The Making of Donald Trump - Resenha crítica - David Cay Johnston
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The Making of Donald Trump - resenha crítica

The Making of Donald Trump Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Making of Donald Trump

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 1612196322, 978-1612196329

Editora: Lume Books

Resenha crítica

Donald Trump, não é somente um dos homens mais ricos do mundo, como se tornou, em 2017, o presidente dos Estados Unidos. Controverso, polêmico e poderoso, este homem é muito mais que manchetes de jornais, tendo um imenso sucesso em sua carreira de empreendedorismo e investimento. Conheça nesse microbook um pouco mais da história deste homem.

Interessado em política? Procurando histórias inspiradoras? Querendo saber mais sobre Donald Trump? Este microbook pode te ajudar, sendo ideal para ser lido em momentos de descontração e relaxamento.

O autor aqui é David Cay Johnston, um jornalista investigativo, escritor, especialista em economia e questões fiscais, David é o homem por trás de livros como "It's Even Worse Than You Think" e "Free Lunch", ambos best sellers. Conheça mais detalhes do que este homem tem a compartilhar contigo nos próximos 12 minutos.

A herança problemática de Donald Trump

Fred Trump, o pai de Donald Trump, era um incorporador de imóveis conhecido pela sua pão duragem. O patriarca Trump utilizava materiais baratos em suas obras para maximizar seus lucros e não se preocupava com a qualidade das construções. Polêmico como seu filho, após a Segunda Guerra Mundial, Trump foi acusado de roubar fundos do governo americano, que eram destinados a subsidiar casas para veteranos de guerra. Ele se envolveu em um escândalo e teve que depor no Congresso americano, mas o governo não fez nenhuma queixa contra ele ou abriu qualquer processo. Fred Trump também foi sócio de alguns mafiosos, que forneciam dinheiro a ele e garantiam que ele não tivesse problemas com os sindicatos.

Fred Trump enganou o governo federal pedindo empréstimos no início dos anos 50. Primeiro, ele atrasou o pagamento dos empréstimos governamentais de baixo custo e usou este dinheiro para conseguir criar um lucrativo negócio no setor imobiliário. Fred Trump conseguiu isso porque os empréstimos foram aprovados por Clyde Powell, um funcionário do governo americano que recebeu propinas em troca de grandes empréstimos. Apesar disso, ninguém jamais foi capaz de provar que Fred Trump subornou Clyde em troca de benefícios. Fred também maximizou seus lucros superfaturando os custos de construção dos seus imóveis e cobrando aluguéis baseados nesses custos. Resumindo, o Trump pai nunca foi um exemplo de honestidade no mundo dos negócios, apesar ninguém ter conseguido provar seus enlaces criminosos.

Fred Trump era conhecido por suas táticas de negócio questionáveis e Donald Trump seguiu seus exemplos.

Donald Trump mais tarde também se associou ao crime organizado e se envolveu em negócios obscuros. Aproveitar-se de regras governamentais para obter lucros de formas tecnicamente legais, mas questionáveis, se tornou uma marca registrada da carreira de Donald Trump. Em sua campanha presidencial por exemplo, Trump alugou aviões e outros equipamentos dos seus próprios negócios, usando, desse modo, contribuições da sua campanha política para enriquecer.

Roy Cohn: O grande mentor de Donald Trump

Nos anos 50, Roy Cohn trabalhou como advogado do Senador Joe McCarthy e o ajudou na caçada aos comunistas. Donald Trump contratou Cohn em 1972 para defendê-lo dos processos federais que acusavam sua família de preconceito racial ao alugar apartamentos. Cohn preparou uma defesa agressiva e contra-atacou. Embora Trump tenha sido forçado a fazer um acordo com as vítimas, Cohn se tornou um mentor importante para ele. Trump admirava e imitava a atitude agressiva do audacioso advogado.

Cohn ficou conhecido em 195, quando serviu como promotor de justiça federal no caso de Ethel e Julius Rosenberg, um casal de judeus americanos que era acusado de fornecer inteligência e informações confidenciais da pesquisa atômica americana para a União Soviética. Alguns anos depois, o irmão de Ethel disse que Cohn o pressionou a dar um falso testemunho contra sua irmã, o que resultou na execução de uma mulher que possivelmente era inocente das acusações que a levaram a ser condenada.

Esse julgamento lançou a carreira de Cohn e ele começou a trabalhar para McCarthy e fez um conhecido passeio pela Europa em 1953, com o assessor de McCarthy, David Schine, para encontrar literatura comunista nas bibliotecas do governo americano. Cohn e Schine foram altamente ridicularizados na imprensa e nos tablóides. Cohn não parecia se importar e continuou a trabalhar para McCarthy. A agressividade de Cohn, sua disposição em distorcer a verdade e suas denúncias contra outras pessoas também se tornariam marcas registradas da carreira de Donald Trump.

Donald Trump, o mafioso

O advogado de Trump, Roy Cohn, já havia trabalhado para a Máfia e apresentou Trump para algumas pessoas que tiveram papéis importantes em seus negócios. Ele usou concreto de mistura pronta para construir a Trump Tower em 1978, uma época em que as empresas de concreto eram controladas pela máfia infiltrada nos sindicatos. Trump jamais seria capaz de construir sua icônica torre sem o apoio da máfia e sua influência dentro dos sindicatos. Cohn também apresentou Donald Trump para um influente líder da máfia, chamado Tony Salerno. O fato de fazer negócios com uma pessoa conhecida do crime organizado já deveria ter sido motivo para que o casino de Trump perdesse sua licença, mas isso não bastou. O governo americano abriu exceções para Trump e nunca investigou suas conexões com a máfia.

Já nos anos 80, Trump contratou Joseph Weichselbaum para fornecer um serviço de transporte aéreo para os casinos Trump em Atlantic City. Outro mafioso, Weichselbaum já havia sido condenado por roubo de carros e fraude. Além disso, durante os anos de sua parceria com Donald, ele também foi acusado de tráfico de drogas como cocaína e maconha. Apesar disso tudo, Trump continuou a trabalhar e criar novos negócios junto a Weichselbaum. Embora Trump não seja um usuário de drogas e nunca tenha usado cocaína, maconha ou mesmo álcool, muitos afirma que é possível que Weichselbaum ganhasse dinheiro fornecendo drogas ilegais para a elite dos visitantes do cassino Trump.

Um fato interessante e importante de ser ressaltado, especialmente quando se fala de um presidenciável, é que as conexões de Trump com o crime organizado não foram um grande problema durante sua campanha presidencial. Nas primárias para a nomeação do partido Republicano, ninguém questionou estas amarras polêmicas. O assunto só surgiu no final da campanha, mas não ganhou força, dado que o envolvimento de Trump com Tony Salerno e Weichselbaum ocorreu muitas décadas antes da sua corrida presidencial. Os negócios obscuros podem não parecer relevantes, especialmente quando Trump trazia propostas ainda mais ousadas na campanha, como por exemplo construir um muro em volta da fronteira mexicana ou acusar o presidente Barack Obama de ser um dos fundadores do grupo terrorista ISIS. Além de ter alimentado o interesse da mídia com ideias ridículas, também é importante ressaltar que quase não existem evidências de irregularidades diretas por parte de Trump. Porém, até hoje, as conexões com a máfia inspiram dúvidas sobre suas empresas e levantam questões preocupantes sobre como ele conduzirá os negócios na Casa Branca.

Trump, o péssimo gestor

Donald Trump demonstrou ao longo de sua carreira que não é um grande homem de negócios. Nos anos 80, por exemplo, ele comprou um time de uma liga alternativa a NFL, a Liga de Futebol Americano dos Estados Unidos. Essa liga esperava construir uma reputação e uma popularidade com o tempo, e eventualmente competir com a NFL pelo monopólio do mercado de futebol americano nos EUA. Em vez de investir em desenvolver a liga e o esporte, Donald Trump convenceu os donos da liga a processar a NFL por operar um monopólio ilegal. Trump se aliou novamente a Roy Cohn como seu advogado e, apesar de ganhar a causa, o júri concedeu uma restituição irrisória, fazendo com que a liga amargasse grandes prejuízos. A repercussão foi tão negativa que a liga desafiante não foi bem aceita pelo público americano, a NFL seguiu soberana e Trump e seus sócios perderam dezenas de milhões de dólares.

Trump também acumulou grandes prejuízos e vergonhas na gestão dos seus cassinos. A Trump Entertainment Resorts, a empresa que gerencia seus casinos, declarou falência mais do que qualquer outra empresa americana depois dos anos 80. Para se manter na atividade, Donald Trump precisou vender uma grande parte do seu patrimônio, incluindo aviões, prédios, carros e navios, para conseguir pagar seus credores. Alguns analistas de mercado afirmam que Donald Trump estaria muito melhor financeiramente nos dias de hoje, se tivesse simplesmente investido sua parte da herança de seu pai em um fundo de investimentos, em vez de assumir o controle dos negócios e tomar uma série de decisões ruins.

Trump tem menos dinheiro do que você imagina...

Os negócios de Trump e seu sucesso político estão baseados em sua imagem de pessoa extremamente rica e bem-sucedida. Ele afirma que é um multibilionário e que sua fortuna é superior a 3 bilhões de dólares. Contudo, os jornalistas que investigaram o patrimônio líquido de Trump descobriram que ele não é o bilionário que afirma ser. A imprensa estima que os ativos de Donald Trump estão avaliados em aproximadamente 200 milhões de dólares. Trump tem uma grande necessidade de afirmação quanto à sua riqueza e isso fez com que ele violasse uma das normas informais da campanha presidencial americana.

Nos Estados Unidos, os candidatos a presidente liberam suas declarações de imposto de renda para a escrutinação do público. Porém, Trump, como candidato presidencial do partido Republicano, recusou-se a fazer isso. Para a imprensa, Trump estava relutante em liberar suas informações financeiras porque elas revelariam que ele não é um bilionário. Aparentemente Trump e é muito menos rico do que diz ser. Além disso, Trump paga taxas muito baixas de imposto, sempre buscando brechas legais.

Trump, o litigioso...

Trump é muito vaidoso e regularmente ameaça processar pessoas que publicam notícias sobre ele com as quais ele não concorda. Quando um jornalista publicou um livro falando que Trump não era um bilionário, ele ameaçou processar o jornalista. Embora afirme que nunca faz acordos em processos, ele frequentemente os utiliza para abafar informações embaraçosas que viriam a público devido ao seu vício em litígios. Trump, por exemplo, pagou salários ilegais para trabalhadores em suas construções e fez com que eles fossem expostos a condições perigosas. O processo durou 18 anos e Trump fez um acordo sigiloso na justiça, para que ninguém soubesse quanto ele foi forçado a pagar.

Trump foi processado em vários casos em que ele licenciou seu nome a outras construtoras. Estas construíam prédios e hotéis com o nome de Trump e os compradores acreditavam que aquele prédio era das empresas Trump. Assim, vários acordos confidenciais foram feitos para garantir que sua marca não fosse exposta ao perder nas cortes americanas.

O uso das cortes para silenciar as críticas, especialmente para um candidato a presidência, é algo preocupante. A crítica da imprensa aos presidentes e aos candidatos à presidência é uma parte importante do processo democrático. Ainda assim, Trump sugeriu que ele usaria as mesmas táticas contra os jornalistas quando fosse presidente.

A campanha de Trump ainda buscou maneiras de intimidar a imprensa. O antigo gerente de campanha de Trump, Corey Lewandowski, empurrou um repórter em um evento de campanha. Embora muitos tenham exigido que Trump demitisse Lewandowski na época, ele o defendeu e culpou o repórter pelo incidente.

Lewandowski só foi demitido algumas semanas depois por outros motivos, não relacionados à situação deselegante com a imprensa. Além disso, Trump vetou o acesso da imprensa para entrevistas e declarações. Todos esses esforços para intimidar a imprensa são consistentes com o uso de ameaças, para controlar a cobertura da mídia a seu respeito. Trump utiliza os processos e as ameaças para prevenir e enterrar qualquer crítica a ele.

Donald Trump é vingativo

Trump se vendeu durante sua campanha como um cristão, mas ao mesmo tempo, durante toda sua vida, ele rejeitou fortemente importantes valores cristãos como o perdão e a compaixão. Trump tem sede por vingança.

Certa vez, Trump escreveu sobre um incidente em que ele pede a uma funcionária para ligar para uma amiga dela em um banco, para convencê-la a ajudá-lo quando estava com problemas financeiros. A funcionária sentiu que não deveria fazer isso, por razões éticas. Trump a demitiu e disse que se recusaria a dar a ela uma boa recomendação para outro emprego, por puro orgulho. Donald Trump acredita fortemente na vingança e isso contradiz claramente sua crença no cristianismo.

Notas Finais

As atitudes antigas de Trump, suas associações e seus negócios revelam um homem egoísta, traiçoeiro, incompetente e cruel. Seu histórico de corrupção, sua hipersensibilidade às críticas, seu desinteresse pela verdade e suas pobres habilidades de gestão sugerem que ele não é capaz de assumir o cargo de presidência.

Durante toda sua carreira, Trump demonstrou uma disposição por conflitos e um desprezo pela lei, características que indicam a possibilidade de uma desastrosa presidência. Seu caráter levanta questões muito sérias sobre sua capacidade de ser o presidente americano.

Dica do 12': Gostou de conhecer um pouco mais sobre a história do controverso Donald Trump? Você também vai gostar de assistir o documentário "The Trump Presidency", disponível gratuitamente no Youtube.

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Quem escreveu o livro?

David Cay Boyle Johnson é um jornalista investigativo americano. Ele também é escritor e especialista em problemas eco... (Leia mais)

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