Se quiser mudar o mundo - Resenha crítica - Sabrina Fernandes
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Se quiser mudar o mundo - resenha crítica

Se quiser mudar o mundo Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Sociedade & Política

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Se quiser mudar o mundo: um guia político para quem se importa

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5535-174-3

Editora: Planeta

Resenha crítica

Você quer mudar o mundo?

A resposta parece óbvia, mas exige reflexão. De que maneira conseguimos realizar uma mudança verdadeira e duradoura? No atual contexto, estamos tão ocupados o tempo todo, que muitos de nós sequer dão a devida atenção à necessidade de mudanças para transformar a sociedade para melhor. Parece que é tudo assim mesmo e não tem para onde fugir. 

Basta pensar nos milhões de brasileiros que vivem na informalidade, por exemplo. Quase todas as horas dos seus dias são dedicadas ao trabalho, ou em busca de uma ocupação mais digna para sobreviver. Isso gera um peso tão grande no corpo e na mente que a missão de refletir sobre o mundo ao redor fica quase impossível. 

Essa situação piora quando pensamos na exposição exagerada a informações diárias. Todos os estímulos que recebemos são muito mais do que um ser humano consegue absorver para entender com cuidado depois de uma devida reflexão. O excesso atrapalha. São tantos artigos, vídeos, áudios e notícias disparados em aplicativos e veículos de informação que nos sentimos sobrecarregados num cotidiano caótico.

Por isso, mudar o mundo não é simples, nem se resume a uma questão de força de vontade. Mudar o mundo exige trabalhar de maneira inteligente, com muito trabalho de base. 

Interpretar o mundo

Olhe a seu redor. Com calma, sem pressa. Preste atenção no máximo de coisas que passam diante de você. Pode ser que você reencontre muitas coisas, algumas delas escondidas aí dentro. Estamos no século 21. A sociedade humana avançou muito em termos de desenvolvimento e qualidade de vida. 

Ao mesmo tempo, os crescimentos sociais e econômicos foram desiguais e contraditórios. É possível ter acesso a tecnologias avançadíssimas, enquanto milhões ainda morrem de fome nos cantos do Brasil e do mundo. Se você deseja mudar a sociedade, precisa entender como aspectos como a desigualdade de oportunidades gera distorções e revoltas. O acesso a direitos básicos, como a educação e a saúde, é bem limitado para boa parte da sociedade. 

Essas discrepâncias são a prova de que a interpretação do mundo envolve muitas análises profundas. Nada é tão preto no branco quanto parece. Por isso, mudar o mundo não acontece de uma hora para outra, num estalar de dedos. E a sua realidade nem sempre corresponde à realidade da maioria. Você é capaz de enxergar o mundo para além de sua própria bolha?

Transformar o mundo

Estamos cansados de saber que os problemas graves e sistêmicos ao nosso redor não são fáceis de serem resolvidos. Para começar esse processo, é preciso investir e dedicar tempo a muito trabalho de base. Essas operações elaboradas, de conscientização da população sobre porque o mundo anda tão disfuncional, envolve riscos. 

A verdadeira transformação do mundo exige um trabalho conjunto de identificação de oportunidades e criação de condições para a multiplicação dessas mesmas oportunidades. 

O mundo de hoje, e de sempre, é contraditório por natureza. E essas contradições só são eliminadas quando mexemos nas estruturas em que a sociedade está alicerçada. Por isso a conscientização se faz necessária. Atitudes individuais não mudam o mundo se as bases permanecem intactas. Aquele trabalho de formiguinha, educando e conscientizando, nunca é em vão. 

Mesmo num simples bate-papo de conscientização política, a diferença começa a ser feita. Mas não basta uma mera iniciativa individual, embora seja um bom início. Esse tipo de aprendizado precisa ser sistemático para conseguir um verdadeiro impacto em grandes grupos e, assim, começar a vislumbrar transformações verdadeiras.

Tudo é político

Se você quer mudar o mundo, não adianta pensar na política como uma questão chata, enfadonha, menor. Afinal, ela faz parte de todos os elementos centrais da vida. Não dá para fugir da política. Aliás, até dá para ignorar a política, mas até isso é um ato político. 

Não é uma questão de patrulhar a vida alheia, muito menos entender a política como meras escolhas individuais e simples. Devemos levar em conta as condições existentes entre o individual e o coletivo, o particular e o universal, o micro e o macro. Essas condições se retroalimentam.

E como o nível micro é cheio de pequenas diferenças, das experiências específicas às questões de desigualdade, a habilidade de escolher no micro é constantemente abafada pelas tendências do macro. A política está aí, influenciando as nossas vidas o tempo todo. Estudá-la para compreendê-la é fundamental para um começo de transformação do mundo. 

Conscientização

Não pense na conscientização como um processo mecânico, ensinado em passos fáceis de ser dados e com os mesmos resultados previstos. Muito menos é um processo natural. Acreditar que por passar por determinadas experiências as pessoas ganham mais consciência social é um equívoco. 

Isso porque muita gente pensa que quanto pior o mundo fica, mais as populações vão se aproximando dos seus limites, até agirem em busca de mudanças bruscas. Se isso fosse verdade, os momentos históricos em que milhões morreram de fome e em conflitos, não teriam acontecido. 

A conscientização não tem fórmula pronta, mas aprendizados, boas práticas, solidariedade, imaginação e instrumentos para serem usados no meio do caminho. Por aí, como anda o seu processo de conscientização sobre o que rola no mundo?

Teoria e ação

O encontro das consciências em contradição resulta na politização. Nessa hora, todos olham ao redor e investigam as conclusões tiradas, para saber se as pessoas fazem sentido a partir das observações feitas. Para isso, é preciso olhar muito além da superfície. 

Lembre-se que as nossas experiências individuais formam a realidade, mas não são toda a realidade. Conectar o individual ao universal é tarefa de grande importância e precisa ser desenvolvido para entender a sociedade e depois transformá-la. 

Com essas conexões, ações são colocadas em prática e as teorias de compreensão do mundo são postas à prova. Sem todo esse processo, o mundo segue do jeitinho que está agora, caótico, injusto e sobrecarregado. 

Você e a mudança do mundo

Existem gigantescos desafios para transformar o mundo. Pense nas dificuldades para mudar as estruturas do seu bairro, ou mesmo da sua rua, tornando esses lugares mais justos e com menos desigualdade. Complicado, né?

Agora projete essa mesma tarefa para um lugar onde moram mais de 7 bilhões de pessoas. Ficou assustado? Calma. As dificuldades em nível local existem porque as estruturas do micro também são ditadas no âmbito internacional. 

Não dá apenas para transformar uma pequena bolha, porque as mudanças seriam restritas em número e ficariam vulneráveis. Mesmo comunidades autossuficientes são frágeis diante de perseguições, poder militar e crises ecológicas. Por isso, o radicalismo se faz necessário para articular mudança, resistência e solidariedade internacionais para mudar o mundo para melhor. 

Você está fazendo a sua parte? 

Nenhuma pessoa muda o mundo sozinha

As estruturas que nos cercam são muito mais poderosas do que as meras atitudes de uma pessoa sozinha. Por isso, apenas a coletividade organizada é capaz de alterar a correlação de forças para começar as mudanças necessárias por um mundo melhor. 

Se hoje o cenário não é favorável para mudanças estruturais necessárias, com a natureza pedindo socorro e governos de extrema-direita negando o caos em que o mundo se encontra, não significa que devemos ficar parados. Existe muita gente poderosa trabalhando ativamente para nos manter no conformismo da sociedade e nos convencer que não há nada para ser feito, já que as coisas são assim mesmo.

Ledo engano. Ninguém muda o mundo sozinho. Mas começando a trabalhar os itens aqui apresentados, começamos a transformação e as mudanças. Vamos? 

Notas finais 

Quem não quer mudar o mundo? A lição deixada por Sabrina Fernandes nessa obra é de que as grandes transformações não acontecem de uma hora para outra, mas podem ser germinadas por cada um de nós. Mesmo aos poucos, somos capazes de fazer mais gente ver a realidade com outros olhos, sem cair nas falácias disseminadas por aí e sonhar com uma realidade menos catastrófica no futuro. Por que não? 

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Quem escreveu o livro?

Sabrina Fernandes é doutora em Sociologia, pesquisadora focada em marxismo, ecossocialismo e nas esquerdas, além criadora do Tese Onze - um portal de informações com foco em política. Se gostou das obras de Sabrina, dê uma força pa... (Leia mais)

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