Agora Que Sou Mãe - Resenha crítica - Flávia Calina
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Agora Que Sou Mãe - resenha crítica

 Agora Que Sou Mãe Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Parentalidade

Este microbook é uma resenha crítica da obra:  Agora Que Sou Mãe - Os desafios e aprendizados da maternidade

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-422-0983-9

Editora: Academia

Resenha crítica

O que dizer para um casal que sofre de infertilidade?

Quando descobriu a esterilidade de seu marido, um turbilhão de ansiedade passou pela mente de nossa autora até que o casal decidiu recorrer à fertilização in vitro.

Ao perceber que as pessoas não estão preparadas para ajudar quem está nessa situação e, ao tocarem no assunto, acabam gerando mágoas, a autora elaborou alguns pontos que devem ser abordados por quem convive com um casal que padece de infertilidade.

Em primeiro lugar, o que todos podem fazer é demonstrar compaixão e empatia, praticando a solidariedade e dispondo-se o ouvir. Frases simples são capazes de amparar e acalmar, tais como:

  • “sinto que vocês tenham de enfrentar esse desafio”;
  • “vocês estão sempre em minhas orações”.

Uma postura que auxiliava bastante a autora era a de amigos que apoiavam as decisões do casal, sem condenações ou questionamentos. Em certos dias, ela ligava para a família relatando que estavam considerando a adoção, em outros, porém, mencionava que estavam pensando na fertilização in vitro.

O grande diferencial consiste no fato de que a família de Calina sempre a entendeu e a incentivou, abstendo-se de fazer pressões de qualquer natureza, no sentido de convencê-los a se decidirem por essa ou aquela opção.

A preparação psicológica para ter um bebê

Ser mãe é, com efeito, um dos mais importantes projetos da vida de uma mulher, e toda mudança importante requer um planejamento financeiro adequado. Calina relata que, quando engravidou, julgava que não era, em termos financeiros, o momento ideal.

Naquela época, a autora e Ricardo (seu marido) ganhavam o suficiente para assegurar o sustento da família, tal como a maioria da classe média estadunidense. O problema é que eles não sabiam como administrar bem o dinheiro de que dispunham.

Para Calina, essa sempre foi uma preocupação central em sua vida que, entretanto, só foi solucionada posteriormente, na ocasião em que Victoria (a filha da autora) tinha 4 meses de vida e o casal fez um curso sobre educação financeira. Os aprendizados obtidos nesse curso mudaram os rumos de seus comportamentos e pensamentos.

Resolver os aspectos financeiros não a privaram de sentir um medo paralisante, que gerava desconforto, angústias e sentimentos que não fazem bem a ninguém, sobretudo, a uma gestante.

Para superar todo esse temor, a autora desenvolveu uma técnica bastante eficiente: sempre que se sente receosa, ela procura racionalizar o que está acontecendo, garantindo que sua mente – e não as emoções – tome as rédeas da situação.

Produtos de higiene e beleza durante a gestação

Toda mulher costuma se apoiar em alguns produtos cosméticos para elevar a própria autoestima. Mas, durante a gestação é necessário ser mais cautelosa. Seja um batom, um hidratante ou um shampoo: todos são produtos químicos, podendo conter elementos nocivos (como parabenos e metais pesados) ao bebê e à mãe.

Converse com seu médico sobre quais produtos devem ser evitados e sempre leia atentamente os rótulos antes de comprar e consumir.

O mundo paralelo dos desejos

O desejo por alimentos estranhos ou inusitados refletem as diversas alterações hormonais que as gestantes experimentam. A autora conta que teve desejos incontroláveis por mexerica, laranja, limão, enfim, todos os alimentos que fossem ácidos e cítricos.

Uma vez que havia perdido a sensibilidade do paladar na gestação, ela colocava bastante sal e pimenta na comida, a fim de realçar os sabores. Curiosamente, esses mesmos desejos repetiram-se na segunda gravidez.

Construção do ninho

Calina passava a maior parte do tempo dentro de casa, o que a levou a se apegar ao ambiente doméstico. Há especialistas que sustentam que as gestantes passam pelo estágio nestling (arrumar o ninho, em tradução livre).

Com a autora, esse fenômeno ocorreu de forma intensa. Ela passou a se sentir muito incomodada com os menores vestígios de bagunça. Logo, arrumar e limpar a casa eram atividades que geravam a confortável sensação de “bom trabalho!” ou “dever cumprido!”.

A escolha do nome

Diferentemente do que ocorre com muitos outros casais, o processo de escolher o nome da bebê foi tranquilo para Calina e Ricardo. Não obstante tivessem dificuldade em chegar a um acordo, havia alguns nomes que ambos gostavam.

Assim que ficaram sabendo o sexo, Ricardo mostrou-se muito seguro e, dessa forma, deram o nome de Victoria a essa criança tão esperada.

O plano de parto

A autora afirma que, nos Estados Unidos, quando se aproxima o momento do parto, a gestante recebe do médico um “plano de parto”, que consiste em uma folha com uma lista com os desejos da mulher a respeito de seu trabalho de parto.

Embora no Brasil isso não seja tão formalizado, é possível requerer que a vontade da mulher seja respeitada, entregando um documento aos profissionais que a atenderão ou diretamente à administração do hospital (no caso de ser atendida por plantonistas).

O pedido mais importante feito pela autora consistia na possibilidade de contar com uma equipe amorosa e carinhosa durante o parto. Calina é muito emotiva e, por isso, tende a travar ao lidar com pessoas secas, duras ou rudes.

A autora tinha grandes expectativas para o parto, desejando que este representasse um momento especial e, portanto, não desejava travar. Nada deveria estragar o dia que poderia ser o mais feliz da sua vida. É claro que ela sabia que alguns imprevistos poderiam ocorrer e que intervenções inesperadas podiam ser necessárias.

Entretanto, a afetuosidade das pessoas à sua volta era algo muito importante para ela. Apesar de sua timidez, Calina gostaria que todos os membros de sua família estivessem ao seu lado no momento do parto.

Seu marido, contudo, uma pessoa bastante reservada, não gostou muito da ideia e, então, decidiram que, além dele, apenas o padrasto e a mãe da autora se fariam presentes na sala de parto.

Na frente do espelho

Se você já teve o prazer de conviver com bebês, certamente notou como é linda sua relação com o espelho. Eles ficam absolutamente fascinados com o próprio reflexo. Isso é totalmente saudável, pois significa que estão descobrindo o mundo e tomando consciência de si mesmos.

Por tal motivo, a autora recomenda aos leitores que, ao preparar a sua residência para receber o seu bebê, posicionem um grande espelho (na sala ou no quarto da criança). Você verá como ele se comunica, se observa e se mexe quando está diante do espelho.

Referência para os filhos

O senso comum aponta que a mãe é a maior referência para a filha, enquanto o pai representa esse mesmo papel para o filho. Calina, enquanto mãe de um menino e de uma menina, sente a grande responsabilidade de servir de exemplo.

Ela está consciente de que a pequena Victoria encontrará nela a sua inspiração para lidar, futuramente, com questões como:

  • relacionamentos interpessoais;
  • autoestima;
  • maternidade;
  • casamento;
  • emprego;
  • etc.

O pai dá a ela um fundamento acerca de como ela deve ser tratada por um homem, além de servir de exemplo a Henrique, o filho mais novo do casal.

Dessa observação empírica sobre a vida familiar depreende-se a noção, segundo a qual, a mulher tende a se envolver com um parceiro que reproduza os elementos característicos de seu pai e de que o homem está propenso a estabelecer relações amorosas com mulheres que se assemelham à sua mãe.

O bebê pode dormir na cama dos pais?

A autora tinha certeza de que, em seus primeiros meses, Victoria não dormiria na cama de seus pais. Embora quisesse muito dormir com a pequena, Calina (que sempre teve um sono pesado) se apavorava ante a ideia de rolar por cima da pequenina.

A solução – que durou 5 meses – foi colocar Victoria em um moisés ao lado da cama. Essa alternativa foi excelente para a mãe que, assim, podia ver e acariciar a bebê, permitindo que a proximidade entre elas se consolidasse ainda mais.

O que fazer quando a criança não come?

Todas as mães são verdadeiras experts em seus filhos. São elas quem sabem o que é melhor para a criança e o que funciona (ou não) na rotina familiar.

Portanto, se a alimentação do seu filho se tornou um problema incapaz de ser resolvido com a sua expertise, procure um pediatra a fim de obter respaldo, informações nutricionais precisas e formas de introduzir comidas saudáveis à rotina do bebê.

Evite forçar a criança a ingerir alimentos, pois isso transformará a refeição em um momento de angústia, estresse e briga. Ao forçar uma criança a comer, ela desenvolve uma relação nociva com os alimentos, podendo acarretar em inúmeros traumas e problemas posteriores.

Nesse caso, a utilização da empatia é verdadeiramente infalível. Você deve se colocar no lugar da criança: você aceitaria que lhe obrigassem a ingerir um alimento de que não gosta? É claro que não.

Diversos estudos comprovaram a necessidade de oferecer os mesmos alimentos incontáveis vezes até que, finalmente, a criança o aceite. Coloque a comida em seu prato, pois, ainda que a criança não a coma, ela se acostumará, paulatinamente, com a presença dos alimentos e vai querer experimentá-los.

É desse modo que você pode ampliar o cardápio de seus filhos sem, para isso, gerar traumas e transmitindo a ideia de que comer é importante, agradável e tem por objetivo nutrir o organismo para ele aproveitar uma vida mais saudável.

Linguagem

Conquanto sejam os nossos filhos que aprendem a se comunicar, nós podemos tirar uma importante lição desse processo: é crucial estimular a oralidade das crianças e ter respeito e paciência pelo seu ritmo e tempo de desenvolvimento.

De nada adianta apressar as coisas. Obviamente, devemos estar sempre atentos quanto ao que é apropriado segundo sua faixa etária e conversar com pedagogos e o pediatra para detectar se a evolução da linguagem segue os padrões esperados.

Afinal, caso exista algum problema na capacidade cognitiva ou na fala, as intervenções necessárias devem ser efetivadas tão cedo quanto possível. Isso não significa, contudo, que devemos cair no desespero ou forçar o aprendizado de uma criança que, por um motivo ou por outro, ainda não está pronta.

O papel dos pais não é pressionar, mas garantir o devido espaço para o desenvolvimento dos filhos. É gerar oportunidades de diálogo e entoar canções que trabalhem a fala. É narrar histórias para estimular a imaginação.

Notas finais

Compreender o desenvolvimento das crianças permite que conheçamos melhor a nós mesmos. A Psicologia trabalha com um paradigma bem estabelecido: a grande maioria dos traumas e limitações que carregamos por toda a vida são originados na infância.

Se, por um lado, tal compreensão aprofunda a nossa responsabilidade com os filhos, por outro, deve ser encarada como algo extremamente positivo, na medida em que podemos agir conscientemente para que esses pequenos seres humanos possam crescer de forma saudável e, sobretudo, livre.

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Quem escreveu o livro?

Flávia Calina, a autora do presente livro, é comunicadora, professora e possui 6 milhões de seguidores em suas redes sociais. Fez uso de sua experiência enquanto mãe e enquanto influencer e profissional, para poder passar o relato que se t... (Leia mais)

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