O poder e a nova lógica da liderança - Resenha crítica - Neuza Chaves
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O poder e a nova lógica da liderança - resenha crítica

O poder e a nova lógica da liderança Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Gestão & Liderança e Carreira & Negócios

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5544-255-7

Editora: Gente

Resenha crítica

Sou líder, e agora?

Embora se tornar líder seja um motivo de comemoração, a hora de assumir o cargo costuma ser recheada de preocupação com a própria performance. Os primeiros dias são acompanhados do medo do desconhecido e da rejeição dos liderados. 

Apesar da importância da experiência, uma dose de conhecimento prévio pode diminuir a dor do líder de primeira viagem. Parte do problema está nas más referências de líderes. Muitas pessoas não se sentem à vontade com o cargo porque os antigos ocupantes são inspirações ruins. 

Neuza Chaves mostra como hábitos do antigo poder, como obediência e controle, não se adaptam mais à nova realidade. Um líder moderno precisa conquistar o apoio do time. Ainda assim, o suporte conta. 

Às vezes, líderes de primeira viagem travam ao precisar de apoio por achar isso uma prova de sua incompetência, mas é um engano. Mesmo na posição de liderança, é preciso pedir ajuda quando necessário. A proposta da autora é justamente servir como um ponto de apoio para os iniciantes, fazendo o papel de suporte nesses primeiros passos. 

Não somos preparados para liderar

Apesar de a liderança ser um cargo cobiçado, nem sempre o “sim” vem naturalmente. Isso acontece porque sentimentos como incerteza, insegurança e medo da rejeição são comuns. Geralmente, as pessoas assumem o cargo puramente por razões pessoais. 

Por exemplo, ter uma profissão fisicamente menos exigente ou ganhar mais. Ainda assim, a autora sustenta que esses objetivos devem ser reformulados e que as razões para ser líder não devem ser puramente individuais. 

O objetivo real da liderança é despertar o potencial do outro. Esse é o combustível dos melhores no cargo. A prática de promoção interna das empresas é saudável, mas tem falhas. Os líderes costumam ser selecionados com base apenas em critérios técnicos, sem que sua competência para liderar seja levada em conta. 

As pessoas entram sem preparação e precisam descobrir como o cargo funciona no caminho. A capacidade de relacionamento, por exemplo, é um requisito da função e uma das principais razões pelas quais novos líderes fracassam. Ser líder não é uma recompensa, mas um privilégio. 

Tome posse da sua trilha

Quem opta pela liderança precisa de uma boa equipe e de um “querer” muito forte. Alguns se mantêm no cargo sem esse desejo, o que dá origem a lideranças ruins. Nesse caso, a função vira uma espécie de sentença. Por isso, é preciso se perguntar sobre a força do próprio “querer” antes de assumir. 

Para isso, conta a existência de uma predisposição para ficar feliz com o brilho dos outros e para abstrair um pouco de si com o objetivo de desenvolver a equipe. Outro requisito é gostar de pessoas e de seus conflitos. O “velho poder”, como a autora chama o estilo antigo de liderar, é repleto de gritos, grosserias e desrespeito. 

Por isso, líderes adeptos do estilo são fornecedores de talentos para os concorrentes. Com um “querer” forte e um “sim” bem sustentado, o passo seguinte é assumir sua “trilha”, a direção do seu desenvolvimento. 

Evite terceirizar para a empresa a responsabilidade pelo seu crescimento. Quem gerencia sua carreira é você. Por isso, seja o protagonista da sua jornada profissional. 

Autoconhecimento

O fato de o autoconhecimento estar em alta dá a impressão de ser uma ideia recente. Mas é uma ideia que existe desde Sócrates. Conhecer a si conta para desenvolver habilidades, descobrir fraquezas e se conscientizar dos limites. Ainda assim, é um desafio que exige coragem e honestidade. 

Mas o resultado dessa jornada em busca de si é positivo, ajudando a evitar que as instabilidades externas gerem problemas. O ideal é investir em se conhecer e incentivar os liderados a fazerem o mesmo. O autoconhecimento revela pontos fracos, mesmo quando pensamos que são fortes. 

Uma habilidade de mediar conflitos familiares, por exemplo, pode não se adequar aos desentendimentos do trabalho. Procure se avaliar em pontos como capacidade de inspiração, generosidade, determinação, escuta ativa, autocontrole e gestão de tempo. 

Uma ferramenta possível é a avaliação 360 graus. Por meio dela, você pode comparar a visão que tem de si com a que os outros cultivam de você. Mas vale ter em mente que as avaliações precisam ser honestas e com abertura. 

Liderar entre o velho e o novo poder

A nova liderança abandonou as diretrizes do antigo jeito de liderar e incorporou ideias próprias, deixando de lado o sacrifício à saúde e ao convívio familiar em prol da carreira. O velho poder engloba ideias como liderança sem diversidade, competitividade, decisão pela hierarquia e confidencialidade. 

Já o novo poder, inclui diversidade, participação, autonomia, divulgação de ideias, engajamento e decisões rápidas. Seu cerne é a influência. O primeiro princípio para inspirar os outros é o da reciprocidade, simbolizado por fazer e retribuir gentileza. O segundo é o do compromisso e da coerência, por meio do qual o líder sustenta em ações aquilo que diz. 

O terceiro é o da aprovação social, em que os membros da equipe destacados são reconhecidos e incentivados publicamente. O quarto é o da afinidade. Nesse, o líder se esforça para construir proximidade com todos. 

O quinto é o da autoridade, revelado pelo conhecimento e pela credibilidade de quem exerce a função. Por fim, há o da escassez. Aqui, os elogios e reconhecimentos são administrados para não perderem o efeito. 

Fazendo a curadoria entre o velho e o novo poder

Já passamos da metade deste microbook e a autora deixa claro que o paradigma do velho poder é trocado pelo do novo quando as pessoas ficam no centro do negócio. O desenvolvimento de pessoas envolve a escolha dos desafios e objetivos. Esses são feitos para incentivar a evolução dos profissionais e o desenvolvimento de novas habilidades. 

Em seguida, é preciso fazer uma análise do quanto a tarefa é viável e qual o apoio que ele vai precisar. Durante a tarefa, o líder acompanha e oferece recursos, sem deixar para avaliar o desempenho do profissional apenas no final. Ao longo do desenvolvimento, o líder oferece um feedback contínuo.

O “porquê” do feedback sempre precisa ficar claro. A etapa seguinte é o “feedforward”, que é o inverso do feedback. Nesse caso, em vez de acontecer uma conversa sobre o que houve no passado, há uma sobre as possibilidades de futuro. 

Ao conversar sobre o que está por vir, há um incentivo para a evolução. Isso pode ser feito mostrando as possibilidades de carreira. É comum ver pessoas se desligando de uma empresa porque sua liderança não expôs nenhuma hipótese de crescimento na empresa. 

Agenda da liderança

Ser líder também é ser cobrado por resultados que não dependem apenas de si. Mas a busca pelo melhor de cada um não acontece por acaso. Um líder precisa primeiro cuidar de si. 

Isso passa por gerir o tempo e por não deixar que o trabalho invada a vida pessoal. Além do autocuidado, um líder precisa cuidar da equipe. Vale se perguntar quais marcas você está deixando nas pessoas que lidera. Muitos líderes erram ao não explorar o potencial humano e multiplicar o talento da equipe. 

Outro foco importante é cuidar do negócio. É preciso entender de processos, indicadores, interfaces e outros detalhes da organização. Aqui, uma boa liderança pode desenvolver as pessoas da equipe para que possam melhorar as operações. Por fim, vale cuidar da gestão. 

Gerir vem se tornando uma atividade mais humanizada, mas sem perder suas noções teóricas. Por isso, conhecer os métodos de gestão também conta. O ideal é se basear em dados e evitar informações que tenham origem na suposição e no senso comum. 

Aprendizado em campo

A maior parte das pessoas aprende uma habilidade enquanto a pratica. Isso não significa que a teoria é dispensável, mas que seu papel é menor. A autora resume o aprendizado em uma estrutura que passa por “criar”, “avaliar”, “aplicar”, “compreender” e “conhecer”. 

Se a habilidade a ser aprendida é liderança, tudo começaria pela criação de ações de aprendizado e melhoria. Por exemplo, buscar líderes de referência. Em seguida, seria a avaliação, colhendo feedback dos outros. 

A terceira etapa é aplicar o conhecimento adquirido, conferindo as informações das etapas anteriores. Depois, é preciso compreender tudo o que foi aprendido, separando um tempo para anotar tudo e sanar dúvidas. Por fim, há a etapa de conhecer as pessoas com quem se relaciona e que vão ser lideradas. 

Uma forma de acelerar esse processo é com os programas de aprendizado de campo. Isso pode ser elaborado de formas simples, a partir da identificação das lacunas de conhecimento, da criação de um plano, do acompanhamento sistemático e da certificação de que o conhecimento foi adquirido. 

Expansão do potencial do líder

Embora buscar o lucro seja necessário, colocar a busca pelo dinheiro como meta central não é saudável. Praticar a orientação pelos resultados não é só se orientar por indicadores financeiros, mas vários outros pontos e inclui a satisfação de todas as pessoas que se envolveram. 

Os resultados são alcançados por meio dos membros da equipe. Por isso, eles devem entender o valor do que estão fazendo e os resultados precisam fazer sentido. A desconexão com o propósito da empresa cria desmotivação. Isso também exige um senso de longo prazo. 

Alguns líderes embarcam na ânsia de provar seu valor e se dedicam arduamente às metas de curto prazo. Mas isso é um erro e os coloca na categoria de “apagadores de incêndio”. Um dos maiores testes para a liderança ainda é a capacidade de decidir. 

Isso é desafiador porque as decisões envolvem riscos. Às vezes, é preciso fazer apostas. Algumas lideranças ficam desconfortáveis quando precisam de coragem, mas é por meio dela que se mantém indicações e feedbacks justos. 

Plano de desenvolvimento e evolução

O plano de desenvolvimento serve como uma espécie de roteiro para alcançar os objetivos. Mas depende de uma autoavaliação sincera. A partir dela, você pode priorizar três traços como centro de melhoria e criar ações específicas para isso. Aqui, vale manter os objetivos claros para não perder o foco. 

Na hora de escrever as ações, procure pensar se realmente são movimentos úteis e priorizar o que é importante. Depois, separe as ações de curto prazo para fazer primeiro. Ações rápidas aumentam a motivação para as outras. 

Dê prioridade para datas específicas, em vez de palavras como “urgente” e “imediatamente”. Especifique minimamente os recursos. Se você quer fazer uma especialização para se desenvolver, por exemplo, faça uma estimativa de valor das mensalidades. 

Aqui, vale um feedback de si. Caso esteja indo mal com o plano, corrija a rota. Vale ter em mente os vários tipos de desenvolvimento. O intelectual, por exemplo, se serve da curiosidade e do pensamento crítico. Já o contextual, depende de noções da cultura da empresa e de suas influências. 

As mudanças não esperam: Comece agora e seja extraordinário

O tempo tem sido cada vez menos um requisito para a ascensão na carreira. Hoje, existem muitos gestores jovens. Ainda assim, o mercado não exige apenas gestores, mas líderes. 

Isso significa que a competência precisa passar pelas metas, recursos e trabalho, assim como também precisa passar pelos cuidados com as pessoas. A gestão precisa encontrar seu equilíbrio com a liderança. Isso é principalmente verdadeiro diante do cenário de mudanças constantes. 

Liderar nesse momento da sociedade é um privilégio, já que traz uma série de aprendizados. A autora ainda enfatiza a importância de não se deixar limitar pelas diferenças. Neuza Chaves teve dificuldades ao ser uma líder mulher nos anos de 1980, mas conseguiu provar seu valor. 

Hoje, existem movimentos para acolher lideranças de minorias. Ser líder continua sendo uma função essencial. Afinal, as lideranças são as primeiras a suprir as demandas humanas em qualquer lugar. Buscar ser um líder extraordinário é uma escolha, mas tem seu custo. Todos os dias é preciso se dedicar e não é tarefa fácil. 

Notas finais

O velho poder estipulou diretrizes de uma liderança agressiva, humilhante e atrasada. Neuza Chaves mostra o caminho para desenvolver um estilo mais humanizado, respeitando as pessoas e se dedicando a deixar um legado positivo nos liderados.

Dica do 12min

Se você quer se aprofundar em como se tornar um líder de sucesso, confira o microbook “As 21 irrefutáveis leis da liderança”. Nele, o autor John C. Maxwell conta alguns fundamentos para desenvolver seu potencial interno para liderar. 

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Quem escreveu o livro?

Neuza Chaves é coach, mentora de executivos, palestrante, consultora da empresa de consultoria Falconi e tem mestrado em Administração Profissional. Passou boa pa... (Leia mais)

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