegar em casa. Ela não os espalha sem organização, pois esse é o primeiro passo para o efeito rebote, bagunça total. Tudo deve ter um local apropriado. A arrumação deve ser sempre vertical, pois isso não se pode empilhar objetos. Desembrulhar etiquetas de roupas novas na hora, manter banheiro e cozinhas livres, esvaziar a bolsa todos os dias, enfeitar armário com objetos favoritos são algumas das chaves para a manutenção de uma boa organização. Valorize o que se tem e evite compras sem propósito. Isso vai evitar o excesso de informação visual e evita que se caia na armadilha da bagunça por meio da acumulação.

A mágica da organização transforma sua vida

Depois de percorrer todos esses passos e ter a casa arrumada, a mágica da organização surge quando descobrimos o que realmente queremos fazer da vida. Passamos a ver campos da casa antes ignorados por nós e temos em mente mais sonhos e objetivos que eram atrapalhados pela bagunça, que causa desorganização mental também. O efeito mágico da organização transforma a vida radicalmente. Muitos dos clientes de Marie Kondo relatam que passaram a ver a vida com mais clareza e puderam seguir em frente depois de aderir ao método KonMari. O apego ao passado causa medo do futuro, por isso é importante desapegar e descartar o que não precisamos mais. Desapegar é mais importante do que acrescentar. Todos esses conceitos, boa parte deles fortemente influenciados pelo feng shui, fazem da organização muito mais do que uma loucura aparente. Seus objetos querem ajudar você e seu espaço afeta seu corpo. Nada melhor do que uma vida em ordem. E isso começa pelo lugar que ocupamos diariamente.

Notas finais

Não é à toa que Marie Kondo é a maior especialista em organização da atualidade. Seus métodos simples e a maneira como enxerga a arrumação para além de uma tarefa enfadonha, fazem do KonMari a melhor maneira de se limpar e colocar em ordem os cômodos de nossas casas. Pois ela não trata o consumo ou os objetos de nossas casas como meros acessórios, mas como parte de nossa felicidade: se não nos faz feliz, que seja descartado. Seus ensinamentos sobre como manter conosco apenas o que nos agrega boas energias, as boas formas de guardar aquilo que carrega nossas histórias e a simplicidade com que trata um tema tão importante quanto é a organização são a prova de que não há método melhor para arrumar os cômodos. E, consequentemente, organizar nossa vida, limpando os caminhos para os sonhos futuros sem medo de se apegar ao passado e àquilo que já não é mais necessário.

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Quem escreveu o livro?

Marie Kondo é um consultora, autora e organizadora japonêsa. Ela escreveu quatro livros sobre organização, que coletivamente venderam milhões de cópias e foram traduzidas do japonês para diversos idiomas, incluindo corean... (Leia mais)

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