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Este microbook é uma resenha crítica da obra: 23 things they don’t tell you about capitalism
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 9788531612206
Editora: Cultrix
Não existe sequer um mercado, ao redor do mundo, que seja realmente livre. Todos possuem limites e regras que coíbem a livre escolha. O mercado dá a impressão de ser livre porque somos condicionados a concordar com suas restrições e, assim, não as percebemos.
A definição de liberdade não é objetivamente possível. Trata-se, na realidade, de um assunto político. Os economistas que alegam defender o livre mercado das interferências estatais mentem escabrosamente.
O poder governamental está sempre imiscuído no mercado e os ditos defensores do livre mercado também têm suas próprias motivações políticas. Para entender o capitalismo, o primeiro passo consiste em perceber que “livre mercado” é nada mais do que um mito.
Os acionistas, embora sejam os donos das organizações, tendem à instabilidade e, dentre os stakeholders, são os que menos se preocupam com o futuro da empresa. Consequentemente, os acionistas, sobretudo os menores, priorizam estratégias que maximizem a lucratividade a curto prazo.
Tais medidas enfraquecem as táticas a longo prazo da organização, reduzindo o montante acumulado de lucros que podem ser empregados como reinvestimento. Uma gestão voltada aos acionistas, geralmente, faz com que a empresa perca a sua capacidade de crescimento.
A diferença salarial entre as nações ricas e pobres não é causada pelo nível de produtividade, mas pelo controle imigratório. Se não fosse por isso, a maioria dos assalariados nos países mais ricos seria substituída pelos seus pares dos países periféricos.
Dito de outra forma, são as decisões políticas que definem os níveis salariais dos trabalhadores. Para que a sociedade seja justa é preciso rejeitarmos o mito segundo o qual os cidadãos são pagos segundo algum pretenso valor individual.
Devemos nos lembrar de que tudo o que temos em nossas vidas não é, pura e simplesmente, resultado direto de nossos esforços: a sociedade a que pertencemos é o verdadeiro fator determinante para isso.
Ao refletirmos sobre as mudanças, tendemos a encarar as recentes como se fossem as mais transformadoras e revolucionarias. Tal atitude, na maioria das vezes, não está em acordo com os fatos.
Os recentes avanços tecnológicos na área de telecomunicações não são tão impactantes e revolucionários quanto aqueles que tiveram lugar no último quartel do século XIX, sobretudo a telegrafia com fio.
Sob a perspectiva das consequentes alterações sociais e econômicas, o advento da internet não teve a mesma relevância que a invenção de certos eletrodomésticos, como a máquina de lavar.
Tais aparelhos foram decisivos para diminuir a quantidade necessária de trabalho para a realização de tarefas domésticas, possibilitando que as mulheres entrassem no mercado, oferecendo sua mão de obra.
Ao analisar o passado, não podemos, de modo algum, ser anacrônicos, desvalorizando o velho e supervalorizando o novo, pois isso nos faz tomar decisões erradas acerca da política econômica, das políticas empresariais e de nossas carreiras.
O interesse próprio é um elemento poderoso em quase todos os homens. Todavia, não é o único impulso humano. Frequentemente, não é, sequer, o principal fator de incentivo.
De fato, se o mundo fosse cheio de seres egoístas, tal como encontramos nos livros de economia, ele seria paralisado, pois, dedicaríamos grande parte do tempo a trapacear, a tentar prender os trapaceiros e a punir aqueles que fossem capturados.
Nosso mundo é do jeito que é apenas porque os indivíduos não são tão egoístas quanto a economia de mercado pensa que eles sejam.
Precisamos sistematizar um sistema econômico que, embora reconheça que os indivíduos são, na maioria das vezes, egoístas, estimule outras motivações humanas e desenvolva o melhor das pessoas.
Provavelmente, se pressupomos o pior em relação a todos, receberemos somente o que há de pior nas pessoas.
A despeito do fato de que a inflação foi subjugada, a economia global se tornou mais instável.
As declarações entusiasmadas a respeito de nosso sucesso no controle dos preços negligenciaram a profunda instabilidade apresentada pelas economias mundiais nos últimos trinta anos.
Inúmeras crises financeiras, como a destruidora crise de 2008, levou multidões ao desemprego, falência e a insuportáveis endividamentos pessoais.
Ao focalizarmos apenas o controle inflacionário, nossa atenção foi desviada de questões fundamentais como o crescimento econômico e o pleno emprego.
Em nome de uma suposta flexibilização na relação patrão-empregado, o emprego e a vida de muitos trabalhadores foram amplamente desestabilizados.
Os economistas afirmam que para crescer é imprescindível manter os preços estáveis, porém, as políticas de redução inflacionária produziram um crescimento pífio a partir dos anos de 1990, período no qual a inflação foi “superada”.
Diferente do que é propagado pelo senso comum, a performance dos países pobres durante os períodos nos quais o Estado dirigiu o desenvolvimento foi melhor do que a etapa subsequente de políticas econômicas voltadas ao mercado.
Grandes fracassos foram ocasionados pela intervenção do Estado, porém, os países cresciam a um ritmo mais acelerado, com melhor distribuição de renda e uma menor incidência de crises econômicas.
Não é verdade, também, que as nações mais desenvolvidas tenham alcançado a riqueza graças a políticas de “Estado mínimo”. Os registros históricos apontam para o cenário exatamente oposto.
Salvo raras exceções, os países atualmente desenvolvidos, entre os quais encontram-se Estados Unidos e Inglaterra – supostos ícones do livre mercado e do livre comércio – enriqueceram graças a combinação de subsídios, políticas protecionistas e outras medidas que, atualmente, censuram os países que as adotam.
Na realidade, as políticas “neoliberais” não tornaram nenhum país rico até hoje e dificilmente enriquecerão os países que a adotarem no futuro.
Apesar da constante “mundialização” do capital, praticamente a totalidade das empresas multinacionais permanecem sendo organizações nacionais com operações externas, em vez de empresas genuinamente internacionais.
Elas realizam, em seus países originários, grande parte das atividades principais, como a elaboração de estratégicas e a realização de pesquisas de ponta. A maioria de seus gestores também pertencem à mesma nacionalidade.
Quando fecham fábricas ou eliminam postos de trabalho, em geral, o último local em que fazem isso é em seus próprios países, devido a inúmeras motivações políticas e, sobretudo, econômicas.
Dessa forma, seus países de origem se apropriam dos benefícios de uma empresa multinacional.
Obviamente, a nacionalidade não é o único fator a determinar o comportamento dessas organizações, porém, não há base nenhuma para acreditarmos que a nacionalidade do capital não tem importância decisiva em suas decisões de negócios.
A afirmação de que estamos vivendo em uma organização social pós-industrial faz algum sentido pelo fato de que a maioria dos trabalhadores, hoje em dia, atua em escritórios e lojas e não em indústrias e fábricas. Porém, mesmo nesse cenário, o setor industrial continua sendo importante.
O fenômeno da queda da manufatura em relação à produção geral não se explica pela redução quantitativa de bens e produtos manufaturados, mas ao encolhimento de seus preços em comparação ao setor de serviços.
Os serviços apresentaram, nas últimas décadas, um crescimento acelerado em seus índices de produtividade. O principal resultado dessa nova realidade é a desindustrialização.
Contudo, a noção de que as nações em desenvolvimento devem ignorar a necessária industrialização e, assim, entrar diretamente em uma era pós-industrial, é nada mais que uma perigosa fantasia.
Os países em desenvolvimento enfrentam serias dificuldades quando tentam fomentar um aumento de produtividade. Isso faz com que a priorização do setor de serviços seja uma medida ineficaz para gerar crescimento econômico, uma vez que é muito mais complicado exportar serviços.
Ao obter receitas limitadas em suas balanças comerciais, as nações mais pobres reduzem sua capacidade de importar tecnologias avançadas. Isso significa, necessariamente, um ritmo mais lento de crescimento.
Os cidadãos americanos gozam de um controle maior sobre os serviços e os produtos que quaisquer outros povos mundo afora.
Entretanto, se consideramos a enorme desigualdade presente em seu país, essa média não é tão precisa para representar o nível de vida em comparação a outros países de “primeiro mundo”.
A profunda desigualdade é, também, um dos elementos que explicam por que os Estados Unidos possuem péssimos indicadores de saúde e elevadas estatísticas de crimes violentos.
Os mesmos valores em dólares compram mais produtos e bens duráveis nos Estados Unidos do que nos outros países desenvolvidos. Afinal, a imigração e as terríveis condições laborais de toda uma massa de imigrantes contribuem decisivamente para o barateamento dos preços por lá.
Além disso, em comparação ao cidadão europeu, o americano médio trabalha muito mais horas por dia.
Os países africanos nem sempre estiveram estagnados. Durante os anos de 1960 e 1970, nos quais todos os supostos bloqueios estruturais ao desenvolvimento já estavam presentes, eles apresentaram desempenhos satisfatórios.
Todos os chamados “impedimentos estruturais” que travam o desenvolvimento da África já existiram nos países que hoje são ricos, tais como uma cultura deficitária, um clima ruim, instituições ineficientes, ausência de saída para o mar, questões étnicas, abundância de recursos naturais etc.
Tais condições, ao que parece, só impedem o crescimento econômico das nações africanas na medida que elas não contam com a capacidade organizativa, institucional e tecnológica necessária para superar consequências adversas.
O receituário neoliberal, imposto ao conjunto dos países do continente, é o verdadeiro responsável pela paralisia econômica da África nos últimos trinta anos.
Os governos podem fazer escolhas acertadas e, até mesmo, algumas espetaculares. Se mantivermos nossas mentes abertas, enxergaremos diversos exemplos de governos que foram bem-sucedidos em suas escolhas.
O argumento segundo o qual as decisões governamentais que afetam a iniciativa privada são piores do que as tomadas pelos próprios empresários é, no mínimo, injustificável.
Dispor de informações detalhadas não é garantir de tomar decisões melhores; de fato, pode ser complicado fazer a escolha certa quando estamos muito envolvidos com a situação.
Há formas pelas quais os governos podem obter dados mais precisos e, assim, qualificar suas decisões. Além disso, escolhas que são benéficas para empresas particulares nem sempre são vantajosas para a economia de todo o país.
Consequentemente, ao selecionar vencedores contrariando as sinalizações do mercado, a performance econômica do país pode ser melhorada, principalmente se isso for realizado em íntima colaboração com a iniciativa privada.
Embora seja bastante difundida a ideia de que as políticas que favorecem a parcela mais rica da população estimulem o crescimento econômico, essas medidas têm se mostrado ineficientes ao longo dos últimos trinta anos.
Logo, a primeira sustentação desse argumento, qual seja, a noção de que oferecer um pedaço maior do bolo aos ricos tornará o bolo maior, não faz sentido.
O segundo pilar do argumento – a afirmação de que a criação de uma riqueza maior no topo da pirâmide social gotejará e cairá sobre as camadas mais pobres – tampouco se sustenta. Esse “gotejamento” acontece, porém, de modo geral, seu impacto é insignificante.
Os executivos norte-americanos são muito caros em vários sentidos. Primeiramente, são excessivamente caros quando comparados aos seus antecessores.
Os atuais CEOs norte-americanos recebem, atualmente, até dez vezes mais do que seus equivalentes dos anos de 1960, embora, naquele tempo, o sucesso das empresas era muito maior do que hoje em dia.
Eles também são muito caros em comparação a seus pares de outros países desenvolvidos, recebendo cerca de vinte vezes mais.
Além de serem tão caros, eles também são protegidos, uma vez que não há qualquer tipo de sanção por mau desempenho.
Ao contrário do que muitos argumentam, isso não é puramente definido pelas forças “impessoais” do mercado.
Os empresários americanos obtiveram tanto poder ideológico, político e econômico, que são capazes de controlar os elementos que determinam a própria remuneração.
Os cidadãos de países em desenvolvimento devem ser empreendedores ainda que somente para sobreviverem.
Para cada individuo ocioso em um país pobre, temos duas crianças a engraxar sapatos e três pessoas a vender produtos na rua.
O que causa a pobreza de uma nação não é, de modo algum, a falta de empreendedorismo, mas a falta de tecnologias desenvolvidas e organizações sociais produtivas, sobretudo, negócios modernos.
Os crescentes problemas relacionados ao microcrédito – empréstimos de pouco monta destinados a auxiliar o empreendedor a começar o próprio negócio – refletem todas as limitações inerentes ao empreendedorismo individual.
Como a nossa capacidade de compreensão é limitada, nem sempre sabemos exatamente o que estamos fazendo. A realidade é complexa e nossa habilidade de lidar com ela e intervir é bastante restrita.
Portanto, necessitamos deliberadamente reduzir nossa liberdade de decidir, com vistas a diminuir a complexidade das situações e problemas que temos pela frente.
Frequentemente, as diretrizes governamentais funcionam, sobretudo, em áreas complexas. Isso não acontece devido ao fato de o governo possuir conhecimentos superiores, mas simplesmente por causa da redução de escolhas possíveis. Isso reduz também a complexidade dos problemas, diminuindo assim as chances de que algo dê errado.
Há poucas evidências capazes de comprovar que um povo mais bem educado gera maiores níveis de prosperidade à sua nação.
A maior parte dos conhecimentos adquiridos na escola, na verdade, não apresenta relevância alguma para aumentar a produtividade, embora possibilite que os cidadãos tenham vidas mais independentes e gratificantes.
A ideia de que a irrupção do mercado do conhecimento tenha feito crescer definitivamente a importância da educação formal é enganosa.
Em primeiro lugar, o próprio conceito de “economia (ou mercado) do conhecimento” apresenta controvérsias, pois, o conhecimento sempre foi considerado a fonte principal de riqueza.
Em segundo lugar, a partir da crescente mecanização e desindustrialização, os requisitos de conhecimento podem ter diminuído na maior parte das profissões nos países desenvolvidos.
Na prática, não foi demonstrado qualquer relação entre instrução e crescimento econômico. O que importa, realmente, para determinar os níveis de prosperidade de um país não é o grau de instrução dos indivíduos e sim a capacidade do país de organizar as pessoas em projetos e empreendimentos de alta produtividade.
A despeito da importância do setor empresarial, outorgar às empresas a máxima liberdade não é bom nem para elas e, tampouco, para a economia do país.
Na verdade, nem todos os regulamentos são ruins para os ambientes de negócios. Em certas ocasiões, do ponto de vista da própria iniciativa privada, é interessante coibir a atuação de empresas, evitando que elas destruam os insumos compartilhados de que todas necessitam, como a força de trabalho ou os recursos naturais.
As regulamentações podem, inclusive, auxiliar as empresas, levando-as a realizar coisas que, embora gerem custos a curto prazo, aumentem a produtividade a longo prazo, como fornecer treinamentos aos seus colaboradores.
As economias capitalistas, em grande medida, são planejadas. Os governos dos países capitalistas também buscam planificar a economia, embora de forma limitada em comparação à centralização comunista.
A sociedade como um todo financia uma parte substancial do investimento em infraestrutura e pesquisa e desenvolvimento. Sendo assim, a maioria dos países influenciam diretamente o mercado através do planejamento das ações realizadas pelas empresas estatais.
Embora seja uma condição necessária para a consolidação da justiça social, a igualdade de oportunidades não é o suficiente.
Obviamente, os indivíduos devem ser recompensados por um bom desempenho, no entanto, trata-se de descobrir se eles estão, de fato, competindo em igualdade de condições com seus concorrentes.
Se um aluno, tendo fome, não obtém boas notas na escola, não se pode dizer que seu baixo desempenho se deve a uma incapacidade inerente.
Nesse caso, a justa concorrência só é atingida quando a criança em questão se alimenta adequadamente – tanto em casa (devido a um nível mínimo de renda familiar) quanto na escola (por meio de uma política de refeições gratuitas).
O Estado de bem-estar social, quando bem planejado, pode encorajar os cidadãos a correrem mais riscos em relação a seus empregos e serem mais abertos às mudanças.
Esse é um dos motivos pelos quais há na Europa, em comparação com os Estados Unidos, uma menor procura por proteção empresarial.
Os cidadãos europeus sabem que, ainda que as indústrias fechem por causa da concorrência externa, eles conseguirão manter o mesmo padrão de vida e receber treinamento para exercerem outra atividade profissional.
Por outro lado, os norte-americanos estão cientes de que perder o emprego geralmente implica uma significativa queda em seu padrão de vida, podendo até significar o término de sua vida produtiva.
É por isso que as nações europeias de Estado forte, como Finlândia, Noruega e Suécia, foram capazes de crescer a um ritmo mais acelerado do que os EUA, inclusive, durante o “boom” americano pós-1990.
O principal problema dos atuais mercados financeiros reside em seu excesso de eficiência.
A partir das recentes inovações, uma grande quantidade de novos instrumentos foi produzida para que o setor financeiro se tornasse capaz de gerar mais lucros a curto prazo.
Todavia, como verificado na crise de 2008, os novos ativos criaram uma maior instabilidade para a economia global.
Ao considerarem a liquidez de seus ativos, os financistas reagem velozmente à mudança, fazendo com que seja mais difícil, para as empresas dos setores produtivos, reter o capital necessário para o seu desenvolvimento a longo prazo.
Essa diferença de velocidade deve ser reduzida o quanto antes, ou seja, é necessário diminuir a eficiência do mercado financeiro.
A realização de uma boa política econômica não demanda a atuação de bons economistas. Basta observar que os burocratas que tem obtido sucesso não são economistas.
Durante os tempos das “vacas gordas”, tanto a política econômica da Coreia do Sul quanto a do Japão foi comandada por advogados. Na China e em Taiwan, ela tem sido dirigida por engenheiros.
Isso, por si só, comprova que o êxito econômico não requer profissionais bem treinados em economia – principalmente se for do tipo neoliberal.
De fato, durante os últimos trinta anos, o crescimento da influência do pensamento neoliberal resultou ineficiências atrozes: baixos índices de crescimento, crescente instabilidade econômica, aumento na desigualdade, que culminaram na desastrosa crise de 2008.
A tarefa intimidante que temos diante de nós é reconstruir completamente a economia mundial.
As coisas só não estão tão ruins quanto estiveram durante a Grande Depressão porque os governos sustentaram a demanda por meio de enormes gastos deficitários e do relaxamento da oferta de dinheiro.
Os governos também evitaram a corrida aos bancos por intermédio da expansão do seguro de depósitos e do resgate de muitas instituições financeiras. Sem essas medidas e o aumento substancial nos gastos com o bem-estar social, estaríamos atravessando uma crise econômica muito pior do que a da década de 1930.
Há pessoas que acreditam que o sistema de livre mercado atualmente dominante é basicamente confiável.
Elas pressupõem que fazer pequenos ajustes será uma solução suficiente para a nossa situação — um pouco mais de transparência aqui, um pouquinho mais de regulamentação ali e algumas pequenas restrições nos salários dos executivos acolá.
No entanto, as suposições teóricas e empíricas fundamentais por trás da economia de livre mercado são altamente questionáveis. Nenhuma outra coisa que não seja uma total reconceitualização da maneira como organizamos a nossa economia e a nossa sociedade será aceitável.
Leia também “The Industries of the Future” e conheça, por meio de uma análise das alterações econômicas e sociais que áreas como robótica e big data provocarão -as indústrias que atingirão maior proeminência nas próximas décadas!
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