Feel-good productivity - Resenha crítica - Ali Abdaal
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Feel-good productivity - resenha crítica

Feel-good productivity Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Desenvolvimento Pessoal

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Feel-good productivity: how to do more of what matters to you

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-1-25-086503-8

Editora: Celadon Books

Resenha crítica

A teoria de ampliar-e-desenvolver

Quando Ali Abdaal, o autor do livro, se formou na faculdade de Medicina, sua visão sobre produtividade tinha a ver com sofrimento, trabalho duro, noites sem dormir e muita cafeína. Era sempre sobre fazer mais. Com essa mentalidade, ele começou a gerenciar uma ala inteira de pacientes em um hospital após sua formatura.

No entanto, seu nível de autoexigência tornou o trabalho insuportável. Então, Ali começou a investigar outras formas de produtividade e descobriu os estudos da pesquisadora Barbara Fredrickson. Ela desenvolveu a teoria conhecida como “ampliar-e-desenvolver”, uma visão totalmente diferente sobre o assunto.

De acordo com a teoria de ampliar-e-desenvolver, as emoções positivas “ampliam” nossa percepção e “desenvolvem” nossos recursos cognitivos e sociais. Ampliar é o efeito das emoções positivas: quando nos sentimos bem, nossas mentes se abrem, colhemos mais informações e vemos mais possibilidades à nossa volta.

Emoções positivas são o combustível que alimenta o motor do florescimento humano

Pessoas com humor positivo costumam ser mais inovadoras e ver os problemas de ângulos diferentes. A parte de “desenvolver”, do “ampliar-e-desenvolver”, refere-se aos efeitos de longo-prazo das emoções positivas. Quando nos sentimos bem, criamos uma reserva de recursos emocionais que nos ajudará no futuro.

É o caso de resiliência, criatividade, habilidades de resolução de problemas, conexões sociais e saúde física. Com o tempo, esses processos se reforçam, criando um ciclo de positividade, crescimento e sucesso. Emoções positivas são o combustível que alimenta o motor do florescimento humano.

A teoria de ampliar-e-desenvolver sugere uma nova forma de entender o papel das emoções positivas em nossas vidas. Não são só emoções fugazes que vêm e vão sem consequências, e sim parte integral do nosso funcionamento cognitivo, convívio social e bem-estar em geral.

O primeiro passo é se sentir bem

As emoções positivas mudam a forma com a qual nosso cérebro opera. O primeiro passo é se sentir bem. O segundo é fazer mais o que importa para nós. Sentir-se bem aumenta nossa energia. A maior parte das pessoas já sentiu uma disposição que não era puramente física ou biológica, como a do açúcar ou dos carboidratos.

Essa energia vem de uma mistura de motivação, foco e inspiração. É o vigor de quando você trabalha em uma tarefa empolgante ou se cerca de pessoas inspiradoras. Ela tem vários nomes diferentes: “espiritual”, “emocional”, “mental”, ou “motivacional”.

Os psicólogos chamam de “entusiasmo” ou “vitalidade”. Os neurocientistas, de “excitação energética”. Independentemente do nome, é algo que traz foco, inspiração e motivação para trabalhar bem e perseguir nossas metas. Sua fonte é se sentir bem, na forma dos hormônios das emoções positivas: endorfinas, serotonina, dopamina e oxitocina.

Brinque

A vida de Richard Feynman parecia perfeita. Com 27 anos, ele era um dos maiores físicos de sua geração. Só tinha um problema: ele se cansou da Física. Simplesmente, não sentia mais prazer com o trabalho. Até que um dia ele viu um de seus alunos jogar um prato no ar.

Ele observou que o logotipo inscrito no prato parecia girar mais rápido do que o próprio prato. A princípio, não parecia um assunto importante. O físico, no entanto, começou a tentar modelar as equações que explicavam o movimento dos pratos, puramente por diversão. Então, criou a base da teoria que lhe renderia um prêmio Nobel anos mais tarde.

Brincar e se divertir é a chave. Um grupo emergente de pesquisadores defende que a brincadeira traz consigo a chave da verdadeira produtividade, em parte porque leva ao alívio psicológico. Participar de atividades prazerosas e relaxantes é uma forma de energizar pessoas mentalmente cansadas.

A brincadeira é o nosso primeiro energizador

A vida é estressante. Brincar a torna divertida. A brincadeira é o nosso primeiro energizador. Se você integrar o espírito da diversão em sua vida, se sentirá melhor e será capaz de fazer mais coisas. 

Quando somos crianças, nossos dias são preenchidos por um senso de aventura. Queremos explorar cada centímetro do jardim, correr nos corredores dos shoppings, escalar árvores e balançar nos galhos. Seguimos a curiosidade e engajamos em atividades sem nos preocuparmos com os resultados.

Mas à medida que envelhecemos, esse espírito vai desaparecendo. Somos ensinados que precisamos parar de brincar para levar a vida a sério. Ela deixa de ser um mar de aventuras e se torna algo mundano e previsível. O problema é que isso é um erro. A aventura é o principal ingrediente da brincadeira e um dos requisitos da felicidade.

Escolha o seu personagem

O autor conta que um dos seus vícios no seu tempo livre é o RPG on-line World of Warcraft. Nele, você escolhe um personagem para explorar o mundo fictício de Azeroth e joga em equipe com outras pessoas. No entanto, o que faz o jogo realmente atrativo é o escapismo.

World of Warcraft traz um mundo vívido e alternativo, no qual você pode destruir um exército de zumbis com um feitiço mágico ou voar nas costas de um dragão. O ponto principal é que você entra como um personagem. Você pode sair da sua vida real e viver uma história completamente diferente da sua.

Um caminho para brincar e trazer a produtividade lúdica para sua vida é assumir diferentes papéis, assim como no World of Warcraft. Um personagem nos permite expressar aspectos diferentes de nós mesmos. Quando você assume um personagem, começa a encontrar aventura.

Os 8 personagens da psicologia do brincar

Já passamos da metade do microbook e o autor conta que escolher seu personagem envolve encontrar o tipo de brincadeira que mais corresponde à sua personalidade. 

O autor cita o trabalho do Dr. Stuart Brown, um dos principais especialistas na psicologia do brincar. Ele descobriu que os personagens mais frequentes são:

  1. O colecionador: gosta de reunir e organizar, aproveitando atividades como colecionar plantas raras ou visitar antiquários.
  2. O competidor: gosta de jogos e esportes, divertindo-se em dar o seu melhor e vencer.
  3. O explorador: gosta de vagar, descobrindo novos lugares e coisas que nunca viu, por meio de caminhadas, viagens de carro e outras atividades que trazem um senso de aventura.
  4. O criador: encontra alegria em criar, desenhar, pintar, fazer música, trabalhar com jardinagem, e por aí vai.
  5. O contador de histórias: usa sua imaginação para entreter as pessoas. Se atrai pela escrita, dança, teatro e jogos de interpretação de papéis.
  6. O palhaço: se esforça para fazer os outros rirem. Gosta de improvisações, pregar peças e fazer stand-up. Seu maior prazer é arrancar sorrisos.
  7. O diretor: gosta de planejar e liderar os outros. Se encaixa em várias atividades diferentes, de dirigir peças de teatro a gerir uma empresa.
  8. O tátil: gosta de atividades físicas, como ginástica e acrobacias.

Assumindo um personagem

Escolher um personagem é o primeiro passo para abordar sua vida com um senso de aventura e diversão. Reflita sobre qual deles você se identifica mais. Tente agir em seu trabalho como se fosse esse personagem. Imagine que você tem que fazer uma tarefa chata, como escrever um email longo e entediante.

Se você se identifica com o “contador de histórias”, pode fazer do email algo que explore seu senso de brincadeira, criando uma narrativa com início, meio e fim, com um toque inesperado no texto. Se você se identifica como o “criador”, pode transformar tarefas cansativas em oportunidades de autoexpressão.

Por exemplo, ao preencher uma planilha entediante, pode transformá-la em um infográfico visualmente atraente e de fácil entendimento. Identificar e explorar os personagens ajuda a trazer de volta um pouco do senso de aventura que perdemos na infância.

Nem todo fracasso é só um fracasso

Em 2016, o engenheiro treinado pela NASA Mark Rober reuniu 50 mil pessoas para um desafio de programação. A ideia era mostrar que qualquer um pode programar. Ele separou as pessoas em dois grupos. As do primeiro, quando erravam o código, recebiam uma mensagem desencorajadora.

Já as pessoas do segundo grupo recebiam uma mensagem sutilmente encorajadora. A diferença de tentativas entre os dois grupos foi impressionante. O experimento mostrou como as pessoas são desproporcionalmente impactadas pelas consequências negativas, o que nos faz ter medo do fracasso.

O sucesso não depende da frequência com que erramos, mas de como lidamos com cada erro. Quando agimos sem tanta preocupação com as falhas, podemos aprender mais, reduzir o estresse, ter uma vida mais divertida e chegar mais longe. Nem todo fracasso é só um fracasso. Às vezes, é também um convite para tentar algo novo.

Vire a chave da confiança

O nível de confiança dá pistas sobre o quanto uma pessoa é capaz de realizar uma tarefa. O autor cita um experimento no qual as pessoas deveriam pedalar o máximo que conseguissem. Os participantes que diziam mensagens positivas para si mesmos, como “eu consigo!”, ou “eu sou capaz!”, tiveram uma performance melhor.

O método do autor para incentivar a autoconfiança é o que ele chama de “virar a chave da confiança”. Ao executar uma tarefa que desperta insegurança, ele desafia a si mesmo a se comportar como uma pessoa confiante, ainda que não seja. O autor usou esse método extensivamente quando trabalhava como mágico.

Respire fundo e vire a chave da confiança. Na próxima vez que você sentir que um projeto ou tarefa é difícil, pergunte-se como uma pessoa confiante agiria em seu lugar. Visualize você mesmo agindo de forma segura, decidida e despreocupada.

Use o shoshin

A filosofia esportiva de Phil Jackson, o treinador de basquete que transformou a cultura do Chicago Bulls e ajudou a transformar o Michael Jordan em um sucesso, tem uma origem pouco convencional: o zen budismo. O zen é o ramo do budismo que enfatiza a prática da meditação como um caminho para a iluminação espiritual.

O zen encoraja as pessoas a olhar dentro de si e descobrir seu próprio caminho para entender a natureza da realidade. Um conceito importante que compôs parte do pensamento de Phil é o “shoshin”, a “mente de iniciante”. 

É o estado mental com o qual abordamos as tarefas com curiosidade, abertura e a humildade de um iniciante. Parece estranho pensar que o olhar de um iniciante pode nos tornar mais perspicazes em alguma área. Só que o shoshin gera efeito justamente por trazer um olhar novo para aquilo que vemos.

Abandone a ideia de que você sabe tudo

Um iniciante é alguém que não tem preconceitos. Ele está mais disposto a tentar coisas novas, mesmo sabendo que pode falhar. É alguém que está disposto a brincar e não tem medo de fazer papel de bobo. Está também mais disponível para errar, o que é o mais importante para quem quer aprender.

Quando tentamos ver o mundo de uma nova perspectiva, nós podemos alimentar o processo de aprendizado mesmo quando os outros já pararam de aprender. Se você está no mundo dos negócios, o shoshin nos leva a abraçar a inovação e a experimentação, o que abre as portas para novos mercados e oportunidades.

Quando deixamos de lado a ideia de que sabemos tudo, ou de que deveríamos sabê-lo, nos sentimos mais poderosos. O shoshin nos ajuda a abordar os desafios com um senso de curiosidade, humildade e resiliência, nos deixando livres para aprender com eles.

Notas finais

Feel-good productivity vai na contramão da produtividade baseada na disciplina e incentiva a busca pela alta performance a partir do nosso entusiasmo natural de quando fazemos alguma tarefa cativante ou nos sentimos bem.

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Quem escreveu o livro?

Ali Abdaal é médico, empresário e youtuber. Tem formação em Medicina pela Universidade... (Leia mais)

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