O diário de Anne Frank - Resenha crítica - Anne Frank
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O diário de Anne Frank - resenha crítica

O diário de Anne Frank Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Het Achterhuis

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-8501303004

Editora: Principis

Resenha crítica

Quem foi Anne Frank?

Os primeiros relatos de Anne Frank foram publicados em 3 de abril de 1946. O artigo “A voz de uma criança” saiu num jornal holandês, com trechos do famoso diário.

Annelies Marie nasceu na Alemanha em 1929. Anne era o apelido carinhoso da segunda filha de Otto e Edith Frank. O pai chegou a lutar na Primeira Guerra Mundial, mas decidiu abandonar o país natal com a família em 1934, fugindo das crescentes perseguições nazistas.

Em Amsterdã, na Holanda, Anne e a irmã Margot se destacavam nas escolas locais. Em 1939, a avó materna de Anne Frank se juntou à família. No ano seguinte, o terror cresceu.

A Holanda ocupada

Os nazistas invadiram a Holanda em 1940. Com isso, as leis de segregação aos judeus foram colocadas em prática. Anne e Margot chegaram a estudar em um colégio judaico, já que crianças com suas origens tiveram que estudar em colégios separados. 

Em 1942, Anne ganhou do pai um livro que chamava atenção na vitrine de uma loja. Ali, Anne escreveu o famoso diário, registrando a vida adolescente, a partir dos 13 anos. 

Com o passar do tempo, Anne passou a registrar as dificuldades de viver em condições precárias para se esconder da ocupação nazista.

No esconderijo

Em julho daquele ano, a família Frank soube que seria enviada para um campo de trabalhos forçados. Para fugir desse terrível destino, se abrigaram em um esconderijo no prédio do escritório onde Otto trabalhava.

O apartamento da família foi abandonado para dar a impressão de uma fuga às pressas, com um bilhete deixado pelo pai indicando uma falsa viagem para a Suíça. 

Uma estante com livros foi colocada na frente da porta de acesso ao esconderijo. Apenas os familiares e uns poucos funcionários de Otto Frank sabiam do lugar. Eram essas poucas pessoas que traziam notícias da guerra e da perseguição aos judeus. 

O diário

Passamos da metade deste microbook para detalhar os relatos em que Anne Frank conta a vida de uma adolescente confinada, entre incertezas e planos para o futuro que não chegou. Na maior parte do tempo, Anne e sua irmã ficavam estudando e Anne se dedicava aos seus escritos.

Ao longo das páginas, é possível acompanhar mudanças importantes na vida de Anne. Problemas de convivência entre os judeus ali confinados surgem, um fato natural, até pela chegada de outros refugiados por ali.

Uma importante mudança de comportamento de Anne é com Peter, outro adolescente. No começo, ela demonstra desinteresse por aquele garoto tímido e desajeitado. Depois, chegaram a viver um romance, até que uma denúncia lhes tirou daquele lugar escondido.

A traição

Nunca se soube a identidade do informante que denunciou o esconderijo. Em 4 de agosto de 1944, a polícia nazista invadiu o local e todos foram transportados em caminhões para serem interrogados.

Uns poucos foram liberados, enquanto o restante foi enviado para campos de concentração. Anne morreu em Auschwitz, depois de ser separada da família. Sua morte foi poucos dias depois do falecimento da irmã, Margot. Os corpos foram cremados com uma pilha de cadáveres. Da família de Anne, apenas o pai sobreviveu.

Otto Frank, o sobrevivente 

Único membro da família Frank a sobreviver, Otto voltou para a Holanda ao saber do falecimento das filhas e da esposa.

Em 1945, o diário da Anne foi entregue a ele por Miep Gies, uma secretária que auxiliou no esconderijo dos Frank. Depois de muito esforço, o diário passou a ser publicado em 1947, primeiro num jornal holandês e depois em livro, com milhões de exemplares vendidos. 

Antes de morrer, em 1980, Otto chegou a ser contestado quanto à autenticidade do diário, que foi validada definitivamente em 2007.

Trechos do diário

“Para ser franca, não consigo imaginar como alguém poderia dizer ‘Eu sou fraco’ e continuar assim. Se você sabe isso a seu respeito, por que não luta contra, por que não desenvolve o caráter?”

“Para mim, as lembranças são mais importantes do que os vestidos.”

“O espírito do homem é grande, mas seus atos são tão mesquinhos!”

“Também é mais fácil sussurrar os sentimentos do que gritar de um telhado.”

“Numa época assim fica tudo difícil; ideais, sonhos e esperanças crescem em nós, e depois são esmagados pela dura realidade. É incrível que eu não tenha abandonado todos os meus ideais, já que parecem tão absurdos e pouco práticos. Mas me agarro a eles porque ainda acredito, a despeito de tudo, que no fundo as pessoas são boas.”

“Amor, o que é o amor? Não creio que se possa realmente pôr em palavras. Amor é entender alguém, se importar, compartilhar as alegrias e as tristezas. Isso pode incluir o amor físico. Você compartilha alguma coisa, dá alguma coisa e recebe algo em troca, seja ou não casada, tenha ou não um filho.”

“Quando escrevo, consigo afastar todas as preocupações. Minha tristeza desaparece, meu ânimo renasce!”

“Não quero que minha vida tenha passado em vão, como a da maioria das pessoas. Quero ser útil ou trazer alegria a todas as pessoas, mesmo àquelas que jamais conheci. Quero continuar vivendo depois da morte! E é por isso que agradeço tanto a Deus por ter me dado esse dom, que posso usar para me desenvolver e para expressar tudo o que existe dentro de mim!”

“Quem mais, além de mim, vai ler estas cartas? Com quem mais, além de mim, posso procurar conforto? Estou sempre precisando de consolo, costumo me sentir fraca e com frequência deixo de atender às minhas expectativas. Sei disso, e todos os dias resolvo ser melhor.”

Notas finais 

Se conhecer a História é a única maneira de evitar que ela se repita, O diário de Anne Frank prova que a humanidade é capaz de ser muito cruel, mas também pode ser doce como os relatos dessa adolescente. É nosso dever manter a memória de Anne Frank sempre viva, para evitar, com todas as forças, que absurdos como o Holocausto e todas as guerras impeçam que jovens tenham um futuro de sonhos e realizações. 

Dica do 12’

Relatos como O diário de Anne Frank são difíceis, duros, mas precisam ser conhecidos. Aproveite para ouvir também Eu sou Malala, que conta a história de uma corajosa paquistanesa em uma luta pela educação e contra a opressão. 

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Quem escreveu o livro?

Anne Frank foi uma adolescente judia que, juntamente com sua família, sofreu em meio à perseguição nazista no horror do Holocausto. O diário de Anne Frank foi escrito no pe... (Leia mais)

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