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Cultura Corporativa & Comunicação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Give and take

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-4310-073-9

Editora: Editora Sextante

Resenha crítica

Tomadores, compensadores e doadores

No mundo corporativo, são três os perfis de profissionais existentes, de acordo com características do relacionamento interpessoal. Existem os tomadores, os compensadores e os doadores. Essa classificação também pode ser aplicada na vida pessoal, mas fica mais evidente no mundo corporativo. 

Tomadores se esforçam para extrair o máximo possível dos outros, mesmo que para isso acabem agindo sem escrúpulos. Costumam ser egoístas e pensar em si antes de tudo. E depois de tudo, também. É um tipo de pessoa muito perigosa, a qual deve-se sempre estar atento para não ser ludibriado.

Compensadores se empenham em promover trocas equilibradas. Em alguns momentos, eles podem ajudar ao próximo, mas sempre pensando lá na frente, como um investimento. O preço a ser cobrado pela doação momentânea pode variar, mas essa atitude também é um mecanismo de defesa contra os tomadores. 

Já os doadores pertencem a uma rara categoria de indivíduos, que ajudam os outros sem esperar nada em troca. Praticando o famoso “fazer o bem sem olhar a quem”, pessoas com esse perfil não têm receio de nunca serem recompensadas pelo que fazem naquele momento. Para eles, o que mais importa é fazer a coisa certa. 

De acordo com os estudos de Grant, as pessoas mais bem-sucedidas nas mais variadas carreiras não são as mais egoístas e implacáveis, muito menos as que agem com base no “toma lá dá cá”. Os que chegam mais longe são os doadores. 

Por incrível que pareça, os doadores também podem se encontrar no outro extremo, dos menos bem-sucedidos. Quando não se mensura até onde é possível se doar, o final pode não ser o mais desejado. 

Vamos entender um pouco mais de cada um dos perfis, para entender em qual patamar você se encontra?

Os extremos

​Pessoas muito bem-sucedidas possuem três coisas em comum: motivação, capacidade e oportunidade. E para alcançar o sucesso, é preciso combinar trabalho árduo, talento e sorte. Mas um quarto ingrediente não pode ser negligenciado: o sucesso depende muito de como promovemos nossas interações com outras pessoas. 

Quando nos relacionamos no trabalho, podemos reivindicar o máximo de retribuição pelo valor que oferecemos, ou contribuir o máximo de valor sem nos preocuparmos com uma recompensa. Isso é o que vai nos diferenciar. 

Nos extremos opostos do espectro da reciprocidade no trabalho, tomadores e doadores podem pecar pelos excessos cometidos, cada um a seu modo. Fazer demais pelos outros ou nunca se doar pelo próximo pode causar prejuízos quando são atitudes impensadas. 

Tomadores amam receber mais que dar, trazendo a reciprocidade para seu lado e colocando os interesses próprios à frente das necessidades alheias. Como acreditam no mundo como um lugar competitivo, travam lutas de cão e gato em qualquer situação. Nunca dão o braço a torcer em nada. Eles acreditam que, para alcançar o sucesso, precisam ser melhores que os outros. 

A autopromoção e o empenho para conseguir o máximo de crédito, mesmo passando por cima dos outros, é comum e enxergada como uma atitude normal. Os tomadores seguem a máxima “Se eu não cuidar de mim mesmo primeiro, ninguém o fará.” 

Do outro lado, o doador faz a reciprocidade pender na direção dos outros, preferindo dar mais do que receber. Esse é um tipo de pessoa rara, porque se volta para os outros e dedica até mais do que pode oferecer. E não se trata apenas de questões financeiras. Doadores e tomadores se diferenciam em atitudes e iniciativas. Dão seu tempo, dedicação, escuta e conselhos sem exigir nada em troca.

Toda ajuda de um tomador ocorre de maneira estratégica, por benefício próprio. Já os doadores se baseiam em outro tipo de análise para tomar suas atitudes em prol do coletivo. Procuram oferecer algo quando os benefícios para os destinatários superam os custos pessoais, ajudando sem esperar nada em troca. 

No trabalho, todo doador se esforça para ser generoso ao compartilhar tempo, energia, conhecimentos, habilidades, ideias e contatos com outras pessoas que podem se beneficiar desses recursos.

Embora os compensadores estejam ali, no meio do caminho, é bom lembrar que os dois perfis extremos são os mais comuns de serem encontrados, tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal.

Como se constroem as redes de relacionamentos

​Chegamos à metade deste microbook. É hora de falar sobre networking. Todo mundo já ouviu falar sobre a importância de trabalhar nessa habilidade para obter benefícios profissionais, embora ela seja vista de maneira negativa em algumas ocasiões. Nunca é demais ampliar seus conhecimentos e isso também se refere a gente. Seres humanos são a razão de ser de tudo à nossa volta, nunca é demais lembrar. 

Ao conhecer uma pessoa entusiasmada por realizar novas conexões, é comum pensarmos se ela age por interesse genuíno pelo próximo, interesse em tirar proveito próprio ou as duas coisas combinadas. Se você já passou pela experiência ruim de lidar com certos tipos astutos e cheios de lábia, que se mostram simpáticos ao pedirem favores, mas dão uma boa apunhalada pelas costas depois, sabe bem porque tanta gente se preocupa. 

Porque é assim que agem os tomadores. Eles usam um estilo manipulador de networking, convertendo-o em um exercício egoísta e maquiavélico em prol dos próprios interesses. Nunca estarão próximos das pessoas mais interessantes se não vislumbrarem ali a chance de ganhos futuros. Como se fizessem um investimento financeiro, esquecendo que pessoas não são produtos. 

Em compensação, doadores e compensadores enxergam o ato de conhecer gente nova como uma maneira produtiva de se conectar com novas ideias. Durante a vida profissional e privada, cruzamos o caminho de tanta gente, com diversos conhecimentos e recursos, o que torna absolutamente normal recorrer a uma delas nos momentos de ajuda, conselhos e recomendações. 

É sempre importante fazer uma autoavaliação e se perguntar: você constrói sua rede de relacionamentos com abrangência e profundidade usando diferentes estilos de reciprocidade? Seu estilo de vida propicia conexões mais produtivas? Em qual desses perfis você se enquadra?

Por que alguns doadores se exaurem, enquanto outros se energizam

​O topo da escala de sucesso é composto, em sua maioria, por indivíduos doadores. Sua maneira singular de construir redes de relacionamentos, colaborar, se comunicar, influenciar e ajudar os outros a realizar seu potencial traz frutos muito positivos. Isso porque vai ficando claro que as atitudes são sinceras e despretensiosas, ganhando mais confiança e admiração de quem está ao redor. Inclusive aqueles com poder.

Em compensação, doadores também são maioria no grau mais baixo da escala de poder. Para conseguir êxito em qualquer segmento de atuação, não basta doar, também é preciso contornar armadilhas colocadas pelo caminho por concorrentes desleais. Quem doa muito do próprio tempo precisa tomar cuidado para acabar não se sacrificando pelos colaboradores e contatos às custas da própria energia. 

Todo mundo precisa também doar-se a si mesmo. É bem normal encontrar gente com esse perfil esquecendo do próprio interior, sem dedicar um tempinho do dia a refletir sobre as próprias aspirações, pensamentos, sentimentos e reações ao mundo. 

Quem cede muito aos outros pode se tornar ingênuo e submisso, deixando de promover os interesses próprios. Nesses casos, vemos doadores exaustos e improdutivos, acreditando que o fato de praticar a doação é a razão maior de seu infortúnio. Não é esse o problema, mas a inocência excessiva, levando o doador a caminhos de autossabotagem.

Doe-se, mas sem esquecer de você. Compreender as diferenças entre doadores bem-sucedidos e mal sucedidos faz com que se evite cair no extremo dos tomadores.

Saindo das sombras

​Ambientes com mais pessoas de perfil doador costumam ser menos tóxicos, mais colaborativos e justos. Mas, para isso, é preciso passar por um longo processo de amadurecimento e crescimento. Não só individual, mas também coletivo. Na prática, é quase impossível.

Em geral, empresas contam com uma mescla de pessoas com os três tipos de perfil. Deve-se trabalhar com jogo de cintura para não ser engolido pelos tomadores, nem deixar os doadores às margens, sem receber as glórias devidas e se escondendo enquanto outros recebem méritos indevidos. Antes de mais nada, entenda onde você se encaixa e busque melhorar dia após dia.

Ao identificar como as pessoas com as quais você convive se comportam, suas chances de conseguir mais sucesso e realizações aumentam consideravelmente. Saiba dar, receber e reconhecer. Na medida certa!

Notas finais 

Você possivelmente pensou em muitas pessoas durante este microbook. Todo mundo conhece gente com os perfis de tomadores, compensadores e doadores. Mas no seu caso, em qual desses se encaixa? É sempre interessante fazer uma autoanálise para entender como estamos lidando com os outros e mesmo conosco. Cuidando, é claro, de não extrapolar e deixar que levem os méritos às nossas custas. 

Dica do 12min

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Quem escreveu o livro?

Adam Grant é o professor mais votado da Wharton por seis anos consecutivos. Ele é um dos principais especialistas em como podemos encontrar motivação e significado, e viver vidas mais generosas e criativas. O autor foi reconhecido como um dos 25 mais influentes pensadores de gestão do mundo com menos de 40 anos. Grant é autor de três livros best-seller do New York Times, que venderam mais de um milhão de cópias e foram traduzidos para 35 idiomas. A palestra de Adam no TED sobre pensadores originais e compradores foi vista mais de 9 milhões de vezes em menos de 2 anos. Ele recebeu uma ovação de pé no TED... (Leia mais)

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