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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
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ISBN:
Editora: 12min
A rivalidade entre Estados Unidos e China é o centro de gravidade da política internacional no século XXI.
Não é uma guerra no sentido tradicional. Não há tanques nem tropas nas ruas.
Mas há sanções, espionagem, corrida tecnológica, disputa por influência global e, principalmente, medo.
Medo de perder o topo.
De perder o mercado.
De perder o futuro.
E o mundo inteiro — inclusive o Brasil — já sente os efeitos dessa tensão.
Essa rivalidade não nasceu do nada. Ela tem raízes profundas:
EUA: maior economia do mundo desde o século XX, defensor do modelo liberal, com forte presença militar e diplomática global.
China: potência em ascensão, que saiu da pobreza extrema em poucas décadas, virou fábrica do mundo e agora quer liderar — na tecnologia, na economia e no jogo político.
Durante anos, os dois países coexistiram. Os EUA compravam, a China produzia.
Mas tudo mudou com a crise de 2008 (que abalou o prestígio americano) e com a ascensão de Xi Jinping ao poder (que tornou a China mais ambiciosa e assertiva).
Engana-se quem acha que a briga é só por tarifas ou importações.
EUA e China hoje disputam em várias frentes:
Guerra pelo controle de chips, IA e 5G
Sanções contra empresas chinesas como Huawei e TikTok
Proibição de exportações de semicondutores de ponta
Tensão crescente sobre Taiwan, considerada parte da China, mas com apoio americano
Expansão da influência chinesa via a “Nova Rota da Seda”
Conflito no Mar do Sul da China, com presença militar dos EUA na região
Disputa por influência na ONU, África, América Latina
Financiamentos e acordos bilaterais para conquistar aliados
Propaganda cruzada entre os sistemas políticos (democracia vs autoritarismo)
O dólar ainda é a moeda mais poderosa do mundo.
Mais de 80% do comércio global acontece com base nele.
Mesmo países que não têm relações próximas com os EUA dependem do dólar para importar, exportar, investir ou se proteger de crises.
A China, no entanto, tem tentado mudar isso.
Em 2023, assinou acordos com países como Rússia, Irã e Arábia Saudita para usar o yuan em transações bilaterais.
Também criou, junto com os BRICS, um fundo alternativo que busca reduzir a dependência do dólar em emergências.
Mas até agora, o dólar continua sendo a âncora da confiança internacional.
Se a disputa entre EUA e China se intensificar, o dólar pode se valorizar — o que encarece importações, pressiona dívidas e aumenta a inflação nos países mais frágeis, como o Brasil.
Esse é o cenário que muitos temem — e que já foi ensaiado.
Os EUA já aplicaram sanções contra empresas chinesas ligadas a espionagem, armamentos ou direitos humanos.
Por outro lado, a China restringiu exportações de minerais raros (essenciais para produção de chips, baterias e energia limpa).
Se a tensão crescer, é possível imaginar um mundo com dois blocos comerciais distintos:
Um dominado pelos EUA, com regras liberais, dólar e influência ocidental
Outro liderado pela China, com rotas alternativas, controle estatal e novos acordos regionais
Para países como o Brasil, um fechamento total de mercados seria catastrófico.
Hoje, o Brasil vende para a China, mas compra máquinas e tecnologia dos EUA, Europa e Japão.
Qualquer bloqueio forçado exigiria reconstruir cadeias de produção, mudar fornecedores e rever toda a lógica comercial — o que pode levar anos.
Mesmo quem não acompanha política internacional sente os efeitos desse conflito no bolso:
Um celular mais caro por falta de chips
Uma passagem aérea mais alta por causa do dólar
Uma inflação pressionada pela instabilidade externa
Um corte de investimentos em startups e inovação, por medo de instabilidade
Além disso, fundo de pensão, aposentadoria, bolsa de valores, criptoativos, empregos em tecnologia e agricultura — tudo isso está conectado à dinâmica EUA-China.
O Brasil tenta manter o equilíbrio — mas não é fácil.
A China é o nosso maior parceiro comercial
Comprou mais de US$ 100 bilhões em produtos brasileiros em 2023.
É essencial para o agronegócio, energia e infraestrutura.
Os EUA, por sua vez, são fundamentais em tecnologia, defesa, educação e influência política.
Além disso, empresas brasileiras têm forte presença em bolsas e fundos americanos.
O Brasil tem adotado uma postura chamada de “neutralidade ativa”:
Tenta não tomar partido, mas negocia com os dois lados.
Participa dos BRICS com a China, mas reforça laços diplomáticos com Washington.
O risco? Ficar de fora das cadeias tecnológicas mais avançadas ou ser pressionado a “escolher um lado”.
Taiwan é o epicentro da crise.
A ilha é democrática, autônoma e tem forte relação com os EUA.
Mas a China considera Taiwan parte do seu território — e não descarta o uso da força para recuperá-la.
Se houver um conflito direto em Taiwan, seria o maior risco militar desde a Segunda Guerra Mundial.
A ilha concentra boa parte da produção global de chips de alta performance — fundamentais para celulares, computadores, armas e inteligência artificial.
Ou seja, não é só uma questão territorial.
É uma disputa sobre quem controla o futuro.
O conflito tende a se intensificar — mas não virar guerra armada no curto prazo.
EUA e China têm interesses profundos um no outro.
Mas vão se afastando em áreas estratégicas, como:
Redes sociais e apps (TikTok, X, Instagram)
Chips, IA e robótica
Diplomacia em fóruns internacionais
Especialistas falam em “desacoplamento estratégico”:
Cada lado vai criando sua própria rede de produção, dados e influência.
O problema é que o resto do mundo pode ficar no meio desse jogo — e sair perdendo.
Que o poder, no século XXI, não é mais só militar ou econômico.
É tecnológico, narrativo e geopolítico.
E que países como o Brasil precisam de estratégia:
Não basta só vender commodities ou fechar acordos pontuais.
É preciso pensar em inovação, soberania digital, diplomacia ativa e educação tecnológica.
Esse conflito é, no fundo, sobre quem dita as regras do mundo que está sendo construído agora.
O confronto entre EUA e China não é passageiro.
É o pano de fundo da nova ordem mundial.
Um conflito sem trincheiras, mas com consequências reais para preços, empregos, clima, segurança e liberdade.
O Brasil e o mundo terão que aprender a navegar nesse novo mapa.
Porque quando dois gigantes brigam, quem está no meio precisa saber dançar — e rápido.
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