Startup Weekend - Resenha crítica - Marc Nager
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Startup Weekend - resenha crítica

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Startups & Empreendedorismo

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Startup Weekend – Como Levar Uma Empresa do Conceito À Criação Em 54 Horas

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 9788576087700

Editora: Alta Books

Resenha crítica

Libertando as ideias

No mundo do empreendedorismo, infelizmente, é comum ouvir relatos de pessoas que tiveram ideias com grande potencial, mas não foram a frente por conta da falta de dinheiro, iniciativa ou medo de compartilhar essa ideia com alguém.

E isso geralmente acontece por uma razão: essas pessoas acreditavam que o negócio só daria certo se o mantivessem em segredo.

Afinal, o mais seguro é não contar sua ideia por aí, assim não há o risco de alguém “roubá-la”, certo? Errado!

Não tenha medo de compartilhar suas ideias, principalmente em ambientes onde há inúmeras pessoas capazes de contribuir positivamente para o desenvolvimento dela.

Entretanto, cuidado para não perder tempo e dedicação demais apenas nesta fase inicial de pensamento, pois acredite, não há ideias brilhantes, apenas execuções brilhantes.

Após um longo dia de evento, um dos participantes do Startup Weekend disse que um grupo de 40 pessoas havia gerado dez excelentes ideias para produtos e serviços comercializáveis.

Naturalmente, ele logo percebeu que gerar ideias é fácil. O próximo e mais difícil passo é fazer algo a respeito.

Muitos participantes descobriram que é comum ficar preso à fase. Até porque depois que a barreira do medo de compartilhar a ideia se rompe, conversar sobre ela, ouvindo feedbacks e a remodelando, é fácil e divertido, mas o negócio precisa continuar, não é mesmo?

Conquistando confiança

Após perder o receio ou vergonha de compartilhar sua ideia de negócio, é hora de gerar confiança.

Você sabia que dois dos autores deste livro, Mark e Clint, assumiram o Startup Weekend, em 2009, após simplesmente bater na porta do então organizador, Andrew Hyde, com o propósito de debater melhorias para o evento?

Depois de ouvi-los, Hyde ofereceu “as chaves” do Startup Weekend e pronto.

Mas nem tudo foram flores. Mesmo tendo ganhado a confiança de Hyde, era vez de eles pensaram em quem podiam confiar para fazer o evento em larga escala.

Aumentar as dimensões e alcance do Startup Weekend era uma necessidade clara para o seu desenvolvimento e eles até poderiam dar conta de tudo, mas, com toda certeza, o evento perderia qualidade e isso era inadmissível para um bom começo.

Foi aí que Frank, também autor deste livro, entrou no jogo, fazendo do Startup Weekend um evento de proporção global.

Contudo, o trio não era suficiente para manter um evento de tal porte. Era preciso pessoas que conhecessem as especificidades das comunidades empreendedoras nas cidades que poderiam sediar um Startup Weekend.

Era o momento de confiar em novos empreendedores, assim como Hyde confiou neles.

Além disso, parte de ser um participante ativo e de valor no Startup Weekend é se certificar de que você confia em seus parceiros e é capaz de compartilhar poder para tomar decisões sobre suas ideias.

Tudo isso tem a ver com a construção de confiança em uma comunidade, de maneira que possibilite a criação dos negócios mais brilhantes e inovadores.

Empoderando profissionais

No Startup Weekend é disseminada a filosofia de “confiar primeiro, duvidar depois e apenas se houver motivo”.

Isso quer dizer toda equipe organizadora precisa ter certeza e confiar na eficiência do trabalho do outro, mas também significa que alguns potenciais participantes precisam de um “empurrãozinho” quando o quesito é confiança.

Alguns interessados costumam desconfiar se suas habilidades têm a ver com o evento e precisam ser encorajados a ingressar.

É o momento de empoderar os futuros empreendedores.

Certa vez, um dos organizadores recebeu um e-mail de uma redatora de programa infantis, afirmando o interesse em participar do evento, mas com receio por conta do perfil profissional.

A resposta do organizador foi: “Claramente, você está interessada em empreendedorismo e me procurou por um motivo. Garanto que suas habilidades serão valorizadas”.

No último dia de evento, a redatora estava no palco compartilhando suas ideias e ganhando feedbacks interessantíssimos sobre elas.

Fazendo networking

Você precisará encontrar pessoas que confiem na sua ideia e estejam dispostas a trabalhar para que ela dê certo. Isso é fato.

Nesse momento, o bom e velho networking é primordial.

Mas, como fazê-lo de maneira certa? Ou melhor, de maneira eficiente para o mundo do empreendedorismo?

Geralmente, a primeira opção quando se trata de networking profissional é ingressar em uma escola de negócios ou cursos de MBA, contudo, não há como prever quem você encontrará nestas ocasiões e isso é um problema.

Uma participante do Startup Weekend, embora fizesse algumas boas conexões nestes tipos de eventos, contou que a maioria não passava de oportunidades perdidas, já que era extremamente difícil constatar, de fato, as capacidades e habilidades das pessoas que ele supostamente deveria conhecer.

Este fato não tira o valor de uma escola de negócio, mas mostra que uma pós-graduação, por exemplo, pode não ser o caminho mais eficiente de encontrar sócios para uma startup.

A melhor dica é: vá em um Startup Weekend, pois quando o final de semana terminar, você conhecerá as habilidades das pessoas que estão ao seu redor e elas conhecerão as suas.

Um participante do evento observou que embora fosse difícil parar o trabalho frenético nos projetos, adorava ouvir sobre o que os outros times estavam construindo.

Para ele, era muito encorajador ver os brilhantes desenvolvedores, designers, publicitários e gerentes de projeto trabalhando no salão, o que também se tornava uma ótima desculpa para abordar alguém no jantar de sábado e perguntar mais sobre suas experiências profissionais.

Quer outro exemplo da importância em investir em uma boa equipe de trabalho?

Maddox, um dos participantes de Startup Weekend voltou de sua viagem ao Vietnã disposto a criar um aplicativo que ajudasse os turistas a se comunicar com os comerciantes.

Seria uma ferramenta para evitar situações constrangedoras de quem não sabe falar o idioma local.

Ele apostou na ideia, montou um plano de negócios e enviou aos possíveis investidores, mas as respostas eram negativas, afirmando que, mesmo a iniciativa sendo boa, ele precisava montar uma equipe para ganhar o investimento.

Afinal, como eles saberiam se aquele grupo de pessoas era suficientemente capaz e trabalharia bem junto se Maddox nem sequer sabia quem trabalharia com ele?

Foi só após um investidor-anjo sugerir que ele participasse de um Startup Weeekend, que Maddox apresentou seu projeto, conseguiu montar um time e ainda mais: o aplicativo, chamado Triplingo, foi um sucesso e acabou eleito entre as 12 melhores ideias apresentadas naquela noite.

No Startup Weekend, você escolhe seu time e é escolhido por ele. Lá, você tem a chance de ver como as pessoas realmente trabalham, sem precisar saber do seu histórico profissional.

Isto é chamado de networking orientado para ação. É a chance de experimentar como seria trabalhar com aquelas pessoas antes de firmar acordos sérios.

A experiência proporcionada pelas 54 horas de trabalho fez com que alguns participantes fizessem comparações entre o evento e acampamentos de colégio ou colônia de férias, nos quais as pessoas se aproximam intensamente em um curto período de tempo.

Esta prática de aproximar pessoas em um ambiente como o do Startup Weekend atende a um duplo propósito:

  • atenuar futuros riscos financeiros, uma vez que você descobre logo se seus companheiros são capazes de ajudar a começar um negócio;
  • assegurar que a experiência de iniciar um negócio seja pessoalmente gratificante, já que 90% dos negócios fracassam, parte do pagamento deve ser em experiência.

Isto quer dizer que montar uma equipe é importante, mas nem sempre sua ideia pode conquistar adeptos.

Mas isto não é motivo de grande preocupação.

Às vezes, basta que uma pessoa se interesse, de fato, pelo que você diz, como mostra o caso da empreendedora Danielle Siauw, que não conseguiu pessoas para trabalhar no seu time e, consequente, não teve o projeto selecionado para ser trabalhado no evento.

O que ela não esperava foi ter chamado a atenção de um investidor-anjo, que resolveu apostar na sua ideia.

Em pouco tempo, Danielle tinha largado o emprego para se dedicar exclusivamente ao seu projeto.

Sendo um CEO na sua própria startup

Empreendedores não devem apenas sentar em seus cubículos e interagir com pessoas que fazem exatamente as mesmas coisas que eles.

O veterano de startups e evangelista de networking, Bob Crimmins, afirma que os relacionamentos mais importantes para um empreendedor são aqueles com pessoas que não fazem o que ele não faz.

Um empreendedor é, na verdade, o CEO na sua própria startup e, por isso, deve entender um pouco sobre cada processo que existe nela.

Isto não quer dizer que ele tem que assumir o cargo do programador, caso o profissional esteja ausente.

Significa que ele deve sair da sua própria bolha de trabalho e se permitir olhar o processo como um todo, analisando como torná-lo mais eficiente.

Muitos dos líderes de projeto no Startup Weekend gostam de ser modestos e dizer que apenas pagaram o café pela manhã e, na verdade, foi a equipe que fez todo o trabalho duro.

Contudo, dificilmente este é o caso.

Manter a equipe em equilíbrio, combinando as habilidades individuais com algum elemento particular do projeto, além de assegurar-se de que as pessoas estão se dando bem e se divertindo enquanto trabalham, é parte importante de ser o fundador de uma startup.

Para alcançar esse nível, o networking orientado para ação do Startup Weekend é uma alternativa que possibilita aos jovens empreendedores a chance de experimentar esses papéis.

Lembre-se da importância de ter uma equipe multidisciplinar, onde profissionais desempenhem atividades complementares, pois apostar na diversidade das experiências individuais, assim como fazem os organizadores do Startup Weekend, quer dizer caminhar rumo ao sucesso.

Veja o exemplo do empreendedor Eric Lagier, que possui pouca educação formal e conheceu os sócios para o seu negócio em um Startup Weekend, em Copenhague. Um deles com dois mestrados.

Sendo assim, a educação acadêmica limitada de Lagier e o conhecimento de mestre do seu sócio tornaram-se fundamental para o desenvolvimento do negócio de ambos.

Apresentando seu negócio em 60 segundos

Um minuto.

É exatamente o tempo que você tem para apresentar sua ideia no Startup Weekend e conquistar outros profissionais.

Esse curto período foi escolhido propositalmente, pois se assemelha ao tempo que uma pessoa passa em um elevador e está relacionado a contagem de segundos que você tem a atenção exclusiva de alguém.

Então, aproveite bem esse tempinho.

Aí estão algumas dicas de perguntas a responder para utilizar o tempo da apresentação da sua ideia com inteligência:

  • 5 a 10 segundos: quem é você?
  • 10 a 20 segundos: qual o problema que seu produto/serviço resolve?
  • 10 a 20 segundos: qual a solução?
  • 5 a 10 segundos: de quem você precisa na equipe?

A partir disto, uma apresentação ideal teria o seguinte estilo:

“Meu nome é Jen, sou desenvolvedor Ruby on Rails e adoro cupcakes.

Eu gostaria de ajudar pessoas com diabetes; atualmente, há mais de 170 milhões de diabéticos. A pré-diabetes é um estado em que alguns dos critérios para um diagnóstico de diabetes são preenchidos, mas não todos. Esta é considerada a maior epidemia de saúde dos EUA, afetando mais de 57 milhões de americanos.

Quero rastrear e geo-localizar pessoas que têm os sintomas de pré-diabetes. Assim, vamos construir um mapa em tempo real. Também planejo ajudar as pessoas que têm os sintomas de pré-diabetes a encontrar ajuda, conectando-as por meio de um aplicativo para dispositivos móveis.

Qualquer um com histórico na área médica é bem-vindo; também preciso de um designer ou alguém que queira ou saiba fazer um aplicativo para dispositivos móveis”.

Pronto!

Esse exemplo mostra que você deve chegar ao ponto principal mais rápido possível, que é mostrar o problema à plateia do evento.

Entretanto, existem outras maneiras de fazer as pessoas perceberem a importância do seu problema.

Por exemplo, houve um cara que queria fazer um site para ajudar homens a comprar presentes para as namoradas, o Manshopper.

Ele revelou que havia comprado um presente caro e, quando o entregou, disse que sua namorada o encarou como se ele tivesse chutado um cachorrinho.

Ter compartilhado essa história com a plateia gerou identificação e compreensão em alguns casos. Logo, foi fácil para a ideia ganhar adeptos e profissionais a fim de trabalhar nela.

Você também pode resumir sua solução em uma frase. Assim, você mostra que o processo pode ser objetivo e prático.

Tente ignorar todos os recursos bacanas que você gostaria de adicionar e concentre-se na parte central do produto.

Se você fez um bom trabalho explicando o problema, a explicação da solução deve fluir naturalmente.

Este também é o momento para dar nome ao seu produto.

Veja os exemplos:

  • Foodspotting: as melhores comidas e onde encontrá-las;
  • Roqbot: seja um DJ;
  • SuperMarmite: é a culinária no seu bairro;
  • Task Ave: lembre-se do que precisa fazer, onde precisa fazer.

O próximo passo é chamar a atenção de profissionais ideais para sua futura equipe, com habilidades complementares e com base no networking orientado para ação, como foi falado.

Nesse sentido, seus principais questionamentos a si mesmo devem ser:

  • eu tenho uma boa ideia de que tipo de pessoas estou procurando?
  • eu tenho um plano ou um cronograma provisório?
  • eu sei que tarefas alocar para quais conjuntos de habilidades?

Com uma boa apresentação que respondesse a estes questionamentos, você certamente encontrará os profissionais certos para levar o negócio adiante.

Trabalhando na sua startup em menos de 54 horas

Do momento da apresentação até a montagem da equipe se foram algumas horas.

Uma vez que você determina qual sua equipe e o que é possível fazer durante um final de semana, é hora de delegar tarefas ao seu time.

Apesar de existir funções óbvias, afinal, programadores devem programar, designers devem criar etc. é recomendado montar uma lista de tarefas distintas e expô-las em um lugar onde todos possam ver.

Você também precisa ficar atento ao tempo que passa em cada fase do processo e descobrir qual é o mercado para o seu produto, a chamada “validação da ideia”, e pode começar dentro do evento, com questionários aos colegas.

No final, os principais critérios de avaliação serão:

  • validação do cliente: você entrevistou clientes potenciais ou clientes-alvo? Você integrou este feedback em seus produtos? Você construiu uma base de fãs e futuros clientes?
  • modelo de negócio: você se diferenciou da competição? Você definiu sua estratégia de lançamento e conquista de clientes? Você articulou clara e realisticamente seu modelo de receitas?
  • execução: você desenvolveu um protótipo funcional? Você executou bem como equipe?

Conhecendo padrões e metodologias

A equipe do Startup Weekend acredita fortemente que negócios florescem ou morrem graças ao seu modelo de negócios.

Modelos tradicionais de negócios enfatizam a geração de receita e fluxo de caixa.

Tendências de negócios de ponta, entretanto, incitam os fundadores a se concentrar na qualidade de suas ideias e de seus produtos e os encorajam a fazer isso, não pelas lentes da lucratividade, mas concentrando-se na visão geral, modelagem e na equipe.

O estudioso Steve Blank elaborou uma teoria do desenvolvimento de clientes em resposta aos padrões que viu nos sucessos e nos fracassos de startups.

A primeira e mais importante orientação dele aos empreendedores é: saia do escritório.

Blank sugere não levar as coisas adiante ou demandar tempo no desenvolvimento de qualquer produto até saber o que, de fato, os clientes querem.

No Startup Weekend, as pessoas fazem rápidas pesquisas eletrônicas ou caminham pela sala, porém, também são encorajadas literalmente a sair do escritório.

É fácil ficar tão apegado à sua mesa que você corre o risco de jamais obter novas informações e o feedback que se tem de amigos e família será naturalmente distorcido.

Então, não dependa apenas das opiniões daqueles em seu círculo mais próximo. Entreviste pessoas que você não conhece e descubra o que querem.

Isto quer dizer que você deve tirar o máximo do feedback de clientes potenciais.

Faça perguntas que não possam ser respondidas com um simples “sim” ou “não”.

Em vez de perguntar a alguém: “você gosta do benefício X?”, pergunte: “O que é mais interessante no benefício X para você e por quê?”.

O motivo para sair e conversar com pessoas que você não conhece já nos passos iniciais é confirmar se há uma real necessidade para o produto que você quer criar. É o ato de explorar o mercado de forma a ganhar conhecimento, não dinheiro.

Fazendo o Mínimo Produto Viável

Pense de forma enxuta.

Pequenos negócios não têm a força de trabalho extra ou o capital, portanto, manter um estoque mínimo é vital. Afinal, você não quer criar um produto em larga escala sem saber o que seus potenciais clientes vão achar dele.

De alguma forma, as equipes e ideias do Startup Weekend são pré-enxuto.

As ideias foram apresentadas há poucas horas, e os membros das equipes não se conheciam quando chegaram ao evento.

Pode ser um tanto prematuro esperar que haja aderência às práticas enxutas quando ainda se está tentando explicar o que é o seu produto ou serviço.

Mas as metodologias enxutas ainda têm muito a oferecer a empreendimentos criados há poucas horas.

Os princípios de simplificar as operações, organizar os projetos por ciclo de vida e em tarefas, em vez de competências, incorporar o feedback dos clientes, além de pivotar cedo e frequentemente são extremamente relevantes.

Tenha uma ideia, pergunte às pessoas a respeito, lance um produto mínimo viável, peça às pessoas que testem, revise o produto, peça que testem novamente.

É importante que pessoas vejam o desenvolvimento de startups como um ciclo.

Mapeando o ecossistema de startups

Tire um minuto para pensar na sua carreira e, em vez de apenas refletir sobre o que você pode fazer sendo bem pago, pense sobre o que você gostaria de fazer e, então, pense sobre o que você pode fazer bem.

A trilha empreendedora é, de certa forma, como uma escada. Cada degrau pode ser mais difícil de alcançar que o anterior.

É claro que todos terão suas próprias aventuras pelo caminho, mas a ideia do Startup Weekend é evitar que pessoas fiquem presas entre um degrau e outro.

O degrau do empreendedorismo

Nesse primeiro momento, você deve descobrir tudo o que conseguir sobre o mundo das startups.

Como você está lendo este microbook, pode-se dizer que está no caminho certo.

Também procure outras literaturas e eventos, como a Semana Global do Empreendedorismo, Ignite e TED, sendo que estes dois últimos ainda possuem vídeos no Youtube.

O degrau do cofundador

Com frequência as pessoas se questionam se podem ou devem ir ao Startup Weekend sem uma ideia para apresentar.

A resposta é um ressonante SIM!

Apenas um terço dos participantes do evento apresentam ideias, ou seja, há muitas pessoas dispostas apenas a trabalhar em um negócio que as agrade.

Felizmente, o Startup Weekend tem o poder de unir diversos profissionais, sendo que centenas deles estão a fim de encontrar pessoas certas para fazer suas ideias decolarem ou envolver-se com ideias de outras pessoas, ratificando alianças que se formam a partir do interesse mútuo, ou seja, a co-fundação de uma startup.

O degrau da startup

Esse é o degrau alcançado por quem já montou uma equipe e tem os esboços de uma ideia para um negócio.

É momento de entender as especificidades de cada membro, delegar tarefas, gerenciar o equilíbrio da equipe, por a mão na massa e supervisionar os processos.

Você sabe que passou desta fase e está se encaminhando para a próxima quando as pessoas começam a perguntar sobre seu produto extraordinário.

A partir daí, é hora de começar a pensar nos investimentos.

O degrau do investimento

Como foi abordado, parte do novo modelo de empreendedorismo é não precisar de dinheiro para começar.

Precisa-se de tempo e de pessoas.

Você sequer necessita de fato criar o produto.

Somente precisa dar às pessoas uma ideia boa o suficiente do que é o produto para que possa ver se elas irão comprá-lo.

O degrau do ganho de escala

Digamos que suas 54 horas de Startup Weekend foram um sucesso e você está com gás total para seguir em frente.

Então, qual seria o próximo passo?

Há diversos programas por aí que fazem incubação com mentoria, isto é, eles apoiam empreendedores tanto financeira quanto educacionalmente por algumas semanas ou meses para ver se suas ideias decolam.

Esses programas não são fáceis de entrar, no entanto, uma vez dentro, você terá a liberdade e a especialidade do mentor à sua disposição para realmente perseguir seu projeto em tempo integral e com todo o coração.

Y-Combinator, Tech Stars e Startup Labs são todos excelentes pontos de entrada no mundo do Investimento em Startups.

Considere também que investidores de risco estão constantemente considerando os grupos e indivíduos que saem dos programas que acabamos de mencionar.

O degrau do conhecimento externo

É quando você começa a pensar em adquirir parte da concorrência ou fazer com que o adquiram.

Você consegue visualizar a chegada nesse degrau com facilidade depois de ter passado pelo ganho de escala.

É a hora de se tornar competitivo no mundo de startups.

Notas Finais

Depois de tudo que foi abordado sobre empreendedorismo e startups, é interessante observar que os modelos citados são os trabalhados pelo Startup Weekend, ou seja, reforçados pela experiência e aplicação nos últimos anos.

Infelizmente, muitas pessoas travam entre o degrau do empreendedorismo e o degrau do investimento porque tendem a pular o degrau do cofundador.

Não guarde suas ideias para si ou tenha receio de encontrar as pessoas certas, como foi dito no início deste microbook: liberte-se e confie!

Assim, você entenderá o espírito Startup Weekend e estará cada vez mais próximo do seu ideal empreendedor.

Dica do 12’

Outra leitura que vale a pena é Nada Easy, do Tallis Gomes, que fundou o aplicativo Easy Taxi após um evento do Startup Weekend.

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