O ano em que disse sim - Resenha crítica - Shonda Rhimes
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O ano em que disse sim - resenha crítica

O ano em que disse sim Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The year of yes

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-7684-988-9

Editora: BestSeller

Resenha crítica

Você nunca diz sim para nada

Manhã do dia de Ação de Graças. Mais precisamente, 28 de novembro de 2013. Essa é a data em que começa uma transformação na vida de Shonda Rhimes. Na família, o preparo de comemorações sempre foi a especialidadede sua mãe. Mas, daquela vez, a celebração era diferente. Afinal, a matriarca havia anunciado estar cansada de ser a responsável por toda a preparação. 

Ela abdicou do trono e o concedeu a Delorse, irmã mais velha de Shonda. Num momento inesperado, soltou a frase que chocou a roteirista de sucesso: você nunca diz sim para nada. 

Ali, sua vida ganhou uma nova perspectiva, enquanto a irmã cortava vegetais em ritmo frenético, tentando vencer o relógio e deixar tudo pronto a tempo dos familiares, famintos, se aglomerarem ao redor da mesa. 

Na hora, em meio à celebração familiar, as seis palavrinhas impactaram, mas se dispersaram entre conversas, comida boa e momentos inesquecíveis passados entre família para a celebração da vez. Shonda mal sabia que a frase balbuciada de maneira desleixada pela irmã faria ela repensar não só a carreira como a forma que lidava consigo mesma e com o público.

Afinal, ela realmente nunca dizia sim a entrevistas e maiores contatos com o público e a mídia. Talvez, com isso, não tivesse o reconhecimento merecido por anos de trabalho. Seria hora de mudar a forma de se apresentar?

Talvez?

Foi como uma granada adormecida durante várias semanas. Ela se revirava na mente de Shonda Rhimes, mas com o pino de segurança ainda preso em seu lugar. Silenciosa e discreta, chegava a ser esquecida pela autora, mas voltava a aparecer.

A criadora voltou à rotina de trabalho, escrevendo roteiros, desenvolvendo episódios de séries televisivas, voltando para casa, tomando conta da família e lendo histórias para seus filhos dormirem. Um dia, precisa pegar um voo até Washington, onde participou de uma festa comemorativa. Lá, foi avisada que durante uma importante premiação estaria sentada ao lado do presidente Barack Obama e sua esposa, Michele. 

Foi um comunicado, não um pedido. Shonda não tinha como recusar e mesmo nervosa, sentindo frio na barriga, ela e o marido usaram suas melhores roupas para se sentarem atrás dos Obama. Tímida e nervosa, sequer conseguia pronunciar muitas palavras durante a cerimônia. Mesmo assim, se divertiu e aproveitou o momento especial. 

Tudo parecia mágico. E era mesmo. Sem perceber, a granada adormecida teve o pino arrancado e explodiu dentro de sua mente. A irmã de Shonda estava correta. Era hora de dizer sim aos convites da vida. Mesmo que ficasse nervosa e as pernas tremessem, nada como desfrutar de acontecimentos como o de estar tão perto do presidente e da primeira-dama. 

Titubeando e negando, não viveria outras histórias como essa. A transformação em sua forma de encarar a vida ficaria ainda mais visível dali para frente. 

Sim ao próprio corpo

Quando decidiu começar o Ano do Sim, Shonda parou de se intimidar com tudo que a assustava. Dizia a palavrinha mágica sem medo de ser feliz. E para prosseguir, tomou consciência da necessidade de se aceitar como é, ignorando padrões estéticos e pressões midiáticas, especialmente as da indústria cinematográfica e televisiva, com a qual ganha a vida. 

A autora não tem vergonha de dizer que é gorda. Recusa ser chamada de rechonchuda, fofinha, plus size, arredondada, voluptuosa ou outros eufemismos muito utilizados. Shonda deixa claro: é obesa e está no maior tamanho que já esteve durante toda a vida. 

Antes de começar a dizer sim, ela se olhava no espelho e nem se reconhecia. Demorava alguns segundos para seu cérebro entender que era ela mesma, encarando-se com alguns quilos a mais. 

Mas isso deixou de ser um problema interno para ela. Shonda se sentia imensa. Não no tamanho do corpo, mas da alma. Ao dizer sim, colocou na cabeça que nunca mais se importaria com as críticas a respeito de seu corpo. Ela não está interessada no que os outros pensam sobre sua aparência. 

Foi libertador, como deve ser. Shonda não se matou para seguir dietas mágicas ou métodos milagrosos para perder peso. Apenas disse sim ao próprio corpo. E isso é mais do que suficiente.

Sim ao não

Já estamos além da metade do microbook. Tudo que é bom passa rápido, não é mesmo?

Mas, voltemos à nossa história. Quando ainda tinha 15 anos, a autora fez sua primeira aula de direção. Muito animada, havia estudado as regras de como dirigir na estrada e já sonhava com a permissão de seu pai para ir de carro para o colégio. 

Isso porque conduzir um veículo é sinal de liberdade. E ela vislumbrava a oportunidade de sair do subúrbio onde vivia e ir direto para o lugar que quisesse. Nos anos de juventude, Shonda acreditava que poderia sair dirigindo dos Estados Unidos até Paris, sem perceber um imenso oceano no meio do caminho. 

Na tarde da aula prática, ela tentou fazer tudo conforme o instrutor indicava. Mas na hora de fazer o carro se movimentar, é tudo tão rápido, e seu desempenho ficou muito abaixo do esperado. Qual a lição disso? 

Também é necessário dizer sim ao não. Porque nem sempre as coisas vão dar certo. E está tudo bem, ninguém é perfeito. Quando colocamos essa lição em prática, passamos a nos cobrar menos e entendemos que, como seres humanos, vamos errar inúmeras vezes, sem que isso nos torne pessoas piores. 

Dizer sim ao não é aceitar imperfeições, entender a necessidade de tropeçar no meio do caminho, mas levantando-se e sempre seguindo em frente. 

Sim às pessoas

Mesmo depois de ter adotado a filosofia de dizer sim à vida, Shonda Rhimes ainda sentia que teria dificuldades. Aparentemente, tudo estava sob controle. Ela corria feliz, como se estivesse numa prova, rumo à linha de chegada. 

Mas essa última volta parecia mais difícil. Falta um algo a mais para conseguir o objetivo final e se sentir plena. Foi quando percebeu que ainda tinha dificuldades para se impor, se defender e lutar por ela mesma. Irônico, não? 

Nessa época, sentiu-se muito sozinha depois de se livrar de uma amiga muito próxima, com quem havia se desentendido. Por isso, estava mal, como se carregasse todo o peso do mundo em suas costas. Chegou a passar alguns dias em frente à televisão, sem vontade alguma de se levantar e tocar a vida adiante, deixando as decepções para trás e reconstruindo-se por completo. Shonda se sentia quase doente. 

Foi quando sua família lhe fez ter um estalo. É preciso dizer sim às pessoas. Mesmo que uma e outra nos decepcionem, isso não significa que toda a gente do mundo vá nos deixar para baixo. A roteirista pegou seu melhor vestido, deixou de lado a tristeza e saiu com o marido e os filhos. 

Dizer sim às pessoas é se abrir a novas experiências e histórias, ciente de que a humanidade pode, sim, nos decepcionar, mas também é capaz de criar aventuras inesquecíveis para nossas memórias. Deixar a tristeza de lado é sempre o melhor caminho.

Até porque a vida é feita de seres humanos. São pessoas que movem os roteiros que ela escreve. Sem elas, ficamos isolados, em um canto. E o mundo é muito maior do que isso.

Sim para quem você é 

Curiosamente, Delorse, a irmã de Shonda que disse a frase transformadora para sua vida, também lhe causa uma lembrança importante sobre a própria aceitação. Quando casou, a autora tinha apenas 6 anos. Durante a marcha nupcial, era possível ouvir Delorse repetindo que não iria conseguir chegar ao fim do caminho.

Ao lado dela, o pai da autora repetia: um passo depois do outro. Esse diálogo imperceptível para a maioria dos convidados marcou a vida de Shonda. No momento em que escolhe dizer sim para a vida, para si própria e para as pessoas, sempre que desanimava, lembrava de seu pai repetindo sobre a necessidade de dar um passo depois do outro. 

Porque nas horas de desespero, é comum pensarmos no destino final, sem nos darmos conta da importância de toda a jornada. O caminho é mais importante que a chegada. Cada pequena atitude para alcançar o que queremos precisa ser profundamente celebrada. Na vida, as grandes conquistas não surgem de uma hora para outra, mas fazem parte de um grande processo, trabalhado dia após dia. 

Dizer sim para quem você é envolve a aceitação dos erros e acertos como necessários na tentativa de ser uma pessoa melhor. Sem altos e baixos, não chegamos a lugar algum. E se não entendemos a necessidade de dar um passo de cada vez, nos frustramos por, aparentemente, não chegarmos onde sonhamos.

Aceite-se e se desprenda dos julgamentos. Olhe o mundo ao redor de maneira mais positiva. Diga sim a você, às pessoas e às novas experiências. Não deixe para depois. 

Notas finais 

Quando você não diz sim para nada, acaba fechando diversas portas em sua vida e deixando incontáveis oportunidades para trás. Shonda Rhimes ensina o quanto o empoderamento feminino vai muito além de ser boa no que faz. Também é necessário estar disposta a demonstrar seu talento e inspirar outras mulheres por todo o mundo. Nesta obra, ela presta um grande serviço ao deixar claro como a atitude mais receptiva ao mundo fez dela alguém melhor. Diga sim você também e veja um leque de caminhos se abrindo para escolher o que mais se adapta à sua forma de pensar.  

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Quem escreveu o livro?

Rhimes é a criadora e produtora executiva de sucessos televisivos como Grey’s Anatomy, Private Practice, Scandal e How... (Leia mais)

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