Comunicação Não-Violenta - Resenha crítica - Marshall B. Rosenberg
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Comunicação Não-Violenta - resenha crítica

Comunicação Não-Violenta Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Comunicação Não-Violenta - Técnicas Para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-7183-141-4

Editora: Editora Ágora

Resenha crítica

Do fundo do coração

É próprio à natureza humana gostar de dar e receber de forma compassiva. No entanto, o que acontece que nos desliga de nossa natureza compassiva, levando-nos a nos comportarmos de maneira violenta e baseada na exploração das outras pessoas?

E, inversamente, o que permite que algumas pessoas permaneçam ligadas à sua natureza compassiva mesmo nas circunstâncias mais penosas?

Ao estudar os fatores que afetam nossa capacidade de nos mantermos nesse estado, o nosso autor ficou impressionado com o papel crucial da linguagem e do uso das palavras.

Desde então, identificou uma abordagem específica da comunicação: falar e ouvir. Esses elementos nos levam a nos entregarmos de coração, ligando-nos a nós mesmos e aos outros de maneira tal que permite que nossa compaixão natural floresça.

É justamente essa abordagem que ele passou, então, a chamar de Comunicação Não-Violenta ou CNV.

Uma maneira de concentrar a atenção

A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas. Ela não tem nada de novo: tudo que foi integrado à CNV já era conhecido havia séculos.

O objetivo é nos lembrar do que já sabemos — de como nós, humanos, deveríamos nos relacionar uns com os outros — e nos ajudar a viver de modo que se manifeste concretamente esse conhecimento.

A CNV nos ajuda, portanto, a reformular a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os outros. Quando a utilizamos para ouvir nossas necessidades mais profundas e as dos outros, percebemos os relacionamentos por um novo enfoque.

Dessa forma, à medida que a CNV substitui nossos velhos padrões de defesa, recuo ou ataque diante de julgamentos e críticas, vamos percebendo a nós e aos outros, assim como nossas intenções e relacionamentos, por um enfoque novo.

Num nível mais profundo, ela é um lembrete permanente para mantermos nossa atenção concentrada lá onde é mais provável acharmos o que procuramos. Quando nos entregamos de coração, nossos atos brotam da alegria que surge e resplandece sempre que enriquecemos de boa vontade a vida de outra pessoa.

Para usarmos a CNV, as pessoas com quem estamos nos comunicando não precisam conhecê-la, ou mesmo estar motivadas a se comunicar compassivamente conosco.

Se nos ativermos aos princípios da CNV, motivados somente a dar e a receber com compaixão, e fizermos tudo que pudermos para que os outros saibam que esse é nosso único interesse, eles se unirão a nós no processo, e conseguiremos nos relacionar com compaixão uns com os outros.

O processo da CNV

Para chegar ao mútuo desejo de nos entregarmos de coração, Rosenberg concentra a luz da consciência em quatro áreas, às quais se refere como os quatro componentes do modelo da CNV:

  1. observação;
  2. sentimento;
  3. necessidades;
  4. pedido.

Primeiramente, observamos o que está de fato acontecendo numa situação: o que estamos vendo os outros dizerem ou fazerem que é enriquecedor ou não para nossa vida?

O truque é ser capaz de articular essa observação sem fazer nenhum julgamento ou avaliação — mas simplesmente dizer o que nos agrada ou não naquilo que as pessoas estão fazendo.

Em seguida, identificamos como nos sentimos ao observar aquela ação: magoados, assustados, alegres, divertidos, irritados etc. Em terceiro lugar, reconhecemos quais de nossas necessidades estão ligadas aos sentimentos que identificamos aí.

Temos consciência desses três componentes quando usamos a CNV para expressar clara e honestamente nossa disposição interna para, a partir daí, fundamentar um pedido ao outro.

Assim, parte da CNV consiste em expressar as quatro informações muito claramente, seja de forma verbal, seja por outros meios.

À medida que mantivermos nossa atenção concentrada nessas áreas e ajudarmos os outros a fazerem o mesmo, estabeleceremos um fluxo de comunicação dos dois lados, até a compaixão se manifestar naturalmente.

Aplicando a CNV em nossa vida e no mundo

Quando utilizamos a CNV em nossas interações, nós nos colocamos em nosso estado compassivo natural. Trata-se, portanto, de uma abordagem que se aplica de maneira eficaz a todos os níveis de comunicação e a diversas situações:

  • relacionamentos íntimos;
  • famílias;
  • escolas;
  • organizações e instituições;
  • terapia e aconselhamento;
  • negociações diplomáticas e comerciais;
  • disputas e conflitos de toda natureza.

Algumas pessoas usam a CNV para responder compassivamente a si mesmas; outras, para estabelecer maior profundidade em suas relações pessoais; e outras, ainda, para gerar relacionamentos eficazes no trabalho ou na política. No mundo inteiro, utiliza-se a CNV para mediar disputas e conflitos em todos os níveis.

A comunicação que bloqueia a compaixão

Ao estudar a questão do que nos afasta de nosso estado natural de compaixão, nosso autor identificou algumas formas específicas de linguagem e comunicação que contribuem para nosso comportamento violento em relação aos outros e a nós mesmos.

Trata-se do que ele chama de “comunicação alienante da vida”. Entre suas formas principais destacam-se:

  • os julgamentos moralizadores que subentendem uma natureza errada ou maligna nas pessoas que não agem em consonância com nossos valores;
  • o ato de fazer comparações com outras pessoas, o que nos deixa infelizes ao tentarmos acompanhar modelos inatingíveis;
  • a negação de responsabilidade que obscurece a consciência do nosso protagonismo enquanto indivíduos e nosso compromisso perante a sociedade.

Aqui, é importante não confundir juízos de valor com julgamentos moralizadores. Todos fazemos juízos de valor sobre as qualidades que admiramos na vida; por exemplo, podemos valorizar a honestidade, a liberdade ou a paz. Os juízos de valor refletem o que acreditamos ser melhor para a vida.

Fazemos julgamentos moralizadores de pessoas e comportamentos que estão em desacordo com nossos juízos de valor; por exemplo, “A violência é ruim; pessoas que matam outras são más”.

Se tivéssemos sido criados falando uma linguagem que facilitasse exprimir compaixão, teríamos aprendido a articular diretamente nossas necessidades e nossos valores, em vez de insinuarmos que algo é ou está errado quando eles não são atendidos.

Por exemplo, em vez de “A violência é ruim”, poderíamos dizer: “Tenho medo do uso da violência para resolver conflitos; valorizo a resolução de conflitos por outros meios”.

Observar sem avaliar

O primeiro componente da CNV acarreta necessariamente que se separe observação de avaliação. Quando combinamos observações com avaliações, os outros tendem a receber isso como crítica e resistir ao que dizemos.

A CNV é uma linguagem dinâmica que desestimula generalizações estáticas. Em vez disso, as observações devem ser feitas de modo específico, para um tempo e um contexto determinado. Por exemplo, “Zequinha não marcou nenhum gol em vinte partidas”, em vez de “Zequinha é péssimo jogador de futebol”.

Identificar e expressar sentimentos

O primeiro componente da CNV é observar sem avaliar; o segundo é expressar como nos sentimos.

O psicanalista Rollo May afirma que a pessoa madura se torna capaz de diferenciar sentimentos em muitas nuanças: algumas experiências são fortes e apaixonadas, ao passo que outras são delicadas e sensíveis, tal qual os diferentes trechos de uma sinfonia.

Entretanto, para muitos de nós, os sentimentos são, nas palavras de May, “limitados como as notas de um toque de clarim”.

Assumir a responsabilidade por nossos sentimentos

O terceiro componente da CNV é o reconhecimento das necessidades que estão por trás de nossos sentimentos. O que os outros dizem e fazem pode ser o estímulo, mas nunca a causa de nossos sentimentos.

Quando alguém se comunica de forma negativa, temos quatro opções de como receber essa mensagem:

  1. culpar a nós mesmos;
  2. culpar os outros;
  3. perceber nossos próprios sentimentos e necessidades;
  4. perceber os sentimentos e necessidades escondidos por trás da mensagem negativa da outra pessoa.

Julgamentos, críticas, diagnósticos e interpretações dos outros são todos expressões alienadas de nossas próprias necessidades e valores. Quando os outros ouvem críticas, tendem a investir sua energia na autodefesa ou no contra-ataque.

Quanto mais diretamente pudermos conectar nossos sentimentos a nossas necessidades, mais fácil será para os outros reagirem compassivamente.

Num mundo onde com frequência somos julgados severamente por identificarmos e revelarmos nossas necessidades, fazer isso pode ser muito assustador, especialmente para as mulheres, que são ensinadas socialmente a ignorar as próprias necessidades para cuidar dos outros.

No decorrer do desenvolvimento da responsabilidade emocional, a maioria de nós passa por três estágios:

  1. a “escravidão emocional”: acreditar que somos responsáveis pelos sentimentos dos outros;
  2. o “estágio ranzinza”: no qual nos recusamos a admitir que nos importamos com os sentimentos e necessidades de qualquer outra pessoa;
  3. a “libertação emocional”: na qual aceitamos total responsabilidade por nossos próprios sentimentos, mas não pelos sentimentos dos outros, e ao mesmo tempo temos consciência de que nunca poderemos atender a nossas próprias necessidades à custa dos outros.

Distinga sentimentos de pensamentos

Uma confusão comum gerada por nossa linguagem é o uso do verbo sentir sem realmente expressar nenhum sentimento. Por exemplo, na frase “Sinto que não consegui um acordo justo”, a palavra sinto poderia ser mais precisamente substituída por penso, creio ou acho.

Em geral, os sentimentos não estão sendo claramente expressos quando a palavra sentir é seguida de:

  • termos como que, como, como se: “sinto que você deveria saber isso melhor do que ninguém”, sinto-me como um fracassado”, “sinto como se estivesse vivendo com uma parede”;
  • vocábulo que seguido de pronomes como eu, ele, ela, eles, isso etc.: “sinto que eu tenho de estar constantemente disponível”, “sinto que isso é inútil”;
  • vocábulo que seguido de nomes ou palavras que se referem a pessoas: “sinto que Lúcia tem sido bastante responsável”; “sinto que meu chefe está me manipulando”.

Em contrapartida, não é necessário usarmos a palavra sentir quando estamos de fato expressando um sentimento: podemos dizer “estou me sentindo irritado” ou, simplesmente, “estou irritado”.

Na CNV, distinguimos entre as palavras que expressam sentimentos verdadeiros e aquelas que descrevem o que pensamos que somos.

Uma descrição do que pensamos que somos: “sinto que sou mau violonista”. Nessa afirmação, estou avaliando minha habilidade como violonista, em vez de expressar claramente meus sentimentos.

Expressões de sentimentos verdadeiros:

  • “estou me sentindo desapontado comigo mesmo como violonista”;
  • “sinto impaciência comigo mesmo como violonista”
  • “sinto-me frustrado comigo mesmo como violonista”.

Portanto o sentimento real por trás de minha avaliação de mim mesmo como “mau” violonista pode ser de decepção, impaciência, frustração ou alguma outra emoção.

Pedir aquilo que enriquecerá nossa vida

O quarto componente da CNV aborda a questão do que gostaríamos de pedir uns aos outros para enriquecer nossa vida.

Tentamos evitar frases vagas, abstratas ou ambíguas, e nos lembramos de usar uma linguagem de ações positivas, ao declararmos o que estamos pedindo, em vez de o que não estamos.

Quando falamos, quanto mais claros formos a respeito do que desejamos obter como retorno, mais provável será que o consigamos. Uma vez que a mensagem que enviamos nem sempre é a mesma que é recebida, precisamos aprender como descobrir se nossa mensagem foi ouvida com precisão.

Especialmente ao nos expressarmos para um grupo, precisamos ser claros quanto à natureza da resposta que desejamos obter. Caso contrário, poderemos iniciar conversas improdutivas que desperdiçam um tempo considerável de todos.

Pedidos são percebidos como exigências quando os ouvintes acreditam que serão culpados ou punidos se não os atenderem.

Podemos ajudar os outros a confiar em que estamos fazendo um pedido, e não uma exigência, se indicarmos nosso desejo de que eles nos atendam somente se puderem fazê-lo de livre vontade.

O objetivo da CNV não é mudar as pessoas e seu comportamento para conseguir o que queremos, mas, sim, estabelecer relacionamentos baseados em honestidade e empatia, que atenderão necessidades coletivas.

Receber com empatia

A empatia é a compreensão respeitosa do que os outros estão vivenciando. Em vez de oferecermos empatia, muitas vezes sentimos uma forte urgência de dar conselhos ou encorajamento e de explicar nossa própria posição ou nossos sentimentos.

Entretanto, a empatia requer que esvaziemos nossa mente e escutemos os outros com a totalidade de nosso ser.

Na CNV, não importa quais palavras os outros usem para se expressar, simplesmente prestamos atenção em suas observações, sentimentos, necessidades e pedidos. Podemos então desejar repetir o que ouvimos, parafraseando o que compreendemos.

Permanecemos assim em empatia, permitindo que os outros tenham ampla oportunidade de se expressar antes de começar a propor soluções ou pedir por amparo.

Sendo assim, precisamos sentir empatia para dar empatia. Quando percebemos que estamos sendo defensivos ou incapazes de oferecer empatia, precisamos:

  • parar, respirar, sentir empatia por nós mesmos ou
  • gritar de modo não-violento ou, por fim,
  • dar-nos um tempo.

A escolha é sua!

O poder da empatia

Por sermos convocados a revelar nossos pensamentos e necessidades mais profundos, às vezes podemos achar desafiador nos expressarmos em CNV.

Entretanto, essa expressão fica mais fácil depois que entramos em empatia com os outros, porque teremos então tocado sua humanidade e percebido as qualidades que compartilhamos.

Quanto mais nos conectamos com os sentimentos e necessidades por trás das palavras das outras pessoas, menos assustador se torna nos abrirmos para elas.

Dessa forma, é preciso manter especial atenção às situações em que somos mais relutantes em expressar vulnerabilidade: aquelas em que desejamos manter uma “imagem durona”, por medo de perdermos a autoridade ou o controle.

Nossa capacidade de oferecer empatia pode nos permitir continuar vulneráveis, desarmar situações de violência em potencial, ajudar a ouvir a palavra não sem tomá-la como rejeição, reviver uma conversa sem vida e até a escutar os sentimentos e necessidades expressos através do silêncio.

Repetidas vezes, as pessoas transcendem os efeitos paralisantes da dor psicológica, quando elas têm suficiente contato com alguém que as possa escutar com empatia.

Conectar-se compassivamente consigo mesmo

A aplicação mais crucial da CNV pode ser em como tratamos a nós mesmos. Quando cometemos erros, podemos utilizar os processos de luto e perdão para nos mostrar onde podemos crescer, em vez de nos enredarmos em julgamentos moralizadores sobre nós mesmos.

Ao avaliarmos nosso comportamento em termos de nossas próprias necessidades não-atendidas, o ímpeto pela mudança surge não da vergonha, culpa, raiva ou depressão, mas de nosso genuíno desejo de contribuir para o nosso bem-estar e o dos outros.

Também cultivamos a autocompaixão ao escolhermos conscientemente em nossa vida diária agir apenas a serviço de nossas próprias necessidades e valores, em vez de por obrigação, por recompensas extrínsecas, ou para evitar a culpa, a vergonha ou a punição.

Se revisarmos as ações sem alegria às quais costumamos nos sujeitar e substituirmos “tenho de fazer” por “escolho fazer”, descobriremos mais prazer e integridade em nossa vida.

Expressar a raiva plenamente

Culpar e punir os outros são expressões superficiais de raiva. Se desejamos expressar plenamente nossa raiva, o primeiro passo é eximir a outra pessoa de qualquer responsabilidade por nossa raiva. Em vez disso, fazemos brilhar a luz da consciência sobre nossos próprios sentimentos e necessidades.

Ao expressarmos nossas necessidades, é bem mais provável que elas sejam atendidas do que se julgarmos, culparmos ou punirmos os outros. Os quatro passos para expressar a raiva são:

  1. parar e respirar;
  2. identificar nossos pensamentos que indicam julgamentos;
  3. conectar-nos com nossas necessidades;
  4. expressar nossos sentimentos e necessidades não-atendidas.

Às vezes, entre os passos 3 e 4, podemos escolher entrar em empatia com a outra pessoa, de modo que ela possa nos escutar melhor quando nos expressarmos no passo 4.

Para que essa metodologia seja realmente eficaz, precisamos avançar em nosso próprio ritmo tanto ao aprendermos quanto ao aplicarmos a CNV.

O uso da força para proteger

Em situações em que não há uma oportunidade de comunicação, como naquelas em que há perigo iminente, podemos precisar recorrer à força como meio de proteção.

A intenção por trás do uso protetor da força é evitar danos ou injustiças, e nunca punir ou fazer que as pessoas sofram, se arrependam ou mudem. O uso punitivo da força tende a gerar hostilidades e reforçar a resistência ao próprio comportamento que buscamos obter.

Além disso, a punição diminui a boa vontade e a autoestima, desviando nossa atenção do valor intrínseco de uma ação para suas consequências externas. Portanto, culpar e punir não contribuem para as motivações que gostaríamos de inspirar nos outros.

Libertar a nós mesmos e aconselhar os outros

A CNV melhora a comunicação interior, ao nos ajudar a traduzir mensagens internas negativas em sentimentos e necessidades. Nossa capacidade de os distinguir e de entrar em empatia com eles pode nos libertar da depressão. Podemos, então, reconhecer o elemento de escolha em todas as nossas ações.

Ao nos concentrarmos naquilo que realmente desejamos, em vez de naquilo que há de errado com os outros ou com nós mesmos, a CNV nos dá as ferramentas e a compreensão de que precisamos para criar um estado mental mais pacífico.

Profissionais de aconselhamento e psicoterapia também podem utilizar a CNV para criar relacionamentos mútuos e autênticos com os seus pacientes.

Expressar apreciação na comunicação não-violenta

Cumprimentos convencionais frequentemente tomam a forma de julgamentos, ainda que positivos, e às vezes são feitos com a intenção de manipular o comportamento dos outros. A CNV nos encoraja a expressar apreciação somente para celebrar.

Devemos colocar, entre essas situações, a ação que contribuiu para nosso bem-estar, a necessidade específica que foi atendida e o sentimento de prazer que foi gerado em consequência disso.

Quando recebemos elogios expressos dessa maneira, podemos aceitá-los sem nenhum sentimento de superioridade ou de falsa humildade, celebrando com a pessoa que nos oferece sua apreciação.

Notas finais

Ao aplicar essas orientações em sua vida prática, tanto no ambiente profissional quanto familiar, você contribuirá para a construção de um mundo onde as necessidades de todos sejam atendidas pacificamente.

E, apesar de você ser apenas um indivíduo, pode e deve contribuir para que isso se realize, facilitando a criação de sistemas enriquecedores dentro de si mesmo.

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Quem escreveu o livro?

Marshall Rosenberg é um psicólogo americano e criador da Comunicação Não-Violenta, um processo de comunicação que ajuda as pessoas a trocar as informações necessárias para resolver conflitos e diferenças pacificamente. Ele é o fundador e Diretor de Serviços Educacionais para o Centro de Comunicação Não-Violenta, uma organização sem fins lucrativos organization.In internacional de 1961, Rosenberg... (Leia mais)

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