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Este microbook é uma resenha crítica da obra: IOF, Cripto e Apostas: Como o Governo Vai Fechar as Contas em 2025
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Editora: 12min
Sabe quando o dinheiro aperta em casa e você precisa cortar um gasto aqui, arrumar uma graninha ali? O governo tá passando por algo parecido. Ele fez uma promessa: "não vou gastar mais do que arrecado". Mas uma das fontes de grana que ele contava — um imposto chamado IOF — virou problema.
Primeiro, o governo tentou aumentar o IOF (um imposto que incide em coisas como seguros, empréstimos, investimentos). Mas a pressão foi tão grande que ele recuou. Só que aí ficou um rombo: como cobrir o dinheiro que deixaria de entrar?
A resposta: taxar quem antes não pagava. LCI, LCA, criptomoedas e apostas entraram na mira.
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é cobrado sempre que você faz algumas movimentações com dinheiro, como pegar empréstimo, contratar seguro ou fazer investimentos mais sofisticados.
No final de maio de 2025, o governo anunciou um aumento do IOF em várias dessas áreas — como nos seguros de vida (tipo VGBL) e nos empréstimos empresariais. A reação foi pesada: o Congresso ameaçou barrar, empresas reclamaram e o mercado reagiu mal.
Diante da pressão, o governo recuou e decidiu diminuir o IOF em várias dessas frentes. Só que essa decisão tirou uma grana importante da arrecadação. E como o governo precisa manter as contas em ordem (por causa do novo “arcabouço fiscal”, que limita os gastos), agora ele precisa buscar novas fontes de receita.
LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são investimentos populares no Brasil. Você empresta dinheiro pro banco, que por sua vez empresta pro setor imobiliário ou agro. Em troca, você recebe juros — sem pagar Imposto de Renda. Isso era um baita atrativo.
Já as criptomoedas (como Bitcoin e Ethereum) são ativos digitais que muita gente compra pra tentar lucrar com a valorização. E ainda existem as apostas esportivas, que movimentam bilhões online, mas pagam pouco imposto se comparadas a outras áreas.
O que o governo propõe agora é o seguinte:
A ideia não é só arrecadar mais. É reorganizar de forma mais justa quem paga o quê. Hoje, quem tem salário ou aplica em Tesouro Direto já paga imposto. Mas quem lucra com cripto ou LCI estava isento. O governo quer corrigir esse “desequilíbrio” — principalmente porque precisa fechar as contas sem estourar o limite de gastos.
Essa história começa com uma promessa: o governo quer zerar o déficit público em 2025. Isso significa não gastar mais do que arrecada. A regra está no novo arcabouço fiscal, que substituiu o antigo teto de gastos. Mas pra cumprir essa meta, precisa entrar mais dinheiro no caixa.
No fim de maio, o governo anunciou que aumentaria o IOF em algumas operações financeiras. A ideia era usar esse dinheiro extra pra ajudar nas contas. Mas a reação foi rápida e negativa. Políticos, empresas e setores da economia reclamaram. O Congresso se mobilizou pra derrubar a medida. Resultado: o governo recuou.
Com o IOF menor, surgiu um problema: onde conseguir o dinheiro que ele deixaria de arrecadar? A solução veio em um novo pacote econômico. Em vez de insistir no IOF, o governo passou a mirar em setores que até agora estavam isentos ou pouco tributados: LCI, LCA, criptoativos e apostas.
A proposta foi costurada internamente pelo Ministério da Fazenda e está sendo ajustada com o retorno do presidente Lula ao Brasil. Tudo isso deve virar uma Medida Provisória que será enviada ao Congresso nas próximas semanas. E é assim que uma mudança tributária começa: por necessidade, recuo e redirecionamento.
Por que isso voltou a circular agora?
Porque o buraco apareceu agora. A tentativa de aumentar o IOF fracassou e o governo precisa agir rápido pra mostrar que segue comprometido com as metas fiscais. O arcabouço fiscal tem regras duras: se o governo gasta mais do que pode, tem punição. E 2025 é um ano decisivo pra mostrar responsabilidade.
Ao mesmo tempo, está em curso uma discussão mais ampla sobre tributação no Brasil. Quem paga imposto? Quem não paga? Quem deveria pagar mais? O governo tem tentado sinalizar que vai cobrar mais de quem hoje contribui pouco: grandes lucros, investimentos isentos, mercados digitais e apostas online.
Com a retomada de Lula ao Brasil e a pressão do Congresso por uma solução "equilibrada", a Fazenda viu uma janela: em vez de insistir em subir imposto sobre consumo ou crédito (que afeta todo mundo), é mais viável mirar em níxos mais específicos. Apostas, criptoativos e LCI/LCA são alvos perfeitos nesse sentido.
E por que agora? Porque é agora que as contas precisam fechar. Porque é agora que o Congresso está cobrando. E porque é agora que ainda dá tempo de ajustar tudo para valer a partir de 2026.
Essa mudança não vem do nada. Ela tem nomes, interesses e pressões por trás. Vamos aos protagonistas:
No fim, é uma disputa de prioridades. Quem vai pagar a conta para o ajuste fiscal acontecer?
Se essa proposta for aprovada, o que muda no seu dia a dia como investidor, apostador ou curioso por cripto?
Essas mudanças revelam uma redistribuição de quem carrega o peso tributário. Nada é de graça: quando o governo abre mão de arrecadar num ponto, precisa compensar em outro. E agora ele escolheu setores que antes passavam quase ilesos.
Se LCI e LCA ficarem menos atrativas, menos dinheiro vai para o crédito imobiliário e rural. Isso pode deixar financiamentos mais caros e reduzir o acesso à casa própria ou ao custeio da safra, afetando principalmente classes média e baixa e pequenos produtores.
No mundo das apostas esportivas, o aumento de imposto pode ser repassado ao consumidor. As cotações ficam piores, os prêmios diminuem, e a experiência do usuário piora. Isso pode mudar o comportamento de milhões de brasileiros que hoje apostam com regularidade; o que por um lado pode ser benéfico.
Já no universo das criptomoedas, a regulação tende a esfriar um pouco o entusiasmo de quem via a cripto como um refúgio sem burocracia. Por outro lado, dar mais clareza pode aumentar a segurança do setor e abrir caminho para que ele seja mais aceito por empresas e serviços tradicionais.
Em termos de percepção, essas medidas ajudam o governo a construir uma imagem de que "quem pode mais, paga mais". Isso pode ter efeito positivo na opinião pública, mas também pode gerar reações negativas de quem se sente penalizado.
No exterior, o movimento é bem visto: mostrar controle fiscal, ainda que com medidas impopulares, ajuda na imagem do Brasil diante de investidores internacionais.
Ou seja: essas mudanças não são só sobre planilhas e tributos. Elas se conectam com o crédito, o consumo, a confiança no governo e até com o humor do brasileiro na internet.
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