Maradona: soccer's greatest and most controversial star - Resenha crítica - Diego Armando Maradona
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Maradona: soccer's greatest and most controversial star - resenha crítica

Maradona: soccer's greatest and most controversial star  Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Esportes

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Maradona: soccer's greatest and most controversial star

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-16-1608-186-7

Editora: Skyhorse Publishing

Resenha crítica

O começo

A Villa Fiorito é o bairro de origem de Maradona. Seu time da infância, onde deu os primeiros passos e começou a chamar a atenção, é o Los Cebollitas. De lá, o jogador seguiu para o Argentinos Juniors, tradicional clube argentino que abriu as portas para a idolatria em todo o país.  

Mesmo depois de aposentado, Maradona relatava ser capaz de ver o filme da vida passar pela sua cabeça ao fechar os olhos e se sentia lá, em Villa Fiorito. 

E ele fala sobre ter começado a vida num bairro pobre, com muita nostalgia, mesmo durante as temporadas que passava em Havana, capital de Cuba. Fumando charutos ou ao lado dos amigos, em alguns momentos até mesmo travando a luta inglória contra as drogas, Maradona era capaz de repassar os primeiros passos no futebol nas conversas divertidas. 

Entre erros e acertos, Maradona fazia de tudo para transformar os ambientes que frequentava na Villa Fiorito dos anos 1970. E mesmo depois, já consagrado, queria fazer dos campos o seu Los Cebollitas, jogando com alegria e uma vontade imensa de ganhar títulos para os clubes e para sua seleção. 

O surgimento explosivo

Maradona passou a vida chateado por não ter sido convocado para jogar a Copa do Mundo de 1978, disputada na sua Argentina e vencida pelos Hermanos em meio a controversas e pressão da ditadura militar da época. Naquele ano, Diego já era bem conhecido em todo o país como um grande craque. Mesmo assim, ficou fora do Mundial.

Maradona chorou muito, mas não tanto quanto na Copa dos Estados Unidos, em 1994, quando foi pego no antidoping. Segundo o craque, foram choros diferentes, mas nos dois casos, por causa de injustiças.

Ele não esquece a mágoa com Cesar Menotti, técnico campeão pela Argentina em 78. Com o passar dos anos, o treinador admitiu que deveria, sim, ter levado Maradona para aquela Copa. Teria sido mais fácil conquistar o primeiro, e tão controverso, título mundial para os argentinos. 

A paixão

1981. Maradona sempre soube que o Boca Juniors era um time especial. Em sua casa, toda a família torcia pelo time mais popular da Argentina. Todos eram torcedores muito antes de Maradona pensar em ser jogador de futebol. 

E eles não imaginavam que o pibe teria uma vida de verdadeira idolatria por lá. Mas desde cedo, Dieguito sempre sonhou em vestir a camisa azul com uma faixa horizontal amarela na altura da barriga. Ele saiu do Argentino Juniors quando o então presidente do Boca, Aragon Cabrera, investiu pesado em sua contratação. 

Maradona passou a vida relembrando o dia em que passou uma noite caminhando com seu pai, conversando sobre os sonhos realizados e a mudança de vida a partir dali. A idolatria, depois de jogar no Boca, ganharia outra proporção na vida de Maradona. 

A frustração

A primeira grande frustração na carreira de Maradona foi na Espanha, em 1982. Depois de disputar um torneio de verão na Argentina, foi jogar no badalado Barcelona. Ficou lá por dois anos, mas não teve uma passagem tão vitoriosa quanto parecia. 

Foi lá, na mesma Espanha, que viveu a frustração de ser eliminado de uma Copa do Mundo pela primeira vez. Para piorar, sendo expulso justamente no jogo contra o Brasil. Depois da decepção por não ser convocado em 1978, veio a tristeza por não conseguir fazer o seu país seguir adiante. Mas Maradona daria a volta por cima, tanto em clubes quanto pela seleção de seu país...

A ressurreição

Depois de três anos no Barcelona, em 1984 Maradona foi jogar no Napoli. Um time médio, sem grandes conquistas, onde marcou história jogando ao lado de nomes como Zico e Careca. 

A cidade, tão discriminada pelo restante da Itália por ser uma região mais pobre, viveu a glória de ter um nome gigantesco conquistando o Escudeto. Este é o nome dado parao título nacional na terra da bota, vencido por três vezes. Lá, Maradona também ganhou aCopa da UEFA, segundo maior torneio continental da Europa à época.

No Napoli, Maradona viveu o auge. Era um rei na cidade. O nome que transformou um time apenas simpático num dos maiores da Europa. E tinha ainda mais espaço para viver a glória e dominar o mundo do futebol. 

A glória

No México, em 1986, Maradona chegou ao topo do mundo. Depois de ver tantos jovens morrendo na Guerra das Malvinas, em que a Inglaterra guerreou contra a Argentina por uma ilha no Oceano Atlântico, Diego se sentiu vingado, tanto no famoso gol com a mão diante dos ingleses nas quartas de final quanto no gol mais bonito da história das Copas, quando driblou meio time inglês cruzando o campo e entrando na galeria dos lances inesquecíveis. 

Na final contra a Alemanha, Maradona lembra perfeitamente de encarar o árbitro Romualdo Arppi Filho, um brasileiro baixinho, erguendo os braços para os altos, finalizando o torneio e jogando o baixinho argentino no seu maior momento de glória em toda a carreira. Uma adrenalina como essas nunca pode ser superada. 

A vingança

Maradona chegou à Copa da Itália tendo vencido dois Campeonatos Italianos vestindo a camisa do Napoli, uma Copa da UEFA, e elevado um time de estatura no máximo mediana à galeria dos grandes campeões. 

O craque define Nápoles como uma cidade muito opressiva, com injustiças sociais em decorrência de um preconceito grande de parte da Itália com aquela região, mais ao Sul. E ele se sentiu vingado quando venceu a seleção italiana nas semifinais. Os deuses do futebol aprontaram das suas, e o chaveamento sorteado antes da Copa colocou a partida justamente em Nápoles.

Durante o jogo, ouviu-se muitos torcedores italianos, moradores da região, torcendo bem mais pela Argentina do herói baixinho do que pela seleção do próprio país. Foi nesta Copa que Maradona deixou metade da seleção brasileira pelo caminho, dando um passe para Caniggia eliminar o Brasil nas oitavas de final. 

A Argentina parou na final, perdendo por 1 a 0 para a Alemanha num gol de pênalti. Mas Maradona se sentiu vingado contra a injustiça, mais uma vez. A semifinal contra a Itália é um dos momentos mais memoráveis da história do futebol. 

Os retornos

Maradona questiona os leitores se eles sabem o que representa ser o número 1. Para ele, durante a carreira ele foi muito mais que isso. Em 1991, foi pego pela primeira vez no antidoping. Depois de um ano sem jogar, em 92 acertou sua ida para Sevilla. Era a volta para jogar na Espanha. Não foi uma passagem das mais vitoriosas como se espera de Maradona. 

No ano seguinte, voltou para a Argentina, onde jogou até 1994 no Newell’s Old Boys. Sem muito brilho jogando em sua terra natal, a decadência seguiria na Copa de 1994, ainda que a expectativa a seu redor fosse gigantesca. 

A dor

1994. Estados Unidos. A Argentina vinha jogando bem. Na segunda partida, contra a Nigéria, Maradona é pego no antidoping pela segunda vez. Novamente, pelo uso de uma substância proibida usada em tratamentos para emagrecer. 

A última imagem de Maradona naquela Copa foi de mãos dadas com uma enfermeira, saindo de campo. Dias antes, um Maradona de boca aberta, vibrando, com os olhos arregalados, assombrou o mundo do futebol na estreia da Copa do Mundo. 

Era o fim da história de Maradona pela seleção de seu país. Diego havia criticado a FIFA antes de cair no antidoping, o que alimentou teorias de que houvesse uma armação da maior federação de futebol do mundo contra ele. 

Fato é que dali para frente, não veríamos mais o brilho daquele canhotinho de pouca estatura, mas muito futebol. 

A despedida

Ao voltar para casa humilhado depois da suspensão que o tirou da Copa dos Estados Unidos, Maradona só queria se esconder, ficar em casa, dormir, não dar entrevistas nem falar com ninguém. Em 1995, retornou ao Boca Juniors, onde jogou até se aposentar no ano de 2001. 

A vida parecia um pesadelo. O grande Maradona ficou para trás. Nas lembranças da Copa de 1986, no Napoli dos anos 1980. Ele nunca mais seria o mesmo. Mas já estava na história. 

Notas finais 

É impossível ficar indiferente a Diego Armando Maradona. Controverso fora dos campos, habilidosíssimo dentro das quatro linhas do esporte mais popular do mundo. Carregou a seleção argentina na Copa do Mundo de 1986 e levou o Napoli a um patamar inimaginável para o que era um time médio italiano. Maradona, certamente, figura na prateleira mais alta da história do futebol mundial. 

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