Leitura Dinâmica - Resenha crítica - Adriana de Araújo
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Leitura Dinâmica - resenha crítica

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Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-8373-043-9

Editora: Impetus

Resenha crítica

Parte 1: Funcionamento da sua mente

Objetivando um aprendizado mais didático, Adriana divide seus ensinamentos em quatro etapas. Segundo ela, para adquirir as técnicas necessárias, o interessado precisa:

  • Entender o funcionamento de sua mente;
  • Perceber como a mente reage aos estímulos e informações que são fornecidos;
  • Como se dá o movimento de seus olhos;
  • Ter a mente aberta para absorver novas técnicas.

A memória nada mais é do que a aptidão de nossa mente para guardar e, ocasionalmente, recuperar as informações que disponibilizamos para ela. Tudo que estudamos e depositamos na nossa memória pode ser acessado e retomado quando buscamos. Normalmente, ter boa memória é um bom início para quem quer ter uma alta dosagem de conhecimento. Todavia, não chega nem perto de ser suficiente. Tão importante quanto conseguir armazenar as informações é saber como usá-las de forma estratégica e sábia.

Para que você saiba qual é a melhor forma de usar sua memória de forma eficiente, a autora categorizou alguns tipos de memorização para que seja possível dar dicas específicas para cada uma delas:

  • Memória Declarativa sensório-motora: ocorre nas pessoas que são capazes de ler algo e reproduzir integralmente posteriormente, pois tem facilidade de gravação. Ressalta-se que essa gravação pode ser ativada por meio de qualquer um dos cinco sentidos.
  • Memória de procedimento: é a memória vinculada a uma prática e não a outro tipo de input. É a memória que nos faz tocar um instrumento, dirigir um carro, etc. Esse tipo é profundamente enraizado e o conheço adquirido dessa forma é dificilmente esquecido.
  • Memória imediata: é a memória com capacidade limitada, que é facilmente esquecida. Esse tipo de memória é temporária e não desperta nenhum tipo de associação mental.
  • Memória de curto prazo: ela dura mais do que a memória imediata, devido ao fato de já haver algum padrão de memória que se associa com esta ou porque houve algum padrão emocional suficiente para guardá-lo. Mesmo assim, a memória provavelmente terá desaparecido em algumas horas.
  • Memória de longo prazo: é a memória mais profunda, que te permite lembrar de coisas que aconteceram até mesmo há anos. Para que a memória se fixe, é necessário que ela ultrapasse as duas memórias anteriores. Seus fundamentos são basicamente as emoções e a repetição.

Uma forma muito eficiente de desenvolver sua memória e armazenar conteúdo com mais facilidade é manter a atenção. Só é possível manter as taxas altas de atenção quando conhecemos nosso funcionamento mental. Um estudioso da área, chamado Ernest Rossi e citado por Adriana, defende o conceito de ciclos ultradianos. Essa teoria aponta que nossa atenção não é linear e tende a se perder praticamente de forma total em aproximadamente 90 minutos.

Estando cientes dessa situação, a melhor maneira de manter a atenção é saber que precisamos de pausas. Quando entendemos nossa mente e fazemos pausas calculadas, evitamos o retrabalho e aprendemos com mais tranquilidade. Quando está cansada, a mente é incapaz de continuar armazenando e continuar a alimentando será um esforço inútil e infrutífero. É importante ainda ressaltar que, algumas vezes, esses 90 minutos são um pouco mais ou um pouco menos, dependendo de cada pessoa. Por isso, é importante observar a si mesmo e verificar seu padrão.

A disciplina é fator definidor quando temos um objetivo a ser alcançado e ela é crucial para que consigamos desenvolver sistemas eficientes de memorização. Ela envolve também, é claro, preparar seu ambiente de estudo, organizar o material que será usado, programar corretamente o tempo e entender suas necessidades de pausa.

Parte 2: Programando sua mente

Depois de fazer uma explicação geral de como funciona nossa mente e nosso processo cognitivo, Adriana expõe três ferramentas que podem nos ajudar a programar nossa mente. São elas:

  • Programação Neurolinguística;
  • Hipnose Ericksoniana;
  • Coaching de vida.

A programação neurolinguística (também conhecida como PNL) foi desenvolvida por John Grinder e Richard Bandler com base em teorias já amplamente respeitadas, como Gestalt e hipnose. Apesar de ser uma teoria muito complexa, a PNL possui técnicas práticas que podem ser feitos em casa. Uma delas é a chamada de “ancoragem”, que consiste em manter um pensamento amplamente positivo e motivação, para que esteja sempre interessado em aprender mais. Siga, então, o passo-a-passo para ancoragem:

  • Escolha um sinal que possa ser feito com as mãos, que seja fácil de repetir e que não te traga nenhuma memória anterior.
  • Escolha um sentimento que você queira registrar e que seja um input positivo. Por exemplo, felicidade. Focalize e pense seguidamente em momentos de alegria, euforia e realização.
  • A partir desse momento, toda vez que você sentir o sentimento que registou, faça o sinal. Fique concentrado no momento, deixe seu corpo sentir o momento e repita várias vezes.

Com o passar do tempo, toda vez que você fizer esse sinal, ele te ajudará a recuperar o sentimento. Os estudos mostram que depois de aproximadamente 10 repetições o sinal estará ancorado e você poderá usá-lo sempre que sentir necessidade.

Já a hipnose Ericksoniana foi criada por Milton Erickson e é um estado que modifica a consciência em níveis mais profundos, ainda que a mudança não seja sempre perceptível com rapidez. A hipnose se dá por meio da comunicação entre o sujeito e o terapeuta. Sua base é através da fala repetitiva, que faz com que a atividade cerebral aumente, fazendo com que a pessoa possa inclusive entrar em alguma espécie de transe. Lembre-se de que hipnose é uma atividade séria e precisa ser feita com um profissional responsável, mesmo que seja feita a distância ou via CD. Tal ferramenta pode ajudar no seu processo de leitura dinâmica, com foco e desenvolvimento da sua mente através de repetição e concentração.

Por fim, o coaching de vida é uma técnica que mistura as duas anteriores. A técnica do coaching é especial, baseada em uma comunicação eficiente que te faça compreender autonomamente as soluções para seus problemas. Para mostrar o poder do coaching quando bem direcionado, a autora pede que os leitores respondam uma série simples de perguntas:

  • Pense no que você mais quer no momento;
  • Qual é seu objetivo final ao desejar isso?
  • Como você fará para alcançar o que mais deseja? Qual é seu plano?
  • Em quanto tempo você quer alcançar seu desejo? E qual tempo você tem disponível?
  • Como você vai avaliar seus resultados no processo?

Responder essas perguntas e recorrer a elas sempre que estiver perdido é uma incrível forma de condicionar sua mente a ser focada nos resultados. O coaching pode parecer a ferramenta mais completa e eficaz, mas na verdade, isso vai depender do seu perfil pessoal e da maneira com a qual você se sente mais confortável em seu processo de aprendizado.

Parte 3: Formas de aprender

O mundo é diferente de acordo com aquele que o enxerga. A forma que interpretamos a vida e o planeta varia de acordo com nossos aprendizados e vivências. Justamente por isto, nossa maneira de aprender também se transmuta de acordo com as nossas percepções. Por isso, é imensamente importante entender seu estilo de aprendizado. A PNL divide as pessoas em três grupos de aprendizado:

  • Aprendizado auditivo: pessoas que aprendem dessa forma são calmas, falam devagar e demonstram interesse pelo que os outros tem a dizer. É uma pessoa que é boa com as palavras, que tem uma respiração uniforme e que se interessam por escrever, ouvir música, aprender línguas e socializar. Para facilitar seu aprendizado se você for uma pessoa com esse tipo de aprendizado, pense em gravar suas aulas e experimente repetir em voz alta o que está estudando.
  • Aprendizado visual: pessoas que aprendem dessa forma são mais aceleradas, pois as imagens em sua mente são mais rápidas que suas palavras. É uma pessoa que precisa ver para aprender, que toma decisões rápidas e tem interesse por artes visuais, como cinema e televisão. As dicas de estudo são fazer uso de marcadores coloridos, estudar através de videoaulas e tentar vincular o conteúdo com imagens e mapas mentais.
  • Aprendizado cinestésico: está ligado aos outros sentidos, como paladar, tato e olfato e também as sensações em geral. Pessoas com esse tipo de aprendizado são mais lentos, mais sensíveis e são mais práticas que teóricas. Esse tipo de pessoa se interessa por exercícios físicos, gostam de agir e de colocar a mão na massa. As melhores formas de estudo são aquelas que envolvem cheiros e sensações.

É necessário ressaltar que, muitas vezes, as pessoas não possuem apenas uma dessas formas de aprendizado, mas sim um pouco de cada uma. Uma delas, no entanto, é dominante e nossa forma preferida, mesmo que inconscientemente. Os canais pelos quais nós percebemos o mundo moldam nossa personalidade e nos ajudam a entender melhor as pessoas com as quais convivemos.

Existe ainda uma teoria propagada por Howard Gardner que diz que somos capazes de múltiplas inteligências. Nossa capacidade, todavia, é apenas latente e precisa ser desenvolvida. No livro de Adriana, a inteligência que está sendo desenvolvida é a linguística, mas com dedicação e atenção é possível avançar em todas, conforme seguem:

  • Inteligência linguística: ligada à comunicação e comum em escritores, por exemplo.
  • Inteligência lógica e matemática: ligada à lógica e comum em engenheiros, por exemplo.
  • Inteligência visual e espacial: ligada à orientação especial e comum em arquitetos, por exemplo.
  • Inteligência musical: é obviamente ligada à música e comum em artistas desse mundo.
  • Inteligência corporal ou cinestésica: ligada ao corpo e comum em atletas e dançarinos.
  • Inteligência interpessoal: ligada à capacidade de relacionamento e comum em psicólogos, por exemplo.
  • Inteligência intrapessoal: ligada à introversão e aos pensamentos e comum em filósofos, por exemplo.
  • Inteligência naturalista: ligada à capacidade de interagir com a natureza e comum em biólogos, por exemplo.

Parte final: A prática leva à perfeição

Na última etapa de sua obra, Adriana faz uma análise do que é necessário para termos um bom aprendizado e duradouro. É importante que você faça o melhor para manter uma vida equilibrada. É difícil conciliar positivamente todos esses aspectos, mas quanto mais estiverem perfeitamente satisfeitos, melhor será sua capacidade de aprendizado:

  • Qualidade de sono;
  • Atividade física;
  • Alimentação saudável;
  • Equilíbrio emocional;
  • Bom controle de seu tempo;
  • Controle do seu estado emocional;
  • Disciplina;
  • Ter um bom local de aprendizado, organizado e tranquilo.

E se mesmo com todos esses cuidados você, ainda assim, estiver passando por um momento de brancos, fique calmo. Adriana também dá dicas para superar essa situação com rapidez e maestria. Seguindo essas dicas é possível evitar estados de branco ou revertê-los.

  • Faça exercícios de respiração;
  • Pule a questão e volte nela mais tarde. Assim você não perde tempo e coloca de volta nos eixos seu emocional;
  • Teste em casa seu conhecimento e suas apresentações para ter certeza de que tudo está memorizado.

Para controlar seu progresso e melhorar seu aprendizado, Adriana sugere o uso do método PDCA, que consiste em Planejar (Plan), Fazer (Do), Checar (Check) e Agir (Act). É bastante simples entender seu funcionamento dentro do processo de aprendizado, conforme se vê:

  • Planejar: defina exatamente o que você deseja aprender. Crie um plano de estudos e elabore metas.
  • Fazer: coloque em prática as metas planejadas sem medo.
  • Checar: verifique constantemente suas ações. Tudo está conforme o planejado? Cheque também seu estado mental e esteja pronto para mudar sua estratégia, se necessário.
  • Agir: É o momento de você agir conforme o que checou, de forma a ter um aprendizado mais eficiente.

O aprendizado verdadeiro e definitivo só depende de você. Do quanto você está dedicado, com vontade de treinar e com curiosidade para sempre buscar novas técnicas mais eficientes. Nesse tipo de aprendizado, novas descobertas surgem a cada instante. A vontade de ser autodidata é o que nos move a ser cada vez mais capazes.

Notas Finais

Desenvolver sua habilidade de leitura dinâmica não é uma mágica que funcionará do dia para noite, mas sim precisará de muito esforço e do estudo de diversas técnicas. Algumas delas foram apresentadas por Adriana no livro e as outras você precisará desenvolver por conta própria, de forma autodidata. O aprendizado mais importante da obra é que possamos entender como nossa mente funciona, a fim de condicioná-la a ser capaz de maravilhas.

Para isto, ela apresenta formas de aprendizado e exercícios para sempre exercitarmos nosso potencial e desenvolvermos nossas inteligências. Uma mente em constante aprendizado é a chave para um alto desenvolvimento pessoal.

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Quem escreveu o livro?

Adriana de Araújo é psicóloga e coach, tendo desenvolvido um trabalho diferenciado de psicoterapia, ela traz livros como "O Segredo para Emagrecer" e "Treinamento Prático de Memorização", além da pre... (Leia mais)

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