The paradox of choice - Resenha crítica - Barry Schwartz
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The paradox of choice - resenha crítica

The paradox of choice Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Estilo de vida

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-00-6244-992-4

Editora: Ecco Press

Resenha crítica

Vamos às compras

Analisar um supermercado mostra como a variedade infinita de escolhas é uma dádiva e um suplício ao mesmo tempo.

Na unidade perto da casa de Barry Schwartz, o autor encontrou 85 marcas diferentes de biscoitos, alguns com sódio, outros sem gordura e uns com caixas ligeiramente menores do que as da concorrência. 

Não é uma loja grande, mas Schwartz encontrou nada menos que 285 variedades do produto, com 21 tendo o sabor de chocolate. Passeando pelo corredor de bebidas, deu para encontrar 13 voltadas às atividades esportivas, 65 líquidos para crianças e outras 85 alternativas para adultos, além de 75 chás gelados. 

Quando chegou ao setor de lanches, encontrou 95 opções. Segundo suas anotações, um supermercado típico conta com mais de 30 mil itens, sendo que 20 mil novos produtos chegam às prateleiras anualmente, a maioria destinados ao súbito fracasso. 

Quando fazemos compras, nossas escolhas costumam levar em consideração o preço. Se fôssemos analisar apenas aspectos para aferir a qualidade, provavelmente passaríamos o dia inteiro sem escolher nada. 

Verdadeiros repositórios dos bens de consumo, supermercados são a perfeita metáfora de um tempo em que temos incontáveis opções de escolha para tudo na vida. Mas passamos horas e horas indecisos, paralisados e sem saber o que fazer. 

Escolher pode ser ótimo e terrível ao mesmo tempo. 

Novas escolhas 

A consciência humana tem como uma de suas funções básicas a capacidade de filtrar informações. Não fosse assim, seria impossível seguir a vida com tantos traumas, medos e histórias ruins com as quais cruzamos pelo caminho. Porque se tudo que está à disposição do cérebro exigisse nossa atenção continuamente, ficaríamos paralisados. 

A raça humana progrediu como sociedade com o desenvolvimento de tecnologias que reduziram o número de processos diários com os quais devíamos nos engajar, pensar e lutar para garantir a sobrevivência. Essa evolução precisa ser recordada por nós em tempos de tanta automatização. 

Nas décadas mais recentes, em meio à revolução digital, o ato de simplificar e agrupar ofertas econômicas sofreu um retrocesso. Acabamos forçados a peneirar por conta própria as inúmeras opções que recebemos por meio dos computadores e celulares. 

Muitas pessoas se sentem felizes com a farta disponibilidade de produtos para todos os segmentos da vida, mas se frustram por não saber o que escolher, com medo de errar nessa verdadeira floresta de opções. 

A assertividade ganha ainda mais importância, para não sermos seduzidos por um mundo de variedades que, em casos extremos, pode até causar ansiedade e angústia nos consumidores. 

Decidindo e escolhendo

Se escolher já é difícil, a maioria das decisões que tomamos tem múltiplas dimensões. Além disso, seu impacto não acaba ao selecionarmos o item desejado. Um apartamento, por exemplo, envolve a análise da localização, espaço, condições, segurança e aluguel. Mesmo pensando nisso tudo, há casos em que só notamos a escolha ruim depois de instalados na nova moradia. 

Mas como minimizar a possibilidade de erros? Para evitar a sedução pelo mundo de opções e ir atrás do que melhor atende seus anseios, é fundamental passar por etapas bem definidas antes da escolha. 

Primeiro, descubra qual seu objetivo ou meta a ser atingida, avaliando sua importância de forma detalhada. Assim, você descobre até que ponto vale a pena sofrer antes de cada escolha.

Então, busque as opções, avaliando a probabilidade de elas serem pertinentes para  atingir o que se quer. Faça a escolha. Depois, use as consequências para modificar os objetivos, refazendo esse passo a passo de maneira assertiva. Quando você sabe o que quer, nem com uma centena de opções lhe fará mudar de ideia ou causará indecisões. 

Vale a pena ressaltar que mesmo quando são poucas as alternativas de escolha, é possível sentir um frio na barriga pelo medo de erro. Mas se o número de opções aumenta de forma descontrolada, o esforço necessário também cresce descontroladamente. 

As escolhas e a felicidade

Passamos da metade deste microbook e chegou hora de falar de liberdade e autonomia, dois itens fundamentais para tratar de bem-estar. Por mais que diariamente busquemos alcançá-los a todo custo, nem sempre eles nos beneficiam psicologicamente. 

Isso porque ambos colocam em cada um de nós a responsabilidade pelas próprias escolhas, que nem sempre são bem-sucedidas. Quando tudo dá errado e percebemos nosso papel em uma derrocada, a infelicidade surge, em muitos casos desenvolvendo transtornos como ansiedade e estresse excessivo. 

Quando se diz que escolher é perder, não é mentira. Tanto nas questões individuais, como a comida para o almoço e os hobbies para o tempo livre, quanto em assuntos coletivos, como o voto, as consequências de escolher mal podem nos abater profundamente. 

Precisamos ter em mente que temos o direito de errar. Só assim evitamos o sofrimento quando as opções favoritas se mostram prejudiciais. Isso só é possível quando abrimos mão da variedade que parece infinita, mas que, ao mesmo tempo, nos deixa permanentemente angustiados.

Oportunidades perdidas

Segundo economistas, a qualidade de qualquer opção não pode ser avaliada de forma isolada, sem levar em conta as alternativas concorrentes. Muitas vezes, o custo da escolha nos leva a desperdiçar chances imperdíveis pelo medo de não aproveitar o que outras alternativas têm a oferecer. 

Evidentemente, não se pode deixar de fazer comparações, pesquisas e avaliações sobre o que é melhor, de acordo com metas e prioridades individuais. Mas ainda assim, é comum ver as pessoas se apegando excessivamente a esse fator, deixando a decisão para depois inadvertidamente, sem se permitir aproveitar boas opções justamente pelo medo. 

A racionalidade das ações é formada pela maturidade de entender que nunca é possível ter tudo. Ao tomarmos um caminho, deixamos de percorrer outras estradas naturalmente. 

Esse custo de oportunidade precisa ser analisado detalhadamente, permitindo uma avaliação realista de todas as implicações das escolhas. Mas quando você escolhe um lado a seguir, um caminho a tomar, sabendo que assim abrirá mão de outros mundos possíveis, a sensação de liberdade tira o peso da sobrecarga de analisar mil itens de uma só vez.

O que fazer com suas escolhas

Vivemos um tempo cheio de abundância material, em que as possibilidades humanas, econômicas, sociais e de estilo de vida são incontáveis.

Como sociedade, chegamos a um ponto sonhado por nossos ancestrais. Ao mesmo tempo, há um preço a ser pago. Nossos dispositivos tão modernos quanto os smartphones permitem economizar tempo em pesquisas, mas expõem diariamente a impossibilidade de avaliar tudo que está à disposição. 

Isso não precisa ser um problema angustiante. 

A modernidade é agridoce. Para todos os lados que olhamos, alcançamos uma superabundância de escolhas. Em compensação, produz sofrimento psicológico, especialmente quando se preocupa excessivamente com status, arrependimento, adaptações e comparações sociais. 

Para eliminar essa aflição, entenda que não é possível viver sem escolhas, ninguém consegue conviver sem a necessidade de eventuais renúncias. Decisões são irreversíveis. E quando se trata de compras, custo-benefício é um fator determinante, enquanto consumir desenfreadamente não resolve problemas práticos e psicológicos. 

Quando estiver diante de um mar de escolhas, lembre-se de remar pouco a pouco, no caminho desejado. Caso contrário, as chances de se sentir afogado por tanta água ao redor podem deixá-lo sem ar. 

Notas finais 

Uma cena comum dos tempos atuais é se deparar com centenas, talvez milhares de opções de filmes para assistir em um streaming. Depois de meia hora, percebemos que a indecisão nos impediu de escolher qual será a fonte de entretenimento da noite. Isso representa como é importante o foco para trabalhar de forma mais saudável com a enxurrada de informações que cai sobre nossas mentes todos os dias. Escolher é perder. E ter a consciência dessa derrota em cada ato foi a lição fundamental desta obra. 

Dica do 12 min

Outro bom microbook para você é O empreendedor minimalista. Nele, você aprende que seu sonho não precisa ser gigantesco para dar certo. Confira aqui, no 12 min. 

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Quem escreveu o livro?

Professor de Teoria Social e Ação Social no Swarthmore College, é autor de vários livros e artigos publicados em revistas, s... (Leia mais)

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