O Atlas do Coração - Resenha crítica - Brené Brown
×
70% OFF

Oferta exclusiva da Black Friday

158 leituras ·  0 avaliação média ·  0 avaliações

O Atlas do Coração - resenha crítica

O Atlas do Coração Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Psicologia

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-03-9959-255-3

Editora: Random House

Resenha crítica

Para onde vamos quando as coisas estão incertas

As emoções que surgem nos momentos de dúvida quanto ao futuro são o estresse, a opressão, a ansiedade, a preocupação, a excitação, o medo e a vulnerabilidade. 

Se estamos estressados, é sinal de que avaliamos uma demanda além de nossa capacidade de lidar com ela. Em momentos de imprevisibilidade ou falta de controle sobre os rumos dos acontecimentos, isso acaba trazendo uma sensação de sobrecarga, causando reações fisiológicas e psicológicas. 

Se esse estresse chega a um nível extremo de intensidade, nos sentimos incapazes de fazer qualquer coisa, sendo oprimidos pela preocupação que muito nos angustia. 

Daí para a ansiedade tomar conta de você é um passo rápido. Trata-se de uma angústia difícil de explicar, em que a confusão mental e o medo do que pode acontecer é permanente. Giramos em falso sem sair de um círculo de preocupação, sem solução aparente. 

Então, a vulnerabilidade surge. Segundo as pesquisas realizadas pela autora, essa fragilidade é comum em momentos da vida, como o primeiro encontro após uma separação, conversas decisivas com a equipe de trabalho, falas sobre os próprios sentimentos, tentativas sucessivas de engravidar, a ida dos filhos para longe de casa e muitas outras situações do cotidiano cujo resultado é desconhecido. 

Nos momentos de incerteza, só o diálogo ajuda. Dando e recebendo feedbacks, caminhamos juntos com as pessoas ao redor para encontrar o melhor caminho a ser trilhado na busca por objetivos comuns. Se isso não soluciona o problema, ao menos pode amenizá-lo, permitindo uma vida com menos limitações e temores. 

Para onde vamos quando nos comparamos

Quem nunca se sentiu para baixo ao se comparar com outras pessoas? Sentimentos de admiração, reverência, inveja, ciúme, ressentimento surgem nesses momentos, além do schadenfreude e freudenfreude, palavras em alemão que merecem nossa atenção. 

É preciso deixar claro que a comparação não é uma emoção, mas uma impulsionadora de sensações que afetam diretamente não apenas nossos relacionamentos, mas também a própria autoestima. Ela coloca lado a lado a conformidade e a competição existentes dentro de nós. Mesmo negando, queremos nos destacar no meio da multidão

A partir daí, os sentimentos de admiração e reverência surgem quando habilidades, realizações ou mesmo o caráter de alguém nos trazem inspiração, causando internamente a vontade de melhorar. 

Em compensação, a inveja e o ciúme agem de forma oposta. Afinal, mesmo que a maioria das pessoas tente renegá-los, pode acontecer com qualquer um de nós essa sensação de incômodo com o sucesso alheio, causando até mesmo um ressentimento, capaz de nos causar vergonha, mas que não pode ser ignorado. 

Schadenfreude é um termo alemão que indica o prazer ou a alegria diante do sofrimento ou infortúnio de outra pessoa, enquanto o freudenfreude se trata de um subconjunto de empatia, uma alegria pelo bem-estar alheio. 

Todos esses sentimentos acontecem em qualquer um de nós. Não é à toa que o melhor caminho é evitar a comparação, já que nossas histórias são únicas, em um tempo particular e com características específicas de cada trajetória. Mas se você tem uma emoção difícil de ser compreendida ao se espelhar em outros indivíduos, mapear o sentimento atual é fundamental para o autoconhecimento. 

Para onde vamos quando estamos sofrendo

Angústia, desesperança, desespero, tristeza e luto. Quem já sentiu aquela angústia que transmite uma sensação de choque sabe o quanto essas experiências são quase insuportáveis, mas também transformadoras. 

Quando nos sentimos assim, é como se um redemoinho traumático enchesse nosso interior de incredulidade, impotência e tristeza. Parece até que perdemos a capacidade de sentir, respirar e agir, como se o chão sumisse e não tivéssemos onde pisar para seguir um caminho. 

Da mesma forma que precisamos de ar para seguirmos vivos, necessitamos de esperança para fazer algo além do que somente existir. Quando a desesperança e o desespero tomam conta de nós, existe o risco de um esmagamento pela crença de que não há saída para a aflição. 

Se esse sentimento tomar conta de você, a tristeza que surge pode até levar ao luto. Trata-se de um tempo cujos estágios não são lineares, tendo a possibilidade de ir e vir por diversos momentos. Do término de um relacionamento, passando pela perda do emprego e chegando à morte de uma pessoa querida, tais vivências acontecem com qualquer um de nós. 

Evidentemente, ninguém está preparado para superar momentos trágicos. Mas se a pessoa se sente tragada por completo, sem possibilidade de seguir adiante por muito tempo, buscar ajuda profissional é essencial. Afinal, a vida sempre continua, por mais que se tente negar. 

Para onde vamos quando buscamos uma conexão

Já passamos da metade deste microbook e lembramos agora como nos sentimos quando procuramos pares, sejam eles amorosos ou de outra natureza. Pertencimento, encaixe, conexão, desconexão, insegurança, invisibilidade e solidão nos rodeiam nestes momentos. 

Para começar, é bom lembrar que pertencer a si próprio é tão importante quanto pertencer a grupos. É preciso partir do princípio da necessidade de amor-próprio para não trair as próprias convicções na busca por se adaptar e agradar os outros. 

Só assim é possível se encaixar em qualquer ambiente, do profissional ao amoroso. Sem se compreender por inteiro, o deslocamento vira uma constante. Assim, gera-se a desconexão, tantas vezes equiparada à rejeição, exclusão ou isolamento social. 

Na maior parte das vezes, é essa desconexão que leva à sensação de insegurança permanente, até que nos percebemos invisíveis dentro de um grupo ou mesmo em uma relação amorosa, culminando em uma solidão que parece não ter fim. 

A autossegurança pessoal, definida como a aceitação aberta e sem julgamento das próprias fraquezas, precisa ser buscada constantemente. Se você não se ama, nem se compreende, é difícil acreditar que outros farão essa tarefa em seu lugar. 

Para onde vamos quando nosso coração está aberto

E quando nos colocamos à disposição de novos amores? Nesse momento, sentimentos como amor, desamor, desgosto, confiança, autoconfiança, traição, defensividade, inundação e ferimento podem transbordar nosso espírito. 

Muito já se cantou e escreveu sobre o amor, cuja definição mais científica possível é “o desejo preocupante e forte de mais conexão, com laços poderosos que as pessoas mantêm com poucos selecionados, cuja intimidade é crescente, além de compromissos de lealdade e fidelidade”. 

Ele permeia interações cotidianas, formando um contexto emocional que fortalece relações. 

Em momentos de decepção, o desamor se junta ao desgosto, que é muito mais do que um tipo doloroso de decepção ou fracasso. Aqui, temos um conjunto de atitudes que nos levam a reduzir a sensação de pertencimento, diminuindo nossa autoconfiança e aumentando a sensação de ter sido traído. 

Afinal, se depositamos tanto de nós em uma pessoa e ela age contrariamente ao que desejávamos, é comum pensar de maneira automática que parte disso é culpa nossa. Então, somos colocados para baixo, em um buraco emocional difícil de sair em pouco tempo. 

Entramos na defensividade, com medo de voltarmos a nos relacionar, receando passar novamente por tudo aquilo que nos feriu. Esse machucado inunda nosso espírito, praticamente toma conta de todos nós. 

Entenda que o amor pode doer, mas esse sentimento passa e sempre precisamos estar abertos para viver relações intensas e sentimentais, fazendo a vida valer a pena. 

Para onde vamos quando temos uma boa vida 

Existem momentos de plenitude, em que alegria, felicidade, calma, contentamento, gratidão, alívio e tranquilidade tomam conta de nós. Tem coisa melhor que isso?  

Toda alegria surge do nada, tem curta duração e alta intensidade. Sua característica principal é a grande conexão interna, com os outros, com Deus ou com o universo, de acordo com a crença de cada um. Ela expande o pensamento e a atenção, trazendo uma sensação de liberdade plena. 

Já a felicidade é estável e duradoura, quase sempre vindo como resultado de um grande esforço. Sua intensidade pode ser menor que a da alegria, mas o foco no autoconhecimento é maior. É mais fácil entender seu motivo. 

Ela nos leva à calma, uma criação de perspectiva e atenção plena ao administrar a reatividade emocional, ou seja, pode-se pensar com calma sobre situações complicadas. 

O contentamento é o que nos satisfaz, fazendo parecer que o momento vivido é suficiente por si só. Porque a vida não precisa ser emocionante o tempo todo. Isso nos deixa gratos com tudo o que temos, somos e sentimos. Dá uma sensação de alívio. Tem como a vida estar melhor? 

Nisso, a tranquilidade de não precisar resolver problemas permite que possamos nos sentir bem. Mas lembre-se de que a vida é feita de ciclos. Boas fases passam, mas os maus momentos também. 

Mais que buscar uma vida sem problemas, precisamos entender como reagimos a eles, entendendo as emoções e os sentimentos, bem como nossa reação particular a cada um deles. 

Notas finais 

Com um atlas tão completo quanto esse, você terá menos chances de se sentir perdido nos tantos caminhos que sua vida emocional tem a lhe oferecer. Afinal, esse mapeamento completo demonstra, na prática, algumas reações recorrentes em momentos distintos. Quem nunca agiu exatamente como foi descrito em cada um dos tópicos anteriores? Se na atualidade a inteligência emocional é uma habilidade tão valorizada, até mesmo no meio profissional, compreender nosso íntimo é uma tarefa obrigatória, que não pode ser ignorada. Consulte sempre esse mapa para explorar todo o mundo de sentimentos que vive aí dentro. 

Dica do 12min

No microbook The myth of normal, confira um pouco sobre porque estamos longe de sermos comuns, já que cada um tem seus fantasmas a serem exorcizados. 

Leia e ouça grátis!

Ao se cadastrar, você ganhará um passe livre de 7 dias grátis para aproveitar tudo que o 12min tem a oferecer.

Quem escreveu o livro?

Dra. Brené Brown é uma professora de pesquisa na Universidade de Houston Graduate College of Work. Ela passou os últimos treze anos estudando a vulnerabilidade, coragem, dignidade e vergonha do ser humano. Brené é autora de dois dos livros mais vendidos do New York Times. Brene é também o fundadora e CEO da The Way Daring - Uma organização que traz o seu trabal... (Leia mais)

Aprenda mais com o 12min

6 Milhões

De usuários já transformaram sua forma de se desenvolver

4,8 Estrelas

Média de avaliações na AppStore e no Google Play

91%

Dos usuários do 12min melhoraram seu hábito de leitura

Um pequeno investimento para uma oportunidade incrível

Cresca exponencialmente com o acesso a ideias poderosas de mais de 2.500 microbooks de não ficção.

Hoje

Comece a aproveitar toda a biblioteca que o 12min tem a oferecer.

Dia 5

Não se preocupe, enviaremos um lembrete avisando que sua trial está finalizando.

Dia 7

O período de testes acaba aqui.

Aproveite o acesso ilimitado por 7 dias. Use nosso app e continue investindo em você mesmo por menos de R$14,92 por mês, ou apenas cancele antes do fim dos 7 dias e você não será cobrado.

Inicie seu teste gratuito

Mais de 70.000 avaliações 5 estrelas

Inicie seu teste gratuito

O que a mídia diz sobre nós?