Uma Mente Curiosa - Resenha crítica - Brian Grazer
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Uma Mente Curiosa - resenha crítica

Uma Mente Curiosa Resenha crítica Inicie seu teste gratuito

Este microbook é uma resenha crítica da obra: A Curious Mind: The Secret to a Bigger Life

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978.85.68014.27.1

Editora: Citadel Grupo Editorial

Resenha crítica

Em 2015, Brian Grazer, premiado produtor de TV e cinema norte-americano, perguntou a si mesmo qual era a raiz do seu sucesso. A resposta: curiosidade!

Para compartilhar como ele moldou sua vida de formas que nunca havia imaginado, e mostrar como você também pode fazer o mesmo, convocou o jornalista Charles Fishman para o ajudar a compor “Uma Mente Curiosa”.

A seguir, você encontrará excelentes lições acerca da curiosidade. Mas, para deixá-lo, quem sabe, um pouco mais curioso, vamos apresentar 3 logo de cara! Não deixe de conferir o restante em 12 minutos!

  1. nos negócios, quem é mais curioso sempre vence;
  2. todos gostam que lhes façam perguntas e isso inclui as pessoas mais próximas a você;
  3. às vezes, você deve saber quando parar de perguntar e começar a fazer.

O presente da curiosidade

Brian Grazer acredita que a curiosidade é um dom natural que pais e professores devem encorajar nas crianças. Desde o seu primeiro emprego em Hollywood, o autor entrou em contato com qualquer pessoa que o intrigasse.

Ao longo de 35 anos, iniciou conversas de curiosidade com indivíduos de fora do seu círculo de amigos – pessoas que eram estranhas até que falasse com elas. Essa vontade de saber mais ensinou-lhe que a curiosidade é democrática por natureza.

Fazer perguntas e ouvir ativamente as pessoas equaliza ambas as partes e as une na busca por novos conhecimentos: a essência da vida não é obter as respostas, mas fazer perguntas.

Similarmente aos conceitos de “criatividade” e “inovação”, a curiosidade deve integrar nossa cultura, sistemas educacionais e locais de trabalho. Após se formar na universidade, Grazer ouviu, por acaso, uma conversa do lado de fora da janela de seu escritório.

Alguém havia acabado de deixar vago um cargo executivo na Warner Bros. E ele imediatamente se candidatou para preencher a vaga. Embora não tivesse a real noção de como seria, estava profundamente curioso.

O trabalho envolvia a entrega de documentos legais da Warner. Ele podia contar com o auxílio de uma secretária ou assistente, mas nunca fez isso, pois sempre insistiu em entregar os documentos, pessoalmente, a cada destinatário. Assim, teve a oportunidade de falar com muitas pessoas famosas e personalidades do cinema.

Conversas de curiosidade

Nosso autor estabeleceu a meta de encontrar uma nova pessoa por dia e manter uma conversa de curiosidade com cada uma. Ele se perguntava como as pessoas faziam seus trabalhos e viviam suas vidas.

Procurou, inicialmente, contatos na indústria cinematográfica e de entretenimento. Com o tempo, expandiu sua pesquisa para incluir pessoas de qualquer área de atuação.

Uma das definições possíveis para “curiosidade” é “querer saber”. Grazer usa a curiosidade como uma “ferramenta de gestão” para ser menos tímido, alimentar sua autoconfiança, lidar com a ansiedade, fugir da rotina e contar histórias.

A curiosidade pode tirá-lo de uma festa chata ou ajudar a mudar sua carreira. A curiosidade pode agir como um combustível para a criatividade e a motivação e, também, pode canalizar adequadamente sentimentos de raiva ou frustração.

Seguir sua curiosidade faz com que você seja mais corajoso. Ela traz sabor à sua vida e permite aprofundar sua inteligência, inspirando originalidade. A curiosidade é estimulante e gera histórias que levantam importantes questões.

Em seu caminho, cada um desses encontros contribuiu para a carreira do autor, mas nenhum foi tão importante quanto o seu encontro com Ron Howard. Grazer conheceu Howard – um ex-ator infantil que se tornou um grande diretor de cinema – ligando para ele e se apresentando.

Ele teve que insistir para convencer o tímido Howard a encontrá-lo. Esse chamado mudou suas vidas: tornaram-se melhores amigos e colaboradores vitalícios. Eles continuam juntos, mais de três décadas após a primeira conversa de curiosidade!

Juntos, eles fizeram “Splash – Uma Sereia em Minha Vida” e “Corretores do Amor”. A seguir, eles constituíram a Image Entertainment e fizeram “O Tiro que Não Saiu Pela Culatra”, “O Código Da Vinci”, “Frost/Nixon” e “Apollo 13 – Do Desastre ao Triunfo”.

Com o filme “Uma Mente Brilhante”, foram premiados com 4 Oscares.

Avaliando uma história

Quando Grazer avalia se uma história tem o potencial para ser um bom filme sua curiosidade levanta essas questões:

  • o que é a história? É uma comédia, uma aventura ou uma tragédia?
  • Quem conta a história? Que tom um filme deveria usar para transmiti-la?
  • Como os personagens se conectam? O que os coloca em risco?
  • Qual é o núcleo emocional da história?

Seu mais forte senso de curiosidade é o que ele chama de “curiosidade emocional”. Ao avaliar um roteiro, ele procura entender o que faz as pessoas vibrarem.

Atenção aplicada

Para que a curiosidade seja útil, você deve estar atento às respostas que as pessoas dão às suas perguntas. Desenvolva a vontade de agir sobre o que você aprende. Apenas aprender algo novo não é suficiente.

Quando as respostas às suas perguntas mostrarem novas maneiras de trabalhar, viver, aprender ou amar, aja de acordo e siga o que suas perguntas revelam.

A curiosidade impede você de se iludir. Se você for capaz de fazer perguntas difíceis e seguir as respostas, a curiosidade manterá seus pés no chão. Fazer perguntas apenas como um exercício intelectual é uma prática inútil.

Use as suas perguntas de modo concreto para buscar novos conhecimentos e práticas que possam ser aplicados em sua vida e trabalho.

A curiosidade pode sufocar o medo. Ela ajudou Grazer a superar seu medo de falar em público, pois, ele utilizou as perguntas para aumentar sua confiança: como ignorar as coisas o deixava nervoso, ele fazia perguntas até aprender o que precisava.  

Persistência e preparação

Persistência requer curiosidade, mas a curiosidade tem seus riscos. Se você não quiser sempre saber mais – saber o que acontece a seguir, saber o que pode acontecer etc – você não será uma pessoa persistente.

Quando encontrar respostas significar mais do que a passividade ou o medo do fracasso, você continuará perguntando.

Se você tiver a chance de fazer perguntas, esteja preparado. Grazer conheceu o célebre escritor de ficção científica Isaac Asimov, que criou, entre centenas de outros títulos, “Eu, Robô”.

Asimov e sua esposa, Janet, sentaram-se com o nosso autor, que aproveitou para fazer algumas perguntas preliminares. Janet levantou-se e disse a Grazer que ele era muito ignorante do trabalho de seu marido e que aquela reunião era apenas um desperdício de tempo.

O casal foi embora e, enquanto se afastavam, Grazer sabia que Janet Asimov estava certa: ele não estava preparado, não havia feito sua pesquisa. Grazer jurou para si mesmo nunca mais desperdiçar outra oportunidade.

Conexão pessoal

A curiosidade conecta você às pessoas em sua vida. Para ser verdadeiramente curiosos sobre seus entes queridos, faça perguntas autênticas e esteja sinceramente interessado nas respostas.

A curiosidade ajuda você a nutrir e a manter a intimidade. Muitas pessoas fazem a seus cônjuges ou filhos perguntas aleatórias ao final de cada dia. As respostas são elusivas ou vêm em forma de monossílabos. E por que seria diferente? Afinal, ninguém gosta de responder a perguntas artificiais.

Quando você faz ao seu companheiro ou a seus filhos perguntas sinceramente interessadas e ativamente ouve as respostas – e, depois, faz perguntas de acompanhamento que demostram que você estava prestando atenção – cria laços íntimos e fortalece a confiança.

Quando você perde a curiosidade sobre aqueles que ama ou simplesmente assume que já conhece todas as respostas que dariam, o vínculo enfraquece. Permanecer na “zona de conforto familiar” é fácil. Mas, se você fizer isso, a pessoa que conhecia, aos poucos, se tornará um estranho.

Em seguida, o tédio e a rotina passarão a dominar o seu relacionamento. É assim que muitos casais perdem, para sempre, o encanto e a magia que existia quando se conheceram.

Colaboração

A mesma dinâmica presente nas conexões pessoais acontece no ambiente de trabalho. Hierarquia não interessa a Brian Grazer e nem dizer às pessoas o que elas devem fazer. Nosso autor prefere fazer perguntas e, depois, fazer mais perguntas para determinar o que as pessoas ao seu redor consideram ser o melhor caminho a seguir.

Frequentemente, suas perguntas revelam que alguém – naquele momento – tem uma resposta adequada. Isso é conhecimento útil, à medida que significa que os responsáveis pelo conhecimento farão ainda mais perguntas. Esse hábito estimula o surgimento de tangentes inesperadas que podem levar o diálogo a novas e excitantes direções.

Fazer perguntas ensina como defender o curso de ação em que você acredita e fazer perguntas suficientes – inclusive para si mesmo – revela os pontos fortes e fracos de sua posição.

Assim, nunca solicite que as pessoas façam algo. Se você precisar de alguém para liderar, pergunte aos candidatos se eles querem assumir essa posição e se estão prontos para ela.

Para gerar uma dinâmica colaborativa, dê às pessoas uma chance de responder às suas perguntas, em vez de responder aos seus comandos. Crie uma atmosfera na qual ninguém tenha medo de fazer perguntas ou se sinta desconfortável em oferecer uma resposta sincera.

Perguntas essenciais

Há situações em que você precisa fazer perguntas essenciais a si mesmo, como “onde está o seu foco?” “Por que você se concentra nisso?” “O que o preocupa?” “Como planeja lidar com esse problema?” Preste atenção às questões que impulsionam suas ambições e emoções.

Ao compreendê-las, você reconhecerá que as perguntas que fizer sempre refletirão seus valores com mais precisão do que as afirmações que costuma fazer.

Quando faz perguntas para aqueles com quem trabalha, vive, ensina ou ama, você aprende mais e eles, por sua vez, percebem melhor quais são os seus valores, sentimentos, objetivos e preocupações.

Curiosidade e gosto

Você não pode desenvolver gosto sem curiosidade. O gosto é um ponto de vista cultivado e bem informado sobre o qual tem tanta clareza que as pessoas ao seu redor podem apenas concordar ou discordar de você.

Para ter gosto, você deve ser capaz de apontar se algo – uma música, um filme, um poema, um vestido, um vinho etc – realmente é bom ou tem algum mérito. Sua opinião deve ser compreensível para os outros, incluindo aquelas pessoas que sabem mais ou menos do que você sobre o objeto em questão.

Para aprender o suficiente sobre qualquer assunto e ser alguém informado, satisfaça a sua curiosidade. Se você assistiu apenas um filme, não pode ter uma opinião informada sobre o cinema. Portanto, mergulhe nos campos que alimentam a sua curiosidade.

Aplique sua curiosidade a todos os aspectos de uma área de interesse para que apreenda não apenas o seu conteúdo, mas também o seu contexto.

Notas finais

A maneira como Grazer encara os negócios e a vida é simplesmente maravilhosa! Trata-se de um enfoque baseado na diversão, abertura da mente e preservação do seu senso de curiosidade infantil.

Com certeza, é uma abordagem muito mais sustentável que a velha concepção, segundo a qual “a vida é dura, o trabalho é duro, devemos ser duros também”. Nunca pare de perguntar!

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