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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN:
Editora: 12min
Se você viu uma mulher dando mamadeira pra uma boneca no shopping…
Não, você não tava vendo coisa. E sim, era de propósito.
Estamos falando dos bebês reborn — bonecas hiper-realistas que parecem recém-nascidos de verdade. Tão realistas que assustam (ou encantam, depende do seu algoritmo).
O tema voltou aos holofotes depois que uma influenciadora foi filmada empurrando um carrinho de bebê em um shopping. O vídeo viralizou. Vieram críticas, memes, vídeos-resposta. E junto com isso… as fake news.
A mais famosa? A história de uma mulher que teria levado seu bebê reborn para ser atendido no SUS.
Isso é mentira. Nunca aconteceu. Mas a fake news se espalhou com força e virou combustível pra mais debate e mais visualizações.
Então a dúvida ficou no ar:
O que tá acontecendo? Por que isso virou hype agora?
São bonecas feitas à mão, com todos os detalhes de um bebê real: pele manchadinha, dobrinhas, cílios, cheirinho de talco e até o peso de um recém-nascido. Algumas "respiram", choram e têm batimento cardíaco simulado.
O nome vem do inglês: reborn = "renascido". Não é uma boneca pronta de fábrica — cada uma passa por um processo artesanal e é "reconstruída" para parecer um bebê de verdade.
Tem toda uma indústria por trás
E uma bem lucrativa.
No Brasil, há artesãs que vivem só disso. Vendem em feiras, Instagram, Shopee, TikTok. Existem lojas com "sala de parto simbólico", enxoval completo, berço, carrinho, roupinha e até certidão de nascimento.
Os preços variam: um modelo básico custa por volta de R$ 800. Os mais realistas passam fácil de R$ 5.000. Já teve boneca vendida por R$ 10 mil.
Não existe um “clube secreto” — mas existe comunidade.
Algumas chegam por trauma (perda gestacional, luto, infertilidade). Outras por nostalgia da infância. Outras, ainda, por conteúdo: descobrem no TikTok, acham curioso e se envolvem.
Existem grupos no WhatsApp, feiras especializadas e até encontros presenciais entre mães reborn. Em algumas lojas, a adoção da boneca é feita com cerimônia, termo simbólico e até uma “sala de parto”.
É um universo afetivo. E altamente organizado.
Tem curso, certificado e até profissão.
Há dezenas de formações que ensinam a pintar a pele, montar o corpo, implantar cabelo fio a fio, simular veias e dar expressão à boneca. É um processo artesanal — e quem se especializa pode ganhar até R$ 10 mil por mês com encomendas.
As artistas mais procuradas têm fila de espera. Algumas vendem para fora do país. Outras viram influenciadoras e mostram tudo: da criação ao “nascimento”.
Não é só hobby. É um negócio.
Porque, pra muita gente, é.
Tem mãe reborn que perdeu um filho. Tem quem use como terapia contra ansiedade, depressão ou solidão. Tem idosa em lar de repouso. Tem gente que simplesmente ama bonecas. E tem criadoras de conteúdo que fazem rotina com seus reborns — vídeos que bombam no TikTok.
Elas trocam fralda, dão banho, registram no cartório simbólico, fazem book fotográfico, montam quartinho, levam ao shopping. Algumas contratam babás ou até fingem consultas médicas.
Parece exagero? Talvez. Mas também é uma forma simbólica de lidar com o afeto.
Porque saiu do privado e foi parar no feed de todo mundo.
Nos últimos meses:
Um casal brigou na Justiça pela guarda de um bebê reborn.
Uma influenciadora foi atacada por empurrar um carrinho com a boneca no shopping.
Um projeto de lei quer proibir mães reborn de circularem com as bonecas em espaços públicos.
E aí a discussão estourou:
É arte? É terapia? É fuga da realidade? Ou é delírio?
A verdade? Pode ser tudo isso ao mesmo tempo. E nenhum lado tá completamente certo ou errado.
Tá crescendo?
Muito.
Estima-se que existam mais de 500 mil bebês reborn no Brasil. E no TikTok, a hashtag #bebêreborn já passou de 1 bilhão de visualizações.
A cada trend, mais gente se interessa. Mais mães reborn aparecem. Mais vídeos são criados. Mais produtos são vendidos.
A tendência é clara:
E sim, mais polêmicas.
Num mundo onde adultos compram microbolos com nome de pet, pagam terapia pro golden retriever e fazem chá revelação de carro novo…
Será mesmo que o “estranho” é tratar boneca como bebê?
Ou o estranho é viver sem vínculos — e ainda achar graça de quem tenta criá-los?
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