A Estratégia da Inovação Radical - Resenha crítica - Pedro Waengertner
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A Estratégia da Inovação Radical - resenha crítica

A Estratégia da Inovação Radical Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Startups & Empreendedorismo

Este microbook é uma resenha crítica da obra: A Estratégia da Inovação Radical Como qualquer empresa pode crescer e lucrar aplicando os princípios das organizações de ponta do Vale do Silício

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: Editora Gente

Resenha crítica

Inovação só é possível jogando no ataque

A grande maioria das pessoas tem total ciência de que seus negócios estão ameaçados, quer seja pela Inteligência Artificial, pela Internet das Coisas ou outras novidades. O grande desafio mesmo é fazer como a Amazon, Google, Facebook e outras, que surfam na maré da mudança, notando as macrotendências e adaptando-se a elas.

Os empreendedores não começam com certezas, mas com uma visão, dispostos a aprender e a desaprender continuadamente, e é com essa visão que têm de prosseguir para sobreviver ao mercado.

Você está confortável em alocar seus recursos para realizar experimentos, sem nenhuma segurança de que vão funcionar? Porque se não, você está pensando no conceito equivocado de empreendedorismo.

Para sobreviver no mundo dos empreendimentos, deve-se ter um pensamento rápido e constante, notando tudo o que ocorre em nosso país e no mundo, criando uma lógica de investimentos e de gestão organizacional. Sobreviver de seu empreendimento é fazer o mínimo necessário, sobreviver é jogar na defesa.

Empreender, entretanto, é jogar no ataque! Planejar, criar, inovar e investir! A resposta não está na sobrevivência, está em jogar no ataque, usando as práticas que as empresas de ponta usam hoje.

Como posso aproveitar o que está acontecendo para desenvolver novos negócios e formas de pensar para atingir uma nova posição de mercado?

Compare uma empresa a um organismo vivo, com anticorpos. Crescida e dona de si, a empresa possui anticorpos que protegem seu organismo contra invasores. Quando coisas novas são trazidas ao corpo, podem ser entendidas como corpos invasores, ativando os anticorpos.

Ocorre que quando o elemento é totalmente inovador é desativado e absorvido pelo corpo para criar mecanismos de defesa perfeitamente alinhados ao combate do invasor. É isso que as empresas devem fazer, ter visão e absorver as ideias que podem melhorar as próprias empresas.

As revoluções do mercado

As mudanças radicais que acontecem no mercado são sorrateiras, pedem que tomemos ações de um dia para o outro a fim de salvar nossas empresas. E frente a isso, precisamos estar sempre preparados. A hora de agir é agora, sempre agora.

Em 1977, Ken Olsen, um dos inventores do computador, disse que não haveria necessidade de termos computadores em casa; em 2004 Bill Gates disse que em 2006 o problema do Spam estaria resolvido; em 1936 o New York Times afirmou que um foguete nunca conseguiria deixar a atmosfera terrestre.Em tão pouco tempo, todas essas certezas emitidas por reais conhecedores dos temas mostraram-se falhas.

Novos tempos requerem novas formas de trabalhar, pensar em inovação e, porque não, inovar!

Com todos ansiosos para navegar em mares ainda inexplorados, tudo é muito empolgante e assustador. A ansiedade move a maior parte dos líderes para buscar alternativas para inovar mais rápido, o lado assustador os trava. É contra isso que devemos lutar, para que pulemos com intensidade nesse mar aberto.

“A tecnologia é meio, não fim!” Veja como jogar no ataque usando a tecnologia.

Jogando no ataque

“Todo mundo tem um plano, até levar um soco na cara”. Essa é uma frase de Mike Tyson e reflete muito bem as batalhas do empreendedorismo. Todo mundo tem um plano, uma estratégia e apenas possibilidades até que os problemas começam e tudo passa a dar errado.

Ainda que nossa mente adore tornar tudo muito segmentado e compreensível, estamos lidando com ciências imponderáveis, que podem mudar da noite pro dia. Numa noite, comer Chia pode ser saudável, pela manhã os nutricionistas podem descobrir que não é, pondo em risco todo um mercado.

Sem a capacidade de fazer projeções precisas, não podemos contar com planejamentos exatos. Por isso, para liderar, precisamos:

  1. INOVAR COM DESIGN ORGANIZACIONAL: Em vez de estruturas rígidas com forte hierarquia e poucos questionamentos, as empresas devem funcionar conectadas entre si, pela cultura da companhia, liderança e colaboração;
  2. GESTÃO ÁGIL: Um projeto que deveria durar um ano dura 2 e sem previsão de término. A agilidade não está em fazer mais, mas em fazer melhor aquilo que é mais importante;
  3. COLOCAR O CLIENTE NO CENTRO: Na equação de sua empresa, decisões difíceis e discussões intensas serão tomadas, mas é o cliente que deve estar no centro de todas essas mudanças, já que é ele que movimenta a empresa;
  4. PENSE COMO INVESTIDOR: Um investidor entende que vai errar na maior parte de suas apostas, e sabe que as poucas que darão certo pagarão todo o retorno do fundo;
  5. MATE SEU NEGÓCIO: Se alguém for matar o seu negócio, que seja você. Antecipe-se na previsão de coisas que matariam seu negócio, evitando que sua empresa seja afetada pela imprevisibilidade. Todos os dias, mate sua empresa para que o ninguém faça antes de você;
  6. TRABALHE COM PARCEIROS: Parceiros de inovação são capazes de trazer muita velocidade ao seu negócio. Estes podem ser grandes empresas, outras startups ou especialistas.

O que é design organizacional

Já percebeu que as empresas jovens são todas “descoladas” e realmente passam uma ideia mais flexível e divertida? É porque o foco delas não é criar um sistema empregatício concreto e fixo como antigamente. O que se pretende com as organizações inovadoras é criar times que trabalham juntos em projetos multidisciplinares.

Não é raro que integrantes de equipes troquem de papel momentaneamente, fugindo dos conhecidos processos rígidos. A inovação trabalha com o incerto.

Ainda que pareça muito arriscado, podemos dizer, com certeza, que as pessoas estão dispostas a fazer o diferente, e são as amarras organizacionais que impedem os profissionais de darem mais de si.

A descentralização do poder, passando parte do processo criativo aos colaboradores, é capaz de tornar qualquer empresa muito mais interessante e democrática. Somente dando autonomia para as pontas que uma empresa conseguirá responder com a velocidade necessária ao mercado.

Gestão ágil

Hoje em dia, quase todo mundo tem Netflix, e o sucesso da empresa também vem da forma como ela faz a gestão de seu pessoal. Existem várias coisas na empresa completamente distantes de nosso mundo. Uma delas são as férias, momento em que os colaboradores podem escolher quando e quantos dias vão tirar férias, simples assim.

Outro ponto são os benefícios, estes não são engessados, mas sim optativos. A Netflix paga um valor acima do mercado e deixa que seus funcionários optem por qual benefício vai fazer uso. Essa é uma forma completamente diferenciada de lidar, enxergar e se relacionar com as pessoas da organização.

As startups, como organizações frágeis e novas que são, conseguem resultados expressivos por pensar e trabalhar de forma diferente da tradicional, utilizando os recursos de forma focada e métodos simples, mas extremamente efetivos.

Hoje, é muito comum ver grupos de executivos visitando o Vale do Silício como se fosse um lugar mágico. Podemos dizer que o diferencial não está no lugar, mas na forma de pensar. A simplicidade é o charme do Vale.

Executar as ideias e os conceitos de maneira ágil é o que fez de empresas como a Amazon um sucesso tão grande. A capacidade de, ao mesmo tempo, manter o rigor da meta a ser  alcançada e ter grande flexibilidade para aprender e testar hipóteses.

O cliente no centro da equação

Os clientes estarão sempre lá, com problemas específicos e necessidades não resolvidas, quer você queira quer não. Se gastarmos mais energia colocando o cliente dentro da equação fica muito mais fácil construir o futuro dos negócios. Para isso, o segredo é retirar as inúmeras camadas que colocamos entre os clientes e a equipe.

O Conceito de Job to be Done (trabalho a ser feito) é muito simples: quando contratamos um produto ou serviço estamos contratando a resolução de um problema. Se você compra uma máquina de café é para resolver o problema de ter de fazer café todas as manhãs por si só. Ainda que não diretamente, o café da esquina é concorrente da máquina de café, o café feito à mão também.

Entender que concorrente não é quem faz o produto parecido, mas sim quem também pode resolver o problema, é uma incrível forma de lidar com essas questões. Ganhará essa briga quem tem o cliente para si, que o fideliza e que mostra um diferencial.

Todas as empresas devem se perguntar:

  1. Estamos nos relacionando diretamente com nossos clientes?
  2. Quais canais podemos começar a usar para estabelecer uma relação mais próxima?
  3. Nossos clientes nos amam? Como trabalhar nossos produtos para garantir uma melhor experiência?
  4. No mercado, quem estabelece uma relação mais direta com os clientes?

Pense como investidor

A taxa de sucesso de um inventor como Thomas Edison era baixíssima. Contando com vários times que trabalhavam incessantemente em várias invenções, Thomas poderia falir a qualquer instante, mas ao contrário do que se imaginava, não o fez.

Ao contrário ainda do que normalmente pensamos, não foi ele que inventou a lâmpada, mas sim a aperfeiçoou. Ele não se conformava que aquilo não pudesse ser comercialmente viável e testou 10 mil variações até encontrar uma que funcionasse.

A cada hipótese que testamos e não se prova verdadeira, temos uma nova lição importante, e a chance valiosa de parar de investir tanto tempo, energia e até mesmo dinheiro. Portanto, teste várias hipóteses, todas com a maior otimização possível, perdendo cada vez menos tempo e verba.

A maior parte das apostas vai dar errado, mas todas são válidas. E lembre-se, sua inovação não pode vir só de você. Inovação se faz com gente. Temos de enxergar nossos colaboradores não como executores, mas como mentes pensantes, tais quais as nossas.

Erre rápido, e erre barato!

Mate seu próprio negócio

Reinventar nossas empresas diariamente é o que as faz sobreviver no mercado de hoje. Por trás das novidades que surgem, existe um empreendedor ziguezagueando entre as ameaças à sua empresa. Quanto mais inovadora for sua ideia, mais ela foge do senso comum, do esperado de seu mercado.

É isso que a salvará de uma possível falência. Uma tese futurista não vem de pensar em tecnologias que vão tomar conta do mundo, mas apenas em apostar que o mercado vai funcionar de determinadas e diferentes maneiras no futuro.

É por isso que você deve tratar seu negócio como uma fênix, matando-o das mais inovadoras formas, até que encontre um escudo que o proteja de sua imaginação.

O mais importante aqui é estabelecer discussões sobre o futuro, aproveitando teses claras e tendo a certeza de que o futuro virá. Não sabemos como, mas virá.

Trabalhe com parceiros e ganhe velocidade

Em vez de se preocupar em desenvolver tudo da forma mais perfeita possível, procure conseguir aprendizado e velocidade para aproveitar toda e qualquer oportunidade que surge. É assim que as startups vivem.

Lembre-se: inovar não é sinônimo de fazer sozinho. Faça uso da colaboração de empreendimentos, fornecedores e colaboradores que possam acelerar seu processo de inovação. Dessa forma, sua ideia chegará ao mercado muito mais rapidamente, absorvendo um público mais sedento e, consequentemente, trazendo mais lucros.

Podemos e devemos abrir as portas antes do planejado para ganhar velocidade, aprendendo com outras organizações e crescendo como empreendimento.

Coloque tudo para funcionar

Inebriado com todas essas engrenagens? Agora é hora de botar tudo isso para gerar! Executar é uma das partes mais importantes de um empreendimento, e você deve saber fazer isso com maestria!

Este aqui é o seu ponto de partida, nunca houve tanto valor a ser capturado no mercado, tantas indústrias em ascensão, e ainda mais, com ciclos cada vez mais rápidos, tornando as mudanças mais intensas, interessantes e inovadoras.

Você, a partir de tudo o que fora passado nesse livro, deve aprender a adaptar sua metamorfose ao funcionamento do mundo de hoje, vivendo e sobrevivendo sem maiores problemas no mundo atual.

Defina critérios claros para sua empresa, mostre sua visão aos seus colaboradores, acompanhe seus ganhos, estude bem o seu mercado e depois de ter tudo bem estruturado e planejado, realmente é só partir para o sucesso!

Notas Finais

Dotado de indispensáveis dicas para o empreendedorismo dos dias atuais, o livro A Estratégia da Inovação Radical é um dos mais completos acerca da temática. As dicas e os direcionamentos passados são realmente indispensáveis para o empreendedorismo no mundo globalizado.

Dica do 12min

Aos que curtiram o livro, recomenda-se fortemente dar uma navegada pelos TEDex que existem sobre o tema de empreendedorismo e inovação. Os palestrantes podem dar uma ideia ainda melhor de como funciona empreender no Vale do Silício.

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Quem escreveu o livro?

O autor aqui é o Pedro Waengertner, um empreendedor completamente apaixonado por marketing, educação e em startups. Por ser especialista em marketing e co-fundador de diversas empresas, além de fundador... (Leia mais)

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