O Cérebro no Esporte - Resenha crítica - Alan E. Goldberg
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O Cérebro no Esporte - resenha crítica

O Cérebro no Esporte Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Esportes

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: Traumaclinic Edicoes

Resenha crítica

A anatomia de um problema repetido de performance no esporte 

Muitos atletas sofrem acidentes, passam por lesões e carregam um trauma não só no corpo, mas também no cérebro. Isso pode durar um tempo prolongado, como se as lesões deixassem marcas permanentes e difíceis de serem cicatrizadas. Por muito tempo, a psicologia do esporte ignorou esses possíveis danos no desempenho de atletas de alto rendimento.

Traumas físicos e psicológicos estão permanentemente ligados. Lesões deixam marcas físicas e emocionais, a ponto de diminuir consideravelmente a performance, já que um medo inconsciente de voltar a passar por todo o demorado processo de recuperação impede o atleta de dar o máximo de si em termos físicos. 

Não é à toa que vemos esportistas voltando de um longo processo de recuperação aparentando não serem mais os mesmos, como se tivessem perdido as habilidades esportivas. Ao sofrer o transtorno de estresse pós-traumático no esporte, o atleta enfrenta os chamados problemas repetidos de performance no esporte. E parecem ter perdido todo o talento de antes. 

O cerne dos problemas repetidos de performance no esporte

Os problemas repetidos de performance no esporte também são conhecidos pela sigla PRPE, que usaremos daqui para frente. Na maioria dos casos, esses transtornos repetem uma resposta instintiva da mente. 

Vamos voltar no tempo, para os primeiros passos do homem na Terra. Ao passar por um trauma, existem três tipos de reações possíveis. A luta, a fuga ou o congelamento diante de um problema de difícil solução. Outros animais também repetem essas respostas diante dos perigos da selva. 

A maioria dos casos de PRPE são resultado de uma paralisação. O atleta fica mentalmente preso na última opção de sobrevivência, como se congelasse diante da possibilidade de voltar a sentir o trauma em decorrência da prática esportiva. E não consegue sair dali, sentindo-se acuado o tempo todo e incapaz de recuperar o desempenho esportivo do auge.

Na natureza, esse estado deixa os animais hipervigilantes a qualquer ameaça. Eles são alertados pelos sentidos, até ter a certeza plena do perigo ir embora ou se confirmar como mero alarme falso. Mas enquanto a mente do atleta não sai desse estado, ele não volta a ser o mesmo campeão de antes. 

É importante ressaltar que os PRPEs não são provocados apenas por traumas esportivos. Até mesmo acidentes domésticos e experiências ruins da infância podem ter interferência direta em seus resultados. 

Não sou apenas minha performance de atleta

Os grandes técnicos desenvolvem uma relação forte e saudável com os atletas. Os melhores e mais qualificados sabem da importância de dar atenção ao bem-estar dos jogadores fora das quadras e dos campos. Um esportista não se resume à performance, mas é um ser humano, como todos nós, com altos e baixos também na vida pessoal.  

Cada vez mais os treinadores de alto nível preocupam-se com sinceridade aos aspectos fora de campo. Antes, havia maior resistência em se interessar pelos aspectos da vida privada dos comandados, mas hoje esse é um determinante na psicologia do esporte. Sem levar esse aspecto em consideração, fica ainda mais difícil mapear os motivos da queda de desempenho entre os atletas mais qualificados e habilidosos. 

Superando medos incapacitantes

Muitos atletas sofrem com bloqueios baseados no medo de se machucar. Em esportes perigosos por natureza, tais como a patinação no gelo, ginástica ou salto ornamental, esses bloqueios estão mais enraizados em traumas anteriores do que no perigo característico das modalidades praticadas. 

Para superar os medos incapacitantes na prática esportiva, é crucial o acompanhamento de um psicólogo especializado na gestão esportiva de grupo para um alívio duradouro e relaxamento. Sem isso, a tensão permanente voltará à tona em cada nova competição. 

Tanto ele quanto o treinador precisam se atentar ao histórico dos atletas na atividade exercida, além de entender como aspectos familiares e particulares podem interferir diretamente no receio de praticar o esporte e competir sem medos incapacitantes. 

O dano causado pelas expectativas do atleta, dos pais e do técnico

Passamos da metade deste microbook e agora vamos voltar à infância. Sabe aquele pai, aquela mãe, acompanhando o filho do lado de fora da quadra ou do campo, gritando com ele, cobrando o melhor resultado, xingando o árbitro e exigindo do treinador que valorize a criança prodígio, a mais talentosa de todo o time?

Involuntariamente, esse tipo de criação tem grande responsabilidade por adultos com maior vulnerabilidade aos PRPEs. Há relatos de atletas profissionais muito bem estabelecidos com medo de fracassar, como se mesmo na vida profissional de atletas ainda pudessem ouvir os pais do lado de fora, gritando, cobrando, exigindo mais e mais. 

Nesses casos, a insegurança por um possível fracasso e o medo de se machucar outra vez são desafios mais frequentes a ser enfrentados pelos psicólogos e treinadores. Esportistas com esse perfil costumam enxergar os técnicos como os próprios pais, grudados nos alambrados, fazendo cobranças acima do tom. 

Possuem maior probabilidade a ser emocionalmente mais frágeis e ter quedas de desempenho ao serem colocados sob maior pressão. 

A batalha travada lá dentro: as vozes do “bem” e do “mal”

Quando os atletas lutam contra PRPEs, uma batalha começa dentro da cabeça. Um anjinho indica que a superação do mau momento é questão de tempo e tudo vai voltar ao normal. O diabinho insiste em dizer que é melhor tirar o pé para evitar outra lesão.

Normalmente, isso acontece na noite anterior ao grande jogo, corrida ou competição em geral. Em alguns casos, o atleta perde o sono até mesmo uma semana antes do grande evento. Ao terem ciência de que vão passar novamente por aquele nervosismo, a luta entre o positivo e o negativo, entre a esperança e o medo, é travada dentro da cabeça do atleta. 

Nessas horas, muita força psicológica, conversas com especialistas e entendimento dos traumas anteriores são necessários. Não é simples deixar esses traumas para trás e alguns esportistas se frustram por não existir uma solução repentina para esse problema. Mas, de fato, não há respostas prontas para problemas completos na psicologia do esporte. 

O trabalho de brainspotting no esporte em ação

Já ouviu falar na terapia brainspotting? Com o uso de instrumentos poderosos e focados, os traumas localizados no cérebro e no corpo são localizados por meio deste trabalho psicológico para superar os problemas repetidos de performance no esporte.

Também conhecido como BSP, este método de tratamento focalizado identifica, processa e liberta fontes neuropsicológicas de dor física e emocional. Tem um pouco a ver com aquela tradicional terapia baseada na fala, que você conhece dos consultórios com divãs e uma profissional escutando os problemas do paciente. 

O trabalho de brainspotting é um trabalho mais específico e ganha cada vez mais espaço no mundo dos esportes. Um dos grandes problemas da terapia baseada na fala tem a ver com uma limitação simples. Afinal, se o paciente não estiver disposto a contar as próprias aflições, o tratamento pode perder eficácia e demorar mais tempo para dar bons resultados. 

Mas no esporte de alto rendimento, não há um tempo muito grande para resolver problemas que afetam diretamente o desempenho. Atletas que lutam contra os PRPEs não costumam ser capazes de compreender sozinhos os traumas de congelamentos e frequentemente não acreditam que eles tenham alguma relação com experiências extracampo. 

O trabalho do brainspotting atua diretamente em pontos específicos do cérebro, relacionados com o trauma em questão. É cada vez mais procurado por esportistas de alto rendimento. 

Autoajuda para problemas repetidos de performance no esporte

Os maiores atletas do mundo contam com uma força de vontade gigantesca para dominar os problemas, superar obstáculos e conseguir os melhores resultados. Além disso, trabalham com muita vontade, dia e noite, repetindo movimentos e exercícios, para permanecerem entre os melhores do mundo. 

E até eles podem ser afetados pelos PRPEs, causando uma sensação de impotência que os derruba, como se não mais tivessem capacidade de ter um desempenho como verdadeiros campeões. 

Não basta apenas se esforçarem mais. Quando os atletas não conseguem mais executar o seu trabalho, é preciso atacar o problema com muito empenho e ajuda de profissionais da psicologia especializados no esporte. Apenas trabalhar com mais afinco pode fazer com que os atletas desenvolvam tensão física e mental, dificultando ainda mais o desempenho esportivo. 

Quantos atletas não podem ter ficado no meio do caminho por uma análise incorreta dos motivos para a perda de rendimento? Trabalhar os traumas é fundamental. 

Notas finais 

Quantas vezes você se surpreendeu com aquele atleta, seu ídolo, sofrendo um declínio e deixando de ser o melhor no esporte praticado? Depois dessa aula básica de psicologia do esporte, dá para se questionar sobre as possibilidades de um trauma físico ou psicológico congelando grandes esportistas da história. Afinal, por trás desses exemplos de desempenho físico, existem aspectos psicológicos importantes, como em todos os meros mortais.

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Quem escreveu o livro?

Alan E. Goldberg é estadunidense e treinador de corridas de cava... (Leia mais)

David Grand é psicoterapeuta, es... (Leia mais)

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