As leis da natureza humana - Resenha crítica - Robert Greene
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As leis da natureza humana - resenha crítica

As leis da natureza humana Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Desenvolvimento Pessoal

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The laws of human nature

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 9780143111375

Editora: Planeta Estratégia

Resenha crítica

Domine seu Eu Emocional: a Lei da irracionalidade

Pensamos que somos seres racionais, mas, na realidade, não somos ou, pelo menos, não inteiramente. Para atingirmos o nosso verdadeiro potencial, devemos aprender, antes de mais nada, quão irracionais e reativos somos perante o ao mundo aà nossa volta.

Pergunte a si mesmo de onde os seus comportamentos irracionais se originam, a fim de compreender melhor os motivos que lhe deixam irritado e as causas do seu ressentimento. 

Nesse sentido, Greene aborda a crise financeira de 2008 e seus impactos sobre a geração de certas tendências psicológicas sobre as massas. Para o autor, a história demonstra que existiram homens de grande racionalidade, provando que podemos ser, também, racionais e, assim, elevar as nossas chances de sucesso.

Quanto mais você demorar a reagir impulsivamente a um impulso externo, tanto mais espaço haverá para efetuar reflexões sérias e aprofundadas. 

Transforme o amor-próprio em empatia: a Lei do narcisismo

O narcisismo tem crescido assustadoramente nas últimas décadas, atingindo níveis recordes nas últimas gerações. Com efeito, todos somos um pouco narcisistas, porém, devemos nos esforçar para desenvolver um “narcisismo saudável”.

Para tanto, seja honesto consigo mesmo e não se engane, pensando ser mais altruísta ou generoso que as outras pessoas. Narcisistas saudáveis são motivados e concentram sua energia para fora de si mesmo, incorporando feedbacks e se recuperando rapidamente de falhas e contratempos.

Em mais um dos exemplos históricos – tão abundantes nesta obra – nosso autor cita Josef Stalin, destacando como ele passou a odiar seus amigos mais próximos, isto é, justamente aqueles indivíduos que, antes, tentou encantar.

E por que ele deveria ser encantador com alguém? Essa é uma lição valiosa de como o poder é capaz de transformar amigos em inimigos. Para evitar isso, o autor recomenda desligar, por alguns momentos, o seu monólogo interno para sintonizar o mundo.

Veja através da máscara das pessoas: a Lei da interpretação de papéis

Humanos são atores contumazes. Isso significa que todos usamos uma espécie de máscara e, ao longo da vida, nos aprimoramos na arte da mentira. Assim, nos adaptamos aos grupos e, muitas vezes, essa “falsidade” se torna tão natural que sequer a percebemos.

Porém, a linguagem corporal não funciona do mesmo modo e Greene se aprofunda em uma série de métodos para detectar ações ou falas insinceras que são reveladas pela observação da linguagem corporal de nossos interlocutores.

Identifique a força de caráter das pessoas: a Lei do comportamento compulsivo

O caráter é um valor primário para avaliar as pessoas com as quais pretendemos trabalhar ou estabelecer parcerias. Isso é mais importante do que seu charme, inteligência ou carisma. A força do caráter de alguém reside no âmago de sua personalidade.

Ela provém da genética, de bons pais, da qualidade dos mentores que encontrou ao longo do caminho e do desejo de se aprimorar continuamente. Caracteres fortes resultam de um forte sentimento de autoconfiança e amor-próprio. Indivíduos desse tipo podem ser facilmente reconhecidos por:

  • acolherem bem as críticas recebidas e aprender a partir da experiência (própria ou alheia);
  • não desistirem facilmente;
  • não se sentirem inseguros em relação ao seu status pessoal, incorporando seus interesses pessoais aos dos grupos que participam.

Por outro lado, as pessoas que não possuem (ou ainda não desenvolveram) força de caráter:

  • são superadas pelas circunstâncias da vida;
  • são evasivas e escorregadias;
  • não se aprimoram, pois, não podem receber críticas.

Uma boa forma de testar o caráter de uma pessoa pode ser encontrada ao fazer uma piada, crítica ou dando-lhe uma tarefa desafiadora. Afinal, é altamente recomendável que, em sua vida profissional ou pessoal, você se associe apenas com indivíduos de bom caráter, priorizando essa característica acima de quaisquer outras.

Aceite o seu próprio caráter

Para Greene, todos temos um caráter definido tanto por nossa herança genética quanto pelas experiências de infância. A recusa em aceitar este simples fato implica em abrir mão de exercer qualquer influência sobre ele.

Em vez disso, devemos entender como nos conectamos e, a partir de então, teremos um maior controle sobre eventuais vicissitudes morais ou éticas de nossa parte.

Torne-se um objeto ilusório do desejo: a Lei da cobiça

Em vez de focar no que você quer, o autor recomenda concentrar-se no que os outros querem, em seus desejos e fantasias reprimidas. O que você oferece deve ser, a um só tempo, novo, desconhecido e, se possível, exótico. Ou, pelo menos, apresentado como tal.

Eleve sua perspectiva: a Lei da miopia

O autor recomenda que, por um longo tempo, você evite ser atraído por novas tendências e ideias “brilhantes”. Atenha-se aos projetos que já iniciou e priorize-os com base em seus objetivos de longo prazo.

Suavize a resistência das pessoas, confirmando suas posições: a Lei da defensividade

Como o célebre autor Dale Carnegie afirmava em sua clássica obra “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, para ser alguém interessante, você deve realmente ser capaz de despertar o interesse nos outros.

Como? Fazendo deles o foco de sua atenção. A primeira medida é parar de pressioná-los, dando um passo atrás e, se necessário, assumindo uma posição de relativa inferioridade. Nesse sentido, peça por conselhos, faça com que se sintam bem fazendo pequenos favores e induzindo-os a retribuir.

Contudo, jamais lembre-os dos benefícios que fez no passado, pois, essa atitude não os fará sentir gratidão, apenas os lembrará de que foram, em alguma medida, dependentes de você (quando o anseio natural do ser humano é pela independência). O melhor a fazer é o exato oposto: lembrar do que eles fizeram por você, a fim de confirmar a visão que eles têm de si próprios como “boas pessoas”.

Mude as circunstâncias mudando sua atitude: A Lei da autossabotagem

É imprescindível que, no tabuleiro da vida, você não se veja como um mero peão, mas como um jogador proativo. É preciso compreender, de uma vez por todas, que mente e corpo não são uma dualidade, mas uma unidade. Assim, você não está limitado por nenhuma condição inata, devendo concentrar seus pensamentos em sempre crescer e melhorar.

Enfrente seu lado sombrio: A Lei da repressão

Todos temos um lado sombrio, mas a maioria das pessoas se empenha em disfarçá-lo. Greene utiliza a terminologia de Carl Jung da “sombra” para se referir a tudo o que tentamos negar acerca de nós mesmos. Contudo, ao negar e ocultar isso causa uma série de problemas.

A depressão e a ansiedade, por exemplo, originam-se, em grande medida, ao não aceitarmos nossos verdadeiros “eus”, isto é, de estarmos constantemente representando um papel.

Internalizamos, dessa forma, todos os ideais de nossa cultura e do senso-comum, como ser “gentil” e ter valores solidários que, via de regra, são indispensáveis para o bom funcionamento de nossa sociedade.

Esse processo, todavia, empurra grande parte de nossa personalidade para um canto reprimido da mente (a “sombra” de Jung). Pensando nisso, Greene sustenta que devemos aceitar o nosso lado sombrio e utilizá-lo para nos incentivar a alcançar os nossos objetivos.

Reconecte-se ao masculino/feminino dentro de você: A Lei da rigidez de gênero

Greene afirma que todos tendemos ao feminino ou ao masculino, embora tenhamos ambos os elementos em nós. Isso significa que, ao ir longe demais na repressão ao seu gênero oposto, eles vazam em forma de caricatura.

Tratam-se, frequentemente, de pessoas com conflitos internos que se inclinam fortemente em relação às características socialmente construídas de um gênero enquanto tentam, a todo o custo, reprimir o seu contrário. O autor ressalta, ainda, que a hostilidade a tudo o que diz respeito ao gênero oposto é mais intensa nos homens.

Essa hostilidade é o fruto de um sentimento de insegurança gerado pelo tempo em que a excessiva dependência da figura materna não foi, desde um ponto de vista psicológico, adequadamente superada.

O autor convida os leitores, portanto, a abraçar o gênero oposto dentro de si mesmo, desencadeando, dessa forma, o dobro do poder intelectual e ativo do ser humano, além de ajudar a se conectar melhor consigo mesmo.

Avance com um senso de propósito: A Lei da falta de objetivo

Coerente com os posicionamentos defendidos em outras de suas obras, o autor incentiva os leitores, principalmente os mais jovens, a tentar coisas diferentes para encontrar sua paixão e seu propósito.

Nessa seara, um dos maiores obstáculos que você enfrentará ao perseguir os seus objetivos são os inevitáveis momentos de dificuldade, dor e tédio. Quando descobrir sua vocação, você ficará beneficamente “intoxicado” por ela de tal modo que, após adentrar o seu fluxo, sempre desejará voltar a ele.

Resista à atração descendente do grupo: A Lei da conformidade

A capacidade de resistir à atração descendente dos grupos que você participa (familiares, religiosos, profissionais, de amizade etc.) é um dos pontos mais interessantes desta obra, por meio da realização de um diálogo interdisciplinar com a psicologia social e as ciências sociais.

De fato, somos atraídos pela aceitação que os grupos podem nos proporcionar e, dessta forma, nos perdemos em sua energia coletiva, devido à necessidade urgente que temos de nos encaixarmos e sermos aceitos.

Embora gostemos de dizer a nós mesmos que somos seres independentes, essa não é a verdade: as pessoas ao nosso redor exercem diferentes níveis de pressão sobre nós e, em vez de negarmos essa força, devemos ser capazes de aproveitá-la e direcioná-la a nosso favor.

As diferenças entre os grupos são, muitas vezes, exageradas para criar falsos sentimentos de superioridade em relação a outros grupos e, também, um senso de identidade mais intenso entre os seus próprios membros.

Nesse contexto, o melhor é que você não caia na tendência de macular os seus rivais, vendo-os como eles realmente são e, se possível, aprendendo com o que eles fazem de melhor.

É preciso que cheguemos à conclusão de que todos fazemos parte de uma mesma raça: a espécie humana. Qualquer outra ideologia é regressiva e perigosa demais para ser alimentada por seus sentimentos e crenças.

Faça com que eles sigam você: A Lei da inconstância

Como parte integrante das leis da natureza, a liderança é sempre construída sobre uma dicotomia: por um lado, as pessoas desejam ser lideradas por alguém fortemente confiável.

Contraditoriamente, porém, não é incomum que se ressintam dele. O poder que o líder detém e sua posição de superioridade (real ou presumida) nem sempre é vista com bons olhos. O líder tende a ver apenas os sorrisos que lhe são dirigidos, confundindo isso com uma aprovação irrestrita de sua personalidade e de seus atos.

Por outro lado, ao cometer um erro, os liderados rapidamente pedem sua “cabeça”, gerando surpresa no líder que, agora, perdeu o prestígio. Desse modo, se você ocupa uma posição de liderança, Greene recomenda que trabalhe mais que todos.

Além disso, ao iniciar um período como gestor, você deve mostrar o seu lado mais “ríspido”, pois sempre haverá tempo para mostrar, posteriormente, sua faceta mais suave.

Notas finais

Quando buscamos entender as causas profundas do comportamento humano, fica muito mais difícil para as pessoas destrutivas e as personalidades tóxicas nos atingirem. Afinal, não somos mais tão facilmente enganados e manipulados, à medida que podemos antecipar suas manobras e ver para além das aparências.

Portanto, não se permita ser arrastado para os dramas ou conflitos dos outros, sabendo antecipadamente que, para não sermos dominados, devemos sempre manter o controle, ou seja, examinar as profundezas do caráter alheio.

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Quem escreveu o livro?

Robert Greene é um escritor estadunidense, mais conhecido pelos livros de estratégia, sedução e poder. Trabalhou em colaboração com o rapper 50 Cent para o lançamento do livro A 50ª Lei. Greene cresceu em Los Angeles e frequentou a Universidade da Califórnia, Berkeley, antes de pegar seu diploma na Universidade de Wisconsin-Madison com um B.A. em estudos clássicos. Antes de se tornar autor, Greene estima que trabalhou em 80 empregos, inclusive como trabalhador da... (Leia mais)

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