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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Warren Buffett way
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-571-7307-1
Editora: Benvirá
Os investidores típicos seguem a manada. Eles compram quando todo mundo compra e vendem quando todo mundo vende. Se deixam levar pelas idas e vindas do mercado. Só que esse não é o caso de Warren Buffett. Seu estilo de investimento é contestador.
Ele sabe o que os outros fazem e sabe também quando eles erram. Por isso, é capaz de adotar as chamadas “posições desconfortavelmente idiossincráticas” — quando estamos dispostos a parecer absurdamente errados até que os fatos mostrem que tínhamos razão desde o início.
Às vezes, estar muito à frente de seu tempo é indistinguível de estar errado. Seguindo essa linha, as posições de Warren não são simples e exigem algum nível de pensamento crítico. Ele compra ações quando elas estão em um momento desfavorável, enxergando valor onde parece não ter.
É comum encontrar investidores que pensam que são capazes de dominar qualquer coisa. Eles também correm sempre atrás da mais recente maravilha: um método da moda ou o truque que fará o rendimento da carteira de ações disparar. O problema é que não dá para saber tudo.
Warren só investe nos setores que conhece bem e com os quais se sente à vontade. Ele dá ênfase a áreas simples e evita, por exemplo, empresas de alta tecnologia. Normalmente, o que traz problemas aos investidores não é o que eles sabem, mas o que acham que sabem e não sabem.
Seja para comprar uma simples ação, seja para adquirir uma empresa inteira, Warren segue o mesmo método. Ele estuda o negócio, as pessoas que o dirigem, seus aspectos econômicos e seu valor. Para cada caso, mescla o que descobre com suas próprias referências.
O autor divide essas referências em quatro categorias:
O mercado de ações é volátil. Os preços das ações sobem por qualquer razão e caem com a mesma velocidade. Parece até que o mercado não faz sentido. A política traz surpresas, a economia muda do dia para a noite e o mercado de ações reverbera todas essas circunstâncias.
Novas empresas surgem enquanto outras amadurecem. Há evolução e adaptação. A mudança é constante. No entanto, os princípios de investimento de Warren Buffett continuam os mesmos. São fundamentos para investidores, não para especuladores. Eles resistem ao tempo.
Para Warren, o objetivo como investidor é comprar, a um preço razoável, uma participação em um negócio compreensível, com lucros promissores para os próximos cinco, dez ou quinze anos. Só algumas empresas atendem a esse requisito. Então, ao encontrar uma marca com esse perfil, o objetivo é comprar uma boa quantidade de ações.
O principal mentor de Warren Buffett é o investidor Benjamin Graham. Ele é um dos pais da análise financeira. Benjamin acreditava que uma operação de investimento é aquela que, depois de uma análise minuciosa, promete segurança e lucro satisfatório. As que não cumprem essas exigências são operações especulativas.
Essa análise depende de estudar com cuidado os fatos para tirar conclusões deles a partir de uma lógica consistente. Benjamin também criou uma metodologia para comprar ações com base em uma “margem de segurança”, que dependia de duas condutas:
Durante toda a sua carreira, Benjamin sofreu com a controvérsia no assunto. No fim de sua vida, se decepcionou com a atitude de investidores que preferiam ações especulativas a investimentos consistentes. Ele chamava isso de “corrida de ratos”, na qual se tenta buscar o retorno mais alto possível a curto prazo.
A teoria da margem de segurança influenciou profundamente a forma de Warren investir. A maior lição de Benjamin é a de que um investimento bem-sucedido passa por comprar ações quando o valor de mercado está mais baixo do que o valor do negócio subjacente.
Essa virou a base conceitual das ideias do investidor. Benjamin também mostrou para Warren quão insensato é seguir as flutuações do mercado de ações. Para o mentor, podemos agir como investidores ou especuladores. Só agimos como no segundo caso quando somos motivados pelo medo ou pela cobiça.
Essas emoções humanas, presentes na maior parte dos investidores, fazem com que os preços das ações fiquem acima ou abaixo do valor intrínseco da empresa. Benjamin mostrou que, se nos protegermos das reviravoltas emocionais do mercado, podemos explorar o comportamento irracional dos outros investidores que compram ações movidos pelas emoções e não pela lógica.
Embora a estratégia de Benjamin fosse brilhante, ela tinha suas limitações. Warren logo percebeu que investir em ativos só porque eles estavam abaixo de seu valor natural e esperar sua valorização para vendê-los depois não é uma estratégia tão lucrativa a longo prazo. Isso porque seguia uma lógica de barganha.
Era preciso encontrar ativos muito baratos e torcer para que sua valorização acontecesse em tempo hábil. Caso contrário, a performance ficaria abaixo da média do mercado. Warren percebeu que se observasse a qualidade das empresas e pensasse ainda mais a longo prazo, poderia ter mais lucro.
Ainda assim, ele se pegou várias vezes repetindo os hábitos de Benjamin, até desenvolver seu próprio estilo de investimento. Para Warren, a dificuldade não está nas novas ideias, mas em fugir das antigas. Sua evolução demorou porque demorou para se desapegar da filosofia do mentor.
Já passamos da metade do microbook e o autor conta que Warren sempre segue a mesma estratégia de investimento. Ele procura empresas de áreas em que conhece bem, com projeções favoráveis a longo prazo, que sejam operadas por gestores honestos e que estejam a um preço atraente.
Ao investir, Warren se comporta como um analista de negócios. Ele não age como analista de economia ou de títulos. Isso significa analisar a empresa por uma visão holística, conferindo os traços quantitativos e qualitativos de sua administração. Ao analisar seus princípios, ele foca em:
A lógica financeira por meio da qual Warren analisa a excelência de uma empresa é específica. Ele não leva resultados anuais a sério. Em vez disso, prefere prestar atenção às médias de cinco anos. Isso porque é possível usar artimanhas contábeis para produzir bons números no final do ano, mas sem valor real.
Ele se orienta por quatro fundamentos:
O investidor não se importa com teorias de mercado, conceitos macroeconômicos ou tendências do setor. Para ele, o que conta é a forma que um negócio funciona. Pessoas atraídas por uma empresa por noções superficiais provavelmente abrirão mão do investimento ao primeiro sinal de problema.
A maior parte dos analistas mede o desempenho de uma empresa a partir de seu lucro por ação. Eles veem o quanto o indicador cresceu em relação ao ano anterior e o quanto a empresa correspondeu às expectativas. Warren considera esse critério uma cortina de fumaça.
A maior parte das empresas retém uma porção dos lucros do ano anterior para aumentar seu patrimônio líquido. Por isso, ele não se empolga com os recordes de lucro por ação. Não há o que especular se uma empresa aumenta seu LPA enquanto aumenta sua base de lucros na mesma proporção.
Para ele, o melhor critério para medir o desempenho de uma empresa é o retorno sobre o patrimônio líquido, isto é, a razão de lucro operacional e patrimônio dos acionistas. Para que a conta funcione, é preciso usar o custo em vez do valor de mercado como referência.
Os analistas financeiros usam muitas fórmulas para determinar o valor intrínseco de uma empresa. Alguns usam o baixo índice preço/lucro, enquanto outros focam em um baixo índice preço/valor contábil e um bom retorno de dividendos. Mas para Warren, o valor vem do fluxo de caixa líquido esperado com a taxa de juros descontada.
Essa conta é similar à valorização de um título de dívida simples. Você só precisa mudar as variáveis, explorando o fluxo de caixa e a taxa de desconto. Isso requer um negócio simples e compreensível, com um bom poder de ganhos.
Diferentemente dos investidores convencionais, Warren não usa a volatilidade do preço como medida de risco. Em sua visão, o risco de um negócio diminui quando investimos em marcas que têm ganhos consistentes e previsíveis. Para ele, o verdadeiro risco vem de não saber o que se está fazendo.
Warren diz que, como Deus, o mercado ajuda os que se ajudam. No entanto, diferentemente de Deus, ele não perdoa os que não sabem o que fazem. Mesmo quando focamos em bons negócios, compreensíveis, dirigidos por gestores que priorizam os acionistas e com economia durável, isso pode não ser o suficiente.
Precisamos ainda garantir que estamos comprando a preços razoáveis e que a empresa corresponde às nossas expectativas de negócio. Os erros normalmente têm a ver com:
Os equívocos na última opção são os mais comuns. Warren não só observa negócios que podem gerar retorno acima da média, mas também os compra a um preço abaixo do seu valor ideal. Só vale comprar se o preço estiver abaixo do seu valor a ponto de gerar uma boa margem de segurança.
Quando o preço de uma ação sobe, presumimos que coisas boas estão acontecendo. Quando ele cai, imaginamos o contrário e agimos de acordo com essa visão. Esse é um hábito mental ruim, acompanhado por outro: conferir a performance do preço em curtos intervalos de tempo.
Isso nos faz depender só do preço e nos incentiva a saltar fora rápido demais quando não gostamos do que vemos. A mentalidade de curto prazo baseada no preço é uma forma ruim de pensar, que aparece em todos os níveis do mercado financeiro.
É o que instiga as pessoas a verificarem suas ações a cada hora. E também o que faz com que investidores estejam prontos para comprar e vender do dia para a noite. Esse hábito incentiva os gestores de fundos a movimentar aceleradamente as ações por acharem que é sua obrigação. Essa é a mentalidade que domina e compromete a indústria de investimento de ponta a ponta.
“O jeito Warren Buffett de investir” explorou as motivações do investidor bilionário, suas técnicas para analisar ativos e sua forma de garantir liquidez suficiente para vencer as crises do mercado. As dicas inspiram quem quer criar uma carteira longa no mercado de ações ou começar no mundo dos investimentos.
Parte do segredo de Warren Buffett é a busca por empresas com uma boa vantagem competitiva no mercado. É o que os autores de “Warren Buffett e a análise de balanços” mostram, contando como o investidor evoluiu seu estilo de investimento para além do de seu mentor. Veja o microbook no 12min!
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Robert G. Hagstrom é Vice-Presidente Sênior e Diretor da Legg Mason Capital Foco. Ele é autor do New York Times best-seller The Warren Buff... (Leia mais)
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