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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Supercommunicators
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-3-900801-8
Editora: Objetiva
O agente federal Felix Sigala é o preferido entre seus colegas de trabalho. A conversa com ele flui de forma excepcionalmente fácil. Todos saem de um bate-papo com ele se sentindo mais inteligentes, interessantes e engraçados. Sua reputação é tão grande que um grupo de cientistas passou a estudá-lo.
O método de comunicação de Felix impressionou os cientistas pela simplicidade. Ele incitava as pessoas a fazerem revelações emocionais, mesmo que elas não percebessem que estavam fazendo isso. Quando isso acontecia, ele retribuía expressando seus próprios sentimentos, o que criava uma atmosfera de confiança.
Felix é o caso clássico de um “supercomunicador”. A maior parte das pessoas tem alguém assim em sua vida. É a pessoa para a qual você ligaria em um dia ruim. Não é necessariamente alguém inteligente, engraçado ou extremamente confiante. Mas é sempre alguém que desperta sensações boas.
De vez em quando, todo mundo fracassa em escutar os amigos e os colegas. Isso acontece porque a maior parte das discussões acontece em três tipos de conversas diferentes:
Passamos por essas questões enquanto um diálogo se desenrola. No entanto, se não estivermos no mesmo tipo de conversa que o outro, é improvável que a conexão aconteça. Para manter a boa comunicação, precisamos manter a conversa na categoria certa.
Para as discussões mais significativas, o objetivo deveria ser ter uma “conversa instrutiva”. Isso significa entender como as pessoas ao nosso redor veem o mundo e, em contrapartida, ajudá-las a entender nossas visões. Cada interação é um conjunto de pequenas escolhas que levam a um bom ou a um mau resultado.
A falha de comunicação mais comum acontece quando as pessoas têm tipos diferentes de conversa. Se uma pessoa fala com você de forma emocional e você responde de forma pragmática, vocês dificilmente se entenderão, porque estão usando linguagens cognitivas diferentes.
Imagine que uma amiga sua diz “estou me sentindo deprimida hoje”. Se você simplesmente responder “é só assistir a um filme de humor que passa!”, responderá de forma prática a uma demanda emocional. Então, parecerá pouco compreensivo e gerará mais antipatia do que conexão.
Os supercomunicadores sabem gerar conexão combinando a forma de se comunicar com o outro. Nos casamentos mais felizes, os cônjuges espelham o jeito de falar do outro. A simetria é o mecanismo que mantém a proximidade nos casais, com a concordância sendo comunicada pelo afeto, não pelo conteúdo das falas.
Para que a comunicação aconteça, precisamos nos conectar às pessoas. Se você absorve o que alguém diz e é compreendido pelo que está dizendo, é porque seus cérebros se alinharam. Nesse momento, os corpos também se sincronizam, na forma de batimentos cardíacos, expressões faciais e manifestações emocionais.
Às vezes, essa troca acontece só entre duas pessoas. Outras vezes, se dá em um grupo de pessoas ou até no público de uma palestra. Sempre que isso acontece, o cérebro e o corpo assumem um padrão parecido entre as pessoas da comunicação. Essa é a “sincronização neural”.
Certas pessoas são hábeis nisso. Elas têm facilidade para estabelecer essa conexão. São os supercomunicadores, aqueles que todos procuram quando precisam pedir um conselho. São também os mais procurados para posições de liderança e os capazes de deixar qualquer conversa mais divertida.
Os cientistas fizeram alguns experimentos para tentar entender o sucesso dos supercomunicadores. Eles reuniram vários voluntários para debater filmes, em busca de descobrir quem eram as pessoas que promoviam o maior nível de “alinhamento neural”, a sincronia entre o cérebro dos outros participantes.
Então, encontraram um padrão. Os supercomunicadores eram pessoas que não monopolizavam a conversa, se manifestavam em tom de pergunta, encorajavam os parceiros do grupo e riam de suas piadas. Então, criavam um clima agradável, que incentivava os outros a falar.
Eles também faziam dez a vinte vezes mais perguntas do que os outros. Quando o grupo empacava, providenciavam logo uma mudança de assunto ou rompiam o silêncio com uma piada. Seu comportamento se ajustava ao dos parceiros, refletindo as mudanças de humor e de atitude do grupo.
Os supercomunicadores manejam bem o “princípio da combinação”, a capacidade de perceber o tipo de conversa que está acontecendo e de buscar a combinação com o outro. Se alguém parece emotivo, dê a si a liberdade de ser emotivo também. Se alguém está com o foco na tomada de decisão, iguale esse foco.
Se uma pessoa se preocupa com as implicações sociais, espelhe essa fixação. Repare que combinar não é imitar. Precisamos ter um olhar mais profundo do que isso, compreendendo como a pessoa se sente, quem ela é e o que ela busca. Então, para combinar, precisamos conhecer formas de compartilhar o que pensamos.
Para sermos supercomunicadores, precisamos escutar com atenção o que está nas entrelinhas, fazer as perguntas certas e permitir que nossos sentimentos sejam percebidos pelos outros. Isso acontece com mais naturalidade quando nos atentamos ao tipo de conversa do outro e a seu estado de espírito.
Já passamos da metade deste microbook e o autor conta que a regra número 1 dos supercomunicadores é prestar atenção em que tipo de conversa está acontecendo. Antes de dizer qualquer coisa, pergunte-se: “por que estou abrindo a boca para falar?” Se você não sabe que tipo de conversa quer ter, ficará em desvantagem.
Talvez você esteja querendo fofocar, enquanto o outro quer fazer planos. Se vocês não tiverem o mesmo tipo de conversa, dificilmente acontecerá uma conexão. Por isso, identifique que tipo de diálogo espera manter e, depois, as pistas do que o outro quer. Tire um momento para refletir antes de começar um diálogo.
É difícil fazer isso espontaneamente, mas faça antes de diálogos importantes. Se uma pessoa procurar você para conversar, ela pode buscar ser:
Um pré-requisito para ter uma conversa emocional é entender como o outro se sente. Isso depende de uma curiosidade genuína sobre ele. Quando ouvimos as pessoas descreverem sua vida emocional, compreendemos a razão pela qual elas agem e como elas veem o mundo.
Quando alguém diz como se sente, fornece ao outro um mapa daquilo que mais importa. Então, abre caminho para a conexão. Ao trazer os sentimentos à baila, vemos a possibilidade de alinhamento. Aqui, um ingrediente importante é a vulnerabilidade. O autor cita alguns experimentos que mostram isso.
Ele mostra um estudo no qual as pessoas começaram a desenvolver relações e a se aproximar graças a uma série de perguntas que estimulavam a autoexpressão. Quando elas incentivavam as pessoas a revelarem suas crenças, valores e experiências significativas, as conexões aconteciam com mais facilidade.
Ser um supercomunicador depende de aprofundar os relacionamentos com a vulnerabilidade. Isso pode ser feito de forma simples. Você pode perguntar a alguém como a pessoa se sente em relação a alguma coisa e depois aprofundar a conversa com questões que revelem como você se sente.
Quando apresentamos questões que forçam as pessoas a falarem sobre seus valores, crenças e experiências, abrimos caminho para retribuir com nossas próprias emoções. Então, a reciprocidade em escutar é inevitável. As pessoas que mais sabem escutar não estão só escutando.
No geral, estão propondo questões que despertam emoções, expressando as suas próprias e fazendo coisas que estimulam o outro a dizer algo real. Experimente trocar:
Não é importante só escutar os sentimentos dos outros, mas também demonstrar isso. Rir é uma maneira de mostrar que reconhecemos o sentir do outro. A maior parte das nossas risadas não é uma reação a tentativas de humor, e sim, um esforço para se conectar com o outro.
É comum que as pessoas riam de comentários banais, que não têm nenhuma graça. Quando fazemos isso, estamos tentando dar um tom emocional positivo, mas não cômico, à conversa. O riso é contagiante, porque é imediato e involuntário, envolvendo a comunicação de cérebro para cérebro.
Rimos para demonstrar nossa vontade de nos conectar. O interlocutor retribui para também mostrar o mesmo desejo de conexão. Outras expressões, como suspirar e franzir o rosto, também são espelhadas de forma inconsciente. Partem do “princípio da combinação” e do alinhamento entre os cérebros.
Em um conflito, todos procuram o controle. Frases como “acho bom você parar de falar agora mesmo!”, “não toque nesse assunto” ou “não use esse tom de voz comigo” são exigências em relação ao jeito que o outro fala, o assunto que toca e a forma que se manifesta.
O problema é que controlar alguém é destrutivo. Um bom comunicador também demonstra o desejo por controle em um conflito. No entanto, ele é direcionado a si próprio. É o domínio sobre as próprias emoções e a capacidade de fazer pausas ao perceber a raiva aumentando e a se acalmar.
Durante um conflito, é natural ansiar por controle. Às vezes, esse anseio nos faz querer controlar o outro, obrigá-lo a enxergar nosso ponto de vista e fazê-lo concordar que temos razão. Mas essa abordagem não funciona. Forçar alguém a ver o que vemos só serve para inflamar mais a briga.
Perguntas profundas são úteis para criar intimidade, convidando os outros a contarem suas crenças, valores, sentimentos e experiências. Elas cumprem três características:
Supercomunicadores mostra um caminho para melhorar as habilidades sociais a partir do protagonismo que damos aos outros e da atenção aos seus sentimentos, com a vulnerabilidade mútua como referência.
Comunicar-se bem também depende de saber lidar com uma plateia, como ao fazer uma apresentação no trabalho ou uma palestra de vendas. É o que mostra o microbook “Como falar em público e encantar as pessoas”. Veja no 12min!
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Charles Duhigg é um repórter estadunidense ganhador do Prêmio Pulitzer que trabalha para o jornal The New York Times, graduado pela Universidade Yale e Harvard Business School, situado em Nova York. O livro de Duhigg sobre a ciência da formação de hábitos, intitulado O poder do hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios, foi publicado pela Random House em 28 de fevereiro de 2012. Um extrato foi publicado no New... (Leia mais)
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