Vladimir Putin: vida e história - Resenha crítica - 12min Originals
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Vladimir Putin: vida e história - resenha crítica

Vladimir Putin: vida e história Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
12min Personalities

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: 12min

Resenha crítica

Você sabe quem é Vladimir Putin. Mas talvez não saiba como ele se tornou um dos homens mais poderosos — e temidos — do planeta.

Pra alguns, Putin é um mestre do xadrez geopolítico: estrategista frio, nacionalista convicto, símbolo de uma Rússia forte e soberana. Pra outros, é o autoritário que silenciou opositores, censurou a imprensa, invadiu países vizinhos e ajudou a moldar um mundo cada vez mais instável.

Hoje, enquanto a guerra na Ucrânia ainda estremece a Europa e as tensões com o Ocidente se intensificam, Putin continua no poder — mais resiliente e desafiador do que nunca. Mas quem é ele de verdade? O ex-agente da KGB com sede de glória? Um líder moldado pelo colapso soviético? Ou apenas o reflexo mais cru do jogo de poder no século XXI?

Neste microbook, você vai entender quem foi Vladimir Putin antes da fama, como ele ascendeu ao poder, o que ele já fez — e por que sua presença ainda assombra, inspira e movimenta o mundo. Sem enrolação, sem jargões. Um guia direto pra você entender o homem por trás das manchetes.

Vamos nessa?

Antes da fama: quem é Vladimir Putin?

Vladimir Vladimirovich Putin nasceu em 7 de outubro de 1952, em Leningrado — cidade que hoje se chama São Petersburgo. Ele cresceu em uma União Soviética marcada pela escassez e pelo trauma da Segunda Guerra Mundial. Seus pais eram operários comuns. A infância foi dura, vivida em um pequeno apartamento comunitário, dividido com outras famílias.

Desde cedo, Putin desenvolveu interesse por esportes, especialmente judô, o que mais tarde ele usaria como símbolo de disciplina, estratégia e domínio sobre os oponentes. Mas o que mais moldou seu caráter foi sua entrada, ainda jovem, no serviço secreto soviético — a temida KGB.

Ao se formar em Direito na Universidade Estatal de Leningrado em 1975, Putin ingressou oficialmente na KGB e atuou como espião na Alemanha Oriental. Essa fase ensinou a ele o valor da vigilância, da manipulação e da informação — elementos que ele levaria para a política anos depois.

Com o colapso da União Soviética, Putin viu o país mergulhar no caos. Mas onde muitos viam fim, ele viu uma oportunidade. Silencioso, discreto, foi subindo por cargos administrativos até se tornar conselheiro do prefeito de São Petersburgo. Era só o começo da jornada que o levaria ao topo do Kremlin.

Como Putin chegou ao poder?

A ascensão de Vladimir Putin ao poder foi rápida, estratégica — e, para muitos, inesperada.

Depois de deixar a KGB, Putin ingressou no governo local de São Petersburgo nos anos 1990, onde começou a ganhar reputação de gestor eficiente e leal. Em pouco tempo, foi chamado para Moscou por membros do círculo próximo do então presidente Boris Yeltsin. Lá, ocupou cargos cada vez mais relevantes até ser nomeado diretor do FSB — a sucessora da KGB.

Mas o grande salto veio em 1999, quando Yeltsin, já enfraquecido politicamente e envolvido em escândalos de corrupção, anunciou sua renúncia. Escolheu Putin como primeiro-ministro — e, ao sair, deixou a presidência interinamente em suas mãos. Putin logo foi eleito presidente com forte apoio popular.

O timing foi perfeito. A Rússia estava instável, economicamente abalada e humilhada por décadas de queda pós-soviética. Putin prometeu estabilidade, orgulho nacional e ordem. Sua resposta dura à crise na Chechênia e seu discurso de força ressoaram com uma população cansada de incertezas.

A mídia, controlada progressivamente por aliados do Kremlin, o retratava como o novo czar moderno: firme, pragmático, imune às fraquezas do Ocidente. Foi assim, entre bastidores, timing político e domínio da narrativa, que um ex-agente secreto virou presidente da maior nação do mundo.

O auge: o que Putin fez que mudou tudo?

Putin não apenas assumiu o comando da Rússia — ele transformou completamente o país. Seu auge como líder veio entre 2000 e 2014, quando reconstruiu a economia, consolidou poder interno e redefiniu o papel da Rússia no mundo.

Internamente, ele surfou o boom do petróleo e gás para impulsionar o crescimento econômico. Milhões saíram da pobreza. Ele pagou dívidas externas e resgatou o orgulho nacional. Mas isso teve um custo: liberdade de imprensa, oposição política e instituições democráticas foram sendo sufocadas pouco a pouco.

Externamente, Putin reposicionou a Rússia como força geopolítica. Em 2008, invadiu a Geórgia. Em 2014, anexou a Crimeia, desafiando a ordem internacional. Para muitos russos, foi uma retomada do prestígio perdido após o colapso da URSS. Para o Ocidente, uma ameaça à estabilidade global.

Durante os anos Obama, Putin se firmou como antagonista direto dos EUA. Foi acusado de intervir nas eleições americanas, apoiar regimes autoritários e minar democracias usando táticas híbridas — ciberataques, desinformação e influência econômica.

O auge de Putin não foi só sobre força: foi sobre criar uma nova forma de poder autoritário moderno, com aparência de democracia, mas controle quase total. Um modelo que inspirou líderes populistas mundo afora — e desafiou os limites da diplomacia global.

Por dentro: como Putin pensa, age e decide

Para entender Putin, é preciso olhar além dos discursos e aparições públicas. Ele é um líder que preza pela imprevisibilidade, controle e estratégia de longo prazo. Seu pensamento é moldado por três pilares: nostalgia soviética, orgulho nacionalista e desconfiança crônica do Ocidente.

Putin não age por impulso. Suas decisões são friamente calculadas. Ele observa o cenário, testa limites e avança onde vê fraqueza. É o tipo de líder que não precisa levantar a voz para impor medo. E não delega decisões importantes. Ele lê relatórios, controla detalhes e mantém um círculo de confiança muito fechado — quase sempre formado por antigos colegas da KGB ou militares.

Seu estilo mistura pragmatismo com simbolismo. Tudo em sua imagem pública — do judô ao torso nu em cavalos — é cuidadosamente pensado para transmitir força, virilidade e domínio. Ele se apresenta como o protetor da “Grande Rússia”, contra inimigos internos (oposição, imprensa, ONGs) e externos (OTAN, EUA, Europa).

Putin vê o mundo como um tabuleiro de xadrez. E para ele, a Rússia nunca deixou de ser uma superpotência — só precisava de um jogador mais duro para voltar ao jogo. Essa visão molda tudo: sua política externa agressiva, sua repressão interna e sua ambição de deixar um legado comparável ao dos grandes líderes imperiais russos.

O que Putin quer com tudo isso?

Putin não quer apenas governar a Rússia — ele quer redefinir o que a Rússia significa no mundo. Desde o início, seu objetivo foi resgatar o prestígio perdido com o colapso da União Soviética. Mas seu projeto vai além da política: é uma missão histórica, quase pessoal, de restaurar o que ele considera a grandeza russa.

Ele deseja um país soberano, forte, respeitado (ou temido) pelas potências ocidentais. E, se possível, intocável pelas regras que regem o resto do mundo. Sua atuação em guerras, sua presença em acordos estratégicos e seu domínio sobre os recursos naturais são parte disso — ferramentas para garantir que ninguém consiga ignorar a Rússia.

No plano interno, ele busca estabilidade, mesmo que à força. Acredita que democracia plena traz caos. Para Putin, um povo precisa de ordem, continuidade, identidade. Por isso, silencia vozes dissidentes, controla a mídia e prolonga seu mandato com reformas constitucionais. Para ele, o Estado vem antes do indivíduo.

Seu projeto não é só de poder — é de legado. Ele quer ser lembrado como o homem que salvou a Rússia do caos dos anos 1990, que desafiou o Ocidente e que devolveu ao país o seu orgulho. Para seus apoiadores, já conseguiu. Para seus críticos, é um império construído sobre medo e manipulação.

Por que Putin importa para o mundo hoje?

Putin não é apenas um líder nacional — é uma figura global que molda a geopolítica moderna. Suas decisões impactam mercados, alianças militares, eleições e até debates sobre liberdade de expressão e cibersegurança. Ele é o símbolo de uma nova era: o retorno do autoritarismo estratégico em um mundo multipolar.

Quando a Rússia invade a Ucrânia ou se aproxima da China, o mundo inteiro sente. Países ajustam suas políticas energéticas. A OTAN se reorganiza. O Brasil revê suas exportações. Cada movimento de Putin gera ondas — não só diplomáticas, mas econômicas e simbólicas. Ele é um lembrete constante de que a ordem liberal construída no pós-Guerra Fria é frágil.

Na cultura digital, ele também é onipresente. Meme, vilão, símbolo de “força masculina” para grupos de direita ou figura temida por ativistas de direitos humanos. Sua influência vai do TikTok às urnas, do petróleo ao Twitter. Ele inspira tanto defensores quanto imitadores — de Trump a Bolsonaro, de Orbán a líderes africanos e asiáticos.

Putin importa porque ele força o mundo a escolher lados, a rever alianças, a debater valores. E porque, gostemos ou não, ele continua no centro de decisões que mudam o curso da história. Em um tempo de incertezas, ele é a prova viva de que o século XXI ainda está sendo escrito a sangue e gás.

A visão de futuro de Putin

A visão de futuro de Putin é menos sobre inovação e mais sobre restauração. Ele não quer reinventar o mundo — quer devolvê-lo a uma ordem que julga mais legítima: uma em que grandes potências definem seus destinos sem prestar contas a ninguém. Nada de ONGs influentes, imprensa crítica, ou tribunais internacionais. Para Putin, soberania absoluta é o coração da estabilidade.

No campo tecnológico, a Rússia não lidera — mas ele compreende o valor estratégico da tecnologia. Investe em ciberataques, desinformação digital e em manter controle sobre as redes sociais dentro do país. Ao mesmo tempo, flerta com moedas digitais estatais e inteligência artificial como formas de consolidar poder interno e fugir de sanções internacionais.

Em sua cabeça, o futuro é multipolar: EUA, China, Rússia, talvez Índia e Europa — cada um cuidando da sua zona de influência, sem interferência. Um mundo “equilibrado” por forças e medos, não por acordos e ideais. Por isso, Putin se alinha com regimes autoritários, sabota democracias frágeis e enfraquece instituições multilaterais.

Sua Rússia ideal é próspera, temida, sem oposição interna e blindada contra o “caos” ocidental. Não se trata de nostalgia — é estratégia. Ele está menos interessado em seguir tendências globais do que em minar a ordem que o excluiu. E para isso, joga o jogo como poucos: no tempo dele, do jeito dele.

Onde Putin pode chegar?

Putin já chegou mais longe do que muitos imaginavam. Ex-agente da KGB, tornou-se presidente da Rússia no ano 2000 e, desde então, atravessou cinco presidentes dos EUA, crises financeiras, guerras e sanções — sempre adaptando sua imagem e seu poder. Aos 71 anos, em seu quinto mandato, ele não dá sinais claros de aposentadoria. Ao contrário: consolidou mudanças na Constituição para se manter no poder até 2036.

Mas até onde isso vai?

Uma possibilidade é que Putin consolide seu legado como o “grande restaurador” da Rússia — o líder que devolveu orgulho nacional e presença global. Se conseguir manter estabilidade interna e vitórias diplomáticas, será lembrado por muitos russos como um czar moderno.

Outra possibilidade é a implosão. Se a guerra na Ucrânia se arrastar ou se novas revoltas internas surgirem, seu sistema pode rachar. O modelo de poder altamente personalista que construiu é forte, mas também frágil — depende de sua presença contínua. Sua morte ou retirada abrupta deixaria um vácuo perigoso.

Historicamente, Putin será comparado a figuras como Napoleão, De Gaulle ou até Stalin — líderes que moldaram seus países com mão firme e visão própria, mas também deixaram cicatrizes profundas. Para o bem ou para o mal, seu nome já está gravado na história global.

E o final ainda está em aberto.

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