A nova escalada entre Irã e Israel - Resenha crítica - 12min Originals
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A nova escalada entre Irã e Israel - resenha crítica

A nova escalada entre Irã e Israel Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
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Este microbook é uma resenha crítica da obra: A nova escalada entre Irã e Israel

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: 12min

Resenha crítica

Em 13 de junho de 2025, uma quinta-feira, Israel iniciou uma grande operação militar chamada "Rising Lion". Mais de 200 aviões de combate cruzaram o espaço aéreo de países aliados e bombardearam o Irã, atingindo locais estratégicos: usinas nucleares, centros de pesquisa científica e bases da Guarda Revolucionária, o braço mais poderoso do Exército iraniano. Esses locais ficavam em regiões como Isfahan, Natanz e Bandar Abbas. Segundo autoridades israelenses, o objetivo era impedir que o Irã finalizasse um projeto secreto de bomba nuclear.

Em 14 de junho, o governo do Irã prometeu revidar. Ao longo do dia, Israel entrou em estado de alerta. Em Tel Aviv, principal centro urbano do país, as sirenes começaram a tocar. Isso acontece sempre que um possível ataque aéreo é detectado. A população correu para os abrigos antiaéreos. O país conta com um sistema de defesa chamado "Domo de Ferro", que funciona como um escudo: ele identifica mísseis no ar e dispara projéteis para interceptá-los antes que cheguem ao solo. É como se fosse uma barreira invisível contra ataques.

No dia 16 de junho, domingo, o Irã respondeu com a operação "True Promise III". Foram lançados cerca de 150 mísseis e drones contra cidades israelenses. A maioria foi interceptada, mas alguns atingiram áreas civis em Tel Aviv e Haifa, deixando mortos e feridos.

Em 17 de junho, segunda-feira, o mundo sentiu os reflexos. A resposta iraniana, somada ao risco de uma guerra aberta no Oriente Médio, gerou uma reação imediata do resto do mundo. As principais bolsas da Europa e da Ásia fecharam o dia em queda, e o petróleo disparou de preço. Isso acontece porque o Irã controla uma região estratégica chamada Estreito de Hormuz, por onde passa cerca de 20% de todo o petróleo transportado no mundo. Quando há risco de conflito ali, os mercados entram em alerta.

Nos Estados Unidos, o governo declarou apoio à defesa de Israel, mas pediu cautela. O presidente ordenou o envio de navios militares para o Golfo Pérsico, numa tentativa de dissuadir novos ataques e proteger as rotas comerciais. Já países como China, Rússia e França pediram que os dois lados recuem. A ONU convocou reuniões de emergência.

Enquanto isso, em países que dependem da importação de petróleo, como o Brasil, especialistas já alertam que o preço dos combustíveis pode subir nas próximas semanas. Em poucas horas, um conflito localizado mostrou como o mundo hoje está interligado: um míssil lançado no Oriente pode bater no seu bolso no fim do mês.

Mas por que o Irã respondeu dessa forma? Segundo o governo iraniano, os ataques israelenses foram uma agressão injustificada contra sua soberania. Para eles, a ofensiva foi um ato de guerra. E embora o Irã negue que esteja desenvolvendo uma bomba atômica, Israel afirma possuir provas de que o país tenta produzir uma arma nuclear há anos — ainda que sem confirmação por parte de agências internacionais. O Irã afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos, como geração de energia e pesquisas científicas.

Apesar disso, desde 2023, agências internacionais vêm alertando que o nível de enriquecimento de urânio no Irã ultrapassou os limites definidos nos antigos acordos internacionais. Isso significa que, na prática, o país está mais perto de conseguir construir uma ogiva nuclear, caso decida seguir por esse caminho. Para Israel, isso é inaceitável. E é justamente esse o ponto central do conflito: o medo de que o Irã se torne uma potência atômica e mude completamente o equilíbrio de poder no Oriente Médio. O preço do petróleo Brent subiu 3,2%. Bolsas de valores na Europa e na Ásia registraram quedas. Os Estados Unidos anunciaram que aumentariam sua presença militar no Golfo Pérsico para tentar conter o avanço de novos ataques.

Como o mundo reagiu

Quando o Irã lançou mísseis contra Israel no dia 16 de junho, a notícia correu o mundo em questão de minutos. Governos, mercados, diplomatas e analistas entraram em modo de emergência. Afinal, não era mais um conflito indireto ou um ataque isolado. Era a primeira vez em décadas que dois dos países mais estratégicos do Oriente Médio trocavam ataques diretos, de país para país, em larga escala.

Nos Estados Unidos, o governo se posicionou rapidamente. Declarou apoio à defesa de Israel e anunciou o envio de navios militares para a região do Golfo Pérsico — um ponto estratégico por onde passa uma enorme parte do petróleo mundial. A mensagem era clara: tentar evitar que o conflito envolva outros países e proteger as rotas comerciais. Ao mesmo tempo, autoridades americanas pediram “moderação” e tentaram costurar, nos bastidores, alguma forma de trégua.

A Rússia, que tem boa relação com o Irã, pediu o fim imediato das hostilidades. O governo russo acusou o Ocidente de alimentar a escalada e afirmou que novas ações israelenses poderiam “desestabilizar a região”. Moscou também sugeriu uma reunião urgente no Conselho de Segurança da ONU.

Na Europa, o clima foi de alarme. França e Alemanha condenaram os ataques dos dois lados e pediram calma. O Reino Unido reforçou a segurança de embaixadas na região. Para muitos países europeus, o maior medo é que a crise gere uma nova onda migratória, como aconteceu durante a guerra na Síria.

A China, que há meses tenta se firmar como mediadora de conflitos globais, adotou um tom cauteloso. Pediu “diálogo e responsabilidade” — sem declarar apoio a nenhum dos dois lados. Nos bastidores, diplomatas chineses tentam manter pontes com Teerã e Jerusalém.

Na ONU, o secretário-geral convocou reuniões emergenciais e disse estar “seriamente preocupado” com a possibilidade de uma guerra aberta. O Conselho de Segurança foi acionado, mas, como sempre acontece nesses casos, decisões concretas esbarram nos vetos de grandes potências.

Entre os aliados regionais, o clima é tenso. O Hezbollah, grupo armado que atua no Líbano e tem apoio do Irã, ainda não entrou no conflito, mas fez ameaças públicas. Milícias no Iraque e no Iêmen também demonstraram apoio ao Irã. Já a Arábia Saudita, rival histórica de Teerã, se manteve em silêncio estratégico — sem apoiar Israel, mas também sem defender o Irã.

Em resumo: o mundo reagiu com preocupação, mas com pouca ação prática até agora. Todos querem evitar que a crise vire guerra. Mas, por trás dos discursos diplomáticos, cada país está de olho em seus próprios interesses.

Pontos de vista

Mesmo diante dos fatos apresentados, o conflito entre Irã e Israel é interpretado de maneiras muito diferentes por pessoas ao redor do mundo — e essas diferenças ajudam a explicar por que o tema desperta tanta discussão.

Para alguns, é essencial dar mais atenção ao impacto humanitário dos bombardeios israelenses, especialmente sobre civis. Esses grupos costumam apontar que há uma falta de contextualização sobre o papel histórico de Israel na região, incluindo as ocupações prolongadas e o apoio militar que recebe de grandes potências. Na visão dessas pessoas, não é possível entender o conflito sem considerar o desequilíbrio de poder entre os dois lados.

Outros, por sua vez, argumentam que qualquer tentativa de equilibrar os dois lados ignora um ponto fundamental: o fato de que o Irã apoia ativamente grupos armados que atuam fora de suas fronteiras e tem um histórico de violar acordos internacionais sobre seu programa nuclear. Para essas pessoas, a ofensiva de Israel é uma resposta necessária diante de uma ameaça real e crescente.

Essas leituras não se anulam — elas convivem no debate público. E entender os diferentes ângulos é parte essencial de qualquer análise madura sobre temas complexos como este.

O que muda na nossa vida

Em menos de 48 horas, o mundo já sentiu os efeitos da nova escalada entre Irã e Israel — mesmo quem vive a milhares de quilômetros de distância.

Nos mercados financeiros, a reação foi quase instantânea. O preço do petróleo Brent subiu mais de 3% assim que surgiram as primeiras notícias dos bombardeios. Isso porque o Irã faz fronteira com o Estreito de Hormuz, por onde passa cerca de 1 em cada 5 barris de petróleo vendidos no mundo. Qualquer instabilidade ali acende o sinal de alerta para empresas, governos e investidores. Quando o risco de guerra aumenta, o preço do barril sobe — e com ele, o preço da gasolina e do transporte.

Bolsas de valores na Europa, na Ásia e até nos Estados Unidos registraram quedas. A lógica do mercado é simples: guerra gera incerteza, e incerteza afasta investidores. Empresas aéreas, bancos e multinacionais com operações no Oriente Médio viram suas ações desvalorizar em poucas horas.

No dia a dia das pessoas, os reflexos ainda são sutis — mas devem crescer nas próximas semanas. Em países como o Brasil, que importam parte do combustível que consomem, o preço da gasolina pode subir. Companhias aéreas podem aumentar passagens por causa do custo do querosene. E o transporte de mercadorias — do arroz ao eletrônico — também pode ficar mais caro. Ou seja: o conflito já começa a se refletir no bolso.

No campo diplomático, o clima ficou mais tenso. Embaixadas redobraram a segurança. O assunto dominou reuniões no G7, no G20 e na ONU. Países que mantêm relações com ambos os lados agora se veem pressionados a tomar posição — ou, pelo menos, a tentar impedir que a situação piore.

Nas redes sociais, o conflito virou trending topic global. Vídeos de explosões e sirenes viralizaram. Hashtags como #IsraelUnderAttack e #IranStrikes apareceram entre os assuntos mais comentados em vários idiomas. Isso fez com que, mesmo quem nunca acompanha política internacional, se deparasse com o tema no feed — seja por curiosidade, indignação ou medo.

No fundo, o que essa crise mostrou é que vivemos em um mundo conectado por fios invisíveis. Um ataque aéreo no Oriente Médio pode afetar o preço do diesel no posto, o valor do dólar no câmbio ou até a sensação de segurança em outras partes do planeta. E tudo isso pode acontecer em questão de horas.

O que pode acontecer agora?

O que vai acontecer a partir daqui ainda é um ponto de interrogação. Oficialmente, Israel não confirmou se vai continuar bombardeando alvos no Irã. Mas, dentro do governo e entre parte da população, existe pressão para que o país responda com mais força. Isso porque os ataques iranianos deixaram civis mortos e feridos, e setores dentro do governo israelense e parte da população pressionam por uma nova ofensiva, com o argumento de que a resposta ainda foi insuficiente diante do ataque iraniano.

O Irã, por outro lado, declarou que considera a resposta encerrada — mas só enquanto não for novamente atacado. Ou seja: a trégua, se é que existe, está pendurada por um fio. E ninguém, nem mesmo os analistas mais experientes, consegue prever com certeza o que vem a seguir.

Hoje, três cenários são considerados os mais prováveis:

1. Trégua forçada com mediação internacional
Esse seria o caminho menos arriscado. Israel e Irã pausam os ataques, mesmo sem se entender. Estados Unidos, China e outros países tentam costurar um acordo de bastidores, com apoio da ONU. A tensão continua, mas sem novos mísseis cruzando o céu. O problema: o programa nuclear iraniano seguiria em aberto — e isso é o que Israel mais teme.

2. Escalada regional
Esse é o cenário que mais preocupa. Outros grupos aliados do Irã — como o Hezbollah, no Líbano, ou milícias no Iraque e no Iêmen — podem decidir entrar no conflito. Eles têm armamentos próprios, redes de apoio e vontade política de confrontar Israel. Se isso acontecer, o conflito deixaria de ser entre dois países e viraria uma guerra regional. O sistema Domo de Ferro, que até agora tem protegido Israel, poderia ficar sobrecarregado. E o número de vítimas civis aumentaria rapidamente.

3. Guerra prolongada e risco de bomba nuclear
Esse seria o pior cenário possível. Se Israel decidir continuar bombardeando instalações estratégicas, o Irã pode reagir acelerando seu programa atômico — justamente para se proteger. Isso abriria caminho para uma corrida nuclear no Oriente Médio. Países como Arábia Saudita, Egito e Turquia talvez se sentissem pressionados a fazer o mesmo. E as grandes potências, como Estados Unidos e Rússia, teriam que escolher lados.

Por enquanto, o mundo assiste em modo de espera. Mas basta um erro de cálculo, um míssil fora de rota ou uma decisão política mal avaliada para que essa crise localizada se transforme em um novo capítulo da história — com consequências para todos nós.

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