A história de Greta - Resenha crítica - Valentina Camerini
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A história de Greta - resenha crítica

A história de Greta Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Biografias & Memórias

Este microbook é uma resenha crítica da obra: La storia di Greta

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-431-0907-7

Editora: Editora Sextante

Resenha crítica

Uma missão

Salvar o meio ambiente virou uma missão de vida para Greta Thunberg. Isso explica porque em poucos meses ela conseguiu envolver milhões de pessoas comuns e chamou a atenção de figuras mundiais sobre a importância de preservar o planeta, buscando soluções sustentáveis para um futuro menos caótico. 

Coragem e determinação marcaram o aparecimento repentino da jovem sueca na mídia, disposta a provar que cada um de nós deve adotar medidas práticas no enfrentamento contra problemas difíceis, como é o caso do aquecimento global, causador de catástrofes já na atualidade. 

A frase que notabilizou Greta em seus protestos é digna de ser lembrada e ressalta o papel de cada um de nós na cobrança das autoridades para um mundo mais respirável: “Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença.” Cada um de nós tem um papel importante no combate contra o aquecimento global.

Mas, afinal, como esse ativismo começou?

O exemplo dos adultos 

Greta Thunberg decidiu se dedicar à luta contra a catástrofe climática do planeta no que parecia ser uma manhã comum. Fez duas tranças nos cabelos compridos, colocou um casaco azul e uma camisa quadriculada. Saiu de casa com um cartaz escrito em sueco “greve escolar pelo clima” e não foi para a escola. 

Também levou folhetos com informações sobre a mudança climática. Naquele dia, Greta deveria ir para a aula, mas em vez disso pedalou até o Parlamento Sueco, no centro de Estocolmo. No dia 20 de agosto de 2018, tinha início uma greve escolar que mudaria os rumos do debate sobre o aquecimento global não só na Suécia, mas em todo o mundo. 

Greta disse, por muitas vezes, que se sentiu motivada porque os jovens não fazem o que os adultos mandam, apenas seguem exemplos. Como os adultos do mundo protestam para reivindicar melhorias, ela resolveu fazer o mesmo. No segundo dia de protesto, outros jovens resolveram parar e se juntar a Greta. No terceiro dia, já era possível ver grupos de pessoas sentadas no chão. 

Depois de nove dias, os protestos se concentraram numa praça bem perto do Parlamento, o que chamou atenção do jornal britânico The Guardian, aumentando a curiosidade de pessoas comuns e autoridades em todo o mundo sobre uma jovem preocupada com o planeta. A conscientização sobre o efeito estufa ganhava outro patamar.

Ninguém imaginava que aquela adolescente escalaria tanta projeção sobre um tema urgente assim, de uma hora para outra. 

Uma adolescente comum

Greta sempre foi de poucas palavras. Antes de se jogar de cabeça no ativismo ambiental, tinha a personalidade marcada pela timidez, era daquelas estudantes quietinha num canto da sala. Quando tinha 11 anos, foi diagnosticada como portadora da síndrome de Asperger.

Pessoas com essa síndrome costumam se interessar por um assunto e pensar nele sem parar. Não conseguem tirar da cabeça um mesmo tema, sobre o qual se debruçam em todos os detalhes. E isso aconteceu com Greta desde as primeiras lições na escola sobre as mudanças climáticas. 

Ainda com 11 anos, a estudante chegou a perder 10 quilos depois de ser bombardeada com notícias sobre a poluição no mundo. Antes ser diagnosticada como portadora de Asperger, os pais e a professora de Greta chegaram a cogitar uma possível depressão. 

Em 2018, o comportamento humano diante das mudanças climáticas causou a inesperada mudança de conduta da jovem. Se era verdade que o clima na Terra esquentava ano após ano, então Greta precisava agir. 

Afinal, a preocupação sobre o futuro do planeta precisa nascer dentro de cada um de nós. Os recordes de temperatura no verão sueco daquele ano causaram uma reviravolta nas ações de Greta, resultando em tudo que vimos até hoje. 

Preocupação dos pais

Por mais que entendessem e achassem justas as preocupações com o futuro do planeta, de início, os pais de Greta não eram totalmente favoráveis à greve, porque queriam garantir que a filha frequentasse a escola. Bem compreensível, já que, desde criança, eles valorizavam os estudos dentro de casa por um futuro melhor.

Quando perguntaram se não havia outra maneira de demonstrar a indignação com os rumos do planeta, ouviram de Greta que aos 15 anos sequer poderia votar e por isso não havia outra forma de ser ouvida para tentar mudar os rumos de um planeta cada vez mais quente. 

A escola seguia como prioridade, mas quando Maleta e Syante, os pais de Greta, lembraram do tempo em que a filha se entristeceu a ponto de nem sair de casa por causa da síndrome de Asperger, interferindo no jeito de enxergar o futuro do planeta, perceberam que a filha tinha uma missão inadiável. 

Daí para frente, passaram a apoiá-la em tempo integral, sempre ao lado dela nos protestos e discursos diante de autoridades constrangidas diante de tanta determinação.

Discursando por aí

Passamos da metade do microbook e vamos mostrar como Greta voou mais alto, fazendo da calçada do Parlamento Sueco apenas o primeiro passo na luta pelo meio ambiente. Em francês, Greta discursou em frente ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, num comício sobre preservação do meio ambiente, alertando sobre como o estilo de vida em seu país demandava muito consumo, como se tivéssemos à disposição o equivalente a quatro planetas Terra.

Depois, foi a Helsinque, na Finlândia, para discursar em uma praça lotada, ressaltando como os milhões de barris de petróleo consumidos todos os dias sustentam nosso atual estilo de vida. Dali, viajou para Londres, com autorização dos pais, para continuar nessa batalha. Os dois estiveram o tempo todo ao lado da filha, cada vez ouvida por mais pessoas em seu alerta sobre as mudanças climáticas. 

Esse apoio foi fundamental para o discurso mais famoso de Greta, na Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas, em Nova York. 

Lá, impactou milhões de pessoas ao redor do mundo com sua energia em prol do planeta: “Vocês todos vêm até nós, jovens, em busca de esperança. Como ousam? Vocês roubaram os meus sonhos e a minha infância com suas palavras vazias. Pessoas estão morrendo, ecossistemas inteiros estão entrando em colapso. Estamos no início de uma extinção em massa, e vocês só falam em dinheiro. Como ousam?” 

Dedicação total?

Muitas pessoas se dedicam a vida inteira à causa da proteção ambiental, atuando de maneira apaixonada, seja por meio de ONGs, na política ou em instituições diversas ao redor do mundo. Greta, no entanto, tinha outras obrigações comuns a uma jovem de 15 anos.

Por mais que viajasse ao redor do mundo e organizasse greves pelo meio ambiente, escrevendo discursos e montando apresentações impactantes, ela não podia deixar de estudar para se apresentar em público e dar mais visibilidade à causa ambiental.

Tudo isso evitando dar entrevistas, por ter aversão a falar de si mesma. Imagine quantos repórteres não assediaram Greta de 2018 para cá, querendo saber curiosidades sobre a jovem promissora. Por mais que não quisesse, acabou virando celebridade mundial.

Mudanças

Muita coisa mudou depois da greve dos estudantes organizada por Greta Thunberg. O mundo passou a dar mais atenção ao que os jovens têm a dizer sobre o planeta que vão herdar nos próximos anos, cada vez mais quente e com problemas ambientais. Mais pessoas estão atentas à gravidade da situação climática global.

Você pode notar como aumentaram as manifestações e greves perto de ambientes como parlamentos pelo mundo e pelas ruas, com crianças e jovens ocupando praças, brigando como gente grande por um planeta habitável. 

A determinação de Greta foi fundamental na criação das Fridays for futures, nome em inglês dado às “Sextas-feiras pelo futuro”, movimento que usa o último dia útil da semana para lembrar da importância de preservar o meio ambiente. 

Greta chegou a ser convidada por ministros do parlamento belga para falar sobre como enxerga o futuro do planeta e deixou claro que sem agir, só torcendo, os problemas climáticos não serão resolvidos sozinhos. É preciso agir agora.

Respostas

Greta não tem a pretensão de trazer respostas simples para solucionar os problemas ambientais do mundo. Ela deixa claro o desejo de chamar atenção dos principais líderes mundiais sobre as mudanças climáticas alertadas por cientistas nas últimas décadas.

A jovem sueca repete que os jovens ainda não podem decidir o que deve ser feito para reverter o colapso do clima, mas ficar parado é muito perigoso porque a vida na Terra está cada vez mais difícil. O aquecimento global vai provocar guerras e conflitos.

Não foram à toa as indicações de Greta para o prêmio Nobel da Paz por dois anos consecutivos, em 2019 e 2020. 

Se em 2014, Malala Yousafzai foi a vencedora com 17 anos, por seu empenho pela Educação, é bem provável que a jovem sueca também seja reconhecida por um desejo aparentemente banal, mas motivo de sua luta: o direito a um futuro. 

Notas finais 

A dedicação de Greta em chamar a atenção para o colapso climático do planeta é mais que inspiradora, é uma lição para as autoridades que podem reverter os efeitos mais nocivos do aquecimento global no futuro. Quem a menosprezou pelos discursos e greves em frente ao Parlamento Sueco não percebeu o quanto a força dela entre os jovens é grande e ainda capaz de provocar muito barulho na geopolítica mundial. 

Dica do 12’

Outro microbook que conta a história de uma jovem promissora, exemplo de determinação e amor por uma causa é Eu sou Malala. Nele, você vai conhecer a história de uma garota que quase morreu pelo simples desejo de estudar e hoje é uma reconhecida ativista pelo direito à educação para todos.

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