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This microbook is a summary/original review based on the book: Tudo sobre Trump: como ele venceu, caiu e voltou
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Publisher: 12min
Donald Trump é o tipo de personagem que divide o mundo. Para seus apoiadores, ele é um símbolo de força, patriotismo e autenticidade — alguém que teve coragem de enfrentar a elite política e falar verdades incômodas. Para seus críticos, ele representa o populismo em estado bruto: um líder que explora medos, desafia instituições e usa o caos como ferramenta de poder.
Amado por milhões, rejeitado por milhões. Mas impossível de ignorar.
Trump não é só um político. É um fenômeno cultural, midiático e econômico. Foi empresário, celebridade, presidente — e agora, em 2025, presidente de novo. Fez história ao perder uma eleição, se manter relevante fora do cargo, e voltar mais forte, com uma base ainda mais engajada.
Neste microbook, a ideia não é te convencer a gostar ou detestar Donald Trump. É te dar o contexto. Mostrar como ele surgiu, o que ele já fez, o que ele promete fazer — e por que o nome dele continua afetando o mundo, a política, a economia… talvez até o seu dia a dia.
É um mergulho direto, claro e acessível na trajetória de um dos nomes mais influentes do nosso tempo.
Vamos nessa?
Muito antes de entrar para a política, Donald Trump já era um nome conhecido. Nascido em 1946, no bairro do Queens, em Nova York, ele cresceu numa família rica e competitiva. Seu pai, Fred Trump, era um grande incorporador imobiliário, focado em moradias populares. Mas Donald queria mais: visibilidade, luxo, prestígio.
Na juventude, estudou em escolas militares e formou-se em economia. Herdou os negócios do pai nos anos 70, mas rapidamente mudou o foco: saiu dos subúrbios e apostou em Manhattan, construindo arranha-céus, cassinos e hotéis com seu sobrenome em letras douradas. A “Trump Tower”, inaugurada em 1983, virou seu cartão de visitas — e símbolo do ego que sempre o acompanhou.
Nos anos 80 e 90, Trump virou sinônimo de riqueza e exagero. Dava entrevistas provocadoras, assinava livros de autoajuda como The Art of the Deal e aparecia em capas de revistas. Mesmo quando quebrou, fez da falência um espetáculo — renegociou dívidas, voltou aos holofotes e transformou sua imagem em ativo.
Mas foi com a TV que ele se tornou uma figura global. O reality The Apprentice, lançado em 2004, mostrava Trump como um empresário durão, julgando candidatos com a frase “You’re fired!”. A série reforçou sua imagem de líder pragmático e direto.
Essa mistura de negócios, ego e entretenimento moldou o personagem Trump. Ele não era apenas um milionário — era uma marca. E, mais do que isso, era alguém acostumado a se manter no centro das atenções. A política seria só o próximo palco.
A relação de Trump com a política não começou do nada — ela foi amadurecendo por décadas. Nos anos 80, ele já flertava com o tema em entrevistas, criticando acordos comerciais, impostos e o que chamava de “fraqueza dos Estados Unidos diante do mundo”. Mas, à época, era visto apenas como um empresário com opiniões fortes.
Nos anos 2000, chegou a considerar candidaturas pelo Partido Reformista, mas desistiu. Continuou opinando na mídia, defendendo medidas mais duras em imigração e segurança. A virada veio em 2011, quando se tornou uma das vozes mais barulhentas do movimento “birther” — que questionava a nacionalidade de Barack Obama. Foi ali que Trump começou a se conectar com uma base mais conservadora, nacionalista e frustrada com o sistema político tradicional.
Em 2015, oficializou sua candidatura à presidência pelo Partido Republicano. O anúncio, feito na Trump Tower, incluiu críticas duras à imigração ilegal, ao comércio com a China e à “corrupção em Washington”. Muitos riram. A imprensa tratou como piada. Mas, em poucos meses, Trump liderava as pesquisas.
Ele venceu as primárias derrubando nomes tradicionais do partido. E derrotou Hillary Clinton em 2016, mesmo perdendo no voto popular. Sua campanha foi baseada em três pilares: “construir o muro”, “America First” e “Make America Great Again”.
Trump não entrou na política pedindo licença. Entrou quebrando a porta. E, para milhões de americanos, isso era exatamente o que o país precisava.
Trump chegou à Casa Branca como o primeiro presidente dos EUA sem experiência política ou militar. Isso, para muitos eleitores, era uma vantagem. Ele prometia governar como um CEO, não como um político. E, em muitos sentidos, foi exatamente o que fez.
Logo nos primeiros meses, assinou ordens executivas que restringiam imigração de países muçulmanos, cortou regulamentações ambientais e começou o processo para retirar os EUA do Acordo de Paris sobre o clima. Em política externa, adotou uma postura de confronto: rompeu com acordos multilaterais, elevou tarifas contra a China e pressionou aliados da OTAN a aumentar seus gastos militares.
No campo econômico, aprovou cortes expressivos de impostos, que agradaram o mercado e grandes empresas. O desemprego caiu a níveis históricos — até a chegada da pandemia. Internamente, seu governo foi marcado por tensão constante com a imprensa, vazamentos, demissões em série e uma comunicação quase exclusiva pelo Twitter.
Trump transformou a forma como presidentes se relacionam com o público. Ele falava diretamente com seus eleitores, sem filtro, sem checagem, sem diplomacia. E isso o manteve no centro do noticiário — todos os dias.
Ao final do mandato, sua base continuava firme. Mas a pandemia de COVID-19, as crises sanitárias e as manifestações antirracismo de 2020 testaram sua gestão como nunca. Em novembro daquele ano, veio a derrota para Joe Biden.
Mas quem achou que Trump ia sair de cena… se enganou feio.
A derrota de Donald Trump para Joe Biden em 2020 não foi só eleitoral — foi simbólica. Para seus críticos, era o fim de uma era turbulenta. Para seus apoiadores, foi o início de uma narrativa de injustiça. Trump não reconheceu a derrota de imediato. Alegou fraude, iniciou batalhas judiciais e incentivou manifestações. O ponto mais crítico veio em 6 de janeiro de 2021, quando uma multidão invadiu o Capitólio durante a certificação da vitória de Biden.
O episódio virou um marco na história dos EUA. Trump foi acusado de incitar a violência e sofreu seu segundo processo de impeachment — mas, novamente, não foi condenado pelo Senado. Fora do cargo, perdeu o acesso às redes sociais, foi banido do Twitter e do Facebook, e enfrentou investigações civis e criminais.
Mesmo assim, Trump não desapareceu. Montou um escritório na Flórida, continuou fazendo comícios, lançou sua própria plataforma de mídia e seguiu como figura dominante no Partido Republicano. Nenhum outro nome conseguia mobilizar tanta gente.
Ele também percebeu algo fundamental: sua base estava mais fiel do que nunca. Mesmo sem poder formal, mantinha influência sobre candidatos, narrativas e votos em todo o país. Durante quatro anos, preparou o terreno — criticando o governo Biden, reforçando seu papel de “líder injustiçado” e afiando o discurso para uma nova campanha.
Trump não sobreviveu à derrota. Ele usou a derrota como combustível. E começou a preparar o ato dois.
Poucos acreditavam que Trump realmente voltaria à presidência. Mas em 2024, ele fez exatamente isso — venceu a eleição e reassumiu a Casa Branca em janeiro de 2025. Foi uma vitória histórica: o primeiro ex-presidente dos EUA a retornar ao cargo após ser derrotado. E ele voltou ainda mais determinado a colocar sua marca no governo.
A campanha de 2024 teve semelhanças com a de 2016: ataques à elite política, foco em imigração, economia, segurança e uma promessa central — “Restaurar a grandeza da América”. Mas também teve um tom novo: o de revanche. Trump se posicionou como alguém que foi injustiçado, silenciado pelas redes, perseguido por investigações, e que agora retornava para “consertar o que foi destruído”.
Ele venceu com apoio forte de estados-chave e com uma base eleitoral ainda mais consolidada. O Partido Republicano, em boa parte, se alinhou de volta ao seu estilo. Os primeiros meses do novo mandato já indicam um governo mais pragmático em algumas áreas — especialmente economia —, mas com a mesma postura combativa nas redes, nos discursos e nas relações internacionais.
A volta de Trump reorganizou a política americana. Líderes que o criticavam recuaram. Aliados se fortaleceram. O mundo voltou os olhos aos Estados Unidos com uma mistura de atenção e cautela.
Trump não é mais o outsider de 2016. É um ex-presidente, sobrevivente político e, agora, presidente outra vez. E isso muda tudo.
O retorno de Trump ao poder não afeta apenas os Estados Unidos — ele influencia o mundo todo. Desde sua primeira eleição em 2016, o estilo Trump atravessou fronteiras, inspirando líderes, estratégias de campanha e formas de comunicação política. Hoje, em 2025, ele continua sendo um ponto de referência (ou de oposição) em debates globais.
Na política, seu discurso nacionalista e direto fortaleceu uma tendência mundial: o surgimento de líderes “anti-establishment” que se posicionam como outsiders, mesmo já estando no poder. Em países da Europa, América Latina e Ásia, o estilo Trump — combativo, provocador e polarizador — serviu de modelo para políticos que rejeitam o consenso tradicional e apostam na divisão como estratégia.
Na comunicação, Trump consolidou o uso das redes sociais como principal canal entre governante e eleitor. Ao falar direto com a base, ignorar a imprensa tradicional e transformar o debate público em espetáculo, ele influenciou campanhas em todo o mundo — do Brasil à Hungria, da Índia às Filipinas.
Economicamente, sua volta ao protecionismo reacende tensões comerciais, especialmente com a China. Sua postura frente a temas como mudança climática, fronteiras, segurança digital e alianças militares (como a OTAN) impacta diretamente o equilíbrio global.
Trump importa porque, goste-se dele ou não, ele redesenha a forma como o poder se comunica, se organiza e se exerce. E, quando o presidente dos EUA muda o tom — o mundo escuta. E responde.
É cedo para saber exatamente como Donald Trump será lembrado pela história — mas já é possível compará-lo com outras figuras que marcaram suas épocas. O que une esses nomes não é o conteúdo das ideias, mas a forma como romperam padrões, dividiram opiniões e deixaram marcas profundas na política.
Entre os paralelos mais citados está Silvio Berlusconi, empresário e ex-primeiro-ministro da Itália. Ambos fizeram fortuna no setor privado, dominaram a TV e entraram na política com discursos de ruptura, estilo personalista e resistência a escândalos. Outro nome recorrente é o de Ronald Reagan — um ator que virou presidente nos anos 80 com uma mensagem conservadora e habilidade de comunicação direta com as massas. Reagan, no entanto, operava dentro das instituições com mais previsibilidade do que Trump.
Em outro plano, há quem compare Trump a Getúlio Vargas, pelo uso do carisma e da relação direta com o povo para centralizar poder, ou mesmo a Hugo Chávez, pela habilidade de transformar política em espetáculo e construir uma base leal que ignora a oposição tradicional.
Historiadores ainda vão debater por décadas se Trump foi uma exceção ou o início de uma nova era.
Seu legado pode ser lido como resistência ao sistema ou ataque à democracia — dependendo de quem conta a história. Mas o fato é: poucos líderes no século XXI provocaram tantas comparações, estudos e manchetes quanto ele.
Trump já entrou nos livros. A questão agora é qual capítulo vai levar o seu nome.
Entender Donald Trump exige ir além do cargo. Ele é um personagem com ambições grandes, reações imediatas e uma obsessão clara: vencer — sempre. Desde a juventude, Trump foi ensinado a não demonstrar fraqueza. Seu pai, Fred, era duro nos negócios e na criação dos filhos. Donald aprendeu cedo que sucesso não era uma opção, mas uma obrigação.
Ao longo da vida, ele cultivou uma imagem de invencibilidade. Seja nos negócios, na TV ou na política, sua prioridade sempre foi controlar a narrativa. Quando perde, transforma a perda em ataque. Quando vence, transforma a vitória em espetáculo.
Trump valoriza lealdade acima de tudo. Premia quem o defende com cargos, visibilidade e acesso. Mas também pune rapidamente quem o contraria. Para ele, política é um jogo — mas um jogo real, com consequências. E ele joga para não sair do centro.
Outro traço marcante: ele confia no instinto. Poucos presidentes governaram com tanta autonomia em relação a conselheiros técnicos. Se algo “parece certo”, ele faz. Essa intuição, somada a uma leitura afiada de público, o mantém conectado com sua base.
Trump também tem um olhar quase artístico para o conflito. Ele sabe como provocar, gerar manchete, inflamar opiniões. Não foge da polêmica — a abraça.
Por trás do terno e da gravata vermelha, está um homem movido por orgulho, estratégia e uma certeza: a de que será lembrado. Resta saber como.
Agora que está de volta ao poder, Donald Trump parece menos preocupado com reeleições e mais focado em como será lembrado. Seu segundo mandato é, ao mesmo tempo, um projeto de governo e um projeto de legado. Ele quer marcar seu nome na história como o presidente que desafiou tudo — e venceu.
Entre suas principais prioridades estão a segurança interna, o endurecimento nas políticas de imigração, o protecionismo econômico e a reconstrução da autoridade americana no mundo, sob seus próprios termos. Trump quer mostrar que sua visão de nação soberana, com fronteiras fortes e menos intervenção global, não é apenas retórica: é modelo.
Mas o que vem depois? Parte do cenário envolve sua família. Nomes como Ivanka Trump e Donald Trump Jr. já são cogitados como herdeiros políticos. Outra possibilidade é a consolidação de uma nova corrente dentro do Partido Republicano — mais nacionalista, mais populista e com DNA 100% trumpista.
Especialistas divergem sobre o desfecho. Para uns, Trump deixará uma marca permanente, seja pelo que construiu ou pelo que desafiou. Para outros, seu estilo pode ser superado pelas próprias mudanças que ele ajudou a acelerar.
O que é certo: a era Trump não termina com seu segundo mandato. Ela inaugura um capítulo novo — em que populismo, mídia, tecnologia e política se misturam de forma inédita.
E quando futuros historiadores olharem para o início do século XXI, vão encontrar nele um nome que ninguém conseguiu ignorar.
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