VEO 3: o lançamento da AI de vídeo do Google que muda tudo - Resenha crítica - 12min Originals
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VEO 3: o lançamento da AI de vídeo do Google que muda tudo - resenha crítica

VEO 3: o lançamento da AI de vídeo do Google que muda tudo Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
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Este microbook é uma resenha crítica da obra: VEO 3: o lançamento da AI de vídeo do Google que muda tudo

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: 12min

Resenha crítica

Já viu um vídeo gerado por IA e achou que era real?

E se eu te dissesse que agora é o Google que está por trás dessas imagens?

Com uma nova IA chamada Veo, a gigante das buscas entra de vez no jogo dos vídeos gerados por inteligência artificial — e não está pra brincadeira. A promessa? Criar vídeos em 1080p, com movimento fluido, coerência narrativa e até estilos cinematográficos. É o tipo de ferramenta que pode virar padrão de Hollywood ou da próxima campanha política fake.

Vamos entender o que está por trás dessa revolução (e por que você precisa prestar atenção).

O que é isso, afinal?

O Google Veo é a nova aposta da gigante da tecnologia na corrida por inteligência artificial generativa — só que, desta vez, com foco em vídeo. Apresentado oficialmente no Google I/O 2025, o Veo foi descrito como o modelo mais avançado de geração de vídeos por texto já desenvolvido até hoje. E a comparação com o ChatGPT não é à toa: enquanto modelos de linguagem criam texto a partir de comandos simples, o Veo transforma descrições em vídeos de alta qualidade.

Por exemplo, ao digitar algo como “uma tartaruga dançando break num telhado em Tóquio ao som de música eletrônica”, o modelo entrega um vídeo em 1080p com movimentos fluidos, ângulos de câmera cinematográficos e coerência entre os quadros. Isso significa que os objetos seguem uma lógica física, os cortes são suaves, e os estilos visuais podem ser personalizados com comandos — como “timelapse”, “estilo Wes Anderson” ou “filmagem documental”.

Mas a proposta vai além da brincadeira. O Google Veo foi pensado tanto para artistas quanto para profissionais. É capaz de criar trailers, simulações educacionais, conteúdos publicitários e até vídeos jornalísticos. A promessa não é apenas gerar imagem, mas contar histórias visuais — com ritmo, composição e impacto narrativo. Um novo padrão de criação está sendo definido. E não dá mais pra ignorar.

De onde veio essa história?

A história do Google Veo não começa do zero — ela é o resultado de uma longa corrida que ganhou força muito antes do boom do ChatGPT. Desde 2022, empresas como Runway, Pika Labs e Stability AI vinham apresentando modelos de vídeo baseados em IA. Eles impressionavam pelo conceito, mas entregavam resultados limitados: vídeos curtos, com baixa resolução, objetos que se deformavam e uma clara falta de lógica entre os quadros.

Em fevereiro de 2024, a OpenAI subiu o nível com o lançamento do Sora, seu próprio modelo de vídeo. O Sora surpreendeu o público por sua capacidade de gerar cenas mais realistas, com até 60 segundos de duração e boa continuidade temporal. A resposta da internet foi imediata — Sora viralizou e colocou a OpenAI mais uma vez no centro do palco da IA generativa.

O Google, até então discreto, vinha testando internamente dois modelos: o Imagen Video e o Phenaki. Ambos experimentais, mas promissores. Ao perceber a escalada dos concorrentes, a empresa decidiu unir forças e dar um salto: lançou o Veo como um modelo integrado, combinando o conhecimento técnico dos times de IA e gráficos avançados da DeepMind e do Google Research.

O anúncio no Google I/O foi estratégico: um contragolpe elegante à popularidade da OpenAI. Mas com um diferencial claro — enquanto os concorrentes estavam focados na velocidade, o Google escolheu apostar na profundidade visual e na qualidade cinematográfica.

Por que isso voltou a circular agora?

O burburinho em torno do Veo voltou com força após o anúncio oficial durante o Google I/O 2025 — evento que costuma ditar tendências globais em tecnologia. No palco, executivos do Google mostraram vídeos gerados em tempo real, compararam resultados com cenas de filmes e destacaram a sofisticação visual do modelo. O impacto foi imediato: a apresentação viralizou no X, Reddit e TikTok, reacendendo o debate sobre o futuro da produção audiovisual com IA.

Além do apelo técnico, o timing foi cirúrgico. A OpenAI havia se destacado meses antes com o Sora, e o Google precisava reagir. Mas não foi só uma disputa entre empresas: a preocupação com deepfakes e vídeos manipulados está em alta, especialmente com as eleições americanas se aproximando. Especialistas em segurança digital, jornalistas e políticos já alertam para o risco de campanhas falsas usando vídeos hiper-realistas criados por IA.

Ao mesmo tempo, criadores de conteúdo e agências estão em busca de ferramentas acessíveis e escaláveis para produção visual — e o Veo parece preencher essa lacuna com mais controle criativo.

O Google também vinha sendo criticado por estar atrás na corrida da IA. Com o Veo, conseguiu inverter a narrativa, ao menos por enquanto. E fez isso com um produto que é, ao mesmo tempo, fascinante, útil e assustador.

Quem está no centro dessa história?

Por trás do Veo, estão dois times de elite: o Google DeepMind — conhecido por pesquisas de ponta em IA — e o Google Research, responsável por avanços em visão computacional, modelagem gráfica e ética em IA. A fusão entre essas equipes mostra que o Google não está tratando o Veo como um experimento passageiro, mas como um pilar estratégico da empresa.

Do outro lado, está a OpenAI, que lançou o Sora antes e liderava momentaneamente a corrida por vídeos gerados por IA. Agora, precisa reagir à sofisticação técnica do Veo. A briga não é só por inovação, mas por talento. As duas empresas disputam engenheiros, cientistas de dados e especialistas em IA generativa como se estivessem montando seleções nacionais.

No campo de uso, os protagonistas são criadores de conteúdo, youtubers, cineastas independentes e agências de publicidade. Esses grupos serão os primeiros a adotar a ferramenta em larga escala, testando seus limites e criando novos formatos. Mas os riscos também chamam atenção: governos e órgãos reguladores começam a se preparar para o impacto de vídeos falsos, especialmente em períodos eleitorais.

O Google, ciente disso, tenta se posicionar como o player mais “ético” do mercado, prometendo filtros de segurança e marcações automáticas de conteúdo gerado por IA. Mas será que isso basta para conter o uso malicioso? A resposta ainda está em aberto.

Como isso funciona na prática?

Usar o Veo é, em tese, simples: o usuário acessa uma interface (pelo app Gemini ou plataforma Flow), digita um prompt como “uma corrida de carros numa estrada de vidro ao pôr do sol” e escolhe parâmetros como estilo visual, duração e ritmo de câmera. Em poucos segundos, o sistema gera um vídeo em 1080p com fluidez impressionante. O que parece mágica, na verdade, envolve uma combinação de modelos treinados com milhões de vídeos, simulações físicas e técnicas avançadas de interpolação temporal.

A diferença entre o Veo e os modelos anteriores é o nível de controle criativo. Você pode escolher estilos cinematográficos (como film noir ou sci-fi anos 80), movimentos de câmera (panorâmica, travelling lateral, zoom dramático) e até combinar elementos visuais com descrições narrativas (“estilo de trailer da Marvel com narração épica”).

Na prática, isso coloca nas mãos de qualquer criador — profissional ou amador — a possibilidade de produzir conteúdos antes restritos a estúdios e agências. E isso muda completamente o jogo. Vídeos educacionais, protótipos publicitários, clipes musicais, simulações científicas — tudo pode ser feito em minutos.

Mas a pergunta que ronda tudo isso é: como saber o que é real e o que foi fabricado? A ferramenta é poderosa — e como toda tecnologia disruptiva, carrega potencial criativo e destrutivo ao mesmo tempo.

A Veo é gratuita? Onde e como acessar?

Por enquanto, o Google Veo 3 não está disponível de forma irrestrita para o público geral. O acesso é controlado — e estratégico. A ferramenta faz parte da oferta premium de IA generativa da empresa, disponível nos planos Google AI Pro e Google AI Ultra, com funcionalidades e limites diferentes conforme o plano.

O Google AI Pro dá acesso básico à Veo 3, ideal para testes simples. Estudantes podem usá-lo gratuitamente até o fim de 2026, o que já estimula um novo ecossistema criativo dentro de universidades, escolas técnicas e centros de pesquisa. Já o Google AI Ultra oferece a experiência completa: vídeos com áudio nativo, maior resolução, suporte a projetos longos e integração com plataformas como Vertex AI, onde empresas podem adaptar a IA para seus próprios casos de uso.

No Brasil e em outros 70 países, os usuários desses planos podem acessar a Veo pelo aplicativo Gemini ou pela plataforma Flow. Para quem ainda não assinou, o Google oferece US$ 300 em créditos no Google Cloud, permitindo explorar o Veo sem custo inicial.

Apesar de parecer restrito, o movimento é claro: o Google quer testar o uso em camadas estratégicas antes de liberar em massa. E talvez, como fez com o Gmail e o próprio Android, use essa fase para gerar escassez, desejo e controle.

Quem se beneficia, quem perde e quem nem sabe que foi afetado?

O lançamento do Veo redefine o jogo audiovisual — e com isso, surgem ganhadores, perdedores e um enorme grupo de impactados que talvez nem percebam a mudança ainda.

Ganha, em primeiro lugar, o criador independente. Pessoas que antes dependiam de editores, câmeras caras e softwares complexos agora conseguem produzir vídeos profissionais com uma descrição de texto. Agências de publicidade, startups, designers, professores, jornalistas e plataformas educacionais também se beneficiam: o Veo reduz custo, tempo e barreiras técnicas.

Marcas que operam com agilidade já começam a testar protótipos de comerciais, trailers e vídeos de produto gerados 100% por IA — com estética digna de cinema. Para essas empresas, o diferencial não é só a economia, mas a capacidade de iterar campanhas com velocidade inédita.

Perde, no entanto, uma parcela importante do mercado audiovisual. Profissionais que trabalhavam com motion graphics simples, vídeos institucionais, animações 2D e 3D básicas podem ver a demanda por seus serviços cair. Bancos de imagem e vídeo também estão ameaçados: por que pagar por um clipe genérico se você pode gerar um do seu jeito?

Afetados sem saber?
Público geral, especialmente eleitores e crianças, que podem ser expostos a vídeos falsos hiper-realistas sem perceber. A era da confiança visual acabou. E nem todo mundo percebeu.

E o Brasil com isso?

Mesmo sem acesso aberto à Veo 3, o Brasil já está inserido nessa revolução. Os vídeos gerados pela IA do Google circulam amplamente nas redes sociais — especialmente no TikTok, no X e em grupos de WhatsApp — com legendas em português e temáticas que dialogam com o cotidiano brasileiro.

Agências de publicidade, sempre atentas às novidades, já começaram a testar o Veo para criar protótipos de campanhas, vídeos de apresentação e até roteiros animados para clientes. O apelo é claro: em vez de gastar semanas produzindo um vídeo institucional, é possível testar várias versões em horas.

No setor educacional, professores e edtechs também vislumbram potencial. Imagine explicar a colonização do Brasil com uma reencenação gerada por IA? Ou transformar problemas matemáticos em animações visuais? O Veo pode tornar o aprendizado mais envolvente — desde que chegue às mãos certas.

Mas os riscos também são altos. Com a eleição municipal de 2026 se aproximando, autoridades brasileiras já discutem a criação de regras específicas para deepfakes e vídeos sintéticos. O TSE cogita exigir marcações obrigatórias para conteúdos gerados por IA.

No fim, o Brasil não só vai consumir vídeos gerados por IA — como também produzir, espalhar e legislar sobre eles. A pergunta é: vamos liderar esse processo ou correr atrás do prejuízo?

O que pode acontecer agora?

O lançamento do Veo marca o início de uma nova era — e os próximos passos vão depender de como a sociedade, as plataformas e os governos reagem. Três caminhos parecem mais prováveis:

  • Adoção massiva: Plataformas como YouTube, Instagram e TikTok devem integrar nativamente ferramentas de vídeo por IA, como já fazem com filtros e edições automáticas. Isso pode acelerar a adoção entre criadores e transformar completamente o conteúdo online. Quem souber usar bem a ferramenta terá uma vantagem criativa e de alcance.
  • Regulação urgente: O uso político e malicioso dessas tecnologias já é uma preocupação real. Com eleições se aproximando em diversas partes do mundo, governos podem estabelecer leis mais rígidas sobre vídeos gerados por IA — incluindo exigência de marca d’água, verificação de origem e penalidades para usos enganosos.
  • Guerra de modelos: A disputa entre OpenAI, Google, Meta, Adobe e startups como Runway vai se intensificar. Cada empresa deve lançar modelos mais poderosos, com nichos específicos — como vídeos educacionais, comerciais, ou narrativas interativas. A IA de vídeo vai se fragmentar em ecossistemas, como aconteceu com os modelos de texto e imagem.

No meio disso tudo, uma questão persiste: estamos preparados para um mundo onde qualquer pessoa pode criar um vídeo convincente de qualquer coisa?
Seja para criar, se proteger ou entender, o momento de aprender a ver com mais atenção… é agora.

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