Pipocando - Resenha crítica - Rolandinho
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Pipocando - resenha crítica

Pipocando Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Pipocando: os bastidores do maior canal de cinema da América Latina

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-8163-813-3

Editora: Novas Páginas

Resenha crítica

Do começo

Antes de falar sobre o Pipocando, precisamos fazer uma viagem no tempo. Os autores contam que a maior escola para esse projeto bem-sucedido foi o Chacota. Era um canal de humor criado pelos dois, começando com vídeos improvisados, feitos com os equipamentos disponíveis no armário da produtora em que trabalhavam. 

Um dos grandes problemas no início da trajetória foi a falta de uma produção de qualidade, mas isso também se mostrou como um bom desafio para ensinar na marra como fazer um bom canal no YouTube. No começo, só tinham um roteador quebrado, um videogame queimado e muita, mas muita criatividade.

Nesse começo, os dois estavam por trás de todo o processo dos vídeos, coordenando projetos, ajudando nos roteiros, visitando clientes, produzindo, fazendo orçamentos e até fazendo café. O começo nunca é fácil, né? 

Crescendo, crescendo, crescendo...

O canal Chacota foi crescendo cada vez mais e passou a ocupar quase todo o tempo de Rolandinho e Bruno Bock. Ainda assim, não sobrava grana para quase nada, já que todo o lucro dos projetos contratados pelos clientes da produtora era reinvestido nos projetos no YouTube.

Pensa que é barato? Figurinos e montagem de estúdio, mesmo pequenos e improvisados, precisam de investimento. Os equipamentos da produtora eram usados para o canal apenas à noite e isso dava ainda mais trabalho. 

Quando o Chacota ganhou um prêmio da YouPix Content Talent, Rolandinho buscou falar com antigos contatos e conseguiu uma reunião com o YouTuber Felipe Neto, lá no Rio de Janeiro. Queriam uma ajudinha para fazer o canal bombar ainda mais. 

Daí, surgiu a ideia de fazer uma série de vídeos sobre filmes, um videocast, e conheceram figuras conhecidas entre influenciadores digitais, como Cauê Moura, Kéfera, Leon, Vagazoide, Elcio Coronato e outros que topavam gravar na produtora com os autores, participando de vídeos temáticos. 

Nessa época, eles ainda criaram outro canal no YouTube, o Scubtrovers, onde Rolandinho e dois amigos, o Fodones e o MarquesZero, falavam sobre games numa linguagem bem-humorada. 

O Pipocando estava esquentando, era questão de tempo...

Dica preciosa

Quem sonha em bombar no YouTube precisa se atentar à frequência dos vídeos e à linha editorial do canal. Os autores sabiam que não seria fácil manter humor em vídeos semanais. Sem se reinventar constantemente, iriam perder a graça em pouco tempo.

Quando decidiram produzir vídeos para o YouTube, fosse com o Chacota ou outro canal, passaram a valorizar ainda mais o bom uso da verba para a boa elaboração de cada um dos vídeos.

Montaram vários projetos sobre sua especialidade, a cultura pop, entre eles o Scubtrovers, o já citado Chacota, Chacota Gameplay, Home-Made, Jogatina e o Pipocalhando. 

O maior canal de cinema da América Latina surgiu daí. Aos poucos, com roteiros simples e gravado na produtora com um humor contextualizado e inteligente, dialogando bem com o público sedento por filmes de um jeito simples de se falar. 

O Pipocando

Nascido como um projeto novo, com uma equipe nova e dedicada inteiramente a ele, veio com o intuito de usar todo o aprendizado nos antigos projetos para fazer dar certo a vida de influenciadores digitais. No começo do canal, eram dois vídeos publicados por semana. 

Dava bastante trabalho e não tinham retorno financeiro. Nos primeiros vídeos, eram cerca de mil visualizações. Depois de um mês, passou para 6 mil, até que passaram a publicar vídeos diariamente, forçando os autores a trabalhar mais e mais, mesmo sem grana. 

Com mais vídeos por semana, eles apostaram em mais visualizações para entrar mais dinheiro. Por um bom tempo, seguiram publicando os vídeos diários e ainda fazendo o Chacota e o Scubtrover, até perceber que deveriam se dedicar integralmente ao Pipocando.

Para chegar às 140 milhões de visualizações e mais de 1,7 milhão de inscritos, foi preciso trabalhar muito no aperfeiçoamento do canal, que está aí até hoje.

O resto é história...

O nascimento de um vídeo

Embora o público só tenha acesso ao vídeo pronto, o caminho para a publicação é extenso e dividido em sete partes. 

O primeiro passo é de organização e cronograma. Num projeto de vídeos diários, como o Pipocando, é preciso ter muito planejamento. No segundo passo, os membros do canal escolhem os temas dos vídeos a serem gravados. Então, precisam se dedicar aos roteiros.

Para cada formato dos vídeos do Pipocando, há um padrão de escrita bem definido. O canal conta com roteiristas internos e também freelancers. Todos precisam adorar filmes e séries para que cada texto seja feito com paixão pelo conteúdo.  

Na quarta etapa da produção dos vídeos, acontece a gravação. É um momento cheio de magia e tensão. Porque como todos nós, em alguns dias eles estão muito bem humorados, mas em outros nem tanto. Mas quem assiste aos vídeos não tem nada a ver com isso, então é hora de se concentrar, deixar o celular de lado e fazer o melhor diante das câmeras para um conteúdo de qualidade e excelência. 

Aí vem a edição. Nessa hora, a criatividade faz com que os vídeos ganhem identidade, surgem os cortes, destaques em trechos e brincadeiras com efeitos e trilhas para chamar atenção no vídeo. Esse é o último passo antes de publicar o vídeo no YouTube, então exige muita responsabilidade dos envolvidos.

Subiu! O vídeo é publicado no YouTube na sexta etapa. Mas não é fácil. Quem leva o canal do YouTube como profissão precisa se esforçar muito para não ser prejudicado. Muita atenção na descrição, título do vídeo e comentários que surgem por ali. 

Por fim, o feedback e a análise mantêm o canal no YouTube em evidência. Visto por milhares de pessoas, surgem os comentários, likes e repercussão de cada um dos vídeos. Dali surgem novas ideias e caminhos a serem adotados ou descartados.

No nível em que o Pipocando está, não dá para abrir mão de uma equipe profissional, com um bom estúdio e os melhores equipamentos à disposição. Tá pensando que é fácil manter o padrão de excelência do maior canal de cinema da América Latina?

Grandes poderes, grandes responsabilidades

A frase dita pelo Tio Ben para Peter Parker é a pura realidade. Muitos influenciadores digitais vislumbram apenas as vantagens do sucesso em vídeos sobre variados temas no YouTube. Mas, a partir do momento em que se atinge o sucesso por meios digitais, a responsabilidade aumenta. Não é só publicar, mas também entender que somos capazes de mudar a opinião de muitas pessoas sobre assuntos importantes também.

Só é um influenciador de verdade quem tem alguma mensagem para levar adiante. É uma pessoa com um conteúdo legal para outras pessoas consumirem, seja para buscar informação ou entretenimento com um jeito carismático de se comunicar. 

Tamanha relevância faz com que o YouTube soe como a televisão foi décadas atrás. Do mesmo jeito que todo mundo já teve parentes que não desgrudavam do controle remoto, hoje há muita gente que passa o dia inteiro na frente do YouTube. 

Cada vez mais, as pessoas entendem a plataforma de vídeos como um canal de entretenimento de qualidade. Não é mais apenas um hobby, mas uma profissão a ser levada a sério, capaz de influenciar milhões de pessoas. 

Fazer o que ama ou amar o que faz?

Com o sucesso do Pipocando, Rolandinho e Bruno Bock foram convidados para dar palestras em colégios e universidades. Nesses eventos, se depararam com adolescentes preocupados com a escolha profissional. As instituições de ensino buscam mostrar com o exemplo do Pipocando que é possível ter prazer no ambiente de trabalho.

Para os autores, o prazer verdadeiro na vida profissional só acontece depois que desenrolamos alguns nós dentro da cabeça e tomamos decisões para os caminhos escolhidos. Nunca é fácil, mas é possível. Quando percebemos ser totalmente responsáveis pelo que sentimos, pensamos e fazemos, paz e conflito viram opções em cada ato durante o horário de trabalho.

Amar o que se faz é o primeiro passo para conseguir fazer o que se ama. 

Mais dicas para a sobrevivência do YouTuber

Por fim, é sempre importante ouvir dicas de YouTubers bem-sucedidos, não é verdade? 

Para quem deseja seguir esse caminho, é sempre importante começar com muito planejamento, definindo o que se deseja fazer e de que maneira pode se mostrar relevante produzindo vídeos no YouTube. 

A definição de um formato e escolha de uma linha editorial ajuda a dar uma cara ao canal, sempre tendo em vista que o sucesso não vai acontecer de uma hora para outra. Ganhar dinheiro como influenciador é um processo demorado. 

É importante fazer muitas pesquisas, configurar o canal para que ele fique adequado aos olhos dos internautas e consumir conteúdo de qualidade e referência para entender tendências. Não esqueça da importância de manejar bem o dinheiro para investir em equipamentos de qualidade. 

Busque parcerias, ouça tudo o que for dito sobre o seu canal para, então, pedir que assistam seus vídeos. Não é fácil, demora. Mas é possível ser um influenciador de qualidade e relevante. O Pipocando é a maior prova disso, né?

Notas finais 

Já faz algum tempo que os canais no YouTube deixaram de ser mero hobby e viraram uma atividade profissional, como qualquer outra. Entender como o Pipocando começou, bem aos poucos, como o resultado de uma série de outros canais filmados dentro de uma produtora, até virar o canal mais relevante de cinema da América Latina, mostra como a carreira dos influenciadores não é só glamour, mas muito suor, trabalho firme e insistência no projeto profissional.

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Quem escreveu o livro?

Bruno Bock é um dos responsáveis pelo Pipocando e passou por experiências malsucedidas e de aprendizado ante... (Leia mais)

Rolandinho é um dos responsáveis pelo Pipocando e passou por experiências malsucedidas e de aprendizado ante... (Leia mais)

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