Foco - Resenha crítica - Daniel Goleman
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Foco - resenha crítica

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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Focus: The Hidden Driver of Excellence

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 9788539005352

Editora: Objetiva

Resenha crítica

Atire a primeira pedra aquele que não perde tempo em redes sociais. Vivemos na era da informação e é justamente o excesso desse recurso que tem acabado com o Foco. Este é o assunto do livro de Daniel Goleman, nele, é discutido como esse escasso recurso é necessário para ser bem-sucedido, criar boas relações interpessoais na vida profissional e pessoal... não somente, ele também fala sobre a importância de estimular a criatividade desligando o foco, sendo uma análise completa para encontrar o equilíbrio.

Daniel Goleman é um psicólogo e jornalista estadunidense que por 12 anos escreveu para o The New York Times, especialmente sobre ciências comportamentais. Durante sua carreira, publicou inúmeros artigos científicos e livros com ênfase para o intitulado Inteligência Emocional que até os dias de hoje é uma referência no assunto. Também ajudou a criar diversos programas de estudos sobre este mesmo tema em diversas universidades americanas. Nos próximos 12 Minutos você pode aprender a importância do Foco com um psicólogo internacionalmente reconhecido.

Prestar Atenção, uma Habilidade Chave

Muitas vezes pensamos que o mundo atual e o volume imenso de informações ao qual estamos expostos pode acabar com nossa atenção. Um grande volume de informações cria, de fato, a escassez de atenção.

Porém, para Goleman, esse não é o principal ponto desta discussão. Isso é inevitável e temos que nos acostumar com um mundo cada vez mais acelerado. A grande verdade é que a atenção funciona como um músculo. Se você o utiliza pouco , ele pode se atrofiar, mas se você trabalha este músculo, ele cresce e se desenvolve. Atenção é algo que molda a realidade das pessoas. Pense no quanto a sua visão de mundo é moldada pelas coisas nas quais você presta atenção. Cada coisa na qual você decide focar é um filtro na maneira como você vê o mundo e aprende. Goleman cita o grandioso mestre Yoda, de Star Wars, nesta passagem: "Seu foco é a sua realidade!" É essencial, portanto, que escolhamos com cautela onde "gastamos" nossa atenção, para determinar o que queremos ver e ser.

Dois Tipos de Distrações…

Existem dois tipos principais de distrações. As distrações sensoriais e as emocionais. Distrações sensoriais são fatores externos que estimulam nosso cérebro, como, por exemplo, barulhos, novas cores, sabores, cheiros e sensações. Ao longo do tempo, nosso cérebro é bastante eficiente para se desligar deste tipo de distração e isso ocorre naturalmente quando, por exemplo, você estuda e ouve música.

Já a distração emocional ocorre quando, por exemplo, ouvimos nosso nome, temos um problema em nossas vidas ou terminamos um relacionamento. Aqueles que têm um foco mais imune às turbulências emocionais, geralmente são menos abalados por crises e mantêm suas vidas nos trilhos durante este momento. É preciso saber lidar com esses dois tipos de distrações para manter nossa atenção focada. Se você tem a atenção focada, o cérebro conecta as informações que já sabemos às novas informações, criando novas conexões neurais. Quando não estamos focados, nosso cérebro não faz estas conexões, o que prejudica a retenção do conhecimento. Quanto mais distraídos estamos, menos conteúdo capturamos, pois nosso cérebro fica impossibilitado de fazer as conexões entre o que já sabemos sobre um assunto específico e o que não sabemos sobre aquele assunto. Quando lemos um livro (ou um resumo do 12'), nosso cérebro cria uma rede de caminhos que une ideias a experiências. Para ser capaz de ler profundamente (o chamado deep reading), é preciso ter concentração constante e estar imerso no assunto. Você não conseguirá grandes resultados no seu aprendizados pulando entre fatos sobre assuntos e conteúdos diversos.

Não Viva no automático!

O cérebro possui dois sistemas mentais semi-independentes e cada um deles têm suas características. Um deles funciona de baixo para cima (mente bottom-up) e outro que funciona de cima para baixo (mente top-down). Entender esse funcionamento é essencial para desenvolver seu foco e saber qual área está agindo em cada momento.

Mente bottom-up: Possui alta capacidade de processamento, resolvendo problemas de forma involuntária e automática. Não somos capazes de perceber seu funcionamento;

  • Ela é rápida e precisa de pouca energia para funcionar, por isso, na maioria das vezes, assume o comando.

  • Ela gerencia nossos modelos mentais de como percebemos o mundo;

  • Ela processa informações por associação, é intuitiva;

  • Ela é guiada pelas emoções, portanto é impulsiva;

  • Ela funciona em modo multitarefas e filtra nossa percepção para nos mostrar o que ela julga relevante;

Essa parte do cérebro começou a se desenvolver há milhões de anos atrás, quando nossos instintos principais eram voltados para sobrevivência. Por isso, ela geralmente atua trazendo pensamentos de curto prazo, impulsos e decisões rápidas;

Mente top-down:

Nossa consciência reside aqui, onde temos controle e a gerenciamos através das nossas intenções. Essas atividades mentais ocorrem no neocortex; monitoram e podem, de certa forma, direcionar a mente top-down.

  • Ela é mais lenta e consome esforço e energia para ser utilizada, por isso ela não é capaz de trabalhar por muito tempo sem pausas;

  • Requer esforço voluntário para ser utilizada;

  • Nela mora o autocontrole, nossa capacidade de sobrepor os pensamentos da mente bottom-up.

  • Ela é capaz de aprender novos modelos, novos planos e parcialmente tomar conta das nossas respostas mentais automáticas;

  • Consegue processar apenas uma informação de cada vez e precisa analisar bastante antes de chegar a uma resposta;

  • Ela se desenvolveu centenas de milhares depois da mente bottom-up, dando ao ser humano a capacidade de refletir, conhecer-se, decidir e planejar.

O objetivo do seu cérebro, quando se defronta com um novo estímulo, é distribuir tarefas mentais entre os dois sistemas acima com o menor esforço possível e ter o melhor resultado. Quanto mais desenvolvemos uma habilidade e a transformamos em um hábito ou uma rotina, mais ela é passada da mente top-down para a mente bottom-up.

Já ouviu falar de atletas que fazem um exercício tantas vezes que ele acaba ficando na mémoria muscular? Na verdade, o fenômeno que o ocorre é o cérebro deixando essa repetição cada vez mais automatizada.

Essa automatização libera nossa atenção para que possamos aprender coisas novas e nos desenvolvermos. Assim, um dos segredos de desenvolver seu foco é simplesmente transformar suas principais atividades em hábitos e fazer com que seu cérebro bottom-up consiga assimilá-los. Quanto mais você expõe seu cérebro a um volume maior de informações, sua capacidade de controlá-lo fica reduzida. Quanto mais distraído você está, mais propenso a erros, cansaço mental e stress. O circuitos bottom-up absorvem hábitos rápido e silenciosamente durante o dia e, embora isso seja útil se você tem bons hábitos que quer desenvolver, caso você tenha uma má rotina e muitas distrações, esse sistema também pode assimilar estas situações e entendê-las como rotinas que criamos inconscientemente.

Existem muitas armadilhas para sua mente bottom-up, muitas vezes utilizadas até mesmo por campanhas publicitárias. Lembra daquela modelo sorrindo no comercial de bebidas? Sim, a ideia é que você associe isso ao hábito de beber e, assim, beba mais.

Divagar e ter um Foco Solto Também Tem seu Papel...

Nem sempre pode ser valioso ter o foco limitado a uma única coisa ou toda atenção voltada somente para um único objetivo. Manter seu foco aberto e manter seus pensamentos à deriva também tem um papel importante. Porém, em vez de divagar em direção a algo perdido, é sempre possível ir na direção de coisas que sejam valiosas e daí surgirem grandes insights.

Obviamente, é cada vez mais dificil ter tempo para ficar sozinho com você mesmo, relaxar e refletir, mas é muito importante que você tenha estes momentos, pois eles são capazes de aumentar dramaticamente seu potencial criativo e sua imaginação. Para tarefas simples, que demandam pouco foco, como por exemplo colar envelopes de cartas, vale a pena deixar sua mente à deriva e abrir espaço para divagações. É claro que para muitos isso pode ser desafiador. Pessoas acostumadas com rotinas extremamente corridas, executivos e profissionais da informação, muitas vezes têm dificuldades para se desligar do assunto em foco e explorar novas ideias/possibilidades. Uma técnica citada por Goleman para resolver isso foi adotada por Peter Scheweitzer. Ele trabalhava com criptografia e sempre se via em situações intensas de análise de dados para desvendar combinações e segredos encriptados. Essa é uma tarefa que exige muito foco, porém, ele decidiu realizar estas atividades enquanto caminhava, para ter mais estímulos externos e trabalhar outras áreas do cérebro. Existem também as pessoas que têm grandes dificuldades de concentração e que mantêm seus cérebros à deriva, com uma forte disposição para divagar. Estas pessoas são mais espontâneas e têm algumas habilidades interessantes, como capacidade de improvisar e fazer conexões entre áreas mais distantes do cérebro. Muitos rappers estão nessa categoria, por exemplo. Em alguns casos, isso pode até ser resultado de uma doença chamada de Transtorno de Déficit de Atenção ou TDA.

Aprenda a ser Criativo, Divague com Foco:

Para desenvolver sua criatividade, é preciso passar por três etapas principais: Orientação - quando olhamos para fora e buscamos todos os tipos de informações que poderiam nos ajudar; Atenção seletiva - quando focamos especificamente no desafio que queremos resolver; Entendimento - quando associamos as informações livremente para deixar que a solução apareça. No mundo atual, onde quase todos têm acesso às mesmas informações, o valor criado vem da síntese, a habilidade de combinar ideias de novas maneiras, resolvendo problemas de alto impacto. A habilidade de divagar deixa sua mente mais livre para fazer estas combinações, enquanto uma agenda travada e cheia de compromissos te fecha para estas possibilidades. Um estudo de Harvard, chamado "O Poder das Pequenas Vitórias", descobriu que as melhores ideias fluem quando as pessoas têm objetivos claros, mas também liberdade para saber como alcançá-los. Se você quer ser criativo, é importante sempre dar ao seu cérebro este tempo para pensar livremente. O mais importante é ter várias pequenas vitórias no caminho do seu objetivo e ir iterando até que o problema seja resolvido.

Encontrando o equilíbrio...

Pode parecer difícil de aceitar, mas o que mais nos distrai não são as pessoas ao nosso redor, mas sim nossa própria mente. Para conseguirmos nos concentrar, é preciso sermos capazes de silenciar nossas interrupções internas. Para atingirmos este estado, Goleman recomenda a prática da filosofia de mindfullness. A premissa é simples: quando nos voltamos para nossos sentidos e focamos em percebê-los a todo o tempo, os ruídos do nosso cérebro são silenciados e os circuitos mentais se aquietam para os assuntos pessoais que te distraem. Seu cérebro vive um conflito constante entre divagar e perceber exatamente onde você se encontra naquele momento. Se você usa sua energia para divagar, sua percepção do mundo naquele momento fica reduzida. Porém, se você foca em perceber o seu meio e os estímulos do mundo, seu cérebro abandona as divagações.

É importante encontrar seu ponto de equilíbrio e garantir que seus pensamentos e sua performance estão indo ao encontro de seus objetivos. Se seu cérebro mantém foco constante por muito tempo, ele se cansa e você pode chegar ao ponto de exaustão cognitiva, tornando-se incapaz de aprender. Os principais sinais de exaustão cognitiva são: queda na produtividade, irritabilidade e falta de energia para pensar. Para restaurar sua energia mental e mantê-la sempre em um alto nível, você precisa alternar entre atenção voluntariamente focada e permitir que a mente relaxe e divague. Para atingir esse meio termo, de tempos em tempos, faça algo relaxante, dê uma caminhada, brinque com seus filhos, faça algo que não requeira uma concentração grande.

Descubra sua voz interior

Atingir seus objetivos é algo que requer trabalho duro, foco e sacrifício, ou seja, força de vontade. Força de vontade, segundo pesquisas citadas por Goleman, tem alta correlação com sucessos profissional. Para desenvolver seu foco, você vai precisar desenvolver sua força de vontade e a forma mais efetiva de desenvolver sua força de vontade é fazer o que você ama, algo alinhado a sua voz interior. Sua força de vontade aumenta se seu trabalho reflete seus valores pessoais.

Steve Jobs sempre aconselhou que não devemos deixar a voz de outras pessoas apagarem nossa voz interior. É preciso também seguir nossos corações e intuição, pois eles sabem o que queremos ser e onde queremos chegar, ele dizia. Nossos sentimentos irracionais e reações biológicas a informações são circuitos bottom-up que simplificam nossas decisões, guiando nossa atenção entre as melhores opções. Quanto melhor nos tornamos em ler estes estímulos, melhor nossa intuição se torna. É preciso nos conhecermos para evoluirmos nosso foco.

O Poder da Resiliência Emocional.

A resiliência emocional entra em ação quando nos recuperamos dos reveses da vida. Pessoas altamente resilientes tem sua área pré-frontal esquerda do cérebro, parte do nosso mecanismo top-down, mais desenvolvidos, para evitar que as emoções sequestrem sua habilidade de pensar. Desenvolver-se como indivíduo é essencial para que você consiga se tornar emocionalmente resiliente. É possível fazer isso de duas maneiras, ambas focando em entender como você opera. A primeira delas é o autoconhecimento. Se você consegue entender suas forças, fraquezas e seus gostos, conseguirá trabalhar estas qualidades para se desenvolver emocionalmente. A segunda é utilizar-se da metacognição. Se você entende os processos que te levam a aprender novas coisas e os processos que te atrapalham, será capaz de inibir os hábitos mentais problemáticos.

Entendendo a Empatia

A empatia tem duas formas principais, a empatia cognitiva e empatia emocional. A primeira nos capacita a ver o mundo através dos olhos dos outros e a nos colocar no lugar deles. A empatia cognitiva nos ajuda a compreender o estado mental de outras pessoas e o motivo pelo qual agem de uma maneira específica.

Ela nos permite observar, por exemplo, se uma pessoa está feliz ou triste apenas olhando para sua expressão. Ela é uma empatia de leitura: nós entendemos, mas não necessariamente simpatizamos com a causa/sentimento da pessoa. Psicopatas, por exemplo, usam este tipo de empatia para manipular pessoas de acordo com seus interesses. Já a empatia emocional nos permite sentir o que os outros estão sentindo. Ela é um fenômeno físico que faz com que nos sintamos tristes e felizes a partir de um estímulo de outra pessoa. Este tipo de empatia se baseia no compartilhamento real do sentimento com a outra pessoa.

Entender como funciona a empatia é essencial para desenvolver nossa habilidade de foco, pois quanto mais empatia temos com a outra pessoa, mais ela sente que nos importamos e mais ela se sente ouvida. No entanto, existem momentos em que precisamos nos isolar das emoções derivadas da empatia para nos mantermos calmos e concentrados no que precisa ser feito, mesmo com complicações emocionais.

Entenda o Sistema Como um Todo

O ser humano é uma criatura que, por natureza, pensa no curto prazo. Temos o hábito de focar no imediato e esquecer o longo prazo, não adotando um modelo de pensamento sistêmico, no qual temos uma visão do todo. Essa predisposição é inata e vem da nossa mente bottom-up. É preciso treinar nossa mente para que ela sempre leve em consideração esse contexto mais amplo, pois quando tentamos resolver um problema focando somente no resultado a curto prazo, acabamos chegando a soluções parciais e temporárias. Um exemplo interessante disso adotado por Goleman no livro é o problema dos engarrafamentos. A solução de curto prazo é simples, apenas aumentar a largura das estradas. Mas, a longo prazo, os engarrafamentos voltam a acontecer e o transporte de massa deixa de ser viável. Nosso modelo mental incompleto sobre engarrafamentos existe pois não levamos em conta as dinâmicas sistêmicas do transporte como um todo. Nossas percepções e modelos mentais são derivados das habilidades que ajudaram nossos ancestrais a sobreviver na selva, baseando-se em um pensamento local e, na maioria das vezes, não funcionam para entender os sistemas do mundo atual. Se confiarmos apenas neles, corremos o risco de sermos o sapo dentro da panela com água, que alguém colocou no fogão. Vamos morrer cozidos, sem entender o motivo! Focar no contexto mais amplo de qualquer problema nos capacita a pensar não somente nos efeitos imediatos, mas, também, no futuro distante.

Como os líderes conseguem direcionar as pessoas

Para liderar, ter foco é uma habilidade essencial e, neste caso, foco significa não apenas o foco do líder, mas a capacidade de direcionar os liderados para o caminho certo, que está alinhado aos objetivos da organização. Para um líder, saber direcionar é mais importante até mesmo do que suas qualificações profissionais ou seu QI. Líderes bem sucedidos possuem autoconhecimento e sabem capturar a atenção dos seus liderados. Sabem também que, para dar direcionamento a eles, é preciso dar significado ao direcionamento.

Líderes bem sucedidos sempre estão buscando novas informações, pois precisam entender o sistema onde atuam e ter uma ótima sinergia entre sua realidade emocional e a das pessoas que ele busca inspirar. Um dos maiores desafios neste caso é saber ouvir, que é uma característica relacionada à empatia emocional. Atualmente, não saber ouvir é quase uma epidemia nas empresas e, para liderar, é preciso falar menos sobre nós mesmos e prestar atenção no que importa para os demais e para o grupo. Além disso, o bom líder também sabe que seus liderados olham para onde sua atenção está e, por isso, serve de exemplo.

Por isso, é importante ter um modelo claro e estratégico de foco organizacional. Steve Jobs, por exemplo, tinha uma diretriz simples, que se baseava em "decidir em que não trabalhar é tão importante quanto se decidir em que trabalhar". Para criar uma estratégia bem sucedida, é preciso ter uma tensão constante entre duas estratégias. Bons líderes são capazes de saber quando alternar entre:

  • Tornar-se mais eficiente dentro do foco: A habilidade de aprender e evoluir, melhorando a capacidade atual;

  • Explorar fora do foco atual: A habilidade de se desligar do foco atual para buscar novas possibilidades; Para ser capaz de alternar entre ambas, é necessário saber se desligar da rotina organizacional e assim permitir que a sua empresa desenvolva sua capacidade de aprender. Também é essencial que o líder moderno seja capaz de comunicar o impacto e o significado do foco da empresa. Líderes inspiradores lutam para empoderar e contribuir com seus funcionários e a comunidade. Um bom líder sempre foca em identificar e desenvolver o potencial de outras pessoas. A fábrica de Brownies Greyston Bakery, localizada em uma área pobre do Bronx, em Nova Iorque, tem uma história inspiradora. Ela só contrata pessoas que não conseguem encontrar trabalho e não seriam normalmente aceitas pelo mercado de trabalho. Eles têm um slogan que comunica seu propósito, seu significado para o mundo: “Nós não contratamos pessoas para assar brownies. Nós assamos brownies para contratar pessoas”. Líderes que não possuem empatia são incapazes de ver seu impacto na vida dos outros e no sistema onde estão inseridos.

O que te torna um bom líder?

Uma vez que você adquiriu empatia, autoconhecimento e é capaz de influenciar as pessoas, como se destacar e ter certeza de que se tornou um bom líder? Na prática, é ser capaz de mentorar e aconselhar seus liderados com maestria. É preciso sempre ter em mente que:

  • Você é capaz de articular com energia para seus liderados uma visão autêntica dos motivos pelos quais vocês estão tomando esta direção e deixar claras as expectativas para eles;

  • Entender, se importar de verdade com o que as pessoas buscam em suas vidas, carreiras e no seu trabalho e, a partir daí, dar seus conselhos;

  • Ouvir conselhos e a experiência. Sempre colaborar com o time e saber usar o consenso quando necessário;

  • Saber que celebrar vitórias, rir, divertir-se com sua equipe não é um desperdício de tempo e sim uma ótima ferramenta para desenvolver-se emocionalmente.

Se você é um líder e adota estas práticas, provavelmente desenvolverá um time com alta performance e alinhamento. Um bom time tem foco em desenvolver o autoconhecimento dos seus membros e trazer à tona discussões antes que elas explodam, sendo papel do líder criar este ambiente, fomentando a inteligência coletiva do grupo e criando um senso de confiança e segurança em seus membros. Além disso, para garantir a harmonia do seu time, Goleman também recomenda que você reúna seu time periodicamente e converse francamente sobre as dinâmicas da equipe, para que o grupo entenda e decida que mudanças devem ser feitas.

Notas Finais

Este é, na nossa opinião, um dos livros mais fantásticos sobre foco e lliderança já escritos. Se você chegou aqui, provavelmente achou este resumo grande demais (ao menos para um resumo) e pedimos desculpas por isso. Para nós, as lições chaves deste livro são:

  • Entenda como seu cérebro funciona. Saiba quando você está no controle e quando não está, para poder se concentrar melhor;

  • Divagar é importante. Por mais que queiramos você concentrado no dia a dia, é essencial ter tempo livre para pensar em novos problemas e ser criativo;

  • Empatia é importante, mas é preciso saber isolá-la e usá-la de acordo com seu objetivo;

  • Um bom líder consegue direcionar seu time para atingir objetivos audaciosos, com significado. Para isso, ele precisa de autoconhecimento e de realmente se importar com seus liderados.

Dica do 12': Nós realmente recomendamos que você compre o livro e desse uma lida ou ao menos relesse este resumo! O conteúdo todo é imperdível! #12classics

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Quem escreveu o livro?

Daniel Goleman é um psicólogo renomado internacionalmente que trabalha com públicos de negócios e universidades. Além disso, ele também atua como jornalista de ciências, escrevendo sobre nosso cérebro e ciências comportamentais para o New York Times por anos. Goleman possui livros publicados sobre criatividade, transparência, meditação e inteligência.... (Leia mais)

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