Aprendendo Inteligência - Resenha crítica - Pierluigi Piazzi
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Aprendendo Inteligência - resenha crítica

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Autoajuda & Motivação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-7657-222-0

Editora: Editora Aleph

Resenha crítica

As armadilhas

Lembre-se, em primeiro lugar, de que todos temos a tendência natural de nos empenharmos mais nas coisas de que gostamos e que nos fazem sentir mais seguros. Entretanto, temos, também, a tendência de negligenciar exatamente as coisas nas quais encontramos maiores dificuldades.

Portanto, se não ficarmos atentos a esse fato, poderemos nos tornar cada vez mais aptos naquilo em que, de uma forma ou de outra, já somos bons e, por conseguinte, cada vez menos aptos nas deficiências que já temos.

Sempre que você ouvir declarações do tipo “não preciso saber matemática, pois sou da área de ciências humanas” ou:“não aprecio literatura, mas isso não me preocupa e, tampouco, preciso disso. Afinal, sou das ciências exatas”, tenha em mente que você está a lidar com pessoas que caíram em uma perigosa armadilha.

Em segundo lugar, não se esqueça que as células de seu cérebro se encarregam de formar circuitos que possibilitam a retenção de conhecimentos: os neurônios. Cada neurônio, no fundo, é um fantástico dispositivo eletroquímico que atua como uma chave que viabiliza, a depender de certas condições, as passagens de pulsos elétricos para outros neurônios, fechando ou abrindo circuitos.

Eles recebem informações por meio dos dendritos e, dependendo da intensidade de sua chegada, disparam pulsos elétricos, pelo axônio, a fim de ativar os dendritos de outros neurônios, estabelecendo ligações denominadas sinapses.

Há, no neurônio, algumas substâncias químicas imprescindíveis ao seu próprio funcionamento que, quando amplamente utilizadas, podem se esgotar em, no máximo, 40 minutos.

Para continuarem desempenhando as sua função no cérebro, é essencial que os neurônios tenham o tempo necessário para sua recomposição, isto é, para se reabastecerem daquelas substâncias, sem as quais eles perdem eficiência.

Inteligências múltiplas

Na atualidade, o conceito de “inteligências múltiplas” vem sendo amplamente debatido nas mais distintas esferas do conhecimento. Piazzi enumera seis delas, embora haja fortes indícios de que existem outras tantas formas.

A “Inteligência”, no entanto, é uma só, harmoniosamente desenvolvida, em diferentes facetas, sejam elas quantas e quais forem. O mais acertado, portanto, seria tratarmos de “módulos cognitivos” em vez de insistirmos na utilização do termo “inteligências”.

Ficou curioso para saber quais são os seis aspectos básicos da inteligência humana? Continue a leitura e acompanhe a seguir algumas breves descrições:

Linguística

A inteligência linguística permite a transmissão e a recepção da palavra, seja ela escrita, falada ou, até mesmo, gesticulada, como no caso dos sinais usados por deficientes auditivos. Quem, por exemplo, consegue compreender o “internetiquês” está utilizando (mal, diga-se de passagem) um módulo cognitivo linguístico.

Lógico-matemática

Esse tipo de inteligência permite o estabelecimento de relações entre causas e efeitos, viabilizando a transmissão, inclusive, das relações numéricas. A despeito de muitos pensarem que a matemática é uma disciplina difícil, o que complica, na realidade, a vida das pessoas é, justamente, a ausência de treinamento lógico.

Musical

É a inteligência musical que nos torna aptos a produzir boas músicas, cantando ou tocando instrumentos e, sobretudo, ouvi-las, aperfeiçoando o nosso gosto. Lembre-se de que talento é algo que se aprende, o que inclui, por óbvio, o talento musical.

Espacial

A inteligência espacial refere-se à habilidade de orientação espacial, de imaginar objetos e de saber como relacionar um mapa ou uma planta com os objetos reais neles representados. Todos devem saber, pelo menos, para qual direção aponta o Norte, em qualquer lugar e em qualquer momento. Caso não saiba, tal pessoa é uma “desnorteada”.

Psicocinética

A psicocinética é a habilidade de dominar os movimentos corporais. Você consegue escrever tanto com a mão direita quanto com a esquerda? Tem uma boa pontaria? Sabe andar de patins ou de bicicleta? Quanto tempo leva para separar as cartas vermelhas das pretas de um baralho?

Interpessoal

A inteligência interpessoal é a que possibilita o seu relacionamento com outros indivíduos. Você, certamente, já ouviu expressões como “trabalho em equipe”, “carisma”, “liderança” etc. Pois saiba que elas se relacionam exatamente a esse módulo cognitivo.

Os 5 passos

Agora que chegamos à metade da leitura, chegou a hora de você conhecer os cincopassos que podem deixá-lo cada vez mais preparado para sobreviver no século XXI. Não obstante, há algo que você deve manter sempre em mente, como o mais importante de todos os elementos: aprender a usar sua inteligência só depende de você!

Primeiro passo: Acreditar

O que significa acreditar? Segundo o autor, acreditar quer dizer, inicialmente, crer em suas próprias falhas mentais. Além disso, implica em acreditar que é plenamente possível superá-las. Trata-se, em suma, de acreditar que o seu cérebro é poderoso e o mais fantástico computador que existe no mundo.

Acreditar que quaisquer pessoas neurologicamente saudáveis (ou, até mesmo, razoavelmente saudáveis) são capazes de desenvolver habilidades e competências de todos os tipos. Lembre-se: o seu cérebro e, portanto, você, é capaz de realizar qualquer coisa. Basta querer!

Segundo passo: Evitar a burrice

Há certas coisas que, além de não contribuírem para o estímulo intelectual, embotam a sua capacidade cognitiva. Conheça, a seguir, algumas das principais:

  • Drogas: além de drogas proibidas, como cocaína e maconha, evite as “permitidas”, como Ritalina, álcool e tabaco. Elas reduzem, de modo mais ou menos intenso, a lucidez e a velocidade do seu raciocínio, produzindo danos permanentes;
  • TV: ela substitui a mais maravilhosa, fantástica, divertida e útil forma de lazer, qual seja, a leitura. É bem mais fácil ligar a TV do que abrir algum livro. Consequentemente, já criamos 3 gerações com enormes porcentagens de analfabetismo funcional;
  • Games: por serem jogados ao longo de horas, faz com que a “vítima” saia paulatinamente do mundo real, prendendo-se em uma realidade virtual com outros valores, regras e/ou leis físicas.

Terceiro passo: Estudar pouco

Desenvolva o hábito de estudar um pouco todos os dias. Esteja consciente de que o ensino escolar é algo bastante útil, isto é, a razão pela qual os seus professores tentam ensinar você não se deve ao fato de que um determinado conteúdo “vai cair na prova”.

De fato, a frase “fiquem atentos porque isso vai cair na prova” é uma das frases mais catastróficas que um professor pode dizer. Não é para passar de ano ou tirar notas que você frequenta a escola, mas para se tornar cada vez mais inteligente!

Quarto passo: Procurar desafios

O seu cérebro, tanto quanto o seu corpo, necessita se habituar à prática esportiva. Contudo, para o cérebro, trata-se de uma espécie de “ginástica mental”: sempre que puder escolher entre uma forma fácil e uma mais difícil, o que efetivamente desenvolverá a sua inteligência será a alternativa mais difícil.

Quinto passo: Ler muito

Apenas quem lê muito obtém algo interessante do trabalho, da escola, da vida. Sem embargo, uma coisa é certa: somente lê muito quem o faz por prazer! Um dos grandes problemas consiste no fato de que as pessoas não têm obtido tanto prazer assim na leitura.

Esse fenômeno é interpretado por Piazzi a partir de dois elementos complicadores. O primeiro é causado pela falta de habilidade de muitos professores que, ao tentarem fazer seus alunos se tornarem leitores, apenas conseguem provocar a raiva pela leitura.

Ao obrigar um jovem a ler um livro que ele não escolheu, o resultado acaba sendo o exato oposto daquele esperado. Afinal, qualquer indivíduo que lida com animais já ouviu o velho adágio popular: “você pode levar os cavalos até a água, mas é impossível obrigá-los a beber”. Caso você deseja que o cavalo beba, deverá provocar-lhe a sede.

Se você decidir enfiar o focinho do pobre animal em um balde, ele não apenas ficará sem beber, como ainda será tomado por uma verdadeira aversão ao balde. O outro complicador responsável pela ausência de prazer pela leitura é a simples e pura preguiça mental – provocada, principalmente, pela falta de exercício.

Notas finais

Você somente conseguirá aprender realmente quando estiver a sós. Há um velho ditado chinês: “ao ver uma pessoa com fome, não dê um peixe: ensine-a a pescar”. É precisamente nos momentos de solidão, estudando isoladamente, sem professores por perto para lhe darem peixes, que você aprenderá a pescar!

Por mais incrível que isso possa parecer em um primeiro momento, o tempo que você dedica a estudar sozinho é ainda mais importante em relação ao tempo que passa dentro de uma sala de aula.

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Quem escreveu o livro?

Professor italiano naturalizado brasileiro, Pierluigi Piazzi é considerado um dos líderes nos estudos da neurologia e educação no nosso país. Desenvolvendo alunos em idade escolar e ajudan... (Leia mais)

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