Brincar é fundamental - Resenha crítica - Luciana Brites
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Brincar é fundamental - resenha crítica

Brincar é fundamental Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Parentalidade

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Brincar é fundamental: como entender o neurodesenvolvimento e resgatar a importância do brincar durante a primeira infância

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5544-035-5

Editora: Gente

Resenha crítica

Por onde começar?

Quando nasce uma criança, também nasce uma mãe, um pai, um avô, uma avó, um pediatra, um professor. Com ela, nascem novas pessoas dispostas a dar o melhor que o mundo pode oferecer, numa descoberta que não tem manual de instruções.

Por mais planejada que a criança possa ter sido, nós só vamos nos tornar verdadeiros educadores na prática, conforme mantemos contato com aquele pequenino ser, crescendo dia após dia, desenvolvendo habilidades e nos emocionando com o aprendizado. 

E realmente, o período da infância passa muito rápido. Quando menos esperamos, as crianças que pegamos no colo estão gigantes, maiores do que nós, saindo de casa sem nem pedir autorização. 

Para começar a falar de como brincar é fundamental para o desenvolvimento, precisamos falar antes da infância. A concepção atual foi construída ao longo do tempo. O papel de protagonismo das crianças dentro das famílias não existia há muitos anos. Elas eram vistas apenas como pessoas para alimentar, dar roupas, banho e uma cama para dormir. 

Se hoje dizemos que criança precisa brincar, nem sempre foi assim. Houve um tempo em que a preocupação com o bem-estar dos pequenos era igual ou menor que zero. Só com o desenvolvimento de ciências como a Pedagogia, a Pediatria e outros que estudam os primeiros anos de vida, passamos a entender como é desde os primeiros anos que começa o desenvolvimento do intelecto humano.

Estímulos na medida certa

Quando falamos em mediação do crescimento, parece óbvio definir que houve muito avanço no entendimento da criança desde os primeiros anos de vida. Com a ajuda de eletrodos e aparelhos de ressonância magnética, a partir dos anos 1990 foi possível mapear o cérebro das crianças para entender como funcionam os estímulos em tempo real. Isso facilitou uma maior compreensão sobre o funcionamento da aprendizagem. 

Com tamanho conhecimento e tecnologia, poderíamos acreditar que as crianças do século 21 estão mais propensas ao equilíbrio e ao preparo para os desafios em cada época da vida. Mas o excesso de estímulos por tantos aparelhos eletrônicos desde os primeiros anos de vida são o maior obstáculo nesse sentido. 

Com quantos anos os seus filhos acessam celular, redes sociais e tablets? Se nunca parou para pensar no quanto isso pode prejudicar o desenvolvimento, é melhor refletir com calma para saber se vale a pena esse tipo de gasto e preocupação. O excesso de estímulos tecnológicos induz os pequenos a desenvolver um cérebro cada vez mais fragmentado e distraído. Com isso, o processo de aprendizagem acaba tendo mais dificuldade. 

Sabemos que é impossível fugir do mundo tecnológico. Mas controlar o acesso e limitar o número de horas diárias nesses equipamentos é fundamental. 

Três curiosidades surpreendentes sobre o cérebro dos bebês

Os estudos mais recentes sobre o papel dos pais na criação dos filhos transformaram a educação. Passamos de meros espectadores do crescimento para verdadeiros formadores. Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade no desenvolvimento das crianças que nos cercam. Confira essas três curiosidades sobre o desenvolvimento dos cérebros dos bebês, muito interessantes para guiar o crescimento das crianças da família. 

  1. Os neurônios se proliferam e se tornam mais especializados à medida que o bebê recebe estímulos para adquirir mais habilidade e mobilidade.
  2. Com dois ou três dias de vida, eles já identificam expressões faciais a uma distância de 30 centímetros. Essa é mesma distância entre o bebê e a mãe durante a amamentação.
  3. O cérebro sozinho consome cerca de 65% da energia do bebê.

Brincadeira

Os dicionários definem brincadeira como uma atividade relacionada à diversão, ao entretenimento e à recreação. Também é um conceito similar ao de família no imaginário das pessoas. É raro ver uma criança brincando onde ela não se sente familiarizada, com completos desconhecidos ou em um lugar em que não está totalmente à vontade.

Para muita gente, é até difícil dissociar uma coisa da outra. Brincar é uma atividade própria da infância. Alguns educadores definem as brincadeiras como o trabalho das crianças. Brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Não é à toa que este é, inclusive, um direito reconhecido e garantido por lei.

Nos últimos tempos, aumentou a quantidade de atividades mais sérias, que buscam colocar as crianças num papel mais responsável e adulto. Isso é perigoso, já que as brincadeiras têm grande importância na formação e desenvolvimento humano.

O que caracteriza o brincar? 

São quatro os pontos principais que caracterizam o brincar. Quando maior a observação sobre as atividades recreativas com um olhar analítico, mais fácil de compreender como funciona essa lógica. 

O primeiro ponto que caracteriza uma brincadeira é a motivação intrínseca. A vontade de brincar precisa vir de dentro da criança, mesmo quando mediada por algum adulto. 

A segunda característica da brincadeira é o afeto positivo. Para ser uma brincadeira, todos precisam estar se divertindo. Para isso, é preciso que exista um aprendizado sobre a recreação desde os primeiros anos de vida, para que brincadeiras não sejam transformadas em bullying e outras formas de opressão a outras crianças. 

A ausência de lateralidade é o terceiro aspecto de uma brincadeira. Não pode haver um padrão ou sequência. A falta de regras permite o desabrochar da imaginação. Sem o faz de conta, não existe brincadeira.

A relação entre meios e fim aparece na quarta característica da brincadeira. Quem está envolvido nela precisa entender que o ato é mais importante que o objetivo da brincadeira. Divertir-se é a prioridade, não ganhar. O caráter lúdico surge daí. Por fim, a flexibilidade está presente em todas as brincadeiras. Elas estão sempre adaptadas ao contexto do local. Como bom exemplo, pense numa brincadeira ao ar livre. Se começa a chover, todos entram e o jogo continua, de outras formas, se adaptando. 

Qual é a função da brincadeira?

A vida exige criatividade para nos adaptarmos a novas situações. Isso aconteceu desde os primórdios da humanidade e seguirá acontecendo até o fim dos tempos. 

Quando uma criança brinca, ela estimula todos os sentidos. Desde os primeiros anos de vida, é por meio de sons, cheiros e gostos que um bebê conhece o mundo. E o aprimoramento dos sentidos continua importante no decorrer da vida. Afinal, são eles que nos ajudam a compreender o mundo, interpretar acontecimentos e tomar decisões com mais rapidez. 

Além disso, brincar também desenvolve a consciência sobre o próprio corpo da criança. Atividades como correr, pular, cair e levantar fazem com que a criança conheça as próprias possibilidades e limitações, além de desenvolver múltiplas habilidades psicomotoras.

O simples que funciona

E em tempos tão tecnológicos, qual a melhor brincadeira? Precisamos adaptar as crianças às novas tecnologias para que as brincadeiras estejam adaptadas ao mundo cada vez mais digital? As crianças precisam desses incontáveis cursos, brinquedos caros, tablets e celulares de última geração?

Que nada! Ninguém precisa inventar a roda, basta fazê-la girar. Os melhores estímulos são simples e gratuitos. Todas aquelas brincadeiras da sua infância seguem importantes e fazendo os mesmos efeitos da sua época para as crianças de hoje, cada vez mais hiperconectadas. 

Os pais não têm a obrigação de transformar a casa em um verdadeiro playground, muito menos ter uma rotina de brincadeiras de uma hora por dia, como dizem por aí. A agenda dos adultos anda cada vez mais apertada, não dá para fugir da realidade. 

Claro, é muito bom que o pai e a mãe participem de algumas brincadeiras. Mas se não der, tudo bem. Brincar precisa ser uma atividade natural e espontânea, um meio e não um fim. E não adianta fingir. As crianças não são bobas e entendem muito mais do que imaginamos. Quando o assunto é brincadeira, o simples ainda funciona. E seguirá funcionando. 

Notas finais 

Quando falamos na infância, lembramos das brincadeiras descompromissadas. Mas quando temos nossas próprias crianças para educar, nos preocupamos em reinventar jogos modernos e adaptados aos tempos digitais. A lição deste microbook foi sobre como a simplicidade nunca sairá de moda quando o assunto é brincadeira para crianças. E nunca se deve abrir mão dessa atividade em troca de aparelhos tecnológicos caros. A infância é complexa, mas menos do que os mais velhos imaginam. 

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Quem escreveu o livro?

A autora é mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Mackenzie e especializada em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Centro Universitário Filadélfia, em Londrina. Além disso, tem diversas... (Leia mais)

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