Limites - Resenha crítica - John Townsend
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Limites - resenha crítica

Limites Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Espiritualidade & Mindfulness

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Boundaries

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-383-0400-5

Editora: Vida

Resenha crítica

O problema dos limites

Um problema de limites pode se manifestar de várias formas. Podemos ser agradáveis por medo, assumir a responsabilidade pelos outros ou sentir que temos dificuldade de estar no comando de nossas vidas. 

Feitos à imagem de Deus, fomos criados, sim, para assumir a responsabilidade por certas tarefas. Mas parte disso passa por saber o que devemos ou não fazer. Quem continuamente assume afazeres que não deveriam ser seus acaba se desgastando. Precisamos de sabedoria para discernir quais são nossas responsabilidades. Não dá para fazer tudo. 

Com medo dos conflitos, podemos assumir um problema de um chefe, amigo, familiar ou cônjuge. Só que toda a confusão sobre responsabilidades e domínio em nossas vidas é um problema de limites. Da mesma forma que os donos de terras as demarcam com marcos, precisamos também definir limites mentais, físicos, emocionais e espirituais.

Eu e os outros

Os limites nos definem. Eles mostram o que eu sou e o que são os outros. É o que diz onde você termina e onde outra pessoa começa. Dá uma ideia de posse. Quando sabemos ser proprietários de nós mesmos e assumimos a responsabilidade por isso, conquistamos liberdade.

Se sabemos onde nosso território começa e termina, passamos a ser livres para fazer o que quisermos com ele. Assumir a responsabilidade pela própria vida abre um leque de opções. No entanto, se não somos donos de nossas existências, nossas opções se tornam muito limitadas.

Deus criou um mundo no qual vivemos dentro de nós mesmos. Isso significa que você mora em sua própria alma e é responsável por aquilo que ela o leva a ser. Precisamos lidar com o que está nela, e os limites ajudam a definir isso. Não dá para proteger uma propriedade se você não sabe onde estão os limites dela.

Seus sentimentos são sua responsabilidade

Os sentimentos não devem ser desconsiderados ou vistos com culpa. A Bíblia diz que é nossa missão conhecê-los e dominá-los. Às vezes, eles nos motivam a fazer coisas boas. Os exemplos da compaixão de Jesus no Evangelho mostram isso. 

O que sentimos vem do coração e pode revelar em que estado se encontram nossos relacionamentos. As emoções dizem se as coisas vão bem ou se existe algum problema. Se você se sente amado, é porque as coisas vão bem. Se você anda irritado, é porque há algum problema que deve ser resolvido.

Seus sentimentos são responsabilidade sua. Você deve assumi-los como problemas seus, para buscar uma resposta ao que estão dizendo. Eles não são “supérfluos” ou “carnais”. Nosso mundo interior tem um papel importante em nossa motivação e em nosso comportamento. 

Não podemos mudar as pessoas, só podemos nos afastar delas

Um aspecto importante que vem à tona quando começamos a criar limites é impor restrições aos outros. Essa é a ideia mais comum quando se fala sobre o assunto. Na verdade, não “impomos” de fato um limite. O que podemos fazer é restringir nossa exposição às pessoas que se comportam mal.

Não há como mudá-las ou fazer com que se comportem de forma adequada. O modelo que o autor usa como referência é Deus. Ele não “impõe restrições” ou “faz” com que as pessoas se comportem do jeito certo. Em vez disso, Deus estabelece padrões, mas permite que as pessoas sejam o que são.

A única coisa que faz é se afastar quando elas se comportam mal. Para Deus, você pode agir da forma que quiser, mas as portas do Céu só estarão abertas para os que se comportam bem ou os que se arrependeram de se comportar mal.

Exerça seus talentos

Todos nós temos alguns talentos. Eles estão dentro dos nossos limites e são nossa responsabilidade. O autor cita a parábola do talento do Evangelho de Mateus, um trecho em que há o incentivo aos discípulos de Jesus para usarem os dons que Deus lhes deu a serviço dele.

Embora possa ser assustador tomar posse dos próprios talentos, somos responsáveis por eles. E ficamos mais felizes quando exercemos nossos dons e somos produtivos. Isso depende de trabalho, prática, aprendizado, oração, recursos e graça para superar o medo do fracasso. 

Todos nós sentimos medo diante de algo novo e difícil. A missão aqui é encará-lo e tentar dar o melhor de si. Fugir dos nossos temores é negar a graça divina. É um recado ruim, porque Deus nos deu o dom e a graça de nos ajudar enquanto aprendemos.

Se quisermos que os outros conheçam nossos pensamentos, precisamos contar a eles

A mente e os pensamentos são reflexos da imagem de Deus. Nenhum outro ser na Terra tem a capacidade de pensar. Somos as únicas criaturas chamadas a amar a Deus com o entendimento. Estabelecer limites ao pensamento requer algumas coisas. Precisamos:

  • ser donos dos nossos pensamentos. Muitas pessoas ainda não tomaram as rédeas do seu processo de pensar;
  • ampliar o conhecimento e expandir a mente. Precisamos conhecer melhor Deus e a Bíblia. Aprendemos também muito ao estudar sua criação e sua obra;
  • esclarecer os pensamentos distorcidos. É comum não vermos as coisas nitidamente. Sentimos e pensamos de formas deturpadas. Nem sempre vemos as coisas como elas realmente são; nossas percepções são corrompidas por relacionamentos anteriores e preconceitos.

Precisamos também expressar nossos pensamentos aos outros. Muitas pessoas acham que seus familiares, amigos ou colegas devem ler sua mente e saber o que querem. Isso sempre traz frustração. Temos ideias próprias e, se quisermos que os outros as conheçam, precisamos contar a eles.

Limites são um teste para verificar a qualidade dos relacionamentos

Já passamos da metade do microbook e o autor conta que impor limites requer dizer a verdade. A Bíblia diferencia claramente os que amam de verdade dos que não amam. Não podemos manipular os outros, agradando-os para que aceitem nossas restrições. Um limite é um teste para verificar a qualidade do relacionamento.

As pessoas que fazem parte da nossa vida e respeitam nossos limites apreciarão nossa vontade. Os que não conseguem respeitá-los também não gostam do nosso “não”. Nesse caso, nosso valor está associado ao “sim” e ao consentimento. Para os autores, a mensagem de Jesus não é compatível com esse comportamento.

Jesus não recompensava os bajuladores e os pacificadores crônicos. Se todas as suas palavras são apreciadas por todas as pessoas, isso significa que você não está sendo honesto. Se os outros recebem bem seus limites, eles são sábios e justos. Se não o fazem, saberemos que a relação é frágil.

Pare de culpar os outros

A arma mais poderosa no repertório de uma pessoa controladora é a culpa. Pessoas com limites frágeis sempre interiorizam essa mensagem, aceitando as declarações que a provocam e se sentindo mal como consequência. Às vezes, a manipulação vem disfarçada de um discurso religioso.

Frases como “você acha mesmo que é cristão?” ou “a Bíblia não diz para honrar os seus pais?” são usadas não por uma preocupação honesta com sua conduta moral, mas como uma forma de fragilizar seus limites e fazer você se sentir mal. Só que se a culpa funciona para você, esse é um problema seu e não dos outros. 

Saiba onde está o verdadeiro problema: dentro de você. Se continuar a vilanizar os outros por “fazerem” se sentir culpado, eles continuarão a ter poder sobre você. Nesse caso, você só se sentirá bem quando eles pararem de fazer isso. Pare de culpar as outras pessoas.

O sofrimento dos outros

Quando começamos a impor limites àqueles a quem amamos, acontece uma surpresa desagradável: essas pessoas sofrem. Elas começam a perceber um vazio em áreas nas quais você compensou a solidão, a irresponsabilidade financeira e a desorganização. Então, sentem uma perda. Se você as ama, será uma experiência difícil.

Mas, ao lidar com uma pessoa que está sofrendo, lembre-se de que seus limites importam tanto para você quanto para ela. Se sua permissividade fez com que alguém fosse irresponsável, os limites são um incentivo para trazê-lo de volta à responsabilidade. Lembre-se de que o sofrimento causado pelos seus limites não é culpa sua.

Ele é consequência das escolhas e comportamentos da outra pessoa. Quando você cria limites saudáveis, está cuidando de si e, ao mesmo tempo, encorajando o outro a fazer o mesmo. Esse é um processo desafiador, que requer comunicação honesta. Você precisará ser firme em suas decisões se quiser uma relação saudável.

Perdão e reconciliação

Muitas pessoas têm medo de perdoar aqueles que as exploraram por sentirem que têm que ceder ao outro ou desprezar os próprios limites. A Bíblia diz que devemos perdoar sempre, mas isso não significa que alcançaremos a reconciliação. Perdoar vem do nosso coração: é desobrigar o outro da dívida que tem conosco.

Cancelamos a dívida e deixamos de condenar o devedor. Ele está livre. Esse ato envolve só uma parte: você. É uma questão de bondade do coração de quem deveria receber a dívida. A questão é que não dá para conseguir a reconciliação todas as vezes. Deus perdoou o mundo, mas nem todo mundo se reconciliou com ele.

Embora ele possa ter perdoado a todos, nem todos se apropriaram do perdão. Essa seria a reconciliação. O perdão só precisa de uma parte. A reconciliação, de duas. O arrependimento sincero vai além de pedir desculpas. Envolve uma mudança real de direção.

O ressentimento é um sinal de aviso

Um dos primeiros sinais do surgimento de limites é o ressentimento, a frustração ou a raiva, sejam eles sutis ou não. Coisas que eram toleradas agora deixaram de ser. A raiva é como um radar que detecta a aproximação de um míssil estrangeiro. Ela dispara o alerta quando os limites são violados.

Aqueles que não ficam bravos quando estão sendo controlados, manipulados ou abusados criaram bloqueios mentais. Nesse caso, não há nenhuma “luz vermelha” quando há algum problema com os limites. Se essa luz funcionasse bem, acenderia na hora do insulto. 

A raiva é um fogo que cresce no coração. Ela incendeia nosso mundo interior e mostra que estamos diante de um problema que não pode ser ignorado. É uma aliada. Quando entendemos isso, desenvolvemos liberdade para sentir o que precisamos sentir. Descubra se você se permite ficar irritado e qual é o sinal de aviso quando os outros exploram sua boa vontade.

A verdadeira intimidade só se constrói se houver liberdade para discordar

O processo de praticar os limites é gradativo. Precisamos dizer os primeiros “nãos” para pegar o jeito. Somos como crianças tentando aprender a andar de bicicleta, que passam pelas primeiras quedas até aprender. Você pode começar pedindo a bons amigos para treinar seus limites com eles.

A reação mostrará se eles dão valor à sua honestidade. De qualquer forma, você aprenderá que um bom relacionamento sempre aceita o “não”. A verdadeira intimidade só se constrói se houver liberdade para discordar. Comece a praticar o “não” e suas melhores relações vão respeitá-lo por isso.

A prática faz a perfeição. Com o tempo, você se sentirá mais à vontade para expressar seus limites. Teste o “não” e veja como seus relacionamentos mais valiosos se fortalecem. Lembre-se de que o objetivo não é criar conflito, mas incentivar o respeito mútuo e a autenticidade.

Notas finais

“Limites” mostrou os problemas da permissividade e a importância de fortalecer a sua capacidade de dizer “não”. O livro também revelou como os manipuladores podem explorar a boa vontade dos cristãos, usando a culpa para fazer com que assumam a responsabilidade por problemas que não são deles.

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Quem escreveu o livro?

Dr. John Townsend é um psicólogo, palestrante popular, co-anfitrião do transmitido nacionalmente Vida Nova ao vivo! programa de rádio, e um co-fundador da-Townsend Nuvem Clínica e Recursos Cloud-Townsend. Ele escreveu ou co-esc... (Leia mais)

Henry Cloud é um autor de auto-ajuda cristão americano. Cloud foi co-autor de Boundaries: When to Say Yes, How to Say No to Take... (Leia mais)

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