Quem Mexeu no Meu Queijo? - Resenha crítica - Spencer Johnson
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Quem Mexeu no Meu Queijo? - resenha crítica

Quem Mexeu no Meu Queijo? Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Desenvolvimento Pessoal

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Who Moved My Cheese?

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 850105402X ; 978-8501054029

Editora: Record

Resenha crítica

Identifique o que gera conforto e segurança

A história começa com quatro personagens em busca de um queijo, confinados no interior de um grande labirinto. Sniff e Scurry eram ratos e Hem e Haw eram duendes. Toda manhã eles vestiam suas roupas de corrida e amontoavam-se pelos corredores do labirinto.

Enquanto os ratos agiam por instinto, os duendes usavam de seus cérebros mais desenvolvidos para refletir sobre os caminhos escolhidos. Ainda assim, certo dia todos os quatro encontraram o grande Posto C, lotado de queijo.

Desde então, os duendes passaram a acordar um pouco mais tarde e a dirigir-se com calma até lá, confiantes de que teriam queijo para o resto de suas vidas. Até se mudaram para perto do Posto C, criando uma vida social. Sentiam-se plenamente satisfeitos e seguros.

Os ratos, por outro lado, continuaram acordando cedo diariamente, seguindo sempre o mesmo caminho. Chegavam ao Posto C, tiravam seus tênis de corrida e penduravam eles ao pescoço, preparados para correr quando fosse necessário. Só então aproveitavam o queijo.

Esteja atento às mudanças

Hem e Haw chegavam ao Posto C e comiam o queijo. Às vezes, mostravam-no aos seus amigos, oferecendo-o ocasionalmente. Costumavam dizer que o conquistaram com muito suor e, por isso, eram merecedores daquele queijo. Agarravam-se a ele como se fosse parte de suas identidades e, desse modo, chegaram a beirar a arrogância.

Então, chegou o dia em que o queijo finalmente acabou. Os ratos não ficaram surpresos, apenas colocaram seus tênis de corrida e embrenharam-se novamente pelos corredores à procura de um novo local. Os duendes, por outro lado, ficaram perplexos. Chegaram mais tarde e julgaram que alguém havia mexido no queijo.

Hem ficou furioso e berrou que aquilo não era justo. Haw ficou paralisado, incapaz de esboçar qualquer tipo de reação. Mudanças acontecerão, quer sejam buscadas por você ou impostas pelo acaso. Após identificar qual é a sua fonte de segurança, não a considere imutável.

Faça análises constantemente, perceba seus arredores, procure por sinais de que algo possa vir a ocorrer. Quanto mais atento você estiver às mudanças, menos elas poderão abalá-lo.

Aceite os reveses

Os duendes continuaram a visitar o Posto C na esperança de que o queijo voltaria. Pensaram que aquilo podia ser um problema passageiro e que logo alguém devia repor o estoque. Chegavam cedo ao posto e permaneciam lá sentados até regressarem bem mais tarde aos seus lares, famintos.

Os ratos continuaram sua procura e acabaram encontrando o Posto N. Lá havia um novo queijo e um estoque muito maior do que o do Posto C. Com o tempo, Haw passou a imaginar onde Sniff e Scurry estariam e sua vontade de embrenhar-se pelo labirinto aumentava.

Tentou convencer Hem a deixarem o Posto C e a buscarem um novo, porém, Hem dizia que eles já estavam velhos para essas coisas, que iriam passar vergonha e que o melhor era aguardar a reposição do queijo.

Quando a mudança vier e tirar-lhe a fonte de segurança, aceite-a. Renuncie ao que você perdeu, pois, agarrar-se ao passado é privar-se do futuro. Pense no que fazer para melhorar sua situação.

Busque novos horizontes

Os duendes começaram a enfraquecer por fome e estresse. Haw sabia que a situação já estava no limite e não aguentava mais esperar. Percebeu que era ridículo continuar fazendo sempre as mesmas coisas e aguardar que o resultado fosse diferente. Então riu de sua insensatez.

Hem continuava irritado e carrancudo; achou ridículo quando viu Haw preparando-se para enfrentar o labirinto. Podia ser que nem houvesse mais queijo lá fora ou, mesmo se tivesse, poderia nunca ser encontrado.

Vendo que não conseguiria persuadir o amigo, Haw deixou na parede uma mensagem: “Se Você Não Mudar, Morrerá”. E colocou-se novamente a correr pelos corredores. Estava inseguro, mas sabia que partir em uma nova busca era melhor que sentar e esperar.

Supere o medo

Ao andar pelo labirinto, Haw percebeu que não era mais o mesmo. Estava enfraquecido e já não tinha todo o gás de antigamente. Para piorar, deparou-se com muitos corredores escuros e ficou com medo do que eles poderiam guardar. Seria mais fácil retornar para os caminhos que conhecia bem.

Mas ele também sabia que a única forma de encontrar um novo queijo era indo para onde nunca havia estado. Perguntou-se o que faria se não tivesse medo; e a resposta estava clara: seguiria uma nova direção. E foi isso o que fez.

Não demorou para começar a sentir-se bem. Achou aquilo curioso, afinal, ele não tinha queijo e nem sabia para onde ia. Descobriu que essa era a sensação da liberdade, mantida do outro lado do medo. E mais ainda, percebeu que não é necessário extinguir o medo para superá-lo.

Bastava seguir, mesmo amedrontado. O medo é uma grande causa de paralisação. E acaba virando uma grande desculpa para permanecer na sua zona de conforto. Primeiro, perceba-o, saiba que ele existe.

Então, aceite-o e se pergunte se ele realmente é tão ruim. Qual é a pior coisa que pode acontecer? E o que você faria caso ela acontecesse? Previna-se da melhor maneira.

Agora que chegamos na metade da leitura, vamos conhecer alguns princípios essenciais para lidar adequadamente com as mudanças, como a resiliência perante a solidão, a definição de objetivos, a importância da simplificação, dentre outros.

Não se abale com a solidão

Haw passou muito tempo sem encontrar nada. E vários foram os dias em que se sentia sozinho. Aquela não era somente uma busca mais difícil do que a anterior, era também uma busca sem auxílio. Desejou que Hem estivesse com ele e até cogitou voltar ao Posto C.

Entretanto, voltar significava abandonar a jornada. Ele não poderia arrastar seu amigo à força; se quisesse sua companhia, teria que se adaptar à rotina dele. Então percebeu que, às vezes, o seu caminho é só seu, e cabe apenas a você trilhá-lo.

Haw sabia que continuar em frente o faria sentir-se melhor. E era a única opção se ele quisesse encontrar o novo queijo. Quando você começar a procurar pelo que quer é natural que se sinta mais distante daqueles que não compartilham de sua busca. Tudo bem, esteja ciente que isso faz parte do processo.

Defina o seu objetivo

Entre suas andanças, era comum Haw sentir-se vagando sem rumo pelos corredores. Ele percebia que esse sentimento começava a desmotivá-lo e logo tratou de imaginar o seu destino. Pensou num grande salão abarrotado com seus queijos preferidos e imaginou-se saboreando-os.

A cena lhe deu energia e esperanças, dando significado para toda aquela busca. Aqui vale a máxima tão bem traduzida por Lewis Carroll: “se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.

Ter um objetivo claro a seguir não só lhe oferece esperanças, mas lhe dá embalo e lhe deixa mais atento a perceber as pistas que apontam o melhor caminho.

Ria de si mesmo

Ao longo de suas dúvidas e das ameaças que sua mente fazia para abandonar a busca, Haw notava que o ponto de virada era sempre o distanciamento da situação. Ao analisá-la de longe, ele conseguia perceber o quão ridículo aqueles pensamentos negativos eram e ria de sua própria insegurança.

Não se leve tão a sério. Permita-se dar alguns passos para trás e enxergar o panorama completo. O que você está fazendo está lhe ajudando? Há alguma atitude sua que lhe atrapalhe?

É bem provável que sim; não faça dela o fim do mundo ou culpe-a por seus fracassos. Abrace-a com carinho e ria de seus defeitos. Essa é a melhor forma de assumi-los e começar a mudá-los.

Persista

Após muito andar, refletir e amadurecer, Haw finalmente encontrou o Posto N lotado de queijo! As pilhas eram enormes e o estoque era de longe o maior que já vira. Havia categorias de queijo completamente novas. E, em meio à fartura, estavam Sniff e Scurry.

Haw cumprimentou-os e foi logo pegando pedaços de seus queijos favoritos. Tirou o tênis de corrida, mas manteve-o próximo para o caso de precisar dele outra vez. Agradeceu por continuar em frente, embora sua mente insistisse em construir as mais intrincadas verdades para fazê-lo desistir.

Ele sabia que sua capacidade de rir de sua insensatez fora a grande causa de seu amadurecimento e persistência.

Simplifique

Ao olhar para Sniff e Scurry aproveitando o Posto N, Haw pensou que podia aprender algo com eles. Ele sabia que o cérebro dos duendes era maravilhoso e os permitia façanhas com as quais os ratos nem sonhariam, porém, eram também responsáveis por criar muitas barreiras.

Havia algo que os ratos faziam melhor, justamente por não conseguirem pensar em termos complexos: simplificar as coisas. Mas Haw podia usar seu cérebro de duende para aprender com o passado e simplificar sua vida dali para a frente.

Assim ele poderia ter o melhor dos dois lados. Precisava ser flexível, não se confundir com as crenças assustadoras e adaptar-se rápido. Para ajudar a lembrá-lo, ele sintetizou seus aprendizados na maior parede do Posto N:

  •  a mudança ocorre: continuam a mexer no queijo;
  •  antecipe a mudança: prepare-se no caso de o queijo não estar no lugar;
  • monitore a mudança: cheire o queijo com frequência para saber se está velho;
  • adapte-se rapidamente à mudança: quanto mais rápido você se esquecer do velho queijo, mais rápido pode saborear um novo;
  • mudança: saia do lugar, assim como o queijo;
  • aprecie a mudança: sinta o gosto da aventura;
  • esteja preparado para mudar rapidamente: continuam mexendo no queijo.

Pensou também em Hem e cogitou voltar ao Posto C e trazê-lo até ali. Contudo, àquela altura ele já havia percebido que a mudança precisava partir de seu amigo. Ninguém poderia fazer isso por Hem, ele precisava encontrar o próprio caminho. Ao menos, Haw deixara pistas pelo labirinto.

Notas finais

O grande assunto do livro é a mudança. A começar, tenha em mente que ela é inevitável. Enquanto estivermos vivos, as coisas à nossa volta mudarão. Logo, por que não mudar também? Por que se agarrar àquilo que já não é? Não seria essa insistência em se prender ao passado a razão do sofrimento?

Essas talvez sejam as perguntas mais importantes que a história traz. Você pode ver o quanto Haw sentiu-se livre ao renunciar a seu passado e perseguir um futuro incerto. O quão satisfeito ele ficou ao simplesmente seguir conectado ao presente. Ele sabia o que ele era, o que queria e o que estava fazendo.

Esse é um grau de clareza que só se atinge ao aceitar suas condições. Sustentar um passado que não se mostra é negar uma parte da vida, escondê-la de sua consciência.

A aceitação, por outro lado, lança luz àqueles cantos escuros, permitindo que você enxergue as coisas como elas realmente são, sem receios, medos, angústias ou arrependimentos.

Dica do 12’

Gostou do microbook? Então, leia também “O poder do agora” e saiba mais sobre a reação às mudanças e a tendência a negá-las.

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Quem escreveu o livro?

Spencer Johnson é um escritor estadunidense, mais conhecido por seu livro motivacional de 1998 denominado Quem Mexeu no Meu Queijo? Johnson nasceu em Dakota do Sul e formou-se em psicologia pela Universidade da Califórnia em 1963. Em seus últimos anos, viveu no Havaí. Spencer Johnson também editou em parceria... (Leia mais)

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